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O STF, o julgamento de Lula, e o último fio da Credibilidade do Judiciário, por Sergio Medeiros R.


As parcas tecem o fio da vida, uma fabrica, outra tece  e a terceira, corta o fio”

O último fio aonde a justiça atualmente se equilibra, encontra-se excepcionalmente frágil.
Este fio esgarçado e tênue, chamado seio da sociedade, hoje quase não tem nenhuma consistência, está pulverizado e instável.
Senhores Ministros do STF.
A justiça efetivamente é algo mais que este conceito hermético (fechado) que enche os manuais, os livros e a toda hora aparece nas telas de vídeos, ela tem um componente  imaterial, anterior as leis, aos vídeos, à sociedade – que surge com ela – ela é composta de gente e da credibilidade que lhe dá ânimo e força, por isso,  ela tem de estar dentro das pessoas, da sociedade que lhe deu vida, existência e consistência.
Sim, a Justiça, fundamentalmente não é apenas um conceito feito de regras e estruturas concretas.
A essência da Justiça é sua Credibilidade perante o povo, perante a sociedade que lhe concede o poder de conduzi-la dentro do ordenamento perante a qual livremente se submete.
Sem o atributo da livre submissão ao direito por ela aceito– pela sociedade civil, cidadã – a justiça é apenas um instrumento burocrático para a submissão do povo.

[O GGN prepara uma série no YouTube que vai mostrar a interferência dos EUA na Lava Jato. Quer apoiar o projeto pelo interesse público? Clique aqui]


Senhores Ministros, ao proferirem seu julgamento, tenham como pressuposto inarredável que o sentido de Justiça e liberdade, hoje negado a Lula, e a impunidade dada a seus opositores, em que muitos, diariamente a transgridem,  esta impregnando todo o corpo social de uma profunda descrença,  e a explosão deste tecido fragilizado  – previsível, senão inevitável – pode, a qualquer momento se tornar realidade, na forma de uma guerra civil devastadora, sem fronteiras e nem mesmo passível de imaginação em seu potencial destrutivo.
A força, que atualmente se impõe, comete um erro monumental ao crer que basta se apropriar das estruturas do estado para indefinidamente manipular toda a sociedade ao seu bel prazer.
Partem de uma premissa equivocada em um dos setores mais sensíveis, confundindo a  estrutura com a essência que lhes deu ânimo (vida).
Enganam-se ao pensar que a Justiça tem seu sustentáculo primordial nas leis, ou mesmo nas forças para executá-las.
Deveriam, antes, fazer um singelo questionamento: O que é a Justiça??? E como ela se apresenta em seu fundamento constitutivo inicial.
Talvez bastaria ir ao site do STF e ver um conceito antigo.
Num tempo de falsos oráculos e cheio de manipuladores da fé e da boa-fé,  que se imponha a mitológica Diké – ou Dice, deusa da Justiça – não apenas das leis –  “o direito não é mero pensamento, mas sim força viva. Por isso, a Justiça segura, numa das mãos, a balança, com a qual pesa o direito, e na outra a espada, com a qual o defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a fraqueza do direito. Ambas se completam e o verdadeiro estado de direito só existe onde a força, com a qual a Justiça empunha a espada, usa a mesma destreza com que maneja a balança”. Segundo IHERING, 2004  (site STF)
Talvez, ainda, se imponha uma última questão: de onde a Justiça tira sua força pra equilibrar a balança.
Sim, como afirmado acima: A essência da Justiça é sua Credibilidade perante o povo, perante a sociedade que lhe concede o poder de conduzi-la dentro do ordenamento perante a qual livremente se submete.
A falta de credibilidade – apesar de a ela pelo senso comum se estender – não é da lei, mas da Justiça aplicadora da lei.
As pessoas precisam acreditar e creditar a justiça como algo existente concreto e necessário para gerir o comportamento da sociedade na qual pretendem viver e criar seus filhos.
A sua falta responde pelo nome de arbítrio, em tudo confrontando a lei que a própria sociedade se impôs e que tem a liberdade como o fio condutor inicial.
A falsa ideia de que a Justiça é essencialmente uma instituição – feita de juízes –  que se impõe sobre a sociedade, somente se concretiza num regime de força, onde se mostra ausente a base primordial de sua construção humana (e por isso sujeita a falhas), a crença e a disponibilidade desta sociedade em se submeter a leis que ela reconhece serem aplicáveis a todos.
Tal ordenamento não prescinde, por se constituir no pilar básico, da concessão social, a qual, inegavelmente se encontra equilibrada numa premissa básica, em outros termos, em torno da concepção da Credibilidade.
Não há Justiça onde a sociedade descrê das instituições que a colocam em prática, pois nele estará ausente a condição primordial, a submissão a lei a que ela se impõe.
Ausente a credibilidade, a imparcialidade, a neutralidade … resta apenas uma estrutura a tentar, mediante o uso da força,  gerir o caos por ela causado.
Ela – a Justiça – esta no seio de toda sociedade, em todas as pessoas… ela esta no imaginário… na alma … no senso de existência ordenada e humanamente gerida em busca de um porvir que contemple uma vida plena.
Talvez ainda haja tempo de conter a catástrofe, pede-se ao STF uma coisa simples, libertem Luis Inácio Lula da Silva, devolvam a credibilidade à Justiça, respeitem a lei, a que ela – sociedade – se submeteu e a qual deveriam ser os guardiões – através do respeito à Constituição.
O destino deste país, e o destino de vocês ministros, em uma parte essencial está em suas mãosnão utilizem a tesoura para cortar o fio da vida.
 *As parcas, na mitologia romana, são três deusas: Nona (Cloto), “Décima” (Láquesis) e “Morta” (Átropos). Nona tece o fio da vida, Décima cuida de sua extensão e caminho, Morta corta o fio.(Wikipédia)

Para saber como a quadrilha de Curitiba chegou ao trf4


Deixa eu contar uma historinha que talvez vocês não conheçam sobre a Lava a Jato.
Ela começa com uma investigação sobre José Janene, deputado do PP do Paraná em que Moro esconde do Judiciário que o político era o investigado para não entregar o processo ao STF. Ao invés disto, ele diz que estava investigando a “mulher” e “secretária” do Janene.
Antes de ser conhecida a LJ teve um recurso subindo para o TRF-4. Isto é usado porque após o PRIMEIRO, todos os recursos serão encaminhados para o mesmo grupo desembargadores. Assim, antes de ser conhecida a LJ forçou para saber qual Vara ia receber todos os próximos recursos.
Após descobrirem para qual Vara o processo iria (como era criminal, só poderia ir para a 7ª ou 8ª turma do TRF-4), a Vara sorteada teve 2 dos seus 3 desembargadores mudados. Um foi para a presidência do TRF-4 e outro, corregedoria. Coisa muito incomum 2 de 3 serem mudados.
Com duas vagas sobrando foram colocados lá, DEPOIS de saberem que ali seria julgada a LJ toda, o João Gebran Neto e o Leandro Paulsen, sendo que o Victor Laus já estava lá. Gebran já era conhecido amigo de Moro, sendo que o ex-juiz tinha substituída Gebran em diversas varas no Paraná.
Depois de acertada a “turma competente”, houve uma discussão se aquele primeiro recurso realmente tornava ela competente, e uma apelação foi sorteada caindo na 7ª vara. Como era uma apelação, ela definiria a “turma competente” e, por sorteio, tinha caído na vara sem o Gebran.
Com esta novidade fora dos planos, a desembargadora sorteada Claudia Cristofani faz uma manifestação “perguntando” se o Gebran não queria pegar aquele recurso. Ao que o Gebran prontamente responde que sim, que era dele a Lava Jato. Ou seja, o sistema de sorteio poderia ter evitado todo o conluio.
Faltava a presidência do TRF-4, afinal, nas discussões sobre competência das varas, quem dava a decisão era o presidente. Então o TRF-4 muda toda a sua lógica (de colocar o mais antigo como presidente) e elege o mais conservador e fascistoide deles: Thompson Flores.
Durante toda a fase dos recursos sobre Lula SEMPRE os envolvidos no julgamento dos pedidos eram Moro na primeira instância, Gebran, Paulsen e Laus na segunda, e Thompson Flores como presidente. Ninguém mais fora do grupinho.
Quem foi que mandou não cumprir a ordem de soltura do desembargador Rogério Favretto? Thompson Flores. Quem foi que deu entrevista dizendo que a sentença do Moro era “perfeita” embora ele nunca tenha lido? Thompson Flores.
Quem definiu a competência de Moro para julgar tudo sobre Lula? Thompson Flores.
Bom, agora começam a sair os vazamentos sobre o conluio descarado e ainda existem dois ou três processos de Lula nas mãos da 8ª turma do TRF4. O STF ameaça soltar Lula e o que o TRF-4 faz? Elege Laus para a presidência do tribunal, novamente invertendo toda a ordem de antiguidade.
E o Laus saiu da 8ª turma para a presidência, então abriu vaga na oitava turma. Agora adivinhem que pediu para ir para a oitava turma porque estava saindo da presidência do tribunal?
Isto mesmo!!! Thompson Flores! Agora a 8ª vara que vai julgar Lula tem Gebran, Paulsen e Thompson Flores, e na presidência do tribunal, Laus!!! Os mesmos 4 envolvidos o tempo todo no conluio!
Já estão ameaçando abertamente correr com novas condenações caso o STF dê Habeas Corpus para Lula, sempre os mesmos 4, sempre os mesmos julgadores do conluio… Eles trocam posições e continuam DONOS dos processos.
Ou seja, desde o início da LJ foram ARRANJADOS os juízes e desembargadores que iriam julgar Lula. E como não puderam fazer isto no STF, Teori Zavascki foi sorteado, e sabemos o que aconteceu com Teori quando ele resolveu colocar freios nos crimes de Moro, ainda que timidamente.
Fernando Horta
***
Não tenho nenhum prazer em saber, dizer e repetir que o judiciário é o mais corrupto dos poderes (o ministério público está alcançando), mas o que fazer? A verdade tem de ser dita e publicada como está fazendo o Intercept Brasil com a reportagem #VazaJato

Tacla Duran afirma que Sérgio Moro negociou delação com advogado que lhe extorquiu

O advogado Rodrigo Tacla Duran desafia, no Twitter, o juiz Sérgio Moro a dizer quem era o advogado dos empresários Dalton Avancini e Eduardo Hermelino Leite, da Camargo Correa, personagens do caso de delação premiada em que, ao completo arrepio da lei, funcionou como negociador-chefe, segundo os diálogos publicados pela Folha-The Intercept.
Ele não diz o nome, mas é só fazer uma pesquisa básica para ver que os empresários contrataram Marlus Arns, advogado de ótimas relações com Rosangela Moro e , com isso, seu advogado até então, o criminalista Celso Vilardi, um dos mais reconhecidos do Brasil, abandonou a causa, publicamente.
Duran acusa Arns de ter recebido US$ 612 mil como parte de um acordo que lhe teria sido proposto por outro amigo da família Moro, o advogado Carlos Zucoloto.
Acusa e mostra a ordem bancária emitida no dia 14 de julho de 2016, publicada na coluna do correspondente do UOL na Suíça, Jamil Chade.
O clube do “Lucro a Jato” parece que era mais amplo.
Fernando Brito - Tijolaço

Piada do dia

A procuradora-geral da república, raquel dodge, não vê parcialidade de sérgio moro contra Lula.

Eu também não vejo no judiciário e mpf nada além de um ninho de ratos e baratas. Óbvio que existe exceção.

José Rocha: Veja chama de irregularidades. Eu chamo de crimes

Do Intercept Brasil a respeito da reportagem da Revista Veja. O que ela – Veja – chama de irregularidades eu chamo de crimes, considerando-se que a definição jurídica para crime seja: “conforme o conceito analítico, ação típica e antijurídica, culpável e punível.”
Um caso….Uma narrativa vergonhosa: Lava Jato. Uma jornada de pura perseguição contra cidadãos e em particular contra um cidadão: Luis Inácio Lula da Silva, que a despeito de pairagem dúvidas da sua culpabilidade ou não em crimes deveriam ser investigadas e até julgadas com base na correção de atuação do Ministério Público Federal e na presunção da inocência do investigado. O fiel da balança? A imparcialidade de um juiz. E o que se vê nas denúncias da Vaza Jato publicadas no site Intercept Brasil, na Revista Veja, No Jornal A Folha de São Paulo, é justamente o contrário. O acusado já estava prá lá de condenado como “peru que morre de véspera”. Fadado a ser alijado da disputa presidencial de 2018 à todo o custo. Fadado ao cárcere.
É estarrecedor o conteúdo mostrado na figura extraída do site Intercept Brasil hoje (05/07/2019). É um caso grotesco e até aqui impune, de prática inquisitória, linchatória, como se estivessemos na Idade Média. Na idade das trevas onde inocentes eram chacinados tendo por pano de fundo crenças estúpidas e perseguição insana ao serem acusados de bruxaria. E como Lula disse: “Isso está acontecendo em pleno século XXI”.
Glenn Greenwald, de forma corajosa, desnudou a república. Trouxe à tona toda a podridão, o pior que se podia esperar. Mas a pergunta é quem punirá os culpados? Quem irá puder Sergio Moro diante de tudo o que é revelado? O STF? O CNJ?
A república está de joelhos.Destroçada. Perdida. Perplexa com tudo que ocorre. O que ainda virá?
                Figura – Trecho Copiado do Site Intercept Brasil (05/07/2019)

José Carlos da Rocha - mais letrados...menos assassinos
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Judiciário, o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

Frase do dia


"Aha, uhu o Fachin é nosso"
Frase dita por Deltan Dallagnol, depois de um encontro de 45 minutos com o ministro do STF

Qual a chance que Lula ou qualquer outro réu teria num julgamento que o juiz atua como chefe da acusação? Nenhuma! É um jogo de cartas marcadas, onde o adversário foi escalado para perder.

Bandidos de toga e do ministério público formaram uma quadrilha para perseguir petistas. Isto é fato. E quem tem conhecimento do que eles (Moro, Dallagnol e cia) fizeram e ainda apoia é por ser tão corrupto quanto eles. 

Judiciário, o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

Quem perde com a anulação das condenações criminosas de Sérgio Moro?

O ex-juiz (?) Sérgio Moro usa a Operação Lava Jato para se defender pelos crimes cometidos sob o manto da toga, mas de fato quem se beneficia e quem será prejudicado com a anulação da Operação?

Beneficiados: todos os réus que estão presos. Com a anulação eles serão libertados e todo o processo será reiniciado.

Prejudicados: todos os réus confesso que receberam benefícios de redução da pena e porcentagem do que roubou - que foram milhões -. Anulada a Operação eles devolvem o dinheiro e também vão ter o processo reiniciado. Poderão novamente fazer delação premiada, mas com certeza o MPF e o Juiz do caso exigirão provas - o que muitos não fizeram -.

Resumo: hoje apoiar a Lava Jato é apoiar os ladrões assumidos. Simples assim.

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Judiciário é o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

Intercept: "Moro viola sempre o sistema acusatório"

A máfia da Lava Jato é o que mais de corrupto alguém pudesse imaginar que pudesse existir no poder judiciário e no ministério público.
Bandidos!


"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" Vida que segue...

Definitivo só a morte

Nada é definitivo. Nem as injustiças, nem os segredos. Os segredos de Fachin, segredos de Cármen Lúcia etc. são segredos que Lewandowski diz não ter, nem temer. Uma turma vai brigar até o fim, porque tem, na prisão de Lula, uma última moeda de sobrevivência. Juízes morolizados temem e devem. Entraram nessa, porque querem guardar seus segredos, mesmo que isto custe a desgraça das suas biografias. Mas, agora, o que está em jogo, são suas liberdades. Estão contra a parede. Seriam criminosos como Moro? Estão atendendo os que não querem Lula livre, ou aqueles que querem os vazamentos contra juízes corruptos? Já não sabem mais.

A prisão política de Lula é escandalosa, por mais segredo que se queira sobre isso. Entraram pelo cano. Vão ter que dar um jeito que os comprometa o mínimo possível...
Malu Aires

Com supremo com tudo

- Moro fez tanta merda
que vamos ter de trocar...
- No rojão que o Intercept revela
ainda dá para usar esta porcaria 
até a volta do recesso de julho.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Recado do Nassif


O julgamento de hoje pode ser o strip tease final do STF
O Supremo fará Justiça ou confirmará o "com supremo com tudo"...
Ontem à noite, advogados de Lula e fontes ligadas ao PT celebravam a reinclusão do julgamento do habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) na pauta da Segunda Turma, que se reunirá hoje.
Baseavam-se, julgo eu, na declaração da Ministra Carmen Lúcia, de que não era responsável pela pauta. Durante todo dia, foi atribuída a ela a intenção de tirar o tema de pauta ou, ao menos, colocá-lo no fim da fila. Na nota distribuída, Carmen Lúcia mostrou que não é a presidente da turma, só assumirá a partir da sessão de hoje. Portanto, não tinha poderes sobre a pauta e, mais do que isso, insistiu que o julgamento tinha prioridade absoluta, por ser habeas corpus de uma pessoa pressa e com mais de 70 anos de idade.
A declaração de Carmen suscitou uma dúvida relevante. Se ela foi capaz de um gesto digno, então o STF não estaria  de todo perdido. Alvíssaras! Ainda ontem, Luis Roberto Barroso barrou a decisão de Bolsonaro, de transferir a Funai para o Ministério da Agricultura.
Ledo engano! Carmen Lúcia apenas jogou a bomba no colo de Gilmar Mendes, incumbido por seus pares de ser o responsável da vez pela manutenção de Lula na prisão.
Vamos decifrar a lógica do STF.
Para fora, passa a impressão de que há um grupo majoritário que atua politicamente, e um grupo minoritário que defende o cumprimento das leis. O primeiro grupo desmoraliza o Supremo, o segundo dignifica, e mostra que nem tudo está perdido.
Em toda votação, há suspense na Nação sobre o resultado. Sempre termina em derrota de Lula, mas com a bola raspando a trave no último minuto. Seria o destino conspirando contra a democracia? Ledo engano.
Se, hoje, Gilmar Mendes efetivamente pedir vistas do processo, impedindo seu julgamento, estará exposta publica e irretorquivelmente o método do Supremo para esconder sua parcialidade/vulnerabilidade: os legalistas votam quando há plena garantia de que seus votos serão meramente simbólicos, continuarão sendo minoritários, e Lula permanecerá fora do jogo.
É o supremo jogo de cena.
Ou seja, a grandeza de Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio de Mello e do próprio Gilmar era garantida pela vilania dos demais, a imbatível Carmen Lúcia à frente. Foi assim desde o começo, nos sorteios suspeitos, no uso do tal algoritmo do Supremo, na seleção das turmas, na mudança de voto de Rosa Weber no julgamento que poderia ter tirado Lula da prisão, citando autores alemães que ela nunca leu.
A declaração de ontem, de Carmen Lúcia, reforçando todos os argumentos a favor do julgamento do HC, aquela que é incapaz de qualquer gesto de grandeza, foi apenas a vingança, com requintes de crueldade, de todas as vezes em que ela foi o bode expiatório. Jogou no colo de Gilmar a bomba do adiamento e reforçou o grau de arbitrariedade da decisão, caso Gilmar leve a tática adiante.
Gilmar tem sido o mais corajoso obstáculo aos abusos da Lava Jato. Portanto, não se atribua ao poder da Lava Jato sua atitude. A vitória foi do antilulismo, do delenda Lula, ao preço da mancha indelével na reputação do Supremo.
Em todo caso, aguardemos o início da sessão.
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Destruição, paródia de Cristiane Vieira


Paródia da música Construção de Chico Buarque de Holanda

Destruição
Armou inúmera vez como se guerra púnica
Negou ser parcial como se fosse lídimo
E o brinde com Aécio fosse um ato lúdico
Amarelou a rua com seu pathos cínico
Ruiu democracia numa noite trágica
Botou no seu altar Temer e sua cáfila
Gedel e genitora em apês, prova fática
O país desbotado em lamento e cólera
Pra se tornar ministro, assinou prisão ilícita
 Medrou de melindrar o privateiro príncipe
Mandou e desmandou no pastor fake lúbrico
Prendeu e manobrou, com STF esquálido  
E tropeçou no Telegram sua trama de Tântalo

E se espalhou no ar insofismável escândalo
Não se acabou ainda, tem apoio globélico

Antagoniza em público em voz monocórdica

Sobrou pro hacker russo, retórica ilógica
 Armou, virou refém de sua própria máscara
Onde anda sua conge, hackearam Rosângela?
E cada falha sua exposta em praça pública

Já pôs na lama a fama de herói da república
Está preso pelo rabo em sua própria máquina

De delação vazada de maneira incógnita

Perjúrio no Senado, o destino é irônico
Seus podres publicados por Glenn, cidadão autêntico

Do país a que tu serve como um bosta anêmico

Come ovo, caga caviar, do inglês erra a gramática 

Usou e abusou, sem noção de ridículo
Vazou e foi vazado, quer música no Fantástico?

Caiu na sua armadilha, atestado de estúpido
Nova piada mundial, e ainda se acha o máximo
Tripudia de nosso flagelo, é parça globélico

Uma hora se entrega, contra o auditório agônico

Morrerá nas mãos a que serviu, sociopat@ abúlico

Arma mais uma vez como se ainda incólume 
No final será delatado por sua própria cônjuge 

Que fugirá com Zucolotto, quente noite de sábado
Deixando conta zerada e conge no patíbulo

A ver um powerpoint da sua fuga, sádica

Se acabará enfim sua trajetória adúltera

Morrerá esquecido lavando o chão da Globélica 
Por um pirão pra comer, por um tostão pra seguir
A indústria da delação que destruiu um país
Por nos tirar dignidade, e na mentira insistir
Deus lhe acabe 
Pela cachaça com o Fagner que a gente teve que assistir 

(P) Pelos vinhos com o Karnal, que a gente teve que a sério discutir
(P) Pelos degraus de soberania que a gente ainda vai cair
(P) Deus lhe acabe

Pela conge tiwitteira a espicaçar e sorrir
E pelas toscas figuras que ajudou a erigir 
E pela incapaz toupeira que desgoverna o país
Deus lhe apague 
Da nossa História”
Cristiane Vieira

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Charge do dia


Correção: República de Curitiba não, quadrilha de Curitiba, "com supremo com tudo". E vencer esta ditadura [jurídica-midiática] saibam que será mais difícil que derrotar a ditadura armada.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

"com supremo com tudo"...

A tarja preta deveria estar cobrindo as fotos acima. Mais que imoral e pornográfico são estes dois vermes (Moro e Carmen Lucia) serem pagos por nós para corromper a Justiça.
Corja!

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"

Vida que segue...

Alô, alô Cazuza


"Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro"....

Com a ajuda da Quadrilha de Curitiba (Farsa Jato) transformaram o Brasil numa esculhambação tão grande que comparar com um puteiro é insultar o puteiro.

Os bandidos de toga e do ministério público cagaram e limparam o cu com páginas da Constituição brasileira. 

Vivemos sob uma falsa democracia, sob a tutela das forças armadas e vontade do poder judiciário.

Queima cabaré!

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Intercept lança suspeitas sobre todas instituições



"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

#VazaJato


Tem muito mais rabo preso de procuradores e juízes que caíram na reportagem do Intercept. A rataiada chega ao "com supremo com tudo", que ninguém se iluda.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Conversa Afiada: o Brasil é governado por bandidos

Não há mais dúvidas. A extensa documentação do The Intercept mostra que o Brasil foi tomado de assalto.

Sérgio Criminoso Moro não passa disso. Um criminoso. O procurador tal dal alguma coisa é outro. Ambos, com a ajuda de todos que conhecemos, montaram uma operação para pilhar dezenas de milhões de brasileiros.

Gente que morre à míngua nas esquinas de fome, frio, miséria.

O Brasil, espero, não é uma republiqueta de bananas como esta gang desejaria. Embora a “elite” nativa lute como nunca para sempre se fantasiar de aristocrata pronta a beijar a mão de um Eisenhower, Kennedy, Trump.

Já há algum tempo ignoro solenemente qualquer envio dos chamados órgãos oficiais, bancos graúdos e cia. Rasgo sem ler. Desde o golpe de 2016 não reconheço governo de fato e de direito neste país. Muito menos “Justiça”. O STF, ressalvadas as exceções de praxe, virou uma cesta de lixo institucional.

Nem todo brasileiro considera que pode agir do modo como atuo. Sei disso e entendo. A pressão de redes Globo e coadjuvantes é sufocante. Mas conheço o suficiente deste mundo para identificar a latrina em que seus chefes se acostumaram a operar. Que fiquem nela e deixem o povo brasileiro fora disto.

Joaquim Xavier

Reinaldo Azevedo: Dallagnol confessa falta de provas contra Lula e truque usado para acusá-lo


O que já veio a público no The Intercept Brasil é uma soma de horrores. A revelação mais perturbadora está na "Parte Três" do material divulgado e evidencia que, a cinco dias de apresentar a denúncia contra Lula, Deltan Dallagnol estava inseguro porque considerava frágil a ligação entre os contratos da Petrobras e o suposto enriquecimento ilícito do ex-presidente — ou seja: a ligação entre a acusação de desvios praticados na empresa e o tal apartamento de Guarujá. Num grupo apropriadamente intitulado "Incendiários ROJ", no Telegram, escreveu a seguinte mensagem: 

"Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to (sic) com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua". Um dia antes do oferecimento da denúncia, acompanhado do espetáculo patético do PowerPoint, escreveu em outro grupo, este chamado Filhos do Januário 1": "A opinião pública é decisiva e é um caso construído com prova indireta e palavra de colaboradores contra um ícone que passou incólume (sic) pelo mensalão".

Sem provas para incriminar o ex-presidente, precisava da opinião pública. No dia 14, ofereceu a denúncia, sustentando ser o tal tríplex fruto da propina de contratos com a OAS, coisa que Moro ignorou, note-se, ao dar a sentença. No dia 16, numa conversa com o então juiz, Dallagnol se mostra algo inconformado com algumas críticas que recebeu. Informa a reportagem do The Intercept Brasil: O coordenador da Lava Jato escreveu a Moro: "A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto." Depois, entrou em detalhes técnicos: "Não foi compreendido que a longa exposição sobre o comando do esquema era necessária para imputar a corrupção para o ex-presidente. Muita gente não compreendeu porque colocamos ele como líder para imperar [QUIS ESCREVER "IMPUTAR"] 3,7 MM de lavagem, quando não foi por isso, e sim para imputar (sic) 87 MM de corrupção." Em privado, Dallagnol confirmava a Moro que a expressão usada para se referir a Lula durante a apresentação à imprensa ("líder máximo" do esquema de corrupção) era uma forma de vincular ao político os R$ 87 milhões pagos em propina pela OAS em contratos para obras em duas refinarias da Petrobras – uma acusação sem provas, ele mesmo admitiu, mas que era essencial para que o caso pudesse ser julgado por Moro em Curitiba. 

Para quem ainda não entendeu: o procurador está confessando ao juiz do caso que recorreu a um estratagema para fazer de Lula o responsável pessoal por todo o desvio que teria sido praticado pela OAS, uma vez que, como resta evidente, ele não conseguiria ligar o apartamento aos tais contratos. Já demonstrei isso aqui. Um dos desafios permanentes que faço a quem se posiciona sobre esse caso é este: apontem em que trecho da sentença condenatória de Moro aparece a prova contra Lula. Não há. A íntegra da sentença do então juiz está aqui. Não por acaso, em embargos de declaração, Moro confessou que, com efeito, não enxergava ligação entre os contratos e o apartamento. Vale dizer: a denúncia dizia uma coisa, e ele, juiz, condenava por outra. Escreveu com todas as letras: "Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente" É mesmo? Acontece que a denúncia dizia justamente o contrário: que o apartamento era fruto de propina. Transcrevo trecho: "Com efeito, em datas ainda não estabelecidas, mas compreendidas entre 11/10/2006 e 23/01/2012, LULA, de modo consciente e voluntário, em razão de sua função e como responsável pela nomeação e manutenção de RENATO DE SOUZA DUQUE [RENATO DUQUE] e PAULO ROBERTO COSTA nas Diretorias de Serviços e Abastecimento da PETROBRAS, solicitou, aceitou promessa e recebeu, direta e indiretamente, para si e para outrem, inclusive por intermédio de tais funcionários públicos, vantagens indevidas, as quais foram de outro lado e de modo convergente oferecidas e prometidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, executivos do Grupo OAS, para que estes obtivessem benefícios para o CONSÓRCIO CONPAR, contratado pela PETROBRAS para a execução das obras de "ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT de instáveis da Carteira de Coque" da Refinaria Getúlio Vargas – REPAR e para o CONSÓRCIO RNEST/CONEST, contratado pela PETROBRAS para a implantação das UHDT´s e UGH´s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST. As vantagens foram prometidas e oferecidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, a LULA, RENATO DUQUE, PAULO ROBERTO COSTA e PEDRO JOSÉ BARUSCO FILHO [PEDRO BARUSCO], para determiná-los a, infringindo deveres legais, praticar e omitir atos de ofício no interesse dos referidos contratos." Agora está claro. Tratava-se de um jeito de contornar a lei, enganar a opinião pública e engabelar a imprensa. Estamos diante de um caso escancarado de nulidade do processo. ... - Veja mais Aqui

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
 Vida que segue...