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Cesar Maia o cara... de pau

Na eleição presidencial de 2010 Cesar Maia publicou que José Serra poderia ganhar a eleição no 1º turno. Sabe o que ele disse agora? Leiam o texto abaixo e digam se o dito cujo não merece o troféu Cara-de-Pau.

1. “Quem levou as más notícias aos coordenadores foi Chico Meira, o sócio de Marcos Coimbra no Vox”, conta Amaral. Segundo o autor e integrante da campanha, Chico Meira tentou falar com Dilma num hotel em São Paulo quando ela se preparava para participar de um debate na TV Bandeirantes. Meira, porém, encontrou-se antes com Palocci, José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça e à época também coordenador de campanha, e João Santana, jornalista responsável pelas estratégias de comunicação e marketing.
      
2. “A situação era ainda pior, ele disse, porque os eleitores passaram a avaliar mal os atributos da candidata – ela tinha deixado de ser considerada a mais preparada, mais confiável, mais sincera. Ou seja: a tendência era continuar caindo. Chico Meira tinha lágrimas nos olhos quando concluiu: ‘Nós perdemos essa eleição’.” Palocci proibiu mostrar pesquisas para Dilma.
      
3. " Isso deixa muito mal o Instituto Vox Populi, seja pelo amadorismo na assessoria, seja pelo crasso erro de avaliação. Nunca ocorreu essa possibilidade de Dilma perder a eleição. Só por pesquisa mal feita ou por primarismo na análise." 
Cesar Maia

Serra cai nas regiões Sul e Sudeste, entre as mulheres, evangélicos...

Depois do Vox Populi desta semana, agora é o Datafolha divulgado na noite de ontem [Sensus hoje] que confirma a queda do candidato da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) nas regiões Sul e Sudeste e entre as mulheres e os eleitores evangelicos.


Consolida-se, assim, uma derrota completa de sua estratégia de campanha e de seu discurso obscurantista. José Serra perde para nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), também, nas pesquisas qualitativas em imagem de honestidade, passado limpo e palavra empenhada.


Dessa forma o Datafolha confirma que três fatores arruinaram a imagem que a midia sustentou do tucano desde 2004: o caso Paulo Preto, agora agravado pelas denúncias de fraude grossa na licitação da Linha 5 do metrô paulistano; a farsa da bolinha montada em torno da agressão ao tucano que não houve no Rio na semana passada; e o não cumprimento da palavra e assinatura empenhadas (registradas em cartório), de que, se eleito, não abandonaria a Prefeitura paulistana para ser candidato a governador.

José Serra e tucanos impedem qualquer apuração

O engenheiro Paulo Vieira da Silva, o Paulo Preto, principal arrecadador das campanhas tucanas é acusado por seus companheiros de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões para o caixa do PSDB e de ter sumido com o dinheiro.
José Serra disse que nunca ouvira falar nele e só depois de chantageado pelo engenheiro que, via imprensa, ameaçou entregar todo mundo, o candidato tucano lembrou-se que o conhecia e o defendeu considerando-o correto e inocente.Mas, o PSDB e seu candidato não querem que se apure nada.  

A denúncia da Folha de S.Paulo sobre irregularidades em licitação do novo trecho do metrô paulistano levou o governador Alberto Goldman (PSDB) a suspender o inicio das obras deste trecho. O jornal divulgou que já conhecia seis meses antes de anunciados os vencedores da concorrência para as obras da linha 5 (Lilás) do metrô. 

Acerto entre empreiteiras quando Serra era governador

“Essas denúncias foram depois do meu governo. O que eu acredito é que pode ter havido acordo entre empresas", desculpa-se agora o candidato tucano. Não é verdade. A Folha gravou o vídeo dia 20 e registrou o resultado da licitação dia 23 de abril pp. menos de 10 dias antes de José Serra deixar o governo para disputar o Planalto.
O jogo de cartas marcadas, portanto, foi feito no governo dele. José Serra costuma dizer em sua campanha não ter nenhum escândalo a envolvê-lo, esquecido completamente desta denúncia de agora, do caso Paulo Preto, dos Sanguessugas (quando ele era ministro da Saúde) da multinacional Alstom...

Como sempre utilizou os cargos que ocupa como trampolim para disputar outros, na campanha eleitoral de 2004 José Serra assinou documento registrado em cartório, no qual se comprometia solenemnte, caso eleito, a cumprir o mandato de prefeito de São Paulo até o fim. Elegeu-se e um ano e quatro meses depois abandonou o posto para ser candidato a governador
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Na média das pesquisas vantagem de Dilma sobe para 12 pontos

por Jose Roberto de Toledo – VOX PÚBLICA

Na média dos quatro levantamentos mais recentes, Dilma Rousseff (PT) abriu 12 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB). Ela tem agora 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano. A diferença aumentou dois pontos com a entrada no cálculo da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira. As demais pesquisas dá média são do Ibope, Vox Populi e outra do Datafolha.
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A média mostra uma tendência oposta à do final do primeiro turno, quando Dilma estava em queda e Marina Silva (PV) crescia, graças principalmente ao voto religioso. Desta vez, a petista tem sustentado a diferença a despeito de episódios recentes como o “bolinhagate”, o debate da TV Record e o depoimento de Erenice Guerra na Polícia Federal.
Superada a drenagem de votos de evangélicos e católicos por causa da questão do aborto, o mote principal da eleição voltou a ser o debate entre continuidade e mudança. Como a economia acelera e o consumo está em alta, Dilma se beneficia da aprovação do governo.
O gráfico abaixo ilustra quais temas influenciaram a campanha eleitoral em setembro e outubro. As curvas indicam a proporção de buscas feitas no Google por alguns binômios envolvendo os dois candidatos e demostram os interesses principais dos internautas. A linha verde (Dilma + Serra) serve de referência, porque mostra as buscas pelos nomes de ambos.
Percebe-se que Dilma teve dois picos que se estenderam por vários dias na reta final do primeiro turno. O primeiro (Dilma + Cristo) está relacionado a frase atribuída à petista: “Nem Cristo me tira essa vitória”. O segundo (Dilma + aborto) se deveu à divulgação viral de vídeos mostrando contradição de Dilma quanto à mudança da legislação que proíbe o aborto.
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O primeiro pico (linha laranja) coincide com o início da queda de Dilma no primeiro turno, e o segundo (vermelha), com a acentuação dessa queda.
Os picos de buscas envolvendo o nome do tucano foram no segundo turno. O primeiro (Serra + aborto), em azul claro, está relacionado ao boato, depois transformado em reportagem, de que sua mulher teria feito um aborto quando estavam exilados nos EUA. Esse pico coincide com o aumento da vantagem de Dilma no segundo turno.
O segundo pico (em azul escuro) foi motivado pelo confronto envolvendo Serra e petistas no Rio, durante o qual o tucano foi atingido primeiro por uma bolinha de papel e depois por outro objeto do qual não se tem imagens. O candidato foi parar no hospital e foi ironizado por Lula.
O caso virou hit na internet e, apesar de ele ser a vítima, parece ter mais atrapalhado do que ajudado o tucano. Ele oscilou dois pontos para baixo nesta mais recente pesquisa Datafolha nos votos totais, de 40% para 38%.

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Dilma supera Serra em 11 pontos

Dilma, superou José Serra em 11 pontos percentuais em uma pesquisa divulgada ontem, a 6 dias das eleições de 31 de outubro.
Pelo novo levantamento feito pela Vox Populi e divulgado no portal "iG", a candidata do PT obteve 49% das intenções de voto, contra 38% para Serra.
A pesquisa mostrou que Dilma perdeu dois pontos com relação ao último realizado pela mesma empresa, na semana passada, enquanto o tucano caiu um ponto.
O descenso dos candidatos foi compensado pelo aumento de indecisos, que chegaram a 7%, enquanto permaneceram em 6% os que afirmaram que votarão em branco e nulo.
O estudo foi elaborado com 3 mil entrevistas realizadas em todo o país neste fim de semana e tem margem de erro de 1,8 pontos percentual.
Na semana passada, o PSDB rejeitou a última pesquisa elaborada pela Vox Populi, que mostrava Dilma com 12 pontos de vantagem, por entender que a empresa não tem credibilidade e que promove "interferências" nas eleições ao "induzir a erros".
"Não podemos aceitar que uma instituição aparentemente neutra faça campanha e promova fraude contra a opinião pública", afirmou o presidente do PSDB, Sergio Guerra em entrevista coletiva na terça-feira passada, após saber da pesquisa da Vox Populi.
As pesquisas divulgadas até o momento coincidiram em apontar Dilma como vencedora das eleições e, na última semana, refletiram variações entre cinco e 12 pontos de vantagem sobre o líder da oposição, com base em diversas empresas.
No primeiro turno das eleições, realizada em 3 de outubro, a candidata que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a mais votada com 46,9% dos votos válidos, enquanto Serra alcançou 32,6% dos votos.
No próximo domingo, 135 milhões de brasileiros estão aptos a votar no segundo turno das eleições nas quais, além de eleger o presidente, escolherão oito governadores nos estados onde nenhum candidato superou a metade dos votos no primeiro turno.

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ilma tem 49%, Serra 38%, indecisos 7%

Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial. A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%.
O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% - mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.
Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém, que já tem certeza da decisão tomada.
O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.
Vantagem
A região onde a candidata do PT tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra 27%. O Sul é a única região em que Serra tem vantagem sobre a petista: 47% a 39%. No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, ela venceria por 44% a 40%.
Entre os eleitores de Dilma, 53% são homens e 46%, mulheres. Já Serra tem mais apoio entre mulheres (40%) do que entre os homens (36%).
Num momento em que temas religiosos ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a 35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a vantagem da petista é de 46% a 38%.

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Eleição 2010 - Uma pesquisa por dia

Uma avalanche de pesquisas sinalizará a reta final da eleição. 

A partir de hoje [ a primeira já foi divulgada Aqui], todo dia uma nova sondagem deve ser divulgada. A sucessão de pesquisas, em tese, ajuda a clarear as tendências finais. Mas convém tomar precauções ao analisar os resultados.
 
A primeira a ser divulgada deve ser do Vox Populi, hoje. Amanhã tem Datafolha. Sensus sai na quarta, e Ibope, na quinta. O Datafolha publica outra sondagem na sexta. E, no sábado, véspera da eleição, Ibope, Vox e Datafolha devem divulgar as últimas pesquisas.
Sem contar as sondagens não-registradas, feitas por conta dos próprios institutos ou contratadas por campanhas e empresas, virão a público, de hoje até as urnas, pelo menos oito pesquisas de institutos que acompanharam a sucessão desde o começo. É bastante, mas não tudo.
Há novidades de última hora. O GPP, instituto ligado a Cesar Maia (DEM), registrou pesquisa presidencial contratada pelo candidato a vice de José Serra (PSDB), Índio da Costa, e está apto a divulgá-la a partir de amanhã.
Inédito nesta sucessão presidencial, o instituto Veritá protocolou registro e pode divulgar pesquisa a partir de quinta. É duvidoso se o fará. Na semana passada, o Veritá também registrou sondagem paga com recursos próprios mas não se tem notícia do resultado.
Dos quatro institutos veteranos nesta sucessão, três mostravam a mesma tendência até a semana passada: um alargamento da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) para pelo menos 12 pontos, considerados os votos válidos.
Só o Sensus mostrou estabilidade. Dos quatro institutos, é o que divulga pesquisas com menos frequência. Incluindo-o na média das quatro sondagens mais recentes de todos os institutos, o quadro era, até sexta-feira, de 55% a 45% para Dilma.
Mas essa medição não computou eventuais efeitos do chamado “bolinhagate”, nem das denúncias contra pessoas ligadas a Dilma no noticiário do final de semana, tampouco do debate da TV Record. A tendência do eleitor pode ter mudado, e é isso que se deve procurar nos números a partir de hoje.
A comparação das pesquisas ao longo do tempo é mais importante do que os porcentuais em si. Só o histórico é capaz de indicar para onde vai o eleitorado, se um candidato está em ascensão ou queda. É o que Vox Populi, Datafolha, Sensus e Ibope, pela ordem, mostrarão a partir de hoje.
Não se pode dizer o mesmo de GPP e Veritá. Deles, não se tem referência nesta eleição presidencial. Surgem para um tiro solitário e incomparável. Equiparar seus resultados, sejam eles quais forem, aos dos institutos que têm histórico nesta sucessão é arriscar-se à confusão.

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TSE autoriza José Serra a acessar dados de pesquisa Vox Populi

O TSE autorizou hoje a coligação "O Brasil Pode Mais", do presidenciável José Serra (PSDB), a acessar dados da pesquisa Vox Populi divulgada no dia 19/10.

A decisão do ministro Henrique Neves, estabelece que a campanha de Serra poderá fiscalizar as informações por meio do "acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados" do instituto.

Com base na Lei de Eleições [9504/97], o TSE permitiu ainda o acesso da coligação ao relatório entregue ao solicitante da sondagem, e também ao modelo de questionário aplicado.

A pesquisa em questão apontou ampliação da Dilma, na preferência do eleitorado. Nela, a petista tem 51% das intenções de voto, contra 39% do tucano. 


A coligação O Brasil Podremais deveria também pedir para acessar os dados das pesquisas do Ibopig e Datafalha que deram os mesmos números, por que não pedi?...

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Novas pesquisas -Na reta final, Dilma melhor que Serra

De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Começam a sair as pesquisas da reta final deste segundo turno da eleição presidencial. Só faltam 10 dias e, de agora em diante, serão muitas.
Depois do que aconteceu no primeiro turno, as pesquisas perderam a centralidade que tiveram ao longo do processo sucessório. Aqui, como em outros países, a opinião pública e imprensa se acostumaram a lhes atribuir uma importância talvez exagerada, concentrando a discussão sobre as eleições no acompanhamento dos números a respeito do sobe e desce dos candidatos. Com isso, vieram para o primeiro plano, lugar onde não deveriam estar.
Elas continuam, contudo, a ser o que de melhor existe para conhecer o que pensam fazer os eleitores no dia da votação e não há outro meio nem parecido a elas nessa capacidade. Não estamos maravilhosamente bem servidos por elas, mas seria pior se não as tivéssemos.
As pesquisas disponíveis contam uma mesma história sobre a primeira quinzena do segundo turno. Com variações insignificantes, todas as que foram divulgadas (e as chamadas “pesquisas internas”) são coerentes no quadro que pintam.
Logo após o primeiro turno, em que Dilma perdeu votos tanto para Marina (em maior proporção), quanto para Serra (em menor), houve uma reacomodação do eleitorado. Foi um movimento que beneficiou Serra, sem que se pudesse dizer que prejudicasse Dilma.
O principal deslocamento foi do contingente de eleitores que Marina havia incorporado na segunda quinzena de setembro. Esse voto fez com que ela alcançasse os 20% que obteve na urna, dobrando o tamanho que as pesquisas lhe davam antes.
Ao contrário da primeira metade (a que pode ser chamada “verde”), esses novos eleitores de Marina não chegaram a ela por afinidade com sua agenda. O que os levou à candidata do PV foi uma crescente rejeição a Dilma, fundada em razões ideológicas ou na antipatia à sua postura e discurso, misturando “valores cristãos” (habilmente manipulados), decepções provocadas pelas “denúncias” e frustrações com a campanha petista.
O fato é que essas pessoas não tiveram que se perguntar o que fariam no segundo turno. É provável que, na hora em que souberam que Dilma disputaria com Serra, aderiram ao candidato do PSDB imediatamente. Mais por rejeitarem Dilma que por admirá-lo, a quem conheciam, mas em quem não tinham pensado antes em votar.
As pesquisas feitas nos dias seguintes a 3 de outubro já mostravam Serra chegando a 40%, tendo agregado aos seus 30% os 10% desse contingente. E Dilma quase que apenas mantendo os 47% que obtivera, com mais um ou dois pontos.
Mas, assim que essa mudança se processou, as intenções de voto se estabilizaram. Ou seja, a campanha do segundo turno, os novos apoios que Serra e Dilma receberam, a propaganda eleitoral, os debates na televisão, o noticiário da imprensa, tudo teve pouco efeito, a não ser deixá-los nas posições de largada. Nenhum dos dois cresceu ou caiu.
Dai se deduz, também, que o vasto esforço “subterrâneo” das campanhas, particularmente a “guerra santa” das igrejas conservadoras contra Dilma, junto com a escalada religiosa de Serra, não conseguiram (pelo menos por enquanto) convencer novos eleitores. Pode-se dizer que quem tinha que ser tocado por esses argumentos já o foi.
Entramos na reta final, no entanto, com indícios de que a estabilidade dos últimos dias está se alterando. As novas pesquisas sugerem mudanças, desta feita favoráveis a Dilma.
A pesquisa Vox Populi mais recente é um exemplo: nela, a diferença de Dilma para Serra nos votos válidos se amplia, passando de 8 para 14 pontos, no período de 10 a 17 de outubro.
Faltando dez dias até a eleição e considerando o que ocorreu no primeiro turno, é cedo para dizer que o quadro está definido, mesmo com a melhora da posição de quem já liderava. Mas parece que Dilma entra na fase decisiva melhor que Serra.

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Sudeste será prioridade para Dilma na reta final da campanha

Depois de reunião com a executiva do PT José Eduardo Dutra, presidente do partido disse hoje que o sudeste é prioridades na reta final da campanha da Dilma.

Apesar da preferência pelo sudeste, a região nordeste, onde Dilma obteve larga vantagem no primeiro turno das eleições gerais, também deverá ser alvo de atos de campanha em busca de alargar ainda mais a distância entre a petista e seu adversário.

Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada na última semana aponta que a vantagem de Dilma diante de José Serra só se confirma na região nordeste, onde tem 60,7% das intenções de voto contra 31,1% do tucano. Em setembro, a petista tinha 66,0% da preferência do eleitorado contra 24,5% do tucano entre os nordestinos. Na região sudeste, os dois presidenciáveis estão tecnicamente empatados na preferência dos eleitores, com Dilma controlando 43,3% das intenções de voto, enquanto 44,7% preferem Serra.
O mesmo levantamento aponta crescimento do candidato tucano em todas as regiões do Brasil. A maior vantagem é na região sul, onde ocupa a dianteira da preferência do eleitorado com quase 20 pontos de vantagem. Em setembro, o ex-governador de São Paulo tinha vantagem de 4,8 pontos percentuais entre os sulistas e ampliou a margem de 19,6 pontos.
"O sudeste é prioridade até porque é o grande colégio eleitoral, mas o nordeste não pode ser deixado de lado, temos vantagem lá e uma perspectiva de aumentar a vantagem", disse o presidente do PT nesta terça, informando ainda que o partido pretende realizar uma mobilização nacional no dia 27 de outubro, dia do aniversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e data em que se comemorou a vitória nas eleições de 2002.
Agenda negativa
Temas polêmicos envolvendo assuntos religiosos, uma suposta defesa da descriminalização do aborto e escândalos como o suposto tráfico de influência na Casa Civil, apontados como fatores que impediram a vitória dilmista no primeiro turno das eleições, devem perder aos poucos a importância na corrida pela presidência da República. A avaliação é do líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE).

"Nós estancamos essa agenda negativa e ruim para a sociedade e estamos agora numa tendência de crescimento nessa reta final, agora é aumentar a militância. O sinal amarelo que tínhamos na semana passada foi bom para mobilizar, mas já estamos em retomada do crescimento", observou o parlamentar.
A despeito da diminuição do foco em temas polêmicos, o PT e o deputado Paulinho da Força Sindical (PDT-SP) recorreram nesta terça à procuradoria-geral da República para pedir apuração no caso conhecido como Paulo Preto. Ex-diretor de engenharia da estatal Dersa, ele é suspeito de desviar R$ 4 milhões da campanha de José Serra.


LARYSSA BORGES  - Redação  Terra
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Pesquisa Vox Populi/IG: Dilma, 51% e José Serra, 39%

Boa notícia veiculada às primeiras horas da manhã de hoje: pesquisa Vox Populi/iG indica que a 12 dias do 2º turno nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) subiu 3 e ampliou para 12 pontos a vantagem sobre o adversário da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS). De acordo com este levantamento do Instituto Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de José Serra. Mas, considerados apenas os votos válidos (sem contagem dos brancos, nulos e indecisos) a vantagem da Dilma sobre o tucano subiu de 8 para 14 pontos - nos válidos ela ganha com 57% e ele é derrotado com 43%.
 Na última pesquisa, feita nos dias 10 e 11 p.p. nossa candidata tinha 48% e o da oposição 40% - nos votos válidos estava 54% a 46%. 
Em relação a esta pesquisa anterior, José Serra caiu 3 pontos em uma semana. 
Brancos e nulos repetem os 6% anteriores e os indecisos caíram de 6% para 4%. 
A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. Continua>>>
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Dilma 57%; Serra 43%

Vox: Dilma amplia vantagem de 8 para 14 pontos percentuais

Ricardo Galhardo, iG São Paulo

Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.
O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.
Recortes
Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.
Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.
A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.
Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.
No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.
O Ibop deu 12 pontos de diferença para Dilma Aqui
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