É a crise

De acordo com a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, o setor movimentou R$ 28,8 bilhões em 2013, crescendo, nominalmente, 28%, em relação a 2012, quando o faturamento chegou a R$ 22,5 bilhões.


É o caos

É a crise.
Taxa média de desemprego em 2013 - 5,4% - é a menor da série histórica iniciada em 2002.
Taxa mensal de Dezembro de  2013 - 4,3 - também é o menor nível mensal da série histórica.
Assim não pode. 
Assim não dá. 
Do jeito que o PT governa, vai acabar tendo mais vagas de emprego que trabalhadores.
É o fim da picada.
Isso contrária a lei do "mercado" de trabalho defendida pelos emplumadinhos, que defendem o desemprego para garantir mão-de-obra barata.
Xô PT...

Numa Folha publicam uma mentira sobre Dirceu

Noutra Folha publicam uma mentira sobre Padilha
Quem será o petista caluniado amanhã?

O que está por trás do negócio Google/Motorola/Lenovo

Google e Lenovo pegaram todo mundo de surpresa ontem ao anunciarem que a Motorola passaria das mãos da primeira às da segunda empresa. E mais ainda pelo valor envolvido: meros US$ 2,9 bilhões que estão bem distantes dos US$ 12,5 bilhões que o Google gastou em 2012 para ficar com a marca. Mas o que significa essa transação? Por que a gigante de buscas abriu mão de tanto dinheiro e por que a Lenovo concordou em adquirir uma empresa que só deu prejuízos ao antigo dono?

Por mais que, à primeira vista, nada disso faça sentido, o acordo foi bom para os envolvidos. Primeiro, o Google ficou com as patentes da Motorola, justamente o que o fez comprar a empresa há dois anos; e a área de inovações da marca também permanecerá, agora sob comando da divisão Android.

A Lenovo também sai ganhando, pois de um dia para o outro se tornou a terceira maior marca de smartphones do mundo, com braços espalhados por diversos países. A companhia chinesa foi a que mais cresceu nesse mercado em 2013, com um salto de vendas de 91,7%, mas só tinha forte representatividade na Ásia.

Estratégia agressiva
É preciso lembrar que a Lenovo tem como estratégia rumo à liderança o crescimento agressivo. Foi o que ela fez nos setores de PCs, notebooks, tablets e agora fará com os smartphones. No Brasil ela adquiriu a CCE e, ao invés de conquistar o consumidor local aos poucos, agarrou-o à força sem que ele percebesse.

Para o analista de mercado Leonardo Munin, da IDC, há uma indicação clara de que 2014 será o ano em que a companhia virará seus interesses de vez para os celulares inteligentes. E o prejuízo milionário que o Google teve com a Motorola não deve assustar os chineses.

"Para o Google era um segmento novo, de hardware, em que se encontra dinâmicas às quais a empresa não estava acostumada. Já a Lenovo tem experiência em todas as etapas: negociação com fornecedor, fábricas etc.", esclarece ele. O fracasso da gigante de buscas serviu para dar um recado a quem está chegando agora: o mercado de smartphones é muito difícil.

Próximos passos
Embora a Lenovo esteja conquistando setores de forma drástica, os segundos passos da companhia tendem a ser mais sutis. Ela não deve matar a marca da Motorola ou desaparecer com a sua própria - mesmo que pouca gente no Ocidente conheça os celulares da Lenovo. "Pelo menos inicialmente isso não deve acontecer", aposta o especialista da IDC. "Parece que ela manterá os dois nomes."

Por conta disso, nenhum país verá celulares da Motorola se transformarem em Lenovo. A marca está para trazer uma linha de aparelhos ao Brasil, por exemplo, numa indicação de que a Motorola continuará operando normalmente por aqui.

do Olhar Digital

Assistam o vídeo e tirem suas conclussões

O ministro Joaquim Barbosa, mentiu ou não?

Assim caminha a reeleição

Desde a eleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1994, não ocorrem surpresas nas disputas presidenciais. O favorito ganha sem maiores problemas. FHC não era o favorito, mas todos sabiam que o sucesso do Plano Real o tornaria imbatível. Foi o que aconteceu. Em 1998, FHC ainda vivia das glórias do Plano Real e Lula (PT) ainda não tinha uma narrativa que convencesse os indecisos.
Em 2002, FHC foi esquecido da campanha de José Serra (PSDB) e o favoritismo de Lula se confirmou. Tanto pela fadiga de material do governo tucano quanto pelos movimentos destinados a capturar os indecisos. Em 2005, Lula saiu do inferno do mensalão do PT para ganhar uma eleição em que a falta de opção e o êxito das políticas sociais faziam diferença. Em 2010, o favoritismo de Dilma (PT) era evidente mesmo quando ela ainda patinava nas pesquisas. Lula era capaz de eleger qualquer um.
Considerando o retrospecto, as eleições deste ano para o Palácio do Planto apresentam um favorito óbvio: em condições normais, Dilma Rousseff será reeleita a partir de algumas vantagens claras. Além de ter uma boa popularidade que deve continuar a crescer, Dilma conta com mais tempo de televisão, mais coalizões e a máquina governamental a seu favor.
Lula permanece carismático e o mais poderoso cabo eleitoral. A oposição ainda não construiu a narrativa da mudança nem a maioria do eleitorado parece cansada de Dilma. Assim, tudo caminha a favor de sua reeleição.


Tal fato seria líquido e certo se, como sempre, não ocorressem surpresas. Todas as eleições têm surpresas. O que importa saber é se as surpresas poderão mudar o curso dos acontecimentos. Nesse sentido, as eleições presidenciais de 2014 têm características bem peculiares. De um lado, o favoritismo inconteste de Dilma. De outro, os efeitos das manifestações de rua de 2013, que podem se repetir. Dois outros aspectos devem ser considerados: o estado da economia e o funcionamento do Brasil na Copa do Mundo.
Aparentemente, os fatores de risco parecem identificados. O governo sabe que o fim do “tapering” terá efeitos na política cambial. Sabe também que provavelmente seremos rebaixados pelas agências de risco, mas nada que ameace nosso investment grade. Sabe também das manifestações e prepara uma força policial de 10 mil soldados para atuar especificamente na questão.
E sabe, ainda, que nossos aeroportos e nossa estrutura viária urbana serão testados ao limite durante a Copa. Saber os fatores de risco é uma vantagem para Dilma. Resta provar que ela e o governo terão competência para gerenciá-los.

Guantanamo, por Emir Sader


Já passaram 12 anos da sua instalação, 5 da promessa do presidente Obama de que iria fechá-lo, promessa agora reiterada para este ano. Mas Guantanamo continua como o pior atentado aos direitos humanos em muitas décadas. Nada se compara no mundo, hoje, às violações dos direitos mais elementares dos seres humanos que tudo o que acontece em Guantanamo.

 Por isso os EUA a instalaram fora do seu território, fora de qualquer circunscrição, de qualquer tipo de controle jurídico. No limbo constituído por essa outra monstruosidade – um território imperial incrustrado em território  cubano, contra a vontade soberana do povo de Cuba.

 Assim, nesse território de ninguém – ou, melhor do terror imperial – continuam sucedendo-se as piores formas de tratamento animalesco de seres humanos. Eles já chegam à prisão amarrados com animais, com capuzes, desfigurados de qualquer fisionomia que recordasse que sem trata de seres humanos, para que possam ser tratados como animais.

Presos em jaulas como animais ferozes, amarrados todo o tempo, com capuzes, sem sequer poder ler o Corão, alimentados à força todos os dezenas de presos em greve de fome – essa é a situação mais desumana que se conhece no mundo de hoje.

Acusados de terrorismo sem qualquer prova, sem nenhuma obrigação de cumprimento de qualquer norma jurídica, com os seus acusadores sem ter que provar nada a ninguém, eles são vítimas da covardia internacional. Não há nenhuma grande iniciativa no mundo hoje que busque acusar e punir o que os EUA fazem em Guantanamo, como se fosse seu quintal na era da guerra fria.

Cerca de 800 pessoas passaram por esse inferno, 150 ainda estão ali, 9 morreram, apenas 7 foram condenadas – 5 delas se declararam culpadas para apelar a acordos que lhes permitiram sair da prisão. 6 dos suspeitos podem ser condenados à morte.