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Jornalismo ou tentativa de extorsão?

Trechos do discurso do senador Roberto Requião (PMDB-PR), realizado hoje na tribuna do Senado, sobre o problema com o repórter da Band.
"Reconheço que ontem perdi a paciência. Por quê? Pelas razões que passo a relatar. 

No plenário, fui procurado por um repórter da Rádio Bandeirantes.

Assunto: os riscos da alta da inflação. Respondi perguntas sobre o tema e, na sequência, o repórter busca vincular a inflação à pensão que eu recebo por ter sido três vezes governador do Paraná.
Também respondi às perguntas dele sobre o assunto. Respondi uma, respondi duas e na terceira vez irritei-me com a insistência. Entendi que não era mias uma entrevista, que havia nas perguntas doses de provocação, ao estilo CQC ou Pânico.
O repórter queria como que me extorquir respostas, não para esclarecer o tema, mas para acuar o entrevistado, ao modelo desses programas que se tem.
Ao modelo desses programas que citei. Foi quando perdi a paciência e peguei o gravador do repórter. Por que o fiz? Para que ele não editasse a entrevista, não a picotasse, não a desfigurasse.
Peguei o gravador, copiei a entrevista e a publiquei na íntegra, em minha página na Internet. Quem quiser saber como foi a entrevista acesse a página e ouça www.robertorequiao.com.br 
A imprensa se acostuma em determinados veículos de comunicação em plantar ruídos que se afastam completamente da verdadeira natureza dos fatos.
Há momentos em que a indignação é uma virtude, em outros, a virtude é a indignação, como foi a do Cristo, ao responder com energia e firmeza aos vendilhões do templo".
Um erro não conserta outro

Um erro não conserta o outro

Ricardo Noblat, jornalista, blogueiro e compilador-mor da imprensa brasileira, escreve um comentário no blog dele criticando a agressão praticada pelo senador Roberto Requião a um jornalista. Concordo que o senador errou, não deveriu ter tomado o gravador do profissional. E mais, acho que deveria ter respondido a pergunta feita. 

Porém, peço que visitem " Requião, uma vocação de ditador " , e vejam que foi mais agredido, o jornalista que teve o gravador arrancado das mãos ou senador ser chamado de cachorro pelo Noblat?.. 

Que moral tem o blogueiro em condenar o senador insultando-o de forma ainda mais violenta?..

Nenhuma!

Como diz o ditado popular: Um erro não conserta outro.

Lula - Votar na Dilma é a mesma coisa que votar em mim

Em comício com Dilma, em Foz do Iguaçu, Lula consolidou o processo de fusão da sua imagem à dela.

Sintetizou:
“Votar na Dilma é a mesma coisa que votar em mim”.

E acrescentou:
“...O nosso adversário bateu tanto nela [Dilma]essa noite que ela passou 12 pontos de vantagem em São Paulo”.

Lula pediu votos também para Osmar Dias [governo], Roberto Requião e Gleisi Hoffmann [senado].

E brincou:
“O PT era um partido com tanta gente que tinha participado da luta armada que a propaganda parecia um prontuário policial”.
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Dilma defende BNDES

Ao lado de Lula, Dilma defendeu o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento -. Ela afirmou que o banco público tem sofrido críticas pelos empréstimos de longo prazo estipulados no governo Lula -  ampliados de 5 anos para 30 anos -.
- Hoje a gente vê gente dizendo o seguinte: o BNDES está emprestando para fazer grandes investimentos com as hidrelétricas, está fazendo um crédito que não é o de mercado de curto prazo. Eu respondo o seguinte: nem dá para ser. Não haverá nem um investimento em infraestrurura no Brasil se não houver crédito de longo prazo - disse a ex-ministra, que completou: O crédito de longo prazo no país era de cinco anos. Nós emprestamos, sim, a 30 anos.
Segundo Dilma, o governo federal não construiu "um quilômetro de estrada" nem uma obra do PAC, com recursos do Orçamento da União:
- Quem fez foi a iniciativa privada. O governo do presidente Lula jamais supôs que nós é que faríamos os investimentos. E eles não vão ter crédito? Tem de ter crédito, sim. Não há nada de inidôneo nisso.
A candidata atacou gestões anteriores do BNDES:
- Terrível era aquele BNDES que financiou com demanda garantida a compra das empresas públicas brasileiras por empresas internacionais, algumas das quais quebraram lá fora - disse ela, sob aplausos de uma plateia formada também por petistas e peemedebista, entre eles o candidato a senador, ex-governador Roberto Requião, e a candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, que estava acompanhada do marido, o ministro petista Paulo Bernardo.

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Lula interveio para manter Osmar Dias na aliança de Dilma

João Domingos, de O Estado de S.Paulo
Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a articulação final que desmontou a tentativa de aliança entre o candidato tucano José Serra e o senador Osmar Dias, do PDT do Paraná, tornando-o candidato ao governo do Estado, numa coligação que envolve também o PT e o PMDB. Lula aproveitou a ríspida reação do DEM à escolha de Álvaro Dias (PSDB) - irmão de Osmar - para o cargo de vice de Serra como forma de fortalecer os argumentos que acabariam por demover o pedetista de ficar ao lado dos tucanos. Por telefone, o presidente lembrou na terça-feira a Osmar que há um ano e meio a coligação com os petistas vinha sendo costurada. Por essa causa, Lula cancelou a viagem que faria a Pernambuco na terça, preferindo ficar em Brasília.
No início da tarde de terça-feira, quando o presidente percebeu que a reação do DEM à escolha de Álvaro era cada vez mais forte, ele despachou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para o Paraná. Lupi, também presidente do PDT (embora licenciado, é ele quem manda no partido), encontrou-se com Osmar por volta das 19 hs. Às 21 hs, Osmar anunciou que seria mesmo o candidato da aliança pró-Dilma Rousseff, a candidata de Lula.
Mesmo assim, Lupi não se desgrudou de Osmar. Continuou conversando com irmão de Álvaro Dias até por volta de 1 hora da manhã. Para se prevenir, ele decidiu permanecer em Curitiba durante toda a quarta-feira, 30. Contou a alguns ministros o que estava fazendo. Na conversa com o presidente Lula, disse que estava tudo certo. Mas que o presidente precisava "dar uma mãozinha", indo até o Paraná conversar com Osmar Dias.
Lula concordou. Como está de viagem marcada para a África a partir de sexta, com retorno no dia 12, o presidente disse que visitará o candidato pedetista assim que retornar do continente africano. Osmar quer a garantia de Lula de que sua aliança não sofrerá ataques por parte de petistas mais radicais, que costumam agredir as coligações com os aliados. E de que o presidente o ajudará, pedindo votos para ele ao mesmo tempo que para Dilma Rousseff.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a decisão tomada por Osmar Dias acabou por consolidar de vez a aliança PDT/PMDB/PT no Paraná. Os candidatos ao Senado nessa coligação serão o ex-governador Roberto Requião, do PMDB, e a petista Gleise Hoffmann.
"Há um ano e meio nós costuramos essa aliança. Isso torna muito forte a chapa do senador Osmar Dias. Para tanto, contamos com a compreensão do governador Orlando Pessuti (PMDB), que abriu mão de sua candidatura para apoiar Osmar Dias."

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Então invertam

Ontem foi um dia de troca de chumbo por causa dos juros. PT e PV dizem estar plenamente satisfeitos com as políticas do Banco Central, enquanto o PSDB adota tom algo crítico. Mas com aquele medinho de desagradar ao “mercado”.

A profusão de comportamentos domesticados e dóceis diante da ditadura financeira faz ter saudades de um Ciro Gomes. Ou de um Roberto Requião. Alguém com coragem suficiente para dizer o que deve ser dito. Talvez por isso tenham sido escanteados.

Se é para o BC pairar acima de tudo e de todos, que o presidente da instituição seja escolhido pelo voto direto e universal dos eleitores brasileiros.

No novo sistema, o presidente da República poderia então ser aprovado pelo Senado, depois de indicado pelo presidente do BC.

Seria mais lógico.