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Criatividade popular

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé e atividades ao ar livre
Criatividade é irmã siamesa da inovação. Mas, as duas tem vida própria e objetivos diferente 
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10 milhões na manchete e 10 bilhões no rodapé?

Resultado de imagem para blogs sujos
Fernando Brito: por que blogs de esquerda não podem ter anúncios, Fernando Rodrigues?

Cito, com frequência, artigos e reportagens publicados no Poder360, site de Fernando Rodrigues.
Inclusive os artigos de opinião, porque opinião é sinal de pluralismo e civilização no jornalismo, não um pecado.
Temer teria tomado a “saneadora” medida de reduzi-la e, em 2017, eliminá-la.
Como não recebi publicidade federal (nem estadual…), no passado, e não recebo hoje, óbvio, tenho toda a liberdade de falar sobre o assunto.
Tijolaço teve segundo o Google Adsense – que é a plataforma que coloca, a preços muito abaixo do mercado publicitário – anúncio em qualquer site que lá se habilite, 61,1 milhões de visualizações de página. Outro contador instalado no site, o Statcounter, indica número bem parecido – 61,7 milhões -, dos quais 33,1 milhões de visitantes únicos (mesmo com vários acessos, cada usuário só conta uma vez por dia).
Como imagino que o Google não seja “esquerdista”, ainda mais quando paga por número de visitantes, significa que um blog de esquerda pode ter  audiência significativa. Mesmo quando é feito, como este aqui é, por uma única pessoa, sem poder contar, infelizmente, com uma equipe de profissionais, como conta Rodrigues. E que, como outros, só sobrevive com a espontânea e generosa colaboração de seus leitores.
Talvez fosse melhor a Rodrigues questionar, então, porque não são dignos de receber publicidade na mesma proporção que os sites ditos “limpos” recebem. Aliás, em volumes crescentes.
Mas é preciso ir a outra matéria (que não é manchete do site  e só ao final dela)  – para verificar-se o que realmente é imoral nesta história de publicidade governamental.
Lá, encontra-se o seguinte:
As informações sobre propaganda da União eram coletadas e organizadas pelo IAP (Instituto de Acompanhamento da Publicidade). O órgão paraestatal teve seu financiamento interrompido em março de 2017.
O IAP estava em atividade desde 1999 (começou a divulgar os dados em 2000). Seu custo anual era da ordem de R$ 1,2 milhão (cerca de R$ 100 mil mensais). O instituto compilava todos os gastos com propaganda na esfera pública federal por meio do recebimento de todos os PIs (pedidos de inserção) emitidos por agências com contas estatais. A partir deste ano de 2017, não haverá mais essa estatística disponível.
Fechou-se o IAP, claro, “por falta de verba”. Risível.
E ainda mais abaixo:

GRUPO GLOBO: R$ 10 BILHÕES DESDE O ANO 2000

A maior rede de televisão do país é, de longe, quem mais recebeu verbas de publicidade estatal federal desde o ano 2000. O Grupo Globo (TV, jornal, revista Época e portais de internet) teve ao todo R$ 10,2 bilhões de 2000 a 2016. O levantamento não inclui rádios e TV por assinatura.
Esses R$ 10,2 bilhões equivalem a 29,4% de tudo o que o poder público federal gastou com propaganda desde o ano 2000.
Portanto, a crítica que se faz à matéria, longe de ser o lançar suspeitas sobre quem financia o Poder360 – e se alguém anuncia lá faz muito bem ao jornalismo – é à capacidade de dar a cada informação o peso que ela tem.
R$ 10 milhões na manchete e R$ 10 bilhões no “pé”?
Se não for assim, então o que resta é o preconceito, a discriminação e, mesmo involuntária, a adesão a uma visão distorcida que faz “legítimo” anunciar a peso de ouro na mídia de direita e “sujo” pagar muito menos pelas visualização de mensagens nos de esquerda.
Ou, como no caso deste Tijolaço, não anunciar.







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Moro de vergonha desse judiciário

O Blog do Briguilino publica nota à imprensa e petição de João Santana:
Nota à Imprensa

 A respeito da matéria publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo com o título: "Suposto repasse da Odebrecht a publicitário do PT é Investigado", o advogado do publicitário João Santana,  Fábio Tofic, esclarece que:  
"João Santana nunca negou que possui empresas no exterior, até porque é público e notório tratar-se do profissional de marketing político brasileiro com maior destaque no mercado internacional.   
Certo, porém, de que o vazamento de informações privadas e sigilosas é prática que configura crime, prefere aguardar para apresentar os detalhes de sua vida financeira às autoridades competentes.
Enquanto isto, aguarda pacientemente que, depois de vasculhar atentamente seus escaninhos, a polícia federal responda a consulta feita há dias pelos advogados sobre se há ou não inquérito policial instaurado para investigá-lo".

Manchetes do pig quando Eduardo Cunha foi eleito presidente da Câmara Federal




Não tem um petista comemorando
O Globo

  • Eduardo Cunha derrota o governo e é eleito presidente da Câmara
Estadão
  • Eduardo Cunha é eleito presidente da Câmara e impõe derrota ao PT
Folha de São Paulo
  • Câmara elege Cunha e derrota Dilma
Essas manchetes são apenas dos três maiores jornais do país, mas no geral as dos demais jornais e revistas do país o tom foi esse, comemoraram a vitória de Eduardo Cunha e a derrota do PT e Dilma.

Agora que o Ministério Público da Suíça revelou as maracutaias do herói da oposição, a mídia escandalosamente quer jogar o sujo e mal lavado no colo do PT e da presidente Dilma.

Só não são mais descarados por falta de espaço.

Corja!




Dois traços de persuasão

1º) As mudanças de atitude, as mudanças de comportamento são mais fortes quando alicerçadas em reflexão sobre questões essenciais, Richard Petty e Duane Wegener

2º) Declarações familiares são mais persuasivas que outras com o mesmo significado, vindo de pessoas estranhas, Howard





Propaganda, publicidade e marketing

Vou começar com um pequeno introito - sobre propaganda e que vale pena mas depois quero ver se você vai encarar umas coisinhas do tempo do onça!
Eu já encarei algumas; e vi como o tempo passou...
Bem, o termo Propaganda parece ter sido empregado pela primeira vez em 1633, quando o Papa Urbano VIII designou um grupo de trabalho constituído por cardeais e encarregados das missões: Congregação de Propaganda da Fé – que depois ficaria conhecida apenas como PropagandaEssa palavra possuía o sentido específico de propaganda de idéias ou doutrinas. A atividade de informar e persuadir, com o específico fim de vender tinha - na Inglaterra - um termo apropriado advertising, o que significaria na língua portuguesa o sentido de divulgação comercial.

Os mercados da Antiguidade reuniam produtores e consumidores envolvidos diretamente em barganhas pessoais. Mas com a divisão do trabalho e da produção – que resultava em ofertas diversificadas de bens e serviços –,  o produtor foi obrigado a procurar um intermediário: o comerciante! Tal processo emprestou o anonimato às relações produtor, intermediárioconsumidor

A paternidade da propaganda norte-americana, por exemplo, é atribuída a Benjamim Franklin, que em 1929 começou a publicar em sua Gazette, na 1ª edição, a propagando de um sabonete. Um século mais tarde surgiram nos jornais europeus a nova atividade profissional que vinha se formando: a publicidade comercial.


Com o aparecimento de outros meios de comunicação – rádio, cinema, televisão, etc. - a publicidade ganhou novas dimensões. E o desenvolvimento das ciências sociais – sobretudo da economia política e da psicologia aplicada – permitiu que as técnicas e artes publicitárias passassem a apoiar-se em bases racionais e até mesmo científicas. Com o tempo os escritórios de corretagem de anúncios passaram a oferecer serviços suplementares, a título de promoção, decido à crescente concorrência no ramo. A redação de anúncios que era feita pelos próprios anunciantes, passou a ser preparada por pessoal contratado pelos escritórios. Posteriormente quando se percebeu a importância dos elementos visuais na propaganda, os corretores passaram a contar com ilustradores entre seus funcionários.
Uma grande distância separa os primeiros Corretores de Espaço das modernas Agências de Publicidade. Formou-se um mundo completamente diferente e que muitos de nós ainda vivenciamos. Então vamos refrescar nossa memória com algumas lembranças aí embaixo: 

Propaganda Publicidade e Marketing

- Pai porque quando Jesus ressuscitou apareceu primeiro para as mulheres?

- Sei lá filho.

- Mas o senhor não tem nenhuma ideia do porque?

- Ah filho, talvez tenha sido porque ele queria que a notícia se espalhasse rapidamente.


A falta que não me faz tudo que não tenho

Dizem que o departamento de marketing do Paraíso identificou um problema crônico na principal criação divina.
Além de ficar fascinado com coisas como relógios digitais, em sua configuração padrão, o Homem vinha com um selo de inquietude chamado “Quero +MAIS!”. O ‘qué+’ era nada menos que aquela vontadezinha louca de trocar de carro todo ano. É aquele sapato lindo que você vai usar uma vez. É aquele novo telefone idêntico ao seu, mas com nome diferente. São aqueles “dois quilinhos” que todo mundo tem que perder.
É aquela aflição titânica de nunca estar satisfeito.
A vontade insaciável de querer mais, não importando o quanto tenha. Normalmente, quanto mais se tem, mais se quer. E quanto mais se quer, menos se dá valor ao que tem.
O pessoal do marketing então enviou um e-mail comunicando o defeito. Receberam uma resposta curta e direta, até um tanto ríspida:
“Defeito foi a criação do Marketing. A quebra do selo é primordial para a experiência completa do Projeto Vida.
Att,
Eu.”
 Não sei se estava nos planos evolutivos da espécie — ou mesmo divinos — que a humanidade chegaria nesse ponto em que estamos. Há tanta coisa fascinante que nós simplesmente não nos impressionamos mais. Tudo é banal, tudo é “ok”. E se não for, fica sendo depois de alguns dias de uso.
Fomos condicionados tal qual pequenas cobaias a prazos de validade cada vez mais curtos.
É como uma droga. No início, só aquele tapinha já é o suficiente. Em alguns anos, você é insaciável. Quer mais, mais, mais e mais. O que já temos são apenas coisas que, na sua cabeça, sempre estiveram lá.
O que não temos é a mais viciante e mesquinha das drogas. Porque o que não temos está sempre ali, perto e, ao mesmo tempo, inalcançável. E o que não temos nem sempre é aquilo que nunca tivemos.
Quantas coisas você já teve uma vez, por algum motivo perdeu, deu ou vendeu, que queria muito ter de volta? Você não se sente meio estúpido por ter tido aquilo em mãos e de repente não ter mais?
Quantos “eu te amo” você devia ter falado? Quantos “me perdoa”? Quantos “eu perdoo”?
Escutemos o que o Asimov tem de mais curto a dizer
Enjoamos das coisas, enjoamos das pessoas, enjoamos do mundo. Somos um raça bem da mal agradecida, se querem minha opinião.
Não aqueles que, por causa dos mal agradecidos, não tiveram chance alguma na vida. Esses, os que menos tem a agradecer, são ironicamente os mais gratos

Leandro Fortes - como o governo do PT banca a pior mídia do planeta

O recente levantamento publicado pela “Folha de S.Paulo” sobre despesas de publicidade do governo federal, nos últimos 14 anos, 12 dos quais sob o comando do PT, é, ao mesmo tempo, um espanto estatístico e um desalento político.
Foram 15,7 bilhões de reais despejados, prioritariamente, em veículos de comunicação moralmente falidos e explicitamente a serviço das forças do atraso e da reação. Quando não, do golpe.
O mais incrível é que 10 entre 10 colunistas cães de guarda da mídia não perdem a chance de abrir a bocarra para, na maior cara de pau, acusar blogueiros de receber dinheiro do governo para falar bem do PT.
Ainda que fosse verdade (99% dos blogueiros não recebem um centavo de ninguém), ainda assim, não seria injusto.
Isso porque somente a Globo recebeu 5 bilhões de reais dos cofres públicos para, basicamente, falar mal do PT. Nada menos que 1/3 de todo dinheiro gasto com publicidade pelo governo federal.
E se pode, ainda, colocar mais 1 bilhão de reais por fora, valor atualizado da sonegação de impostos com a qual a Globo está envolvida.
Sem falar na Editora Abril, responsável pelo esgoto da revista Veja.
Apesar do histórico de invencionices, o balcão dos Civita faturou quase 300 milhões (!!) de reais de grana do contribuinte para produzir lixo tóxico disfarçado de jornalismo.
Isso significa que o negócio do jornalismo no Brasil, sempre tão ávido em apontar o dedo para o governo, simplesmente, não vive sem o dinheiro da Viúva.
Esse levantamento reforça a tenebrosa impressão de que os governos do PT foram definitivamente dominados pelos oligopólios da mídia de forma a garantir-lhes renda líquida e necessária, mesmo que a contrapartida seja a fatura conhecida de todos: calúnia, difamação, injúria, mentiras, boatos, assassinatos de reputação e ataques editoriais.
Por essa razão, tornou-se imperiosa a necessidade de se fazer, imediatamente, uma revisão geral dos critérios de aplicação de publicidade oficial nessas máquinas privadas de sucção de dinheiro público.
Em um mundo virtual, onde a comunicação de rede trabalha com audiência de milhões de pessoas em torno de um único post nas redes sociais, tornou-se totalmente obsoleto o tal “critério técnico”, seguido como evangelho pelo governo federal.
Está bem claro quem são os beneficiários dessa armadilha burocrática mantida intacta pelo Palácio do Planalto.
E, é bom que se diga, isso nada tem a ver com regulação da mídia, nem se inclui em qualquer dessas falsas polêmicas relativas a liberdade de imprensa e de expressão – tão caras a moralistas e hipócritas a soldo das empresas de comunicação.
Trata-se de acabar com um sorvedouro de dinheiro público.

Globo em pânico


  • Estudos realizados pelo Bradesco confirmaram o que o mercado imaginava. Não é mais um bom negócio investir tanto dinheiro na tv como o banco...Leia mais>>>

Rede Globo em pânico

Estudos realizados pelo Bradesco confirmaram o que o mercado imaginava. Não é mais um bom negócio investir tanto dinheiro na tv como o banco tem feito até agora. A recomendação do Conselho deliberativo é reduzir drasticamente a parcela de recursos de propaganda destinada a mídia tradicional - rádio, tv, revistas e jornais - e aplicar o grosso dessa verba na internet. A pesquisa sinaliza que esse é um caminho sem volta. 

Está decidido, o foco da publicidade, propaganda e marketing do Bradesco será a internet. E ano que vem começará essa mudança.

A Rede Globo teme pelo efeito manada. Por isso começou desde agora cortar custos. A saída de Xuxa e a reformulação do programa do Jô foi o sinal. Muitas demissões estão decididas, logo serão anunciadas.




O Estado não pode patrocinar o "odiojornalismo"

Artigo do jornalista Paulo Nogueira - Diário do Centro do Mundo

Está confirmado: o governo de Dilma não vai mais anunciar na Veja.


Paulo Henrique Amorim deu primeiro essa informação.


É uma decisão ao mesmo tempo tardia e acertada.


É absurdo você colocar dinheiro público – e quanto, e há quanto tempo – numa publicação nociva à sociedade.


A melhor definição para o que a Veja faz veio de uma acadêmica da UFRJ, Ivana Bentes: “odiojornalismo”.


O ódio que a revista semeia com tanta obsessão se refletiu, recentemente, em coisas como as manifestações criminosas, nas redes sociais, contra os nordestinos.


Diogo Mainardi,o primeiro “odioarticulista” da Veja, há poucos dias  chamou os nordestinos de “bovinos” num programa de televisão que vai se tornando igual à revista, o Manhattan Connection.


O blogueiro da Veja Augusto Nunes, o gênio cosmopolita de Taquaritinga, acha que está sendo engraçado ao tratar Lula como o “presidente retirante” e Evo Morales como “índio de topete”.


Em 2006, ainda militando na mídia impressa, escrevi um texto que dizia que Mainardi “mainardizara” a Veja. Sua má fé, sua falta de princípios jornalísticos – tudo isso saiu de sua coluna e se espalhou pela revista, notei então.


Agora, passados alguns anos, é possível dizer que a Veja “mainardizou” toda a grande mídia. Mainardis e derivados infestam jornais, revistas, rádios, tevê.


O “odiojornalismo” não pode, naturalmente, ser patrocinado pelo dinheiro público.


O anunciante privado que quiser prestigiar este tipo de pseudojornalismo tem inteira liberdade para fazer isso.


Mas o dinheiro público não pode ser torrado numa coisa tão predadora.


É patética a dependência do “odiojornalismo” do Estado. Patética porque essa dependência é a negação do espírito capitalista, tão defendido pelas grandes empresas de jornalismo.


Empresas genuinamente capitalistas não se alimentam do Estado. Isto é um fato.


Se houver mercado para o “odiojornalismo” – mercado, não dinheiro público – que ele financie “jornalistas” como Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Rodrigo Constantino, Pondé, Merval, Noblat etc.


O dinheiro público é sagrado. Deve ser usado para construir escolas, hospitais, portos e todas aquelas coisas que compõem uma sociedade digna.


Anunciantes e investidores privados podem e devem patrocinar o “odiojornalismo”, se entenderem que isso é bom para o país.


É um direito deles. Assim como será um direito dos consumidores eventualmente retaliar, se considerarem que certas marcas estão bancando causas ruins.


Mas esta é outra história.


Parar de queimar dinheiro público na Veja foi um passo importante – ainda que, repito, tardio, dado o comportamento criminoso da revista.


Mas é preciso mais.


O “odiojornalismo” não se limita à Veja. Onde ele estiver, os recursos dos contribuintes não podem estar.


Silvio Santos tratou de manter calada Sheherazade, outra “odiojornalista” bancada por tanto tempo pelo dinheiro público.


Ele sabe que quebra se o governo cortar a verba do SBT – 150 milhões de reais por ano.


Caso decida dar voz novamente a ela, Silvio Santos que vá procurar outros anunciantes que compensem um eventual corte da publicidade do governo.


Seja capitalista, em suma, se puder e se souber.


É disto que o Brasil precisa: um choque de capitalismo na mídia.


É hora de passar a um estágio superior de mídia no capitalismo nacional — sem a “Estadodependência” de empresas tão dedicadas ao “odiojornalismo”.

Dilma Invocada - sobre a tal queixa que eu fiz a João Roberto Marinho

Quero esclarecer: 
Não fiz queixa nenhuma, a João Roberto Marinho ou qualquer outro responsável pelo conteúdo editorial da Globo ou outra empresa de comunicação.
Que cada um se responsabilize pelo que publicar. 
Tenho responsabilidade é com a publicidade, propaganda e marketing do meu governo.
Se, reeleita, vou economizar bastante nessa rubrica. 

Eduardo Campos quase dobra verba de publicidade

O governador de Pernambuco, dono do PSB e candidato do partido a presidente da república este ano vai gastar 100 milhões de reais com propaganda.
As agências Link Bagg e Blackninja são propriedade dos marqueteiros Edson Barbosa e Antonio Lavareda -respectivamente -, que prestam serviço ao socialista em suas campanhas eleitorais, apenas coincidência...

“Tá ótimo, mas o cliente pediu outra opção”.

Ontem, todo mundo que trabalha ou já trabalhou em agências de publicidade compartilhou esse vídeo. Isso pelo simples fato de que tudo que está ali não são acontecimentos só comuns, mas praticamente diários em absolutamente qualquer agência.
Pequena, média, grande, gigante, lendária.
O pessoal da criação é, sempre foi, e sempre será chato com tudo.
O pessoal do atendimento é, sempre foi e sempre será meio encostado mesmo.
O briefing nunca tá bom.
E é de consenso geral que cliente bom é cliente morto. Por mais paradoxal que isso possa parecer. Isso porque, normalmente, em agências de publicidade você não faz o que é certo, relevante, ou coisas que fazem sentido.
Você faz o que agrada o cliente. E isso causa toda a loucura mostrada no vídeo.
Nada é mais universal que vida em agência. Aqui em BH, em Caruaru ou na Conchinchina. É sempre a mesma coisa.
Eu ainda estou tentando decidir se isso é engraçado, assustador ou desesperador.
Me ajudem.
Pedro Turambar

Pedro tinha 25 anos e já foi publicitário. Ganha a vida fazendo layouts, sonha em poder continuar escrevendo e, quem sabe, ganhar algum dinheiro com isso. Fundou o blog O Crepúsculo e tem que aguentar as piadinhas até hoje. No Twitter, atende por @pedroturambar.

Outros artigos escritos por 

A direita e os pitibuls do pig

A Folha de S. Paulo é o jornal do marketing. Pretende esconder sua crescente irrevelância atrás de opiniões “selvagens”.
 
Opinionismo custa relativamente pouco em relação a reportagens investigativas aprofundadas e realmente esclarecedoras.
 
Mas há mais que dinheiro na contratação de colunistas-pitbulls pelo jornal, mais que controvérsia como valor em si.
 
Há as redes sociais e a campanha de 2014.
 
Os frequentadores das redes sociais são, no frigir dos ovos, mão-de-obra gratuita nas campanhas eleitorais contemporâneas. Desde Obama, em 2008, nos Estados Unidos. Aos milhões. No Brasil, cada vez mais.
 
Eles precisam de “material de campanha” que não seja o oficial, sobre o qual existe desconfiança por ser … oficial e por representar opiniões e pontos-de-vista de partidos e candidatos cuja credibilidade neste momento é questionada, junto com a das próprias instituições da democracia representativa.
 
Os pitbulls da Folha geram, portanto, material não oficial de campanha para compartilhamento junto aos milhares/milhões de seguidores das redes sociais. Material agressivo, bem ao gosto dos debates inflamados que tomam conta dos espaços virtuais.
 
A agressividade, aliás, parece atender — talvez por acaso, talvez não — a um objetivo da direita: polarizar os debates a ponto de afastar parte dos leitores/frequentadores das redes sociais.
 
Quem se impressiona com o vandalismo verbal?
 
Especialmente a gigantesca maioria silenciosa que lê, ouve, vê, compartilha, mas não se envolve diretamente nos debates. Eu calcularia que representa de 90% a 95% dos leitores de blogues, por exemplo.
 
O cansaço com o espetáculo da violência verbal, presumo, acaba empurrando parte desta maioria para alternativas políticas, candidatos “novos” e não diretamente relacionados à baixaria do Fla-Flu. No caso de 2014, Eduardo Campos-Marina Silva.
 
Assim, quando supostos apoiadores do petismo se entregam a ataques virulentos contra antipetistas e qualquer um que não reze pela cartilha do governismo, talvez estejam dando um tiro no próprio pé, já que as redes sociais são o único espaço onde parece haver algum equilíbrio e diversidade de opiniões.
 
Leitores afastados das redes sociais vão se refugiar… na Folha, Estadão, Veja, Globo, com toda a sua “pluralidade”. Pelo menos lá se acham livres do vale-tudo.
 
Ao mesmo tempo, é curioso notar a inexistência de uma diretriz — seja do PT, seja do próprio governo federal — para acrescentar ao debate, sem intermediação da mídia corporativa, pontos-de-vista dos formuladores de políticas públicas que estejam em debate, em votação no Congresso ou em implantação.
 
Os ministros falam, sim, às vezes escrevem, mas raramente sabemos dos técnicos que têm conhecimento minucioso e detalhado das matérias. É um conhecimento que agrada internautas, principalmente os que dispõem de tempo e vontade para pesquisar, debater, escrever seus próprios textos e, especialmente, disseminar.
 
Em outras palavras, à campanha eleitoral opinionista e agressiva da direita, o PT deveria responder com uma campanha informativa e esclarecedora.
 
A lógica das comunicações do PT e do governo Dilma é, ainda, a lógica de simplesmente responder ao colunismo antipetista. Nenhuma novidade, já que o antipetismo da mídia tradicional é, em parte, financiado pelo próprio governo do PT.

por Luiz Carlos Azenha

Estourou a guera Google x *GAFE

* Globo, Abril, Folha, Estadão
Autor: Luis Nassiff
Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos.
Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais.
Rupert Murdoch, o precursor, deu a fórmula inicial na qual se espelharam grupos de mídia em países periféricos.
Compra de redes sociais.
Acesso ao mercado de capitais para alavancar o crescimento.
Adquiriu jornais em vários países e fez a aposta maior adquirindo uma rede social bem colocada na época. Falhou. A rede foi derrotada pelos puros-sangues Google e Facebook.
Percebendo a derrota, Murdoch decidiu levar a guerra para o campo da política. Explorou alguns recursos ancestrais de manipulação da informação para estimular um clima de intolerância exacerbada, apelando para os piores sentimentos de manada, especialmente na eleição em que Barack Obama saiu vitorioso.
Não é por outro motivo que uma das primeiras reuniões de Obama, depois de eleito, foi com os capitães das redes sociais - Apple, Google e Facebook.
O caso brasileiro
No Brasil, sem condições de terçar armas com as grandes redes sociais, os quatro grandes grupos de mídia - Globo, Abril, Folha e Estado - montaram o pacto de 2005, seguindo a receita política de Murdoch.
Exploração da intolerância. Nos EUA, contra imigrantes; aqui, contra tudo o que não cheirasse classe média. Nos EUA, contra a ascendência de Obama; no Brasil, contra a falta de pedigree de Lula.

O fim da miséria é apenas um começo



por Luiz Fernando Verissimo
Durante quinze anos trabalhei como redator na MPM Propaganda. No fim dos quinze anos sabia tanto sobre como funciona ou deixa de funcionar a publicidade quanto no meu primeiro dia.
Amiúde (sempre quis usar a palavra “amiúde”!) me surpreendia com o resultado de uma campanha publicitária ou de marquetchim. Não entendia como, muitas vezes, boas campanhas não davam resultado enquanto outras, medíocres, tinham efeito imediato. Mas mesmo sem, literalmente, saber o que eu estava fazendo durante os quinze anos, foram quinze anos, e alguma coisa eu aprendi.
Aprendi, por exemplo, que o bom slogan publicitário é o que com poucas palavras tem mais de um sentido. Quando eu estava lá a MPM ganhou a conta da Riocel, uma empresa de celulose que, do outro lado do Guaíba, o rio que não é rio, mandava maus odores sobre Porto Alegre, revoltava a população e provocava críticas ferozes da imprensa.
Dependendo da direção do vento, o cheiro de ovo podre era mesmo insuportável. Para se defender, a Riocel começou a instalar um sistema antifedor — filtros, ou coisa parecida — e contratou a MPM. Para melhorar a sua imagem. Bolamos uma campanha convidando os porto-alegrenses a visitarem a fábrica e descobrirem o que estava sendo feito para acabar com o mau cheiro e ouvir as explicações dos seus técnicos.
O slogan da campanha era “Conheça o outro lado”. O outro lado do Guaíba e os argumentos contra os ataques que a Riocel sofria, o outro lado da questão. Hein? Hein? Está bem, não era genial. Mas funcionou.
Se alguém me pedisse (ninguém pediu) um exemplo perfeito do duplo sentido que vende eu responderia sem hesitar: o nome do xampu anticaspa Head and Shoulders, ou Cabeça e Ombros.
Como sabe quem tem, a caspa não é um problema só dos cabelos, é também dos ombros, quando se está vestindo roupa escura. E em inglês, quando se quer dizer que alguma coisa é muito superior a outras, se diz que está cabeça e ombros acima das outras, “head and shoulders”.
O xampu vende sua eficiência contra a caspa nos cabelos e nos ombros e ao mesmo tempo a sua superioridade sobre as outras marcas, com um sutil autoelogio.
Isto tudo é para comentar o slogan — se é que é um slogan para durar e não uma frase de ocasião — do PT: “O fim da miséria é apenas um começo.” Não sei se o slogan acabará como exemplo de propaganda enganosa ou se a realidade vai confirmá-lo, mas de um ponto de vista puramente publicitário é ótimo.