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Vai para o debate fujão



#VemProDebate
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Vox Populi: diferença entre Bolsonaro e Haddad cai para apenas 6 pontos


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Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%. A diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições. Nos votos totais, considerados brancos, nulos e indecisos, o número é de 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad, uma diferença de apenas 5 pontos, com 12% de brancos, nulos e "ninguém" e 5% de "não sabe" e "não respondeu".

O cenário é bem diferente da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta e que havia indicado Bolsonaro com 59% e Haddad com 41% de votos válidos -uma diferença de 18 pontos percentuais. Ou seja: está aberta uma disputa entre os institutos de pesquisas na chegada do segundo turno. A pesquisa Vox/247 feita na véspera do primeiro turno foi a que mais se aproximou do resultado das urnas -leia aqui.
Em votos espontâneos válidos, a pesquisa indica Bolsonaro com 54% e Haddad com 46% - oito pontos percentuais de diferença. Haddad tem 41% de rejeição contra 38% de Bolsonaro. 7% dizem que podem votar em qualquer um dos dois, 8% dizem que não votam em nenhum e 5% não sabem ou não responderam.

56% disseram ter assistido o horário eleitoral gratuito e 44% disseram que não assistiram. 23% afirmaram que o melhor programa do horário eleitoral gratuito é o de Haddad e 22% disserem que é o de Bolsonaro.
A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios nos dias 16 e 17 (terça e quarta). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, estimada em nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018.
Brasil 247


Na realidade basta que Fernando Haddad (PT/13) conquiste apenas 3% dos que hoje votam em Jair Bolsonaro (PSL/17) para que empate a disputa 50 x 50% dos votos para cada um.
A disputa é: Civilidade x Barbárie.
Dia 28 é você quem decidirá.
Meu voto é Fernando Haddad 13, e o teu?


Veja os principais números da pesquisa em tabelas:

GGN: 3 crimes e uma lacuna no #Caixa2doBolsonaro no WhatsApp

Especialistas entrevistados pelo jornal Folha de São Paulo e um advogado eleitoral ouvido pelo jornal GGN ndicam que há pelo menos 3 crimes no escândalo que atinge a campanha de Jair Bolsonaro nas redes sociais, e uma dúvida a respeito da produção de conteúdo político especificamente no WhastApp.

Primeiro: é proibido doação de empresas a candidatos no Brasil. Não importa que o capitão da reserva diga que se trata de "apoiadores" que ele não controla. Pessoas jurídicas não podem aplicar seu poder econômico nas eleições. O que a Folha mostra é que esse veto foi burlado no WhatsApp. Apenas uma empresa teria gasto R$ 12 milhões no disparo de mensagens contra o PT. Bolsonaro não precisa controlar, basta ser favorecido pela ação para constar no polo passivo de um processo por abuso de poder econômico.
Segundo: se as empresas colocam seu poder econômico em favor de Bolsonaro, comprando pacotes de disparo de mensagens em massa no WhatsApp, o que se tem é caixa 2, pois é uma despesa em favor da campanha que não foi contabilizada pelo candidato ou partido. Não aparece na prestação de contas. 

Terceiro: é preciso analisar a base de dados utilizadas pelas empresas no envio das mensagens, pois algumas foram construídas de maneira ilegal (com empresas de cobrança vazando números de telefone, por exemplo).
Se as mensagens que serão disparadas às vésperas do segundo turno estiverem recheadas com fake news, isso é um agravante. Mas mesmo que o teor seja verdadeiro, a prática é ilegal por causa dos motivos acima.
Se for comprovado que Bolsonaro sabia da ação ou foi conivente, não tendo tomado nenhuma medida para barrar a campanha paralela que desequilibra a eleição, é outro agravante. 
À Folha, um dos especialistas cogitou que Bolsonaro, nesta situação, deveria ser investigado, pois é muito difícil imaginar que uma campanha iria fazer uma "doação" de R$ 12 milhões sem avisá-lo. O candidato Fernando Haddad (PT) disse na quinta (18) que há informações de que mais de 150 empresários participaram dessa "organização criminosa" e que Bolsonaro teria jantado com vários deles e feito pedido "em viva voz" para que o financiamento de campanha se desse assim, pela internet.
A dúvida é saber como a Justiça Eleitoral vai se comportar diante do escândalo que envolve especificamente o WhatsApp.
A Folha diz que a lei elitoral foi regulada para que candidatos e partidos possam impulsionar propaganda política no Instagram e no Facebook. A regra é que o material precisa ser identificado. O jornal diz que não houve fixação de regras específicas para o WhatsApp.
O Globo diz, por outro lado, que por candidatos e partidos, o WhatsApp pode ser utilizado para disparo em massas, desde que utilize a base de dados do partido e do candidato. Usar a base de terceiros é irregular. A despesa deve ser devidamente declarada à Justiça Eleitoral.
Ao GGN, o advogado especialista em direito eleitoral Alberto Rollo ressaltou que pessoas físicas e jurídicas não podem fazer campanha paga em favor ou contra qualquer candidato na internet. Apenas candidatos e partidos estão autorizados a fazer isso, com transparência.
É preciso apurar os detalhes: que empresa contratou ferramentas de disparo em massa, em favor de quem ou contra quem, por quanto e para quando, com qual tipo de conteúdo (fake news).


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Antipatia, por Beto Mafra

Para os fascistas terem chance de ganhar, o judiciário brasileiro precisou:
1) Permitir a derrubada de uma presidenta honesta, sem provas;
2) prender o Lula, sem provas, sem crimes;
3) deixar lula incomunicável por sete meses, proibindo ele até de votar;
4) desobedecer a ONU;
5) proibir candidatura Lula;
6) permitir o "auto-financiamento de campanha" ilimitado;
7) não coibir nenhuma violência física ou verbal dos fascistas;
8 ) permitir mentiras grotescas(fakenews) durante toda a campanha;
9) dizer que é "liberdade de expressão" um desqualificado acusar alguém de defender o incesto;
10) dar vantagem ao fascista de não ir a debates e ficar fazendo entrevistas exclusivas para televisões, rádios e jornais;
11) inocentar o fascista de racismo;
12) não permitir investigação sobre seu enriquecimento e seu patrimônio não declarado.
E tem gente que acha que a culpa é do "antipetismo"...
Texto editado por Beto Mafra a partir de postagem de Fernando Horta

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Empresas bancam disparo de mensagens antipetistas no WhatsApp; prática é ilegal

Reportagem de Patrícia Campos Mello na Folha de S.Paulo informa que empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.

De acordo com a publicação, a Folha apurou que cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. Os contratos são para disparos de centenas de milhões de mensagens.
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Pitaco do Briguilino: Para os honestissímos eleitores e eleitoras do mitomaníaco...isso não tem nenhuma importância. De hipocrisis essa gente entende.

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Uma eleição ou uma cruzada? por Henrique Matthiesen


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As características apresentadas na eleição presidencial deste ano (2018) no Brasil. oferecem aspectos e contornos pavorosos, assustadores. O retrocesso, aliado ao fundamentalismo e o fascismo, infelizmente já são os grandes vencedores, independente do resultado final do pleito; Se é que podemos falar em vencedor nesse caso.

Pautada pela negação e ódio, congregada às mais baixas e reprováveis ações anticivilizatória, mergulhamos no abismo obscurantista, onde a irracionalidade e anulação, ou propriamente, o extermínio do oponente é a meta a ser atingida.
Retrocedemos ao século XIII onde as Cruzadas - em nome da fé e de “deus” - objetivavam a conversão cristã a força e, em nome de Deus, cometeram as mais atrozes selvagerias contra os que se opunham.
Nesta guerra quase santa, a primeira vítima é toda a sociedade brasileira enferma gravemente de ódio e rancores. O preconceito social aflora explosivamente na falta de argumentos.
Não dialogamos mais; apenas, insultos e agressões. Não admitimos mais as diferenças, não aceitamos mais a reflexão, não enxergamos mais a humanidade.  É preciso exterminar, eliminar, extinguir as ervas daninhas que ousam pensar diferente, ou que simplesmente, não comungam mais do meu credo.
“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” é o lema da cruzada de hereges que ameaça e contamina, com os mais perversos instintos primitivos, nossa sociedade.
Distorcem desonestamente as escrituras bíblicas, e se autointitulam higienistas da salvação; pregam a honestidade de um moralismo hipócrita a qual não têm; dissimulam valores os quais não praticam; ameaçam a civilização e as minorias com sua legião de acéfalos.
Fenômeno este já conhecido na história da humanidade, onde em nome da justiça, da probidade e dos valores da família elevaram verdadeiros tiranos ao poder como: Hitler, na Alemanha; Mussolini, na Itália; Franco, na Espanha; Salazar, em Portugal; entre outros.
Obviamente que a gênese desta cruzada se encontra na junção de inúmeros fatores como: o conceito exacerbado de um hegemonismo tolo, da covardia em não reformar as instituições de forma a garantir direitos pétreos, ou simplesmente se converter apenas aos projetos de poder.
A cruzada fascista no Brasil cumprirá seu rito - será elevada ao poder pela via democrática - com a cumplicidade doentia dos que sofrem a enfermidade do ódio e da negação.
Em nome de Deus, da família e da tradição mergulharemos no abismo de tempos sombrios; de uma era de incivilidade, retrocessos e de terror.
Muitos do que hoje vituperam contra seus dessemelhantes e congregam com os “iluminados da dita santidade de hoje” serão também vítimas desta marcha da insensatez para onde caminha hoje o Brasil.
Retrocederemos à barbárie, ao indigno e à face perversa e vergonhosa de nossa história.
Àqueles que acreditam na democracia e na liberdade só resta não serem cúmplices destes tempos nebulosos, porquanto, muitos não deixarão suas digitais nos gatilhos, ávidos aos disparos.
Que a misericórdia ajude o Brasil em tempos de Cruzadas.
Henrique Matthiesen - Bacharel em Direito. Jornalista 
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Quem avisa amigo é

Tenho absoluta certeza que estou fazendo o bem em tentar abrir a mente dos antipetistas (hoje seguidores do mitomaníaco), para o erro histórico que estão cometendo em votar em Bolsonaro. Até dia 28 continuarei insistindo, batendo na mesma tecla, pedindo que reflitam e votem no candidato que representa a democracia e a civilidade _ Fernando Haddad 13 -, e não em Jair Bolsonaro 17. Depois não venham dizer que estão arrependidos. 
Pronto falei!

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Entrevista de Fernando Haddad no SBT


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Antes tucanos, agora todos bolsominions

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Verbênia Rosa,  apenas o que a cada eleição os mentirosos mudaram, foram seus candidatos. Em 2002 votaram em Serra, 2006 Alckmin, 2010 Serra, 2014 Aécio, 2018 Bolsonaro. 
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Democraticídio, por Tereza Cruvinel

- O pior cego é aquele que não quer ver. O problema disso é que numa democracia a maioria dos eleitores e eleitoras levam toda população (mesmo os que não votam) para o abismo. Aconselho a todos que enxergam e sabem o que Bolsonaro significa, a lutar pela liberdade e contra a barbárie -
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As advertências sobre o risco Bolsonaro para a democracia não são choro antecipado de perdedor, artifício de petistas desesperados para virar o jogo.
O democraticídio virá, não apenas porque condiz com a natureza autoritária do deputado-capitão, mas porque, se eleito, não será capaz de dar outra resposta aos impasses que enfrentará.
Os avisos vêm até dos que ajudaram a semear o antipetismo, um dos mais fortes nutrientes da candidatura favorita.
Outros, que poderiam falar mais alto, justificam a omissão com a bazófia de que, ainda que ele tente, nossas instituições terão força para evitar qualquer ruptura.
Em 1964 também tínhamos instituições que pareciam funcionar, mas elas não apenas cederam ao primeiro movimento de tanques.
Elas ajudaram a executar a parte civil do golpe. Bolsonaro e seu entorno, a começar do vice troglodita, nunca esconderam o pendor autoritário e a saudade da ditadura, nos elogios da tortura e nas homenagens ao grande torcionário, Brilhante Ustra.
E sempre expôs com sinceridade brutal seus preconceitos contra mulheres, gays e negros.

O risco Bolsonaro, por Paulo Kliass

A maior parte do ano de 2002, os grandes meios de comunicação, o GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -, publicaram matérias, pesquisas e boatos espalhando o terror no país, na sociedade. Era catástrofe, a tragédia anunciada que estava embutida na eventual vitória de Lula nas eleições de Lula naquela eleição.  Esse movimento foi chamado genericamente de “risco Lula”. Na verdade, ele compunha de maneira ardilosa com outro grande mito criado pela “intelligentsia” vinculada ao financismo. 

Ele procurava sintetizar o conjunto das dificuldades para que o crescimento da economia fosse alcançado por nossas terras: o tal do “custo Brasil”. À medida em que até aquele momento a nossa dependência com relação aos recursos externos era muito elevada, a lógica de comportamento do investidor/especulador estrangeiro era apresentada como o “risco Brasil”.

Esse foi o conjunto de variáveis que estimularam a propagação da chantagem implícita na campanha contra a candidatura de Lula há 16 anos atrás. O Brasil iria quebrar. A economia iria para o fundo do poço. O capital estrangeiro sairia para nunca mais voltar. A inflação explodiria. E o maior exemplo disso era a cotação da taxa de câmbio no mercado financeiro, onde os poucos mastodontes operadores manipulavam a cotação do dólar de forma irreal e meramente especulativa. As imagens assustadoras iam desde a fala de artistas como Regina Duarte e seu medo, até ameaças explícitas de agentes do mercado financeiro para uma suposta revoada de capital caso José Serra não vencesse as eleições. Pois a realidade que se seguiu à década posterior a 2003 foi exatamente a oposta.

No pleito atual, a situação é bem distinta. A estratégia de marketing da campanha de Bolsonaro é a tentativa de se apropriar do sentimento generalizado de uma espécie de multi-descontentamento da maioria da população e canalizar essa energia a favor do capitão-deputado. O arco de abrangência é amplo e inclui as pessoas que são contra tudo o que está aí, as pessoas que são contra os políticos em geral, as pessoas que têm críticas aos governos do PT, as pessoas que são a favor da Operação Lava Jato. Além disso, incorpora as pessoas que aceitam passivamente as orientações dos líderes religiosos de suas comunidades fundamentalistas ou ainda as que concordam com as propostas de natureza autoritária, homofóbica, machista e hipocritamente moralista do candidato.

Meme do dia

Quando vejo que essa gente apoia Bolsonaro
Cresce a minha vontade de votar e conquistar votos para Haddad 13
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Apelo aos democratas

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Até dia 28 é Olho no Olho, por


Foto do perfil de Emir Mourad, A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Estou nas esquinas, nas lojas, nos bares, no trabalho, pés no real, 3 a 4 horas por dia, até dia 28. Voto a voto. Amigos e amigas, saiam da rede, pras ruas já. Vocês já sabem o que tem que fazer: não percam tempo como os decididos. Milhões ainda não sabem o que irão perder com Bolsonaro. Olho no olho, pela democracia, pelos direitos do trabalhador e por um Brasil sem ódio e violência.Já viram jogador abandonar o campo antes do apito final? Fui! #Haddad13 #HaddadSim #HaddadPresidente
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O Brasil se encontra em uma encruzilhada, por Victor Luiz Barone Junior

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 Não se trata de uma encruzilhada político-partidária. A questão é de contrapor a barbárie com a civilidade.
Há uma candidatura posta que defende a tortura, a homofobia, a misoginia, o xenofobismo, a diminuição da mulher, o acondicionamento de gays aos guetos, a violência institucionalizada, a teocratização do Estado, a relativização da liberdade de expressão, a destruição dos valores básicos da cidadania, da pluralidade e de importantes conquistas alcançadas nas últimas décadas pela nossa tão jovem democracia.
Jornalistas não podem – ao menos não deveriam – relativizar estas pautas e reduzi-las a um simples embate eleitoral.
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Haddad: ninguém ofendeu mais o brasileiro que Bolsonaro


Ricardo Stuckert

Questionado sobre a proposta de seu adversário de oferecer o décimo-terceiro no Bolsa Família, o candidato da frente democrática, Fernando Haddad, bateu duro no candidato do PSL: "Se tem um cara que meteu o pau no Bolsa Família a vida inteira e que xingou o nordestino, xingou o pobre, foi meu adversário. Diz que pobre não trabalha para ganhar o Bolsa Família, pobre engravida para ganhar o Bolsa Família. Não conheço ninguém que tenha ofendido mais o brasileiro como ele. É um sujeito pouco consistente", afirmou, em entrevista ao site Metrópoles, de Brasília; Haddad voltou a condenar novamente os atos de violência que têm ocorrido no Brasil por apoiadores de Bolsonaro e os atribuiu ao candidato; "Quem é que defende regimes autoritários? Quem defende extermínio? Tortura?".
Brasil 147
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Política do AdSense: Não é permitido aos editores pedir que outras pessoas clique nos anúncios nem usar métodos de implementação fraudulentos para receber cliques. Isso inclui, oferecer remuneração para que os usuários visualizem anúncios ou realizem pesquisas, prometer arrecadar dinheiro para terceiros por meio de tal comportamento ou colocar imagens próximas a anúncios individuais.

Bolsonaro é um avatar, como derrota-lo? por Wilson Ferreira


Estamos à beira do desfecho de uma guerra híbrida iniciada em 2013 com as chamadas “Jornadas de Junho”. Num mecanismo tão exato quanto um “tic-tac”, passo a passo, um depois do outro, irresistível, sistemático: a Política foi demonizada, um governo foi derrubado, o psiquismo nacional envenenado e a polarização despolitizou e travou qualquer debate racional. Tudo iniciado pelas bombas semióticas detonadas diariamente pelas mídias de massas. E nesse momento o desfecho ocorre na velocidade viral das redes sociais. Por isso, Bolsonaro converte-se em um “candidato-avatar”: a Nova Direita descobriu a tática do “Firehose” – a espiral de boatos e desmentidos pelos “fact-checking” cria paradoxalmente o subjetivismo e relativismo que blinda o próprio candidato-avatar. Apesar de toda essa pós-modernidade, a Nova Direita tem o mesmo elemento de estetização da política criada pelo fascismo histórico: a narrativa ficcional cômica – de programas de humor da TV, Bolsonaro despontou como um “mito” de quem ria-se e não se levava a sério. Por isso, circulou livremente. Hoje, é o protagonista do “gran finale” da guerra híbrida. Como enfrentar um avatar?
Caro leitor, observe a foto abaixo. No futuro, quando pesquisadores procurarem entender como o Brasil foi capaz de destruir a Nova República e a redemocratização que levou à Constituição de 1988 (jogando o País numa distopia muito próxima à série brasileira Netflix 3%), certamente escolherão essa foto como símbolo desse movimento irracional de autodestruição.

Janio de Freitas: Tratar Haddad e Bolsonaro como equivalentes é injusto


Janio de Freitas

- Serra e FHC estão com Bolsonaro. Ciro e o PDT deram uma de tucano, com esse lero-lero de "apoio crítico", fizeram quase igual a REDE da blablarina, Triste - 

Um ou outro. Assim é a atual eleição presidencial. Nenhum eleitor, absolutamente nenhum, ainda que se abstenha por ausência ou voto omisso, deixará de contribuir para a eleição de um ou de outro. Mas, se a decisão eleitoral se faz entre dois nomes, na verdade, o eleitor fará outra opção. Vai escolher entre democracia e autoritarismo.
Não há neutralidade diante desta bifurcação. A decisão do PSDB e do DEM (chama-se Democratas, veja só) de não apoiar Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) parece fuga à responsabilidade, a sua tradicional subida no muro.
É, no entanto, apoio a Bolsonaro e ao que ele representa, já que o beneficiam todas as opções que não sejam de apoio explícito a Haddad, carente de votos. Os pilatos envergonhados recorrem ao ardil apenas verbal da neutralidade.
Descendente direto da ditadura, o DEM mudou de nome sem mudar de natureza. O PSDB fez o inverso. Traído por vários de seus líderes, renegou as origens e os compromissos promissores, e se tornou o líder da direita até ver-se agora desbancado por um partido nanico. A escolha mal disfarçada dos peessedebistas por Bolsonaro e pelo autoritarismo pode ser coerente, mas é vergonhosa.
Os dois puxadores de tal posição não precisariam mais do que respeitar sua história remota. Nela se conta que Fernando Henrique e José Serra se sentiram ameaçados pela ditadura militar a ponto de buscar refúgio no exterior.
O primeiro teve vida mansa por lá, mas o outro passou por riscos e dificuldades superados só pela sorte. Hoje, é a defensores nostálgicos da força que os perseguiu, enquanto impunha no país a tortura, a morte, a censura, o atraso, que Fernando Henrique e José Serra dão a ajuda capaz de ser decisiva. É demais.Haddad e Bolsonaro não se equivalem, nem o PT e a corrente política bolsonarista são a mesma moeda, como muitos têm dito e escrito.
A respeito, Hélio Schwartsman já foi claro: “Bolsonaro já deu inúmeras declarações que escancaram seu descompromisso para com a democracia e os direitos humanos. Não é absurdo, portanto, imaginar que, uma vez alçado ao poder, ele dê início a uma escalada autoritária” // “Quanto a Haddad e o PT, se o passado vale alguma coisa, eles já foram aprovados no teste da democracia. O partido teve uma presidente destituída e seu líder máximo preso e em nenhum momento deixou de acatar as regras”.
Os defeitos de Bolsonaro que nos interessam, muitos, não são vistos em Haddad. As qualidades de Haddad, como pessoa e como homem público, nunca foram vistas em Bolsonaro nos seus 27 anos de político. Sem falar no seu tempo de perturbador dos quartéis. Tratar os dois como equivalentes não é apenas injusto, é também falso. E não é de boa-fé.
A democracia não é defendida com posição passiva nem, muito menos, com enganosa neutralidade. Defendê-la, pelos meios disponíveis, não é comprometer-se senão com a própria democracia. Não a defender, é traição ao presente do país e às gerações que nele ainda despontam.
Janio de Freitas
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Luis Nassif: Xadrez do grande pacto nacional contra Bolsonaro



GGN

Peça 1 – tem jogo

A pesquisa DataFolha, com a contagem de 58 a 42 para Bolsonaro em relação a Fernando Haddad, mostra que tem jogo.
Motivo 1 – Em outras eleições, com menos volatilidade, houve viradas. A eleição atual é atípica, com mudanças radicais de posição, criação de ondas de tsunami. Por isso mesmo, não há estratificação de votos. Nem mesmo entre aqueles que, no primeiro turno, garantiam votos consolidados.
Motivo 2 – com Bolsonaro se posicionando sobre diversos temas, em cada posição que assume deixa de ser a encarnação irracional da unanimidade antissistema, e passa a ser uma pessoa de carne e osso, sendo desenhada por cada opinião.  Aliás, é curioso que nas duas únicas vezes em que mostrou bom senso – quando disse que a reforma da previdência deveria ser consensual e que o governo não poderia abrir mão do controle sobre a geração de energia – foi alvo de críticas de Carlos Alberto Sardenberg na CBN, filho dessa mistura de liberalismo econômico cego e autoritarismo político míope. Pelo menos a irracionalidade cega do mercado ajuda a dissipar sua adesão irracional a Bolsonaro.
Motivo 3 – a onda de ataques de seus seguidores a adversários por todo o país e a constatação clara de que será um governo de arbítrio, de selvageria, do qual não sairá incólume nenhuma forma de poder, da Justiça à mídia.
O exemplo mais flagrante é o inacreditável ex-juiz Wilson Witzel (PSC), candidato ao governo do Rio de Janeiro, ameaçando prender seu opositor, o ex-prefeito Eduardo Paes e se valendo de um amigo juiz para inabilitar outro candidato, Antony Garotinho. E ainda anunciando que acabará com a Secretaria de Segurança para evitar interferência civil no trabalho da polícia.
Os sinais de fascismo se tornaram tão evidentes que não comportam mais o jogo de cena de fingir que não se vê a guerra. Até o Ricardo Boechat vai se dar conta de que as violências que se espalham por todo país não podem ser comparadas a brigas de torcidas. Entre outros aspectos, pela relevante razão de que nenhuma torcida organizada esteve perto de assumir o poder de Estado.
Já se percebe um movimento nítido da mídia de lançar luzes sobre o bolsonarismo. Nos últimos dois dias, a mídia começa a dar o devido peso a essa onda de violência, sendo oficialmente apresentada a um fenômeno que só existia nas suas fantasias antipetistas: o fascismo em estado bruto.
O sistema Globo é particularmente influente nas grandes metrópoles do sudeste, onde há maior concentração de votos para Bolsonaro. E poderá jogar um pouco de luz nos grupos empresariais, tão primários quanto texanos de fins do século 19.
Resta a outra incógnita da equação: o desafio de reduzir o antipetismo.
O caminho passa pelo grande acordo nacional, que reedite o pacto da Nova República. E, aí, Fernando Haddad poderá ter papel fundamental.

Peça 2 – o fim do ciclo da Nova República

Bolsonaro: O soldado que vai a guerra e tem medo de morrer é um Covarde



E um candidato que foge de debates é:

  • Fujão, cagão ou sofre de amarelite aguda?
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