Economia

[...] Petrobras e Vale, exemplo para as empresas

O levantamento da consultoria Economática que classifica a Petrobras e a Vale como duas das empresas de capital aberto mais lucrativas das Américas em 2010 (leiam post abaixo) evidencia que as duas companhias constituem um bom exemplo para as demais empresas brasileiras.
Se queremos nos transformar na 5ª economia do mundo a curto prazo, precisamos ter empresas multinacionais e reestruturar nosso parque industrial, não apenas agregando-lhe valor mas, também, nos concentrando nos ramos e setores que somos e podemos ser competitivos.

Para o Brasil ocupar seu lugar no mundo, um posto a que tem direito pela sua dimensão geográfica, populacional e econômica, e ocupar seu lugar político já, como fez nossa presidenta Dilma Rousseff na reunião dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na China, temos que exportar fábricas para outros países -  seja da América do Sul, seja para a China -  e cada vez mais capitais, tecnologia e serviços.

O Brasil tem que agir por conta própria, de acordo com nossos interesses, identificando nossos parceiros no mundo e nos unindo a eles para impulsionar as reformas no sistema de poder e econômico mundial, já que a Europa e os Estados Unidos não querem e não farão isto por conta própria.

Cabe, assim, aos países emergentes - como os componentes do BRICS - buscar aliados e conformar uma aliança entre nações e governos dispostos a reformar não apenas a ONU e seu Conselho de Segurança mas, também, o sistema de poder mundial, ai incluídos o FMI e seu homólogo, o Banco Mundial (BIRD), além da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Mozila

[...] anunciou a versão "Aurora", uma nova terminação para classificar as fases de desenvolvimento do Firefox.

O novo caminho do navegador seguirá a ordem Firefox "Nightly", Firefox "Aurora", Firefox "Beta" e, finalmente, a versão estável.

 Em comparação ao Chrome, do Google, o Firefox "Aurora" seria a chamada versão "Dev", ou seja, para desenvolvedores. 

A chamada versão "Nightly" é considerada um campo minado de bugs, não é recomendada para usuários.

A decisão faz parte da estratégia da companhia de dinamizar o lançamento de atualizações e indicar a melhor para os usuários e em que fase de desenvolvimento as versões do browser estão. 

Até o começo de 2012, a Fundação pretende lançar as versões 5,6 e 7 do navegador.

Para identificar cada versão de desenvolvimento, foram introduzidos novos ícones para os builds do navegador.


Hipismo

[...] para O Globo, pobre merece menos que cavalo 

É simplesmente nojenta a matéria de capa e manchete da página 10 de hoje de O Globo.

Faz um escândalo  com o fato de o Governo da Bahia (leia-se Jacques Wagner) mandar dar comida aos mais de três mil pobres do MST que, pedindo um pedacinho de terra, ocuparam pacificamente a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado.
Comida, arroz, feijão e  o pior,  carne. Menos de 200 gramas por dia para cada pessoa, mas é um absurdo!
E banheiros químicos, vejam que despautério, para que eles façam suas necessidades.
Ah, e chuveiros e água, para tomarem banho.
É, como diz o jornal, “uma colônia de férias”. Vocêr pode ver na foto uma atividade de lazer: fazer carne de sol, para guardar um pouco para ter o que comer amanhã, que luxo!
A matéria é tão abjeta que nem mesmo encarregaram um repórter do jornal de fazê-la. Encomendaram-na de um graduado do jornal A Tarde, de Salvador, conhecido pelas ligações que diz não ter com o carlismo.
Carne para os sem-terra comerem, que escândalo. Um abuso, uma fartura, um exagero. Ora, nem os cavalos do Haras da família Marinho “comem carne, onde já se viu! Segundo a Folha, só ração e feno trazido do sul, além de linhaça. “Sem frescura”, diz o jornal. Tomam banho com xampú neutro, enquanto os sem-terra esbanjam com sabão de côco.
Os cavalos do Haras Marinho só custam, além disso, mais R$ 3.600 por mês ou mais R$ 1.000, quando vão para um SPA. Preços de 2009, está na Folha.
Ah, a elite brasileira e sua mídia “Maria Antonieta”… Acho que a opção “www.brioches.com” aí da pesquisa sobre o nome do site de Figueiredo Henrique Cardoso vai ganhar uns votinhos…

Chocolate

[...] conheça um pouco a história

O chocolate vem sido usado como bebida desde o começo de sua história. A civilização maia cultivava o cacau em seus quintais. Das sementes, fazia-se uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço.
Resíduos de chocolate encontrados numa peça de cerâmica maia de Río Azul, na Guatemala, sugerem que já era utilizado como bebida por volta do ano 400 d.C.
Em novembro de 2007, arqueólogos encontraram vestígios de uma plantação de cacau datada de 1100 a 1400 a.C., em Puerto Escondido, Honduras. Pelo tipo de recipiente encontrado e pela análise de seu conteúdo, concluiu-se que produzia-se uma bebida alcoólica pela fermentação dos açúcares contidos na polpa que envolve os grãos.
Documentos a respeito dos hieróglifos maias dizem que o chocolate era usado tanto para fins cerimoniais como no cotidiano.
Na América Central pré-colombiana, grãos de cacau eram usados como moeda. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos.
Mas os europeus só foram apresentados a esse grão após a derrota dos astecas por Cortez, no século XVI, quando passou a ser consumido pelas cortes europeias na forma de bebida. Para acompanhar a demanda da novidade, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em plantações na América, usando o trabalho de escravos nativos. Na Europa, apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir o caro produto importado. Na Inglaterra, a primeira chocolataria foi inaugurada em Londres, em 1657. Em 1689, na Jamaica, o famoso médico e colecionador Hans Sloane desenvolveu uma bebida à base de leite com chocolate que foi inicialmente usada por boticários, mas mais tarde vendida para os irmãos Cadbury. A Espanha passou a cultivar o cacau em plantações, com mão-de-obra africana escravizada.
Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.

por Zé Dirceu

[...] Por um continente alinhado
O resultado do primeiro turno nas eleições do Peru nos dá a certeza de que ainda não terminou o processo de mudança que está levando a América Latina a caminhar para a esquerda.

A vitória de Sebastián Piñera no Chile, em 2010, encerrando um ciclo de 20 anos de governos da coalizão cristã-socialista Concertación, levou analistas conservadores a apostarem em um movimento pendular na região.
Mas a eleição de Dilma Rousseff jogou terra sobre essa análise. E a provável vitória de Humala Ollanta, no Peru, reforça a percepção de que se mantém o redirecionamento político pós-neoliberal.
No Peru, como no Brasil, a imprensa partiu para cima de Ollanta, e a campanha caiu na temática religiosa radical, inclusive com o aborto como mote, tal qual José Serra no segundo turno (mera coincidência?).
Os apoios dos candidatos derrotados ainda não se definiram, mas o povo peruano terá de estar atento à armadilha da candidata Keiko Fujimori. Ela é filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que cumpre pena por corrupção, depois de ter imprimido no Peru um regime verdadeiramente autoritário nos anos 1990.
Keiko se vale da força que o nome de seu pai ainda tem. Sua vitória significaria mais do que um simples retrocesso: seu discurso simula uma proposta próxima à de Ollanta, mas, como o de toda liderança populista, é vazio e tem de ser rechaçado no voto.
As urnas peruanas refletem uma combinação de saturação das contradições do atual modelo de desenvolvimento do país — que propiciou grande crescimento da economia, mas não impediu o aprofundamento das diferenças sociais — e o fraquíssimo desempenho dos demais candidatos, que terminaram pior do que se imaginava, haja vista tratar-se de um ex-presidente (Alejandro Toledo) e do ex-prefeito de Lima (Luís Castañeda).
Embora favorito, Toledo não se mostrou uma alternativa à política atual do presidente Alan Garcia e foi perdendo espaço até ficar de fora do segundo turno.
Já Castañeda dividiu seu eleitorado com Pedro Paulo Kuczynski (PPK), que acabou levando grande parte dos votos na capital ao colocar-se como representante da direita neoliberal, que possui simpatia do eleitorado na capital do país.
Com respostas contundentes, contrastadas com o fraco discurso de seus adversários, e apresentando propostas de inclusão social e fortalecimento do Estado —inclusive voltando a defender o aumento da taxação sobre as empresas mineradoras—, Ollanta tem sido apontado como um “Lula andino”: um candidato que representa os anseios de um povo que não desfruta da riqueza do país e é carregado por um grande sentimento de esperança.
Leia a íntegra do artigo Aqui

Apologia X Opinião e Pensamento

[...] Vc é a favor do aborto? Apoia o fanatismo religioso? Acha correto algumas pessoas se comportarem como se o espaço PÚBLICO fosse algo exclusivo dele e de seu grupo ? Aceita os DOGMAS da Igreja católica, da muçulmana ou judaica? é a favor das drogas  ..do aborto  ..da pedofilia, do incesto, do nazismo  ..da escravidão?  ..o que vc acha do espiritismo e do umbandismo?
O fato de vc querer  DISCUTIR ou  querer QUESTIONAR (inclusive de discordar deste ou daquele ponto de vista/comportamento), o fato de você expor e explorar os  prós e contras de diversos temas polêmicos e correntes,  este simples fato reflexivo e opnativo  já o caracteriza como sendo um ser "fóbico", ou será que isso apenas o sentencia como se sendo um ser humano normal,  um que INSTINTIVAMENTE tem a necessidade de discutir as coisas que mais o angustia no seu dia-a-dia?
DOGMA ou ciência, razão ou sentimento? Crime ou convívio ..instinto?

Confrontar o comportamento dum indivíduo ..partindo do pressuposto de que suas alegações são verdadeiras  ..isso por si só deve ser tomado como sendo ofensivo a todo o seu coletivo ?
em tempo :
Penso que o LIVRE pensar e se expressar é um direito INALIENÁVEL de todo cidadão, e que  este NÃO deve respeitar barreiras ou se impor de limites  ..FATO MUITO diferente de eu concordar que  vc já possa sair por ai praticando as suas "querências" individualmente, principalmente se isso implicar  em ferir o direito alheio, ou se significar passar por cima duma legislação ainda existente, ou seja, de ficar fazendo apologia a torto a um  crime.
alguns conceitos ..
difamação - Difamação é um termo jurídico que consiste em atribuir a alguém fato determinado, ofensivo à sua reputação
injuriar - No direito consiste em atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua honra, dignidade ou decoro
agressão física ou constrangimento moral/psicológico - ..esta implícito, não ?!
PRONTO !!!   ..agora penso que vc esta munido de conceitos básicos pra poder aproveitar este BELÍSSIMO programa contido no link que se segue:
abra ..e bom divertimento
ERR - todos os direitos reservados sobre os erros ortográficos
venha comigo pelo plebiscito - VC é a favor do FIM do SENADO ?

FHC

[...] e o Clube dos Mortos Vivos
O ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso é um homem de pensamento refinado e com certeza sabia o que estava fazendo quando escreveu o artigo-ensaio “O Papel da Oposição”, publicado na revista “Interesse Nacional”, mas divulgado antes pela internet.

Devia saber,principalmente, com que espécie de assombrações estava mexendo, a não ser que queiramos imputar-lhe uma espécie de ingenuidade e de inocência que não combinam bem com um homem que está fazendo 80 anos e ocupou a presidência da República por duas vezes.
Ao fazer uma análise precisa e aguda da transformação dos partidos políticos em uma espécie de “clubes congressuais” e ao tentar esquadrinhar novos horizontes onde situar o discurso oposicionista,levando em conta a emergência de novos atores sociais, FHC cutucou a onça com vara curta.
Ele ousou escrever:
“Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os “movimentos sociais” ou o “povão”, isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas, falarão sozinhos. Isto porque o governo “aparelhou”, cooptou com benesses e recursos as principais centrais sindicais e os movimentos organizados da sociedade civil e dispõe de mecanismos de concessão de benesses às massas carentes mais eficazes do que a palavra dos oposicionistas, além da influência que exerce na mídia com as verbas publicitárias.”
Num país onde o debate de idéias é tratado a pontapés e transformado num diz-que-diz com gosto de fanatismo de torcida organizada em arquibancada de futebol, e onde as palavras são interpretadas pela rama, não é de se estranhar que a colocação do ex-presidente fosse lida como uma conclamação a “abandonar o povão” e uma manifestação de “elitismo” e desprezo pelo destino dos mais pobres.
Inocência seria acreditar que os governistas não fossem aproveitar a digressão conceitual do ex-presidente para distorcer-lhe o sentido, e não há como estranhar que Lula - evidentemente seguido pelos áulicos - não transformasse essa análise em mais uma de suas popularíssimas interpretações propositalmente desonestas e rasteiras como a grama:
“Eu. Sinceramente. não sei o que ele quis dizer. Nós já tivemos políticos que preferiam cheiro de cavalo que o povo. Agora tem um presidente que diz que precisa não ficar atrás do povão, esquecer o povão. Eu sinceramente não sei como é que alguém estuda tanto e depois quer esquecer do povão”
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