Matar com míssil tudo bem

Mas, míssil não mata igual? por Fernando Brito 
John Reed, em seu fantástico “México Rebelde” conta que Pancho Villa, durante a Revolução Mexicana, no início do século 20, foi informado por um oficial norte-americano de que convenções internacionais proibiam o uso de balas de ponta oca (as dum-dum, criadas pelos ingleses para conter rebeliões na Índia) .
 Villa, espantado, perguntou: mas qual é a diferença, se as outras matam do mesmo jeito?
O “ataque humanitário” dos EUA a Síria, conquanto tenha causado menos danos do que seria de esperar, dada a presença de baterias antimísseis russas ao redor de damasco e outras cidades, lembra essa perplexidade de Villa.
Não se viram ataques nem sequer parecido quando a Síria tinha se tornado quase “quintal” do Exército Islâmico (apoiado pela Arábia Saudita, aliada dos EUA) ou de rebeldes financiados e armados pelo Ocidente. Agora, que o Governo de Bashar al Assad retomou o controle do país, invoca-se um misterioso uso de armas químicas para justificar o disparo de 103 misseis de cruzeiro e toneladas de bombas de fragmentação sobre território sírio.
Antes de tudo, como reconheceu, mesmo antes  o insuspeito comentarista internacional da Globonews, Guga Chacra, “não tem lógica” que Assad, a um passo de ganhar a guerra, apelaria para algo que, por óbvio, traria uma crise com potências ocidentais:
Para quê, aos 45 do segundo tempo, o líder sírio ordenaria um ataque químico cujo único resultado seria provocar os EUA, correndo o risco de ser bombardeado? Não tem lógica.

Amizade

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Boa tarde

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Eleição presidencial 2018

Quem será o próximo presidente do Brasil, ninguém sabe. 

O que existe é especulação e torcida, só. 

Tem quem acredite que sequer eleição haverá.

Agora, quem é o vencedor da eleição desde já?

Essa é fácil responder: Lula!

  • Se ele for candidato (não acredito que a máfia jurídica permita) ganha fácil
  • Se ele bancar a chapa Ciro/Haddad, também ganha fácil
Tem várias outras possibilidades, mas preferi citar destacar apenas estas duas acima. 


Quanto a possibilidade remosta do candidato eleitor for um adversário?

Lula será vencedor do mesmo jeito.

Politicamente, esta eleição ele já ganhou. Esteja preso ou livre, seja eleito, eleja quem escolher ou não. 

Ele é o cara desta eleição e de muitas outras que vierem, enquanto vivo ele estiver.

Lula Lá!
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Gratidão

- Não estou sendo paga pelo PT. 
Estou apenas agradecendo Lula, só isso!


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Direito Constitucional

Lembrete: para quem gosta de reciclar recomendo usar o exemplar da Constituição brasileira no banheiro ou para embrulhar peixe. Depois que o stf a esculhambou, podemos aproveita-la para qualquer porcaria.


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Prisão de Lula é farsa contra a democracia brasileira, apontam acadêmicas estrangeiras

Para especialistas, ficou escancarado "a falta de evidências" nas apurações contra Lula e a relação direta da prisão com o impeachment de Dilma Rousseff

Foto: Reprodução depoimento de Lula -

Jornal GGN - "A prisão de Lula tem consequências muito sérias para a democracia no Brasil. Para mim, tudo se resume a um uso engenhoso da lei, segundo o qual a ela é usada estrategicamente para impedir que Lula participe das eleições presidenciais", afirmou a professora de estudos brasileiros na Universidade de Leeds, Stephanie Dennison, ao blog Brasilianismo, do Uol.

A análise da especialista não é isolada. De acordo com a professora, a maioria dos acadêmicos e brasilianistas, geralmente mulheres que atuam na área de direitos humanos e não tem vinculação com financiamentos públicos brasileiros, acreditam que a prisão do ex-presidente terá um impacto grante na democracia do país.

Para Dennison, o que ficou escancarado no processo de investigação contra o líder petista é "a falta de evidências" nas apurações, o que repercute não apenas na insegurança jurídica do país, como também no espaço dado a estes magistrados que assumem lideranças que não são parte de suas funções na lei.

"A falta de evidências sólidas no caso de Lula aponta não apenas para o uso da lei, mas um desrespeito aos princípios legais. Estou impressionada com os múltiplos papéis desempenhados por Sergio Moro neste processo: investigador, juiz e júri", completou ao blog.

A análise é quase uníssona entre as pesquisadoras estrangeiras consultadas, entre elas Maite Conde, de Cambridge, Sara Brandellero, da Universidade de Leiden, na Holanda, Lisa Shaw, da faculdade de Histórias, Línguas e Culturas da Universidade de Liverpool, e Marieke Riethof, professora de política latino-americana também em Liverpool, Jane-Marie Collins, de Nottingham, e Lucia Sa, de Manchester.

A professora de Liverpool que atua em temas da América Latina enfatizou que independentemente do lado político, direita, esquerda, centro, prender um candidato às eleições questionará diretamente os resultados democráticos do pleito eleitoral deste ano, em um contexto de democracia "já frágil". Por isso, disse ela, "flexibilizar" o princípio de que governantes devem partir da decisão pública por meio do sufrágio universal seria muito prejudicial, criando "muita instabilidade política no futuro", disse Riethof.

Já para Lisa Shaw a prisão de Lula é uma consequência do vem ocorrendo desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "A prisão de Lula não pode ser separada do impeachment de Dilma, tão poderosamente simbolizado pela presença dela ao lado de Lula em seu discurso na sexta-feira", apontou.

De forma geral, as especialistas analisam que a prisão de Lula se trata de uma farsa, uma manipulação das leis que se iniciou com a queda do governo de Dilma. "Finge ser legal, constitucional e para o bem do povo, mas que é rapidamente revelado como uma farsa completa e meramente promovendo os interesses dos políticos da oposição e interesses comerciais", resumiu Dennison.