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Literatura gastronômica

Duas mulheres conversam sobre livros. Uma diz:

- Gosto de livros em que a gente não sabe o fim e tudo pode dar em perfeição ou tragédia.

- Por exemplo?

- Livro de receita.


Culinária na tv, uma bela falácia

Tenho um amigo que é bom para sugerir pautas. Ele prefere não ser identificado. Sua última sugestão, na verdade, daria um bom quadro de humor. Perguntou para mim se eu costumava assistir aos programas de culinária. Vejo alguns. Ver todos é tarefa impossível. Daí começou a conversa que ajusto no tempo verbal para os leitores.
Em algum programa vocês chegaram a ver o apresentador ou o convidado provar o que foi feito e dizer: “Uau! Isso ficou horrível!”? Nunca aconteceu. Mas, fora das câmeras, posso apostar que já aconteceu e deve acontecer direto.
Semana passada, falei do inglês cabotino que decidiu ensinar ao mundo como se cozinha e come. Por que seus restaurantes são um fracasso de público e crítica? Porque as câmeras não estão ligadas. Porque seus amigos não estão lá para dizer: “Nossa! Como isso está maravilhoso!”
Emeril Green é o programa do chef Emeril Lagasse. Um chefconhecido nos Estados Unidos, que fez um acordo com o Whole Foods Market e faz o programa acontecer nas instalações do supermercado. O programa é charme zero, mas vale notar a quantidade de pimenta-do-reino moída que o chefcoloca em tudo. É assustador. Nada além do gosto de pimenta deve sobreviver. Mas, até hoje, nenhum convidado reclamou.
E que tal aquele programa do chef Curtis Stone, que tem o carisma de uma barbatana de colarinho? O sujeito aborda uma moça no supermercado e promete fazer um jantar encantador para ela e o marido. A pior parte: ela aceita.Em um filme, na sequência, veríamos o pessoal do CSI entrando na casa da mulher e vendo suas partes assadas, cozidas, marinadas. E alguém diria: “É ele. O serial killer gourmet”.
Outro ponto interessante da conversa: o vocabulário do especialista, do gourmet, já está na boca de qualquer apresentador em qualquer situação. O sujeito dá uma bocada em um sanduba que leva 500 gramas de bacon frito.
Frito em fritadeira. Uma folha de alface, duas rodelas de tomate e 500 gramas de bacon. Outra fatia sobre tudo, claro. Ele morde, revira os olhos, solta exclamações e diz: “Isso tem textura, tem a crocância do bacon com a suavidade do pão. Os açúcares do bacon com a acidez do tomate... hummm! Você sente a suculência, a força com delicadeza...”
Chega, né? Com meio quilo de bacon na boca você fica sem sentir gosto de outra coisa que não seja bacon durante 12 anos. Vai contaminar sua boca e seus sentidos. Não estranharia se você ficasse surdo.
Mas tudo faz parte do show. Quem sabe um programa de humor gourmet esteja tomando forma.
por Márcio Alemão na Carta Capital

Estava no seu nariz e você não viu

O incrível mapa de aromas da cachaça
Eu tenho um amigo chamado Renato Figueiredo que uma vez escreveu um livro sobre cachaça. O conteúdo do livro é excelente e levava o título: “Estava no seu nariz mas você não viu”. Nas mãos de um bom editor, a publicação ganhou um novo nome (De Marvada a Bendita, ed. Matrix) e as prateleiras das principais livrarias do país.
Apesar do novo título trazer com mais clareza o tema do livro, que fala da transição da cachaça de uma bebida marginalizada para um produto mais nobre, o nome inicial da obra tinha uma crítica explícita e uma mensagem importante: nós brasileiros muitas vezes não enxergamos nem valorizamos as nossas próprias riquezas.
Em 2010, com o lançamento do Mapa da Cachaça, tinha como propósito cair na estrada e aprender mais sobre o Brasil. Assim como o Renato, enxergava no tema uma maneira de falar sobre uma riqueza nacional pouco conhecida.
De lá pra cá, com o Mapa, desenvolvi projetos sobre designgastronomiahistóriaturismo; e tive o reconhecimento de produtores, especialistas, acadêmicos e até mesmo do Ministério da Cultura – uma grande conquista, considerando que, ao meu ver, falar sobre cachaça sempre foi uma questão cultural.
A última realização foi um projeto multimídia para a Copa do Mundo chamado Cachaça e Gastronomia, desenvolvido com o Ministério da Cultura, com a participação do Destemperados, chefs, bartenders e estudiosos da aguardente de cana.
Além de fotos, vídeos, receitas e artigos, criamos um livro que apresenta uma relação dos 100 melhores lugares do Brasil para se beber uma boa pinguinha.

Filé à cubana

Como a roupa, o calçado, o penteado, o automóvel, a comida enfim, como tudo sai de moda

Pratos somem da mesa, desaparecem do mapa com o andar da carruagem. Há três décadas não como um arroz de forno, daqueles tradicionais, com um franguinho desfiado por cima e cheio de petit pois. Na era do arroz de forno, chamávamos ervilha de petit pois.

Jamie Oliver: O mago da cozinha

Jamie Oliver é um chef de cozinha inglês que ficou conhecido pra cacete com seus programas de culinária. O cara tem receitas deliciosas e um jeitão despojado de enfiar a mão na comida e fazer tudo sem complicação.

Depois disso, conhecemos o cozinheiro também por seus projetos de melhor alimentação. Ele entrou de cabeça em uma campanha para melhorar a refeição de crianças nas escolas, com intuito de substituir porcarias industriais ricas em sódio e açúcar por produtos mais naturais, mas tão interessantes quanto.

Disso, surgiu o Food Revolution Day, data criada por ele justamente para incentivar a alimentação mais saudável. Para se ter ideia de até onde ele chegou, o chef britânico mostrou em seu programa que o McDonald’s usava hidróxido de amônio para converter sobras de carne gordurosa em recheio:

“Basicamente, estamos falando de comida que seria vendida por um preço muito baixo para produzir comida para cães, e que, depois desse processo, é vendida como alimento para humanos.”

Depois da denúncia, a rede de fast-food mudou a receita de seus hambúrgueres.

E aí ele me vem para o Brasil e é abordado pela repórter do GNT — canal a cabo que transmite seus programas — que maldosamente lhe apresenta algumas guloseimas da culinária brasileira, contendo apenas itens com exagero de açúcar: caldo-de-cana, açaí, quindim e brigadeiro. Ao provar tudo, ele separou o que era doce demais, mas natural — o açaí e o suco da cana — e reprovou os outros dois, dizendo serem horríveis.

Digo que o ato foi maldoso porque é de conhecimento que o cara luta contra sobrepeso e obesidade infantil. De toda a infinidade de alimentos que temos aqui em nossa terra e que poderiam ser mostrados, apenas bombas calóricas, para o bem ou para o mal, foram mostradas. A ideia era pegar o inglês de calças curtas.

Deu certo.

A negativa do chef para um doce inventado no Brasil e quase exclusivo nosso foi prato cheio para causar revolta nos patrióticos.

Repara só na agressividade da chamada.
Repara só na agressividade da chamada.
Claro que dá pra acreditar. O que não falta é gente que não gosta de comer brigadeiro por ser muito doce. Ademais, eu gosto de brigadeiro e não me importa a validação do Jamie Oliver.

Há o problema em propositalmente provocar o lado belicoso das pessoas com picuinha da menor importância e existe um montante bem grande de gente que cai na provocação e se engaja contra.

E, aqui, a ideia não é nem defender a afirmação da estrela da culinária, mas essa comunicação provocativa e a postura arrufadiça de quem confunde brigadeiro com pátria com casa com lar com apontamento contra seu caráter.

É tudo uma questão de postura, de quem comunica e de quem recebe a fala e absorve o que realmente vale o tempo.

E brigar por docinho de festa não vale esse tempo.

Jader Pires
É escritor e editor do Papo de Homem. Lançou, nesse ano, seu primeiro livro de contos, o Ela Prefere as Uvas Verdes e outras histórias de perdas e encontros.



Gastronomia

Restaurantes cearenses proporcionam experiências com culinária de outros países
Durante um mês, a Copa do Mundo no Brasil, encerrada no último domingo (13), atraiu turistas de diversos lugares, que trouxeram, além de torcida animada, elementos da terra natal, possibilitando que os brasileiros tivessem um contato mais próximo com a cultura de outros países. Fortaleza, uma das sedes do Mundial, recebeu mexicanos, colombianos, uruguaios, costarriquenhos, holandeses, gregos, marfinenses, alemães e ganeses que tiveram suas seleções disputando na Arena Castelão, além de estrangeiros de outras nacionalidades que vieram para a Terra da Luz a fim de aproveitarem o campeonato e os pontos turísticos do Estado.

Mesmo com o fim do Mundial, os cearenses podem continuar apreciando a cultura de outras nações aqui mesmo, por meio da culinária. Restaurantes com gastronomia internacional oferecem sabores diferenciados e decorações temáticas que conquistam, gradativamente, o público cearense. O Diário do Nordeste Plus selecionou alguns desses espaços que podem proporcionar novas experiências ao paladar.


Cozinha Espanhola

A Casa Gaudí apresenta um menu com pratos que transitam entre a cozinha regional e a espanhola. Com nome e decoração inspirados nas obras do arquiteto catalão Antoni Gaudí, o restaurante tem como carro-chefe a tradicional Paella. O prato leva frango, camarão, lula, mexilhão e cortes bovinos, refogados com verduras frescas, e arroz de consistência cremosa com leves toques de açafrão. Além da Paella, o Cozido Madrilenho, feito com fava, linguiça defumada, paio, chorizo, verduras, grão de bico, batata e ovos cozidos, e a Tosta Espanhola, com jamón espanhol e molho de tomate fresco, também fazem sucesso entre os clientes do restaurante.

Segundo o chef Javier Fernandéz, proprietário da Casa Gaudí, hoje, o cearense tem a cabeça mais aberta para aceitar novos sabores, especialmente, a nova geração, que costuma viajar mais e ter contato com culturas diversas. “A tendência cultural de Fortaleza ficou atrás da cultura de farofa e baião de dois. O Ceará não é só isso”, avalia Javier, que se divide entre a administração da Casa Gaudí e a do restaurante Velasquez 41, localizado na cidade de Vigo, na Espanha.
Serviço:
Endereço: Rua Pereira Valente, 1569 - Varjota
Telefone: (85) 2181.6605
Horário de funcionamento: Terça a Quinta: 11h - 00h; Sexta e sábado: 11h - 01h; Domingo: 11h - 18h


Cozinha Árabe

O ambiente atrai logo ao olhar para a fachada. Internamente, a beleza do espaço permanece, sendo um ambiente ideal para casais e grupos de amigos que desejam experimentar a diversificada culinária árabe em um local aconchegante. O restaurante Zahlé-Mezze Libanesa, iniciado na cozinha da descendente de libaneses Silvana Moreira e, posteriormente, ampliado devido à boa recepção dos clientes cearenses, é aberto no horário de almoço todos os dias e, às sextas e sábados, conta com a Noite Árabe, que contempla buffet árabe e contemporâneo, apresentações de dança do ventre e decoração estilizada.

“A culinária árabe no Ceará é muito, muito bem aceita. Todos os pratos são ‘carros-chefe’, o pessoal gosta de tudo”, enfatiza Silvana.

Diariamente, os clientes podem ter experiências com os mais variados pratos, como kibe frito ou cru; carneiro; arroz marroquino; e charutinho de repolho. Para a sobremesa, doces como barazi, mamuly de tâmara ou de damasco e baklava estão à espera.
Cozinha Árabe

O ambiente atrai logo ao olhar para a fachada. Internamente, a beleza do espaço permanece, sendo um ambiente ideal para casais e grupos de amigos que desejam experimentar a diversificada culinária árabe em um local aconchegante. O restaurante Zahlé-Mezze Libanesa, iniciado na cozinha da descendente de libaneses Silvana Moreira e, posteriormente, ampliado devido à boa recepção dos clientes cearenses, é aberto no horário de almoço todos os dias e, às sextas e sábados, conta com a Noite Árabe, que contempla buffet árabe e contemporâneo, apresentações de dança do ventre e decoração estilizada.

“A culinária árabe no Ceará é muito, muito bem aceita. Todos os pratos são ‘carros-chefe’, o pessoal gosta de tudo”, enfatiza Silvana.

Diariamente, os clientes podem ter experiências com os mais variados pratos, como kibe frito ou cru; carneiro; arroz marroquino; e charutinho de repolho. Para a sobremesa, doces como barazi, mamuly de tâmara ou de damasco e baklava estão à espera.



Serviço:

Zahlé-Mezze Libanesa
Endereço: Avenida Santos Dumont, 2353 - Aldeota
Telefone: (85) 3224-1204/ 3086-8029
Horário de funcionamento: Todos os dias, de 11h30 às 15h; Noite Árabe às sextas-feiras e sábados, a partir das 19h
Página: facebook.com/pages/Restaurante-Zahlé-Mezze-Libanesa
do Diário do Nordeste

Receita do dia

Ingredientes
1 quilo de carne moída
1 pacote de mistura para sopa creme de cebola
2 dentes de alho amassados
1 ovo
1 colher de sopa de catchup
50 gramas de farinha de rosca
100 gramas de mussarela
100 gramas de presunto
Sal e margarina à gosto

Como fazer>>>

Vai uma tapioquinha aí

Estou em Fortaleza. Agora depois de sair do trabalho vejo uma senhora vendendo tapioquinha. hum, adoro! quero uma. ela disse: “senta ali, moça” sentei. Observei a tapioquinha tomando forma.

Lá foi ela. coloca a massa de tapioca na frigideira, em pequenas colheradas. com a mesma colher, vai espalhando tudo para formar a panquequinha. espera um pouquinho. sacode a frigideira e, num pulo, a tapioca já tinha virado pro outro lado. espera mais um pouquinho. abre espaço num pano de prato e coloca a tapioca esticadinha por cima. pega um pote de manteiga e, com uma faca, vai aos poucos besuntando a tapioca. primeiro, nas bordas do círculo. depois, no centro. a faca é colocada de lado. fecha o pote de manteiga e pega o pote de queijo. “o queijo está bem molinho, tá calor!” com uma colherzinha vai pegando um pouquinho de queijo e espalhando na tapioca. coloca um pouquinho aqui, outro pouquinho acolá. espalha, espalha, espalha. bota a tapioca, devidamente amanteigada e aqueijoada, na frigideira novamente. aquece um pouquinho e, com a colher, vai enrolando, enrolando (aqui no pará se come tapioca enroladinha, diferente de alguns outros locais do país onde se faz um pastelzinho.) tapioquinha devidamente enrolada, volta pro pano de prato. “é pra comer agora?” opa, com certeza. abre um pote, pega um guardanapo. dobra no meio, levanta a tapioca, coloca ela em cima. parece que está colocando a fralda num bebê, de tanta delicadeza. repete com outro guardanapo, desta vez fazendo uma trouxinha.
1 real por uma deliciosa tapioquinha feita por uma senhora com um leve toc e muito carinho.

Receita do dia

Alcatra ao molho Briguilino

Ingredientes

- 500 g de alcatra cortada 
- 1 cebola grande 
- 2 cenouras médias
- 2 mandiocas médias 
- 200 ml vinho tinto seco 
- 1 folha de louro 
- 1 litro de caldo de carne
- Óleo, sal e pimenta do reino moída a gosto


Como fazer

Receita do dia

Costelinha de porco com laranja e mel
Ingredientes
- 1 saco plástico virgem;
- Suco de 1 laranja;
- 1 colher (sopa) de mel;
- 3 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu);
- 1 colher (café) cheia de sal;
- 1 colher (sopa) de mostarda;
- 1 colher (café) de colorífico ou colorau;
- Pimenta do reino de acordo com seu gosto;
- 1 cebola picada em pedaços médios;
- 4 dentes de alho picados bem miudinho ou triturados;
- 1 kg de costelinha de porco em pedaços.

Como fazer

Sem ideia para a Ceia?

Faça uma sopa verde Briguilina
Ingredientes:

  • 2 dentes de alho
  • 1 cebola média
  • 1 colher (chá) de azeite 
  • 1 litro de água
  • 1 maço de acelga 
  • 1 maço de espinafre
  • 1 maço de escarola
  • 1 talo de salsão
  • 1 maço de salsa
  • 1 Fatia de jerimum
  • 1 Beterraba média
  • Sal e pimenta à gosto
Como fazer:
  • Refogue o alho e a cebola no azeite. Junte a água e os demais ingredientes. Cozinhe por 30 minutos. Retire e bata no liquidificador. Sirva quente e polvilhada com ervas à sua escolha - orégano, tomilho, alecrim etc... -.

Receita do dia

Bacalhau da Vovó Briguilina
Um bacalhau feito como manda o chef: 
Batata, tomate, azeite, azeitona, salsinha, cebola, cheiro-verde, alecrim, óleo e alho.

Receita do dia

Torta de carne moída com massa de macaxeira
Ingredientes:
01 ovo
01 cebola grande
02 dentes de alho
02 macaxeiras médias
03 colheres (sopa) de amido de milho
04 colheres de leite em pó desnatado
03 colheres (sopa) de farelo de aveia
02 colheres de farelo de trigo
01 colher (sopa) de fermento em pó
Salsinha e cebolinha a gosto
Sal ou caldo de legumes a gosto
Meio quilo de carne moída refogada com 2 dentes de alho, meia cebola, 2 tomates sem sementes, salsinha e meio caldo de carne ou sal

Lanche da tarde - ciabatta especial

Ingredientes
01 lata de atum desfiado
01 pote de requeijão
06 pães ciabatta
01 maço de rúcula
01 cebola picada
01 tomate em rodelas

Como fazer

Torta de frango

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de batata cozida e espremida
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 xícara (chá) de maionese
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 2 xícaras (chá) de frango defumado desfiado
  • 1 xícara (chá) de maçã verde em cubos
  • 1/2 xícara (chá) de abacaxi em calda picado
  • 1 lata de milho verde escorrido
  • 2 pacotes de pão de forma branco sem casca
  • Fatias de abacaxi, uvas-passas pretas sem sementes e alface a gosto para decorar


Como fazer

Como fazer um churrasco de vergonha

Começo, meio e fim

Se acha que preparar um bom churrasco diz respeito apenas a assar a carne, você está perdendo muito do que a ocasião tem a oferecer. Aqui vai um guia de como pensar um churrasco do início ao fim.

Churrasco é um evento, não uma refeição

Sou gaúcho. Nascido no extremo Sul do Rio Grande do Sul. Fui criado com meu avô, meu pai e meus tios, todos fazendo churrasco. Churrasco, para mim, sempre foi um evento social. Momento de reunir os amigos e a família para, durante horas, saborear bons pedaços de carne.
Churrasco no Rio Grande do Sul não é uma simples refeição. Não se come e vai embora. Não se come churrasco com pratos individuais, arroz e salada. Não. Isso é churrasco que se come em churrascaria. Churrasco entre amigos é outra história.
A tradição gaúcha remete ao companheirismo, à confraternização. São aqueles momentos que você decide reunir as pessoas mais queridas e criar, como bom anfitrião, um período gastronômico. Nele, durante algumas horas, você vai servir, aos poucos, pedaços de carne esfiletados na tábua para que seus amigos possam comer devagar. Sem pressa.
É um ritual. Uma arte.

Como receber seus amigos

Se você se propõe a promover um churrasco, você precisa ter espírito de anfitrião. Precisa se preocupar com as variáveis atreladas. Muitas pessoas acabam se fixando na carne e esquecem de outros fatores que podem fazer com que seu churrasco seja nota 10 ou 0.
Iluminação: Tudo começa por um ambiente que favoreça ao relaxamento e a diversão. Eu, por exemplo, costumo garantir que a iluminação seja com luzes amarelas (luz branca deixa tudo com cara de hospital).
Música: Se o churrasco não é uma simples refeição, mas sim, um momento de confraternização, um sonzinho vai ajudar bastante na socialização das pessoas. Você não precisa de um DJ. Uma boa playlist de músicas já deve dar conta do recado. Como bom anfitrião, certifique-se do gosto musical dos convidados e tente agradar a todos.
Nem precisa de tanto
Nem precisa de tanto
Entrada: 

Para o lanche dagora

Para quem gosta de por a mão na massa, esta receita de pão de queijo é prá lá de bão. 

Ingredientes

  • 1/2 kg de polvilho doce
  • 1 1/2 copo de leite
  • 80 ml de Óleo de soja
  • 2 ovos
  • 1 colher (chá) de sal
  • 300 gramas de queijo meia-cura ralado

Como fazer
Coloque o polvilho e sal em uma travessa que dê para amassar. Ferva o leite junto com o óleo e vá adicionando ao polvilho delicadamente, sempre misturando com uma colher de pau. Junte 1 ovo, misture bem e acrescente o outro ovo. Acrescente o queijo e mexa bem com as mãos. Se a massa ficar muito mole, acrescente mais polvilho. Deixe descansar por 30 minutos. Faça as bolinhas e coloque em uma assadeira. Leve para assar por cerca de 20 minutos em forno bem quente e pré-aquecido.



Três bons motivos para comer ovo


  1. A GEMA : a gema contém importantes vitaminas, entre elas as vitaminas A e E, que são antioxidantes ou seja, ajudam a “limpar” as células de substâncias tóxicas. Possui também minerais importantes como o cálcio, o magnésio e o ferro, este, essencial para evitar anemia. A gema tem também uma substância chamada colina, importante para o funcionamento das células do organismo.
  2. A CLARA : é riquíssima em albumina, que é uma proteína de alto valor biológico. A albumina é fundamental para manter o sangue fluindo corretamente dentro dos vasos. É também muito importante para a forma e força dos músculos, por isso é muito consumida por muitos atletas.
  3. O OVO INTEIRO: é um alimento rico em nutrientes importantes para o organismo. Por isso dá a sensação de saciedade, auxiliando, inclusive, dietas para emagrecimento. Todos sabemos que os ovos tem colesterol dos dois tipos: bom e ruim. Estudos demonstram porém, que um ovo por dia não aumenta o risco de doença cardiovascular em homens ou mulheres saudáveis que não sejam diabéticos. Uma das razões apontadas para este fato é que o ovo também contém uma substância chamada lecitina que dificulta a absorção do colesterol ruim.

Guarde os ovos na geladeira para evitar que estraguem rapidamente. Lembre-se que o ovo cozido é a preparação mais saudável !


Dra. Ana Escobar na sua time line no Facebook

Alameda Snak bar - uma viagem gastronômica

Pratos portugueses, petiscos à brasileira, hambúrgueres bem temperados e muito mais você encontra lá

Um barzinho intimista, onde o som da música não atrapalha a conversa entre amigos, e que proporciona uma experiência gastronômica na zona sul da cidade. Essa é a proposta apresentada pelos idealizadores do Alameda Snack Bar, o novo espaço de happy hour na Água Fria. “Foi uma ideia que surgiu da expertise de hospitalidade da nossa família, aliada à falta que a gente sentia, no mercado, de um local com serviço diferente”, conta Francisco Alcântara, 25, um dos sócios do Alameda.

A experiência da família com administração de hotéis foi a base para a ideia de um novo negócio, e o diferencial ficou por conta da culinária, com receitas portuguesas preparadas pelo pai de Francisco. “Acredito que 95% do cardápio foi idealizado por ele, com receitas que aprendeu há mais de 30 anos em Portugal e na África”, revela o filho.

Dentre os petiscos, a grande atração é a bifana alentejana, que homenageia a região do Alentejo, berço do chef do Alameda. A receita traz lâminas de carne suína banhadas no molho de pimentão, que leva sete dias para ser feito. Para acompanhar, uma cestinha de pães quentes, “quebradiços e frescos”, segundo Francisco. A porção custa R$ 25.
A bifana vem ainda na versão portuguesa (R$ 23), com a carne suína embebida no molho marinado de vinho branco, também acompanhada da cesta de pães.

Brasileira

A culinária nacional também tem lugar no cardápio de petiscos do Alameda, representada pelos bolinhos de feijoada (R$ 18,50). No preparo, uma feijoada convencional é transformada em petisco, que vem com bolinho de arroz, torresmo, laranja, couve manteiga e batida suave de limão. A casa oferece também o camarão alameda, frito no azeite extra virgem e salpicado de finas rodelas de alho e coentro, que custa R$ 32.

O Alameda traz ainda um cardápio exclusivo de hambúrgueres, com preparo artesanal e garantia de 180 gramas de carne suculenta entre as fatias de pão.
Um dos destaques é o de lombo suíno, cuja carne vem banhada no mesmo molho da bifana alentejana, coberta de queijo provolone. Com salada servida à parte, sai por R$ 15,90.

Jéssica Colaço
Repórter