Coisas de Mulher

Não tenho o que vestir!
Já que está na promoção vou levar!
Segunda-feira começo meu regime!

Coldplay - Viva La Vida



Esta canção parece que foi feita de encomenda para a GmC - Grande mídia Corrupta - e o tucademo José Serra?
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Tucademos jogaram a toalha

A 15 dias do encontro dos eleitores com as urnas eletrônicas, integrantes das cúpulas do PSDB e do DEM jogaram a toalha.

O signatário do blog ouviu, nas últimas 48 horas, três caciques da oposição –dois tucanos e um ‘demo’.

Para atalhar as declarações protocolares, o repórter comprometeu-se a preservar a identidade dos interlocutores.

Sabendo-se protegidos pelo anonimato, os interlocutores discorreram sobre o desânimo que viceja ao redor de Serra.

Allcançado pelo celular na noite desta sexta (17), um líder tucano disse que a inviabilidade de Serra tornou-se “evidência matemática”.

Munido de cálculos que encomendara à assessoria, o grão-tucano contabilizou o tamanho do desafio.

Para evitar que Dilma Rousseff prevaleça já em 2 de outubro, seria necessário retirar dela algo como 9,4 milhões de votos.

Dito de outro modo: até a data da eleição, a pupila de Lula teria de perder pelo menos 627 mil votos por dia.

“Se a gente olha os percentuais das pesquisas, fica desanimado. Quando o percentual vira número de votos, entende-se o por quê”, disse o tucano.

Os cálculos foram feitos com base no último Datafolha. Consideraram-se apens os votos válidos, sem os brancos e nulos e os indecisos.

Os 57% atribuídos a Dilma correspondem a cerca de 74 milhões de votos. Os 30% de Serra, 36 milhões. Por trás dos 12% de Marina Silva, estão 16 milhões de eleitores.

Outro tucano que falou ao repórter realçou o fato de que Serra, “com erros e acertos”, já fez “tudo o que podia na campanha”.

No início, posou de oposicinista light. Repisou na propaganda a tese segundo a qual tudo o que funciona sob Lula seria mantido numa gestão tucana.

Alvejava Dilma, mas preservava Lula. Chegou mesmo a levar a imagem do presidente à televisão. A estratégia revelou-se improdutiva.

A partir do noticiário sobre a violação do sigilo fiscal de tucanos, o marketing de Serra elevou o timbre da campanha. E nada.

Sobreveio o episódio do tráfico de influência que produziu a queda da ministra Erenice Guerra (Casa Civil). O tucano resumiu:

“O Serra de hoje está distante do Serra dos primeiros dias da campanha como a Lua da Terra. E as pesquisas mostram que os dois Serras foram mal recebidos”.

O cacique do DEM que se dispôs a falar ao blog revelou maior afeição pelo segundo Serra, o candidato de discurso mais agressivo. Porém...

Porém, mesmo líder ‘demo’ disse que, a essa altura, o par de escândalos alardeados por Serra não devem abalar o favoritismo de Dilma.

“O caso da Erenice, mais diretamente ligado a Dilma, é mais forte que o da Receita”, declarou. “Mas o eleitor não está interessado. Nada parece furar o escudo de Lula”.

A percepção foi corroborada por duas novas pesquisas divulgadas nesta sexta. Uma do Ibope e outra do Vox Populi. Em ambas, a mesma realidade: Dilma surfa sobre os escândalos. 

Os entrevistados revelaram uma apreensão comum. Acham que, consolidada a perspectiva de vitória de Dilma, resta à oposição zelar por suas bancadas.

Parecem mais preocupados com a disputa pelas cadeiras da Câmara e do Senado do que pelo assento de presidente.

- Siga o blog no twitter.
por Josias de Souza 

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O fim de um ciclo em que a velha mídia foi soberana

Dia após dia, episódio após episódio, vem se confirmando o cenário que traçamos aqui desde meados do ano passado: o suicídio do PSDB apostando as fichas em José Serra; a reestruturação partidária pós-eleições; o novo papel de Aécio Neves no cenário político; o pacto espúrio de Serra com a velha mídia, destruindo a oposição e a reputação dos jornais; os riscos para a liberdade de opinião, caso ele fosse eleito; a perda gradativa de influência da velha mídia.
O provável anúncio da saída de Aécio Neves  marca oficialmente o fim do PSDB e da aliança com a velha mídia carioca-paulista que lhe forneceu a hegemonia política de 1994 a 2002 e a hegemonia sobre a oposição no período posterior.
Daqui para frente, o outrora glorioso PSDB, que em outros tempos encarnou a esperança de racionalidade administrativa, de não-sectarismo, será reduzido a uma reedição do velho PRP (Partido Republicano Paulista), encastelado em São Paulo e comandado por um político – Geraldo Alckmin – sem expressão nacional.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Ato público contra o golpe midiático

Ato público contra o golpe midiático


Reproduzo o comunicado do Centro de Estudos Barão de Itararé, convocando para um ato público em defesa da Democracia, e contra o golpismo midiático. Será em São Paulo, na próxima quinta-feira, com apoio de sindicatos, partidos, movimentos sociais e blogueiros progressistas.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Confunda não

Não confunda horário político eleitoral com noticiário intenacional.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

IBGE - Queda da mortalidade infantil e aumento da esperança de vida

A taxa nacional de mortalidade infantil, que traduz o número de óbitos por grupo de mil nascidos vivos, caiu de 31,7 para 22,5 entre 1999 e 2009, informa a Síntese de Indicadores Sociais divulgada ontem pelo IBGE. No ano passado, a menor taxa de mortalidade infantil foi identificada no Rio Grande do Sul; a mais elevada, em Alagoas.
    Baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do ano passado, a Síntese de Indicadores Sociais expõe um raio-x das condições de vida da população nos dez anos completados em 2009. E revela importantes avanços.
    A esperança de vida ao nascer aumentou mais de três anos: era de 70 anos, em 1999, e passou a 73,1, em média, no ano passado. Entre as mulheres a expectativa passou de menos de 74 para 77 anos, enquanto para os homens aumentou de pouco mais de 66 para quase 70 anos.
    Entre 1999 e 2009, a proporção de idosos na população nacional aumentou, enquanto a parcela de crianças e adolescentes diminuiu. Os brasileiros com mais de 60 anos formavam 9,1% da população, em 1999, e passaram a ser 11,3%, em 2009.
O Brasil ganhou mais sete milhões de idosos. Enquanto isso, a proporção de crianças e adolescentes de até 19 anos de idade na população caiu de mais de 40%, em 1999, para menos de 33% em 2009.
    O estudo do IBGE mostra também que as mulheres decidiram ter menos filhos. Mas o número varia de acordo com o grau de instrução da mãe: as mulheres que passaram menos tempo na escola têm quase o dobro de filhos em relação às mulheres com oito anos ou mais de estudo. Além de terem menos filhos, as mulheres com mais instrução eram mães um pouco mais tarde e evitavam mais a gravidez na adolescência. As menores taxas de fecundidade foram identificadas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais; as maiores, no Acre e no Amapá.
    Menos tempo na escola, aponta o trabalho do IBGE, significa mais tempo na fila do desemprego. Há vagas para quem tem o ensino médio completo, mas faltam trabalhadores com esse perfil. Segundo o instituto, menos de 40% dos jovens concluíram o ensino médio.
    O brasileiro passa cerca de 7 anos da vida na escola, tempo insuficiente para terminar o ensino fundamental.
    O estudo também revelou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, representam cerca de 28% do que ganham as famílias mais pobres.
MENOS MORTE ANTES DOS CINCO ANOS
    A redução da mortalidade infantil no Brasil, apontada pelo IBGE, foi destacada ontem também em relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre a morte de crianças com menos de 5 anos de idade. O documento diz que, em todo o mundo, o número de crianças mortas com menos de cinco anos, para cada grupo de mil nascidos vivos, foi reduzido de 12,4 milhões, em 1990, para 89,1 milhões, no ano passado. No Brasil a redução foi de 196.000 para 61.000.
    O Unicef adverte, no entanto, que aproximadamente 22.000 crianças com menos de 5 anos ainda morrem a cada dia no mundo. Pelo menos 70% delas têm menos de um ano de idade.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !