enviado por Orlando
A pax imposta pelo torneiro mecânico
Tristeza e redução de lucros para a indústria bélica! Nem todos ganham com a paz...
A aposta dos EUA e da mídia tupiniquim de que o Irã não aceitaria um acordo de troca de combustível nuclear foi perdida. Típico tiro no pé. Mais um desastre para os golpistas midiáticos de plantão, que só faz salientar a bem-sucedida empreitada de Lula! O torneiro mecânico, afinal, impôs sua pax, contribuindo de forma extraordinária para que o impasse de Teerã com o Ocidente acerca do programa atômico iraniano fosse superado.
Sobre a "torcida" da mídia em desfavor do acordo, basta relembrar o que afirmou Merval Pereira no O Globo, ontem (domingo):
“Assim como previsivelmente não conseguiu nada no Oriente Médio, a busca de um protagonismo internacional leva o governo brasileiro a assumir uma negociação com o Irã que dificilmente se concretizará, ainda mais na tosca concepção de Lula de que a solução ainda não foi encontrada por que nenhum dirigente internacional sentou-se para negociar com Ahmadinejhad “olho no olho”.
Aliás, o jornalista Paulo Henrique Amorim está absolutamente certo quando afirma que os “colonistas” do PIG (Partido da Imprensa Golpista) assim se comportarão (buscar dar um golpe, derrubando o presidente eleito) sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital (ver clicando aqui).
Inquestionavelmente Lula gravou seu nome na história universal e se consolidou como grande liderança mundial. Barack Obama estava certo: Lula é o cara! Um homem de boa vontade, que sempte acredita numa conversa "olho no olho".
FHC certamente está se consumindo. Além de entreguista, o ex-presidente brasileiro, integrante do PSDB, rezava a cartilha diplomática norte-americana, como um bom colonizado que se curva diante de seu senhor.
Quando nossos filhos e netos estudarem a disciplina de História, aprederão duas lições: 1) FHC foi o presidente entreguita, que privatizou quase tudo no Brasil; 2) Lula foi o presidente que fez o Brasil crescer e diminuiu as desigualdades sociais e regionais, além de contribuir para a paz mundial. FHC será motivo de vergonha; Lula, de orgulho! A História não constuma ser clemente com os impostores!
Por Charles Leonel Bakalarczk
CNT/Sensus: Dilma chega a 35,7% e Serra, 33,2%
A pré-candidata do PT à sucessão do presidente Lula, Dilma Rousseff ficaria em primeiro lugar no primeiro turno da eleição de outubro, com 35,7%, vencendo José Serra, candidato do PSDB, ficaria com 33,2% dos votos. Os números são da pesquisa Sensus divulgada na manhã desta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Marina Silva, do PV, foi apontada por 7,3%. José Maria Eymael, do PSC, recebeu 1,1% das intenções de voto. Os outros sete pré-candidatos de partidos nanicos receberam menos de 1% cada.
Em outro cenário, porém, quando a pesquisa Sensus apresenta uma lista apenas com os nomes dos principais candidatos - Dilma, Serra e Marina - o ranking se inverte. O candidato do PSDB recebe, nesta situação, 37,8% das intenções de voto, batendo Dilma Rousseff, com 37% e Marina Silva, com 8%. O restante dos entrevistados votaria branco ou nulo.
Em janeiro deste ano, quando a CNT/Sensus apresentou esta mesma lista aos entrevistados, José Serra estava bem na frente da candidata do PT, com 40,7%. Dilma Rousseff recebeu, naquele mês, 28,5% das intenções de voto. Marina Silva havia ficado com 9,5%.
A 101ª. pesquisa entrevistou 2 mil eleitores, em 126 municípios de 24 estados. A margem de erro é de mais ou menos 2,2%.
Segundo turno
Se a eleição de outubro para presidente da República fosse decidida em segundo turno entre Dilma Rousseff e José Serra, a candidata petista venceria com 41,8% dos votos, contra 40,5% do ex-governador tucano. Isso é o que aponta pesquisa Sensus divulgada hoje pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Na pesquisa feita em janeiro, Serra estava na frente com 44%. Dilma Rousseff recebeu 37,1% da preferência.
Outro cenário, com Dilma Rousseff e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV) disputando o segundo turno, a petista venceria com 51,7%, deixando Marina com 21,3%. Esta é a primeira vez que a Sensus simula esta hipótese de segundo turno.
Com José Serra e Marina Silva disputando o segundo turno, o tucano seria eleito com 50,3% e a ex-ministra ficaria com 24,3%. Também é a primeira vez que os dois aparecem num cenário simulado pela pesquisa.
Espontânea
Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, também aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea da 101ª. pesquisa CNT/Sensus, divulgada na manhã desta segunda-feira, com 19,8%.
Nesta pesquisa, os entrevistados apontam quem eles pretendem votar na eleição de outubro, sem que o entrevistados apresente nomes. Esta é a primeira vez que a petista fica na frente do presidente Lula na pesquisa espontânea de intenção de voto.
José Serra, pré-candidato do PSDB, vem em segundo lugar em 14,4%. O presidente Lula, em terceiro lugar no ranking, foi citado por 9,7% Marina Silva (PV), Ciro Gomes (PSB), Geraldo Alckmin (PSDB) e Aécio Neves (PSDB) foram citados por menos de 1% dos entrevistados.
Na última pesquisa espontânea divulgada pela CNT/Sensus, em fevereiro deste ano, 18,7% dos entrevistados disseram que votariam em Lula para presidente. A ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) foi apontada por 9,5%. O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) por 9,3%. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV) por 1,6%.
A preferência por Aécio Neves tinha ficado em 2,1%, Ciro Gomes, 1,2%. Outros 2,6% votariam branco ou nulo. A 101ª. pesquisa entrevistou 2 mil eleitores, em 126 municípios de 24 estados. A margem de erro é de mais ou menos 2,2%.
Laguardia - Lula deve receber é o Premio Nobel de idiota
"Não existe relação entre o acordo de troca e nossas atividades de enriquecimento [...] Vamos continuar nosso trabalho de enriquecimento de urânio a 20%", disse Ali Akbar Salehi, diretor da Organização de Energia Atômica do Irã.
O porta-voz do Ministério iraniano das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, também afirmou que o país mantém seu programa de enriquecimento de urânio.
Que acordo é este? Lula deve receber é o Premio Nobel de idiota.
O porta-voz do Ministério iraniano das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, também afirmou que o país mantém seu programa de enriquecimento de urânio.
Que acordo é este? Lula deve receber é o Premio Nobel de idiota.
Sinceramente genteeeeé, dá para argumentar com o Laguardia?
Amigo, vai se tratar o TOCAL está cada dia grave. É que já se convenceu que a Muié vai vencer fácil, fácil né?
Veja” e “Época” descobriram juntas a corrupção tucana. Incrível coincidência
enviado por alex
As duas revistas deram, nesse fim-de-semana, reportagens (discretas, sem estardalhaço), sobre a "Operação Castelo de Areia". Lembram? A PF descobriu – com um executivo da Camargo Correia – planilhas com doações (amplas, ilegais e muito bem escrituradas) para políticos diversos.
A reportagem de "Veja" você pode ler aqui – http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/homem-bomba-tucano-aloysio-nunes-559591.shtml .
A de "Época" está aqui – http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI140500-15223,00-ECOS+DO+BURACO+TUCANO.html.
O estranho é que – nos bastidores da imprensa paulista – há vários meses circula o relatório final da "Operação Castelo de Areia", da PF.
O "Estadão" teve acesso ao relatório. Um dos mais experientes repórteres do jornal teve o relatório em mãos. Mostrou aos chefes. Isso há quase 6 meses. Era uma pancada muito forte nos tucanos (apesar de o relatório atingir políticos de vários partidos, inclusive do PT). A ordem no "Estadão", segundo uma fonte do Escrevinhador, foi: "esqueça isso, não vamos dar".
O repórter – contrariado – acatou a ordem. Mas cópias do material começaram a surgir em outras redações…
A "Folha" também teria conseguido. Lá, também, o material teria sido vetado. Motivos óbvios: criava constrangimentos para um candidato aliado.
As revistas também tinham o relatório… Isso há vários meses.
Por que, então, só agora "Veja" e "Época" entraram na história? Por que ficaram restritas a alguns nomes do tucanato, e não deram mais detalhes? Por que, na "Veja", o alvo foi Aloysio Nunes Ferreira (homem-forte de Serra, candidato tucano ao Senado por São Paulo)?
Alguns enxergam nisso um recado a Serra, exatamente na semana em que ele resolveu declarar que é de "esquerda", em que resolveu bater boca com a Miriam Leitão, contrariando um dos ícones do pensamento (neo) liberal – a tal "independência" do Banco Central.
A turma do Instituto Millenium estaria insatisfeita com Serra? O candidato estaria se mostrando indisciplinado, incapaz de defender o "programa" estabelecido pelo PIG? Por isso, as revistas resolveram dar uma "pitadinha" da Castelo de Areia, como a avisar: batemos no Aloysio; ou você toma jeito ou temos material guardado também contra você – ou já esqueceu?
Não se esqueçam, caros leitores, que, nos primeiros relatos sobre a Castelo de Areia, muito antes do relaório final sair, apareciam na imprensa referências a doações ilegais para "Palácio Band" – http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/pf-investiga-propina-pra-palacio-band-a-casa-caiu.
Rapidamente, as reportagens foram interrompidas. Para ressurgir agora…
Quem era o inquilino do Palácio dos Bandeirantes até dois meses atrás? Agora, "Epoca" e "Veja" deixaram o Palácio de fora…
Há outra hipótese para as matérias simultâneas de "Epoca" e 'Veja": as revistas estariam sabendo que uma TV de São Paulo tem o relatório em mãos, e prepara reportagens para os próximos dias? Dar o material antes (e, estrategicamente, de forma bem limitada) foi uma "vacina": se a notícia aparecer na TV, a turma do Serra poderá dizer "ah, mas isso aí até a "Veja" já deu…".
Por último, uma pergunta: "Veja" não vai brindar seus leitores com a parte do relatório da PF em que um de seus supostos jornalistas aparece na suposta planilha da Camargo Correia, lado a lado com um ex-secretário de Serra-Kassab?
De acordo com fontes desse Escrevinhador que viram o relatório da PF, o suposto jornalista teria – pelo menos – 50 mil motivos para defender as posições que defende – seja em seus textos na revista, seja em seus textos no blog que escorre pelo esgoto na internet.
50 mil motivos! Vocês acham que é muito ou pouco?
Aliás, um jornalista da "Veja" mostrava-se, já em 2009, muito preocupado com as investigações – http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/castelo-de-areia-e-ilegalidades/
As duas revistas deram, nesse fim-de-semana, reportagens (discretas, sem estardalhaço), sobre a "Operação Castelo de Areia". Lembram? A PF descobriu – com um executivo da Camargo Correia – planilhas com doações (amplas, ilegais e muito bem escrituradas) para políticos diversos.
A reportagem de "Veja" você pode ler aqui – http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/homem-bomba-tucano-aloysio-nunes-559591.shtml .
A de "Época" está aqui – http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI140500-15223,00-ECOS+DO+BURACO+TUCANO.html.
O estranho é que – nos bastidores da imprensa paulista – há vários meses circula o relatório final da "Operação Castelo de Areia", da PF.
O "Estadão" teve acesso ao relatório. Um dos mais experientes repórteres do jornal teve o relatório em mãos. Mostrou aos chefes. Isso há quase 6 meses. Era uma pancada muito forte nos tucanos (apesar de o relatório atingir políticos de vários partidos, inclusive do PT). A ordem no "Estadão", segundo uma fonte do Escrevinhador, foi: "esqueça isso, não vamos dar".
O repórter – contrariado – acatou a ordem. Mas cópias do material começaram a surgir em outras redações…
A "Folha" também teria conseguido. Lá, também, o material teria sido vetado. Motivos óbvios: criava constrangimentos para um candidato aliado.
As revistas também tinham o relatório… Isso há vários meses.
Por que, então, só agora "Veja" e "Época" entraram na história? Por que ficaram restritas a alguns nomes do tucanato, e não deram mais detalhes? Por que, na "Veja", o alvo foi Aloysio Nunes Ferreira (homem-forte de Serra, candidato tucano ao Senado por São Paulo)?
Alguns enxergam nisso um recado a Serra, exatamente na semana em que ele resolveu declarar que é de "esquerda", em que resolveu bater boca com a Miriam Leitão, contrariando um dos ícones do pensamento (neo) liberal – a tal "independência" do Banco Central.
A turma do Instituto Millenium estaria insatisfeita com Serra? O candidato estaria se mostrando indisciplinado, incapaz de defender o "programa" estabelecido pelo PIG? Por isso, as revistas resolveram dar uma "pitadinha" da Castelo de Areia, como a avisar: batemos no Aloysio; ou você toma jeito ou temos material guardado também contra você – ou já esqueceu?
Não se esqueçam, caros leitores, que, nos primeiros relatos sobre a Castelo de Areia, muito antes do relaório final sair, apareciam na imprensa referências a doações ilegais para "Palácio Band" – http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/pf-investiga-propina-pra-palacio-band-a-casa-caiu.
Rapidamente, as reportagens foram interrompidas. Para ressurgir agora…
Quem era o inquilino do Palácio dos Bandeirantes até dois meses atrás? Agora, "Epoca" e "Veja" deixaram o Palácio de fora…
Há outra hipótese para as matérias simultâneas de "Epoca" e 'Veja": as revistas estariam sabendo que uma TV de São Paulo tem o relatório em mãos, e prepara reportagens para os próximos dias? Dar o material antes (e, estrategicamente, de forma bem limitada) foi uma "vacina": se a notícia aparecer na TV, a turma do Serra poderá dizer "ah, mas isso aí até a "Veja" já deu…".
Por último, uma pergunta: "Veja" não vai brindar seus leitores com a parte do relatório da PF em que um de seus supostos jornalistas aparece na suposta planilha da Camargo Correia, lado a lado com um ex-secretário de Serra-Kassab?
De acordo com fontes desse Escrevinhador que viram o relatório da PF, o suposto jornalista teria – pelo menos – 50 mil motivos para defender as posições que defende – seja em seus textos na revista, seja em seus textos no blog que escorre pelo esgoto na internet.
50 mil motivos! Vocês acham que é muito ou pouco?
Aliás, um jornalista da "Veja" mostrava-se, já em 2009, muito preocupado com as investigações – http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/castelo-de-areia-e-ilegalidades/
Dilma destaca atenção aos pobres como diferença entre projetos do PT e de Serra
Dilma Rousseff e Jaques Wagner valeram-se ontem de discursos e entrevistas, em Salvador, para criticar o Governo FHC e destacar as diferenças entre os projetos que Dilma e José Serra representam na campanha eleitoral deste ano. Segundo Dilma, a diferença essencial está na preocupação do Governo Lula e de sua candidatura com as necessidades dos mais pobres.
“É o povo que é dono desse país e não o país que é dono do povo. Isso é que diferencia nosso projeto. Fizemos o que não queriam fazer antes: elevamos a condição da população brasileira. Este país crescia voltado para poucos, excluindo amplas regiões do Brasil. Nós mudamos isso. Trata-se de projetos diferentes, porque, a cada programa, olhamos para saber como ele vai beneficiar os 190 milhões de pessoas.”
Outra diferença citada por Dilma, entre o PT e a oposição, é que, no Governo Lula, o Estado assumiu a obrigação de subsidiar a compra de moradias e de distribuir energia elétrica os brasileiros pobres, porque “entregues às forças mercantis eles jamais conseguiriam”.
Já para o governador Jaques Wagner, candidato à reeleição, os petistas são aqueles que começaram “como loucos e, depois de 30 anos” ensinaram “que era o contrário do que eles falavam – que era preciso crescer para dividir o bolo. Nós crescemos dividindo o bolo. Enquanto eles idolatravam o mercado absoluto, o bezerro de ouro, nós resistimos e mantivemos a Petrobras, o Banco do Brasil, a Embasa. Quem sustentou esse país em 2009, durante a crise, foram os bancos públicos”, afirmou Wagner em alusão aos projetos privatizantes do Governo Fernando Henrique.
SEGURANÇA
Em entrevista que concedeu após o ato de lançamento da pré-candidatura de Jaques Wagner à reeleição, Dilma defendeu o reforço da Força Nacional de Segurança Pública para combater o crime organizado. Na opinião da petista, os problemas só podem ser enfrentados com autoridade e com a execução de políticas sociais em regiões dominadas pelo crime organizado.
“Nossa questão é derrotar o crime e aí precisa reforçar a Força Nacional de Segurança, que nós criamos”.
Dilma destacou ainda a necessidade de ampliar as atividades de inteligência da Polícia Federal e os programas sociais nos territórios onde o Estado já tenha retomado o domínio antes exercido por criminosos. Ela citou como exemplo as ações desenvolvidas pelas Unidades de Polícias Pacificadoras (UPPs) no Rio de Janeiro.
Lula consegue convencer o Irã a assinar acordo nuclear, com apoio da Turquia
O mundo amanhece sob o impacto de uma notícia vinda de Teerã. Uma novidade que traz as digitais de Lula.
Os brasileiros ainda dormiam quando Lula foi ao café da manhã, nesta segunda (17).
Dividiu a mesa com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
Depois de se alimentar, os três foram ao encontro dos jornalistas. Trouxeram à luz um acerto esboçado na véspera.
Sob a mediação do Brasil e com a participação da Turquia, o Irã concordou em assinar um acordo para a troca de urânio por combustível nuclear.
Ao lado dos chefes e sob olhares dos repórteres, os ministros das Relações Exteriores dos três países assinaram o acordo.
Coube ao porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, esmiuçar os termos do entendimento.
Pretende-se que a coisa funcione assim: O Irã enviará à Turquia 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento (3,5%).
O urânio ficará guardado na Turquia, sob vigilância turca e iraniana, pelo período de um ano.
Decorridos os 12 meses, o Irã receberia em troca 120 quilos de urânio enriquecido a 20% da Rússia e da França. Material destinado a pesquisas médicas.
Trata-se de uma fórmula parecida com a que havia sido sugerida, no final do ano passado, pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica da ONU).
A diferença é a presença da Turquia como fiel depositária do urânio do Irã. O governo turco mantém boas relações com Teerã e também com o Ocidente.
Comprometeu-se a devolver o urânio a Teerã caso os russos e os franceses não cumpram com a sua parte no acordo.
O acerto será submetido agora à AIEA. Só vai ser implementado se obtiver o aval da agência da ONU.
Imagina-se que o novo cenário pode esvaziar o balão das retaliações ao Irã, soprado pelos EUA, com a ajuda da comunidade Européia.
Se tudo correr como planejado, Lula voltará para o Brasil como sempre. Vencendor.
Será difícil para a oposição aturá-lo.
Muita gente no Brasil e no mundo já fala em articular a candidatura de Lula ao Nobel da Paz.
Assinar:
Postagens (Atom)