Mostrando postagens com marcador #impitimanémeuzovo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #impitimanémeuzovo. Mostrar todas as postagens

É isso mesmo





O presidente do PT, Rui Falcão definiu muito bem nossa posição e disposição numa post que publicou no Facebook:
"Vamos lutar e vamos defender o Estado Democrático de Direito. As manifestações mostram o seguinte: queremos a paz, mas não tememos a guerra. Se eles acham que haverá estabilidade derrubando a Dilma, estão muito enganados"

Armandinho e o golpe




15 razões para ser contra o impeachment [Golpe]

1. Não há crime de responsabilidade por parte da presidenta. Sem crime, é um procedimento ilegal e ilegítimo. Se fosse legal, não haveria tantos juristas, intelectuais, acadêmicos e gente de muitos outros setores e lugares se colocando contra.

2. Parece que todos em volta da presidenta estão denunciados em alguma coisa, menos a própria. O Congresso, que é quem votaria o impeachment, é formado por muitos corruptos, a começar pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

O Augusto Nardes, que é quem deu um parecer negativo sobre o governo no TCU (Tribunal de Contas da União), é denunciado por ter recebido mesadas em esquemas de corrupção. E só para ficar em alguns poucos exemplos.

Seria uma desmoralização completa do país se uma presidenta que não é denunciada em nada, que nunca teve uma única acusação de corrupção contra ela, ser derrubada por tantos corruptos.

3. Se o processo é ilegal e ilegítimo, haverá reação. E não terá como calar todos que vão se colocar contra, porque não vivemos numa ditadura militar e não terá como colocar medo em todo mundo. O país entrará em um período de turbulência política e certamente haverá uma escalada de violência.

4. Não é como se nunca mais fossem haver eleições. Elas vão acontecer daqui dois anos. Por que não esperar por elas e preservar algo mais importante, que são as instituições?

5. As instituições brasileiras precisam se solidificar. Elas não podem ficar reféns nas mãos de interesses de ocasião e grupos oportunistas. Se, por exemplo, um presidente que foi eleito democraticamente puder ser deposto por qualquer motivo, simplesmente estamos jogando nossa democracia no lixo.

Nenhum presidente no futuro estará garantido. Precisamos fortalecer a instituição democracia, não a enfraquecer. Que cada um espere sua vez, em eleições de quatro em quatro anos.

6. Crise econômica não é motivo para retirar presidente. Mais uma vez, o que vale são as instituições. Se em qualquer crise, que pode acontecer por motivos os mais diversos, o presidente for deposto por qualquer grupo, estamos jogando também fora a democracia. O voto dos que o elegeram não é respeitado.

Deixar nossas decisões sobre o país, como a escolha de presidentes, nas mãos de conchavos e jogadinhas políticas de bastidores, é pregar o vale-tudo. Ganha aquele que for mais esperto. Lutamos muito para termos uma evolução, que é o direito do povo votar. Tirar isso e "terceirizar" (para um bando de corruptos, diga-se de passagem), em lances os quais não temos controle e participação, é um retrocesso imenso.

Abre-se um precedente perigosíssimo para que isso seja repetido em outros momentos futuros. Precisamos lutar pela democracia, para que ela resista a esse tipo de oportunismo, independentemente de concordarmos ou não com o governo atual.

7. Não se sabe o que vem no lugar da presidente. A beleza do processo democrático é que temos eleições, temos informações sobre os candidatos, num período que dura alguns meses e em que todos discutem sobre as opções dadas e podem fundamentar suas decisões. Isso não está acontecendo no momento. Outra pessoa irá governar e ninguém sabe absolutamente nada sobre o seu plano de governo.

É como se nós estivéssemos em uma "eleição disfarçada" no momento. Só que, no caso, nós não votamos e só observamos. E o outro candidato ninguém sabe o que é e ninguém o elegeu. Há duas opções somente, que é Dilma continuar ou Temer assumir. Só que Dilma nós sabemos um pouco o que é, Temer ninguém sabe. E eles fazem questão de fazer com que ninguém saiba.




Um golpe e nada mais

por Wladimir Safatle
A crer no andar atual da carruagem, teremos um golpe de Estado travestido de impeachment já no próximo mês. O vice-presidente conspirador já discute abertamente a nova composição de seu gabinete de "união nacional" com velhos candidatos a presidente sempre derrotados. Um ar de alfazema de República Velha paira no ar.

O presidente da Câmara, homem ilibado que o procurador-geral da República definiu singelamente como "delinquente", apressa-se em criar uma comissão de impeachment com mais da metade de deputados indiciados a fim de afastar uma presidenta acusada de "pedaladas fiscais" em um país no qual o orçamento é uma mera carta de intenções assumida por todos.

Se valesse realmente este princípio, não sobrava de pé um representante dos poderes executivos. O que se espera, na verdade, é que o impeachment permita jogar na sombra o fato de termos descoberto que a democracia brasileira é uma peça de ficção patrocinada por dinheiro de empreiteiras. Pode-se dizer que um impeachment não é um golpe, mas uma saída constitucional. No entanto, os argumentos elencados no pedido são risíveis, seus executores são réus em processos de corrupção e a lógica de expulsar um dos membros do consórcio governista para preservar os demais é de uma evidência pueril. Uma regra básica da justiça é: quem quer julgar precisa não ter participado dos mesmos atos que julga.

O atual Congresso, envolvido até o pescoço nos escândalos da Petrobras, não tem legitimidade para julgar sequer síndico de prédio e é parte interessada em sua própria sobrevivência. Por estas e outras, esse impeachment elevado à condição de farsa e ópera bufa será a pá de cal na combalida semi-democracia brasileira.




Alguns tentam vender a ideia de que um governo pós-impeachment seria momento de grande catarse de reunificação nacional e retomada das rédeas da economia.

Nada mais falso e os operadores do próximo Estado Oligárquico de Direito sabem disto muito bem. Sustentado em uma polícia militar que agora intervém até em reunião de sindicato para intimidar descontentes, por uma lei antiterrorismo nova em folha e por um poder judiciário capaz de destruir toda possibilidade dos cidadãos se defenderem do Estado quando acusados, operando escutas de advogados, vazamento seletivo e linchamento midiático, é certo que os novos operadores do poder se preparam para anos de recrudescimento de uma nova fase de antagonismos no Brasil em ritmo de bomba de gás lacrimogêneo e bala.

Uma fase na qual não teremos mais o sistema de acordos produzidos pela Nova República, mas teremos, em troca, uma sociedade cindida em dois.

O Brasil nunca foi um país. Ele sempre foi uma fenda. Sequer uma narrativa comum a respeito da ditadura militar fomos capazes de produzir. De certa forma, a Nova República forneceu uma aparência de conciliação que durou 20 anos. Hoje vemos qual foi seu preço: a criação de uma democracia fundada na corrupção generalizada, na explosão periódica de "mares de lama" (desde a CPI dos anões do orçamento) e na paralisia de transformações estruturais.

Tudo o que conseguimos produzir até agora foi uma democracia corrompida. A seguir este rumo, o que produziremos daqui para a frentes será, além disso, um país em estado permanente de guerra civil.

Os defensores do impeachment, quando confrontados à inanidade de seus argumentos, dizem que "alguma coisa precisa ser feita". Afinal, o lugar vazio do poder é evidente e insuportável, logo, melhor tirar este governo. De fato, a sequência impressionante de casos de corrupção nos governos do PT, aliado à perda de sua base orgânica, eram um convite ao fim.

Assim foi feito. Esses casos não foram inventados pela imprensa, mas foram naturalizados pelo governo como modo normal de funcionamento. Ele paga agora o preço de suas escolhas.

Neste contexto, outras saídas, no entanto, são possíveis. Por exemplo, a melhor maneira de Dilma paralisar seu impeachment é convocando um plebiscito para saber se a população quer que ela e este Congresso Nacional (pois ele é parte orgânica de todo o problema) continuem. Fazer um plebiscito apenas sobre a presidência seria jogar o país nas mãos de um Congresso gangsterizado.

Em situações de crise, o poder instituinte deve ser convocado como única condição possível para reabrir as possibilidades políticas. Seria a melhor maneira de começar uma instauração democrática no país. Mas, a olhar as pesquisas de intenção de voto para presidente, tudo o que a oposição golpista teme atualmente é uma eleição, já que seus candidatos estão simplesmente em queda livre. Daí a reinvenção do impeachment.
na Folha de São Paulo

PF, MPF, Mídia, Moro e as farsas para entregar o país




As planilhas da Odebrechet com 316 nomes de políticos e partidos que receberam dinheiro da empreiteira estavam com Sérgio Moro há hum mês. A PF, o MPF e Moro não vazaram, por que, para que?...garantir que PMDB e Psdb fechassem final para golpear a democracia, derrubando a presidente Dilma Rousseff, sem que haja um único crime que ela tenha cometido.

A divulgação das planilhas, na terça-feira 22 de Março com mais de trezentos nomes financiados pela empresa, foi mais uma das tantas farsas de Sérgio Moro.

Vamos aos fatos>>>

Xadrez político

Jogada do dia:

Depois de encontro com Lula, o presidente do senado, Renan Calheiros (Pmdb-AL) se manifestou sobre o processo de impeachment patrocinado pela banda podre do parlamento, disse ele:

"O processo de impeachment pode ser “uma coisa normal”, mas que impedimento sem a comprovação de um crime de responsabilidade deve receber outro nome"...

Tradução:
É golpe! 


‘Já fui vítima durante a ditadura e lutarei para não ser vítima de novo, em plena democracia’, diz Dilma

Em encontro em que recebeu o apoio de juristas, no Palácio do Planalto, Dilma falou sobre as tentativas de se negar que o processo em curso seja um golpe contra a democracia.Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff rechaçou nesta terça-feira (22) qualquer possibilidade de renunciar diante de medidas em curso que questionam a legitimidade de seu mandato. Em encontro em que recebeu o apoio de juristas, no Palácio do Planalto, Dilma afirmou que a Constituição prevê o impeachment como instrumento para afastar um presidente desde que haja crime de responsabilidade claramente demonstrado. Mas que, sem ser nessas condições, "o afastamento torna-se, ele próprio, um crime contra a democracia".
"Condenar alguém por um crime que não praticou é a maior violência que se pode cometer contra qualquer pessoa. É uma injustiça brutal. É uma ilegalidade. Já fui vítima desta injustiça uma vez, durante a ditadura, e lutarei para não ser vítima de novo, em plena democracia", disse a presidenta. "Neste caso, não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia. Eu jamais renunciarei."
Dilma agradeceu aos juristas, advogados, professores de direito a todos os que trabalham pela Justiça, além de todos os cidadãos que defendem a normalidade democrática e a Constituição. "Juntos vamos defender as instituições das ameaças que estão sofrendo", afirmou.
Segundo a presidenta, ações que ultrapassassem o limite estabelecido pelo Estado democrático de direito devem ser combatidas com veemência. "Sei que as instituições do Brasil, hoje, estão muito maduras, sei que temos condições de superar esse momento. Mas sei também que há uma ruptura institucional sendo forjada nos baixos porões da baixa política que precisa ser combatida", enfatizou.
A presidenta também falou sobre as tentativas de se negar que o processo em curso seja um golpe contra a democracia. "Pode-se descrever um golpe de estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia. Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder", explicou. "Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político, não existiam presos políticos no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas por esse País a fora. Negar a realidade não me surpreende, por isso, o nome é um só, é golpe."
Por fim, Dilma defendeu a manutenção de um governo que preza pelas conquistas sociais alcançadas nos últimos anos. "Tudo isso somente será possível se preservarmos nossa democracia, fundamento do Brasil melhor e mais justo que nós todos sonhamos. Sejamos, pois, firmes na defesa da legalidade, na defesa da Constituição, e do Estado de Direito, na defesa das conquistas que o povo brasileiro conseguiu nos últimos anos do nosso País. Por isso tenho certeza, não vai ter golpe", complementou.

Paulo Moreira Leite - destino de Lula é termômetro do país

O destino de Luiz Inácio Lula da Silva, a ser resolvido pelo Supremo Tribunal Federal, num pedido de habeas corpus entregue a ministra Rosa Weber, será um bom termômetro para se medir o alcance do ataque às liberdades democráticas e direitos individuais em curso no país em fins de março de 2016.
Em 1981, quando Lula foi preso pelo regime militar durante as greves no ABC, o ato serviu para definir os limites da democratização, que avança sob a ditadura militar. Em 2016, assistimos a um movimento no mesmo estágio, mas que avança na direção inversa.
A dúvida é saber até onde o bloco jurídico-midiático que combate o governo irá avançar na redução de direitos e liberdades, dado que pode se tornar o ponto-chave do próximo período.
Os fatos estão claros. Convidado a ocupar a Casa Civil, na condição de cidadão que não é réu nem enfrenta condenações que permitiriam que fosse enquadrado na lei Ficha Limpa, Lula está impedido de assumir o cargo por decisão liminar do ministro Gilmar Mendes. O motivo?  A suspeita de que a indicação para o ministério não passa de uma fraude para permitir que as acusações contra ele sejam investigadas pelo Supremo Tribunal Federal, em vez de conduzidas pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Sem receio de antecipar eventuais passos da Lava Jato, Gilmar afirmou:
"O objetivo da falsidade é claro: impedir o cumprimento de ordem de prisão de juiz de primeira instância. Uma espécie de salvo conduto emitida pela Presidente da República", afirmou Gilmar na decisão. Tratando do mesmo assunto, em 2002, na hora em que o debate era de seu interesse,  Fernando Henrique Cardoso defendeu a instituição permanente do foro privilegiado como  uma medida "adequada" para casos de "perseguição política" de ex-presidentes e outras autoridades, como você poderá ler alguns parágrafos adiante.
A alegação de que Lula estaria usando o ministério como um atalho para escapar de investigações da Lava Jato, em função do foro privilegiado, carece de um ponto fundamental. Pode parecer uma verdade cristalina aos olhos de seus adversários mas não se sustenta em fatos, que devem ser a matéria prima da Justiça.
Apesar de todo estardalhaço produzido a partir de um diálogo gravado entre Dilma e Lula sobre um "termo de posse", até agora não se demonstrou com dados inquestionáveis que o convite para integrar o governo não passava de uma grosseira manobra para impedir que a Justiça continue investigando o ex-presidente.
Vamos combinar: do ponto de vista político, seria ridículo alegar que Lula, ainda hoje o melhor presidente da história aos olhos da maioria dos brasileiros, é um personagem incapacitado para assumir o principal ministério da República, certo? Considerando as dificuldades profundas enfrentadas pelo governo de sua sucessora, é bastante razoável supor que ele tenha sido mobilizado para ajudar no esforço para quebrar o isolamento do governo.
Do ponto de vista jurídico, aceitar a visão de que ele e Dilma se acertaram para abrir um atalho para a impunidade  equivale aceitar a premissa de que o Supremo Tribunal Federal não passa de uma instituição complascente e tendenciosa. É uma afirmação grave e inaceitável sobre o órgão de cúpula do Judiciário, que tem a prerrogativa de interferir a qualquer tempo sobre o andamento de todos os processos em curso no país -- inclusive na Operação Lava Jato.
"A prerrogativa de foro não impede a investigação nem a paralisa," afirma Claudio Lagroiva Pereira, professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica, de São Paulo. "As acusações continuarão a ser sendo apuradas e investigadas. "Em 2012, no julgamento da AP 470, o STF mandou o chefe da Casa Civil, o presidente do Partido dos Trabalhadores e o presidente da Câmara de Deputados para a prisão. Dez anos antes, como recordam advogados de Lula no pedido de habeas-corpus, ocorreu um caso exemplar e didático.
Em 2002, no julgamento da RCL 2138 e RCL 2186, o mesmo Gilmar Mendes que pré-julgou Lula concedeu prerrogativa de foro para três ministros de Fernando Henrique Cardoso, cujo mandato chegava ao final: Pedro Malan, Pedro Parente e José Serra. O curioso é que a prerrogativa de foro não se extinguiu em janeiro de 2003, quando o governo FHC terminou. Foi estendida pelos anos seguintes, quando Malan, Parente e Serra já não ocupavam postos no ministério. No total, prolongou-se por 14 anos, estabelecendo uma jurisprudência que, se fosse aplicada a Lula, lhe daria foro privilegiado até 2024.
Nos últimos dias de seu governo, Fernando Henrique fez mais. Apoiou e sancionou a lei 10.628, aprovada pelo Congresso, que garantia foro privilegiado a ex-presidentes e ex-ministros acusados de crimes ocorridos no exercício de seus mandatos. Numa entrevista a Folha de S. Paulo, cinco dias antes da transmissão da faixa para o sucessor Lula, FHC disse:
"Eu sanciono. Sou favorável. Não é privilegiado, é adequado. Não tem sentido nenhum que um ex-ministro, um ex-presidente ou o que seja, tenha que responder por perseguição política, processo que não tem nenhum fundamento mas que, em qualquer lugar, alguém pode fazer", concluiu o ainda presidente, ouvido  pelos repórteres em Buritis, localidade da fazenda que comprou em sociedade com o empresário Sérgio Motta, tesoureiro das principais campanhas tucanas do período.  (A lei foi declarada inconstitucional pelo Supremo, em 2005.

E se Dilma tivesse...


1 - E se Dilma tivesse 22 processos por corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB)?
2 - E se Dilma tivesse 18 processos por corrupção, como José Serra (PSDB)?
3 - E se Dilma colocasse sob sigilo, por 25 anos, as contabilidades da Petrobras, Banco do Brasil e BNDES, como Geraldo Alckmin (PSDB) colocou as do Sistema Ferroviário paulista, das Sabesp e da Polícia Militar, após se iniciarem investigações da Polícia Federal, apontando desvios de muitos milhões?
4 - E se Dilma tivesse comprado um apartamento no bairro mais nobre de Paris e, dividindo-se o valor do imóvel pelos seus rendimentos, se constatasse que ela teria que ter presidido este país por quase trezentos anos para tê-lo comprado, caso de FHC (PSDB)?
5 - E se a filha da Dilma tivesse tido um único emprego, de assessora da mãe, e a revista Forbes a colocasse como detentora de um das maiores fortunas brasileiras, como no caso do Serra(PSDB) e sua filhinha?
6 - E se Dilma tivesse dado dois Habeas Corpus, em menos de 48 horas, a um banqueiro que lesou o sistema financeiro nacional, para que ele fugisse do país; desse um Habeas Corpus a um médico que dopava a suas clientes e as estuprava (foram 37 as acusadoras), para que ele fugisse para o Líbano; se fizesse uso sistemático de aviões do senador cassado, por corrupção, Demóstenes Torres (DEM); se tivesse votado contra a Lei da Ficha Limpa por entender que tornar inelegível um ladrão é uma “atitude nazi-fascista” (sic), tendo a família envolvida em grilagem de terras indígenas, como Gilmar Mendes (Ministro do STF)?
7 - E se Dilma tivesse sido denunciada seis vezes, por seis delatores diferentes, na operação Lava Jato, e fossem encontradas quatro contas suas, secretas, na Suíça, alimentadas por 23 outras contas, em paraísos fiscais, e o dinheiro tivesse sido bloqueado pelo Ministério público suíço, por entendê-lo fruto de fonte escusa, e tivesse mandado toda a documentação para o Brasil, com a assinatura dela, como aconteceu com Eduardo Cunha (PMDB)?
8 - E se Dilma tivesse vendido uma estatal, avaliada em mais de 100 bilhões, por apenas 3,6 bilhões, como FHC (PSDB) fez com a Cia Vale do Rio Doce?
9 - E se Dilma tivesse construído dois aeroportos, com dinheiro público, em fazendas da família, como fez Aécio Neves (PSDB)?
10 - E se Dilma tivesse sido manchete de capa no New York Times, por suspeição de narcotráfico internacional, gerando diversas reportagens na televisão norte americana e agentes do DEA (Departamento Anti Drogas dos EUA) tivessem vindo ao Brasil para investigá-la e um helicóptero com quase meia tonelada de pasta de cocaína fosse apreendido em uma fazenda de um amigo pessoal e sócio dela como ocorreu com Aécio Neves (PSDB)?
11 - E se Dilma estivesse na lista de Furnas, junto com FHC, Geraldo Alckmin, José Serra, Aécio Neves (todos do PSDB...) entre outros?
12 - E se Dilma estivesse acusada de receber propinas da Petrobrás, como Aloysio Nunes (PSDB)?
13 - E se Dilma estivesse sendo processada no STF, por ter recebido propinas da empreiteira OAS e ter achacado o Detran do seu estado, em 1 milhão de reais, como fez Agripino Maia (DEM)?
14 - E se Dilma tivesse sido denunciada como beneficiária do contraventor Cachoeirinha, além de estar sendo processada, por exploração de trabalho escravo, em sua fazenda, como Ronaldo Caiado (DEM)?
15 - E se Dilma estivesse sendo investigada na Operação Zelotes, por ter sonegado 1,8 milhão de reais e corrompido funcionários públicos, para que essa dívida sumisse do sistema da Receita Federal, como Nardes (Conselheiro do TCU, ligado ao PSDB)?
16 - E se a filha de Dilma fosse assessora do presidente da CPI da Petrobrás e lobista junto a Nardes, um conselheiro do TCU, e tivesse uma conta secreta no HSBC suíço, por onde passaram milhões de dólares, como Daniele Cunha, a filha de Eduardo Cunha (PMDB)?
17 - E se Dilma tivesse sido presa em 2004, por fraude em licitação de grandes obras, no Amapá, e tivesse sido condenada por corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, como Flexa Ribeiro (PSDB)?
18 - E se Dilma, quando prefeita de Belo Horizonte , tivesse sumido com 166 milhões das obras do Metrô, como Antônio Imbassay (PSDB)?
19 - E se Dilma tivesse sido governadora e, como tal, cassada, por conta de compra de votos na campanha eleitoral, corrupção e caixa dois, como Cássio Cunha Lima (PSDB)?
20 - E se Dilma, em sociedade com Mário Covas (PSDB) tivesse comprado uma enorme fazenda no município mineiro de Buritis, em pleno mandato, e recebesse um aeroporto de presente, construído gratuitamente, de uma empreiteira, constatando-se depois que foi essa empreiteira a que mais ganhou licitações no governo FHC (PSDB), sócio de Covas?
21 - E se Dilma declarasse à Receita Federal e ao TRE ter um patrimônio de 1,5 milhão e a sua filha entrasse na justiça, reclamando os seus direitos sobre 16 milhões, só parte do seu patrimônio, como aconteceu com Álvaro Dias (PSDB)?
22 - E se Dilma estivesse sendo acusada de ter recebido 250 mil de uma empreiteira, na Operação Lava Jato, como Carlos Sampaio (PSDB)?
23 - E se Dilma fosse proprietária da maior rede de televisão do país, devendo quase um bilhão de impostos e mais dois bilhões no sistema financeiro, e tivesse o compromisso de proteger corruptos e derrubar a presidente, em troca do perdão da dívida com o fisco e financiamento do BNDES, para quitar as dívidas da empresa, como ocorreu no passado, caso dos irmãos Marinho, proprietários da Rede Globo de Televisão?


Certamente Dilma, investigada noite e dia, em todas as instâncias, sem um indiciamento, sem sequer evidências de crimes, no dizer do promotor da Lava Jato e de um dos advogados dos réus, “uma mulher honrada”, não estaria com os citados pedindo o seu impeachment.
O seu crime? Chegou o dia de pagar os carentes do Bolsa família e o tesouro não tinha dinheiro. A Caixa Econômica Federal pagou e recebeu três dias depois. Isto é pedalada e por isso todos os citados acima a querem fora do governo.
Porque é desonesta ou porque é um risco para os desonestos?
Para apressar a tramitação dos processos em curso ou para arquivá-los?"
Esse texto foi lido no Congresso Nacional.
Texto de Francisco Costa
Recebi por e-mail

O mundo com os olhos voltados para o Brasil e sua democracia ameaçada...


Sérgio Moro ao interceptar e divulgar as conversas da Presidente Dilma, cometeu um grande erro, erro este que a cada dia se evidencia com mais força,  e acabou por catalizar a reação de diversos setores que até então estavam retirados da cena politica nacional, intelectuais, professores, estudantes, artistas, advogados..,e, principalmente, da opinião pública internacional.

Ciente de que a grande imprensa o respaldaria e que este fato desgastaria o governo Dilma e o ex-presidente Lula (através das versões da imprensa, uma vez que o conteúdo é juridicamente irrelevante), o que de fato ocorreu. Moro, em sua ânsia persecutória,  cometeu um grande erro de estratégia.

É que, em nenhum lugar do mundo, se concebe que o governante maior seja espionado e tenha suas conversas divulgadas de acordo com a vontade do interceptador (no caso, um juiz de primeira instância).

O mundo amanheceu perplexo, até mesmo o Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, famoso por sua conhecida militância contra o governo, num primeiro momento não acreditou que isto tivesse acontecido... Sintomático, no entanto,  é que depois que soube ser verdade, apesar de num primeiro momento, perplexo, ter se calado, logo a seguir demonstrou toda sua contrariedade:

Marco Aurélio Mello: Ele não é o único juiz do país e deve atuar como todo juiz. Agora, houve essa divulgação por terceiros de sigilo telefônico. Isso é crime, está na lei. Ele simplesmente deixou de lado a lei. Isso está escancarado e foi objeto, inclusive, de reportagem no exterior. Não se avança culturalmente, atropelando a ordem jurídica, principalmente a constitucional. O avanço pressupõe a observância irrestrita do que está escrito na lei de regência da matéria. Dizer que interessa ao público em geral conhecer o teor de gravações sigilosas não se sustenta. O público também está submetido à legislação. (http://www.sul21.com.br/jornal/moro-simplesmente-deixou-de-lado-a-lei-is...)...

Sergio Moro, não contava neste caso com o repúdio da imprensa mundial - e das consequências disso -, a qual, se tinha alguma dúvida de que as manobras politicas eram orquestradas por forças com vistas a aplicar um golpe de Estado no Brasil, neste momento, deixou de ter.

Porque o Psdb, Temer e Cunha querem acelerar a votação do impeachment


:



Deflagrada hoje (21/03) a 25ª fase da Operação lava jato, em Portugal pode baixar o facho da oposição. É que foi preso Raul Schmidt Felipe Junior, tido como operador (pagador de propina) de Jorge Zelada, ex-diretor da área internacional da Petrobras. Zelada foi indicado pela bancada do Pmdb na Câmara Federal, e seus padrinhos políticos foram Eduardo Cunha e o vice-presidente Michel Temer. Pórem, a prisão de Raul Schmidt não causa dor de cabeça apenas aos caciques do Pmdb. É que durante o governo FHC - Psdb (94 a 97) ele foi gerente da Braspetro, em Angola.

Sabemos que PF, MPF e Moro não perguntarão sobre nada antes de 01/01/2003 - não vem ao caso -. Mas, sabe lá que o senhor Schmidt faça questão de falar alguma coisa...

Sem votos (Temer/Serra) querem governar via tapetão


Foto de Williams Portela.



De olho na eleição presidencial de 2018, o senador tucano José Serra afirma que, em caso de impeachment de Dilma Rousseff, o vice Michel Temer (PMDB) deve assumir compromissos com a oposição e com o País de não concorrer à reeleição, não interferir nas disputas municipais, não promover caça às bruxas e montar um Ministério “surpreendente”; “o novo governo não deve realizar nenhum tipo de retaliação a nenhuma força política”, diz; ele propõe um governo de união, mas sem o PT; “O PSDB será chamado e terá a obrigação de participar. Sem abdicar de suas propostas e convicções”, diz.

Isso é apenas uma pequena mostra do que seria um governo Temer/Serra.

Tucano quer impedir que Lula seja ministro

O avô Mário Covas deve estar se revirando no túmulo.
Não demoro o neto apresenta projeto proibindo:

  • Mulher, pobres e pretos de votar
É apenas questão de tempo e esse moleque está lambendo as botas do Bolsonaro. Confira reportagem do SP 247, abaixo:


- O deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP) anunciou hoje terça-feira 15, em sua página no Facebook, que pretende apresentar um projeto de lei para impedir que pessoas sem diploma de ensino superior assumam o comando de ministérios. "Vou pedir para votar para acabar com essa piada de mau gosto que a presidente quer fazer com o Brasil!! Chega!! Impeachment já", postou o tucano.
A proposta chega após a praticamente confirmada ida do ex-presidente Lula a Brasília, onde deverá assumir o ministério da Secretaria de Governo no lugar de Ricardo Berzoini, conforme noticiou a Reuters, com base em uma fonte no Planalto. Em um vídeo publicado em sua página, Bruno Covas anuncia a apresentação do projeto, a fim de "impedir que essa aberração aconteça".


Luis Nassif - o xadres do estado policial no dia, D+

Vamos ao nosso balanço pós-crise
A rigor, manifestações servem apenas para o exercício da catarse e para expor o verdadeiro tamanho de alguns personagens públicos, jornalistas, políticos.
O efeito de fato é sobre a perspectiva futura do eleitorado. Nesse sentido, as manifestações são eficientes por demonstrar capacidade de mobilização contra o governo e as esquerdas em geral.
Mas é apenas um fator.
O que se discute hoje em Brasília é mais amplo do que a votação em 2018: é disputa de poder real, atual, do momento e as expectativas de poder a partir de 2018.
Vamos a um pequeno rescaldo dos fatos do momento.

Fato 1 – O D+ do impeachment.

Não há consenso sobre o dia seguinte de um eventual impeachment.
Há um enorme conjunto de interrogações no ar, o que dificulta o pacto pró-impeachment.
A maior parte das alternativas degola Dilma e leva junto o vice-presidente Michel Temer. Se Lula conseguir apresentar uma alternativa minimamente viável, ainda pode segurar o PMDB.
Chama a atenção o fato de, na delação do senador Delcídio do Amaral, nenhum procurador ou delegado ter manifestado a mais remota curiosidade sobre o papel de Gregório Preciado – ligado ao senador José Serra – nas relações com empreiteiros. Como se recorda, Preciado foi expressamente mencionado por Bernardo Cerveró – o filho de Nestor – na conversa grampeada com Delcídio, que serviu de base para a prisão do senador.

Fato 2 – Lava Jato e o estado policial.

Derrubar Dilma significaria restaurar a corrupção


\o/ Brasil 247
Os brasileiros que saíram às ruas neste domingo deveriam reconhecer alguns fatos concretos:
1) A presidente Dilma Rousseff estaria numa situação muito mais confortável se, no início da Operação Lava Jato, tivesse agido para conter o alcance das investigações, seguindo o exemplo de governos anteriores.
2) Sua situação também seria bem mais tranquila se ela não tivesse, desde o seu primeiro mandato, demitido diretores da Petrobras como Paulo Roberto Costa e Renato Duque.
3) Ela também teria alívio no Congresso se, no início do segundo mandato, tivesse fechado um pacto para apoiar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara. Com isso, um pedido esdrúxulo de impeachment jamais teria prosperado.

Dilma está na situação em que se encontra justamente porque decidiu deixar como uma das marcas da sua passagem pelo Palácio do Planalto o combate à corrupção. E o que se viu, com a Lava Jato, é que ela está entranhada em todo um sistema político que apodreceu, contaminando todos os seus principais atores – tanto do governo como da oposição.



Segunda razão para Dilma nomear Lula ministro


\o/ O pig é contra
Leonel Brizola dizia que era fácil tomar uma decisão a respeito de coisas da política no Brasil. Se a Globo é a favor, dizia ele, você deve ser contra. Neste caso, não é apenas a Globo – mas todas as empresas jornalísticas. Convém para elas que Lula continue acuado, à mercê das arbitrariedades de Moro, dos promotores de São Paulo e de juízes em geral. Brizola estava absolutamente certo nessa e em muitas outras coisas que dizia sobre a Rede Globo de manipulação.
Leia mais razões Aqui

Primeira razão para Dilma nomear Lula ministro


\o/
O governo sai das cordas
Desde que o TSE proclamou o resultado da eleição presidencial em 2014 o Psdb, Judiciário e mídia iniciaram o ataque incessante ao governo. Não aceitaram a vontade soberana do eleitor e desejam tomar o poder via tapetão. Com a nomeação de Lula, Dilma demonstra de forma cabal que lutará pelo seu mandato e usará todas as armas disponíveis. Leia mais razões Aqui

Fernando Brito - o Brasil de verdade não esteve na Paulista. Vamos leva-lo à rua dia 18?





Quem ainda tiver dúvida sobre que "voz das ruas" o Dr. Sérgio Moro pretende que seja ouvida e se imponha, veja os números da pesquisa Datafolha sobre o perfil dos manifestantes da Avenida Paulista. É o desmonte numérico do discurso hipócrita da mídia de que "o país não está dividido, está unido".

Se o Brasil – ou mesmo São Paulo – tivesse um perfil de renda e instrução semelhante, eu fechava este blog e ia me dedicar a escrever apenas sobre literatura, costumes, talvez escrever um romance.

Quatro entre cada cinco manifestantes (77%) têm curso superior, o triplo do indicador do Município de S. Paulo, que dirá do Brasil.

Dois terços 63%) têm renda superior a cinco salários mínimos, o triplo da capital paulistana, o que dirá – e põe o que dirá nisso- do Brasil.

O melhor governo que o Brasil já teve? FHC, para 60%. Dispensa comentários, não é?

Essa é a verdade que emerge dos dados concretos, não do desavergonhado coro midiático que se formou, onde os interesses das elites arrastam duas multidões: os que desejam o Brasil todo para as elites e os inscientes, que não o percebem.

Aí está o caminho, que exige, para ser atingido, uma capacidade de superação de nossos próprios "eus" de classe média, sempre pronto a transformar nossos próprios mundos em centro do universo.

É urgente que sejamos capazes de, muito além do "institucional" deixemos – tardiamente – claro que o alvo de tudo isso são as conquistas parcas que teve o povo brasileiro.

Não porque o povo brasileiro odeie suas elites, ao contrário. São as elites deste país – e os que se deixam arrastar no seu caudal que odeiam o povo brasileiro – a quem acham indolente, vagabundo, sempre disposto a fazer filhos e nunca a trabalhar.

Mas o povo brasileiro está parado, perplexo, avassalado diante da tempestade de mídia e, pior, de nossa incapacidade de dizermos que é com ele, acima de tudo, que temos compromissos e enxergamos a riqueza deste país.

Não haverá costura política, acordo parlamentar, composição de forças que possa ser costurado sem que o povão aguilhoe este coro.

Em lugar de nos perdermos, agora, discutindo erros do passado, cuidemos de que exista um futuro para a democracia e para o direito do povo brasileiro tem ao menos a voz do voto direto para ser ouvido.

Temos uma batalha a travar. Parece impossível, certamente é dificílima. Mas é a única que pode reposicionar o país no rumo da normalidade democrática.

O resto, infelizmente, será a caminhada para uma sociedade de ódio, de autoritarismo, de mandonismo que, como em 1964, começa com a classe média abrindo-lhes as portas e, como se viu logo depois, sendo por ele devorada.

do Tijolaço


Política por Aldo Fornazieri


\o/ A crise, os generais, os exércitos e os cenários
Preâmbulo
Para usar uma analogia militar para entender a crise atual se pode dizer que o ex-presidente Lula é um general com parte do exército desorganizada e parte em franca deserção. O principal problema dele é que não tem um Estado Maior. Nenhum general vence guerras sem Estado Maior. No governo não há Estado Maior. Há mais de um ano em crise, o governo nunca organizou um comitê de crise. Os ministros da casa não contam. Podem dizer uma coisa ou outra e Dilma faz o que quer. A desorganização é total. O PT não comanda mais nada. A militância não acredita na direção. Também não há um comando estratégico no partido para enfrentar a crise. Não há definições táticas, estratégicas, defesas, forças de ataque, nada.

Saída política é a oposição respeitar a vontade popular

Desde ontem caciques do Psdb, Pmdb e setores da mídia vem tentando costurar uma saída para a atual crise política, tendo como o impeachment da presidente Dilma Rousseff ou adotar o parlamentarismo - que dizem ser uma ideia de FHC -. Acontece que o Povo já votou e rejeitou o parlamentarismo duas vezes, em 1963 e 1993.

Mas, para esses senhores...votos, vontade popular:

Isso não vem ao caso.

Quanto ao impeachment da presidente esbarra noutro problema, qual o crime de responsabilidade que vão inventar contra ela? As tais "pedaladas fiscais" é uma farsa já desmontada. Não há crime.

Quanto a delação premiada do senador Delcidio do Amaral, o que dizem é que todos estes caciques foram citados. FHC também.

Portanto, o que resta à oposição é reconhecer o resultado soberano das urnas e deixar a presidente governar em paz.

E que em 2018 apresentem propostas e candidatos que consigam ter mais votos nas urnas que o candidato do PT.