TPM

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Pensamento do meio-dia

Só quem entende a beleza do perdão pode julgar seus semelhantes.
Sócrates

Criadores denunciam venda irregular de milho da Conab

Criadores de bovinos, ovinos e suínos, de Iguatu, denunciam venda de milho adquirido na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por produtores cadastrados para comerciantes locais ou para outros criadores não cadastrados no órgão. Não há fiscalização e a prática prejudica aqueles que necessitam do produto.

No comércio local, a saca de 60 quilos de milho em grão é vendida por R$ 25,00, mas na Conab a mesma quantidade é comprada por produtores rurais cadastrados por R$ 22,14. Esse quadro favorece o mercado paralelo. O número de criadores cadastrados triplicou no órgão e alguns adquirem o grão apenas com o objetivo de revender com margem de lucro de R$ 3,00 por saca.

A falta de fiscalização e o crescimento da demanda regional por milho favorecem o desvio da mercadoria. Na semana passada, a Conab reduziu no Ceará a quota de venda do grão para os criadores, como foi informado, nesta terça-feira no Diário do Nordeste. A decisão administrativa adotada tem por objetivo manter o estoque do produto por mais tempo para atender parcialmente a demanda. Cada produtor agora tem direito a comprar por mês, 50 sacas de 60 quilos.

Os produtores que denunciaram a comercialização ilegal de milho adquirido na Conab preferem não se identificar. "Os comentários correm solto na cidade de que há produtores cadastrados que estão vendendo milho para comerciantes, atravessadores ou para outros produtores", disse um criador. "O correto era que a Conab pudesse fiscalizar e verificar se a pessoa cadastrada cria determinada quantidade de animal ou não".

Na região, um criador confirmou que comprou recentemente 200 sacas de 60 quilos de milho por R$ 25,00 cada uma, de um terceiro. "Isso sempre aconteceu e é de difícil fiscalização porque o mercado é livre", disse o produtor, que confessou a aquisição. A prática irregular prejudica os cadastrados que necessitam do produto para alimentar rebanho próprio.

No Armazém da Conab nenhum funcionário quis comentar o assunto. O gerente de Operações da Conab, Afonso Couras, está viajando a Brasília, onde participa de reuniões e treinamento por toda esta semana. Leia mais>>>

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A sociedade tem de saber o que paga na Previdência

por Isabel Versiani
O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, defende que o próximo governo inicie as mudanças no sistema previdenciário atacando o que considera inadequações e injustiças de regras pontuais do regime de aposentadorias e pensões.
Para promover uma reforma mais profunda, que envolva por exemplo a fixação de uma idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição, o país ainda tem tempo para fazer uma discussão ampla e buscar apoio para mudanças na Constituição.
"Nós não temos a expectativa, nem a intenção, de já sair com uma grande reforma da Previdência já no início de 2011, isso tem que ser muito debatido com a sociedade", afirma o petista Gabas, que é um interlocutor constante da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
No caso de mudanças infraconstitucionais, o ministro aposta que podem vir com mais celeridade, e diz que pretende lutar para isso nos próximos anos, independentemente de quem assuma o próximo governo.
Economistas consideram as contas da Previdência como um dos principais calos fiscais do Brasil e um limitador na capacidade de investimentos do governo. O déficit do regime geral está projetado em 47 bilhões de reais para este ano. O regime do funcionalismo público é ainda mais desequilibrado porque consome mais recursos públicos apesar de atender a uma parcela bem menor de trabalhadores.
Para Gabas, principalmente para as regras de pensões, não será difícil arrecadar apoio a mudanças se houver um conhecimento maior sobre certas distorções.
"Alguém está pagando uma conta que, se soubesse que está pagando, não toparia pagar, é essa transparência que precisamos dar ao debate", afirma ao discorrer sobre algumas das regras do setor.
Um dos seus exemplos preferidos é a regra que permite que um pensionista que faleça deixe pensão para seus dependentes, independentemente do tempo que tenha contribuído antes de morrer e também independentemente da renda dos dependentes.
Para Gabas, é preciso que a sociedade discuta a relevância de se impor um tempo de carência para a conquista do direito de deixar pensões, ou mesmo uma limitação ao benefício.
"Um casal jovem sem filhos, ambos trabalham, um morre, o outro tem que levar o salário integral do que morreu? É uma pergunta que eu faço."
Outra "inadequação" apontada pelo ministro são permissões para que aposentados do funcionalismo acumulem pensões, em alguns casos ultrapassando o limite constitucional de vencimentos.
Segundo o ministro, uma magistrada aposentada, viúva de um magistrado, pode receber do Estado mais de 50 mil reais por mês, somando aposentadoria e pensão.
"É preciso perguntar para a sociedade, esse é o debate que eu quero fazer: você topa pagar mais de 50 mil reais de aposentadoria?."
PRIORIDADE NA GESTÃO
Questionado porque o atual governo não promoveu mudanças nas pensões depois de aprovar uma reforma parcial das aposentadorias do funcionalismo no primeiro mandato de Lula, Gabas argumenta que a prioridade foi melhorar a gestão e o atendimento.
"Como é que você ia falar de reforma, de mudança de regra, numa instituição que humilhava as pessoas, que tinham de passar uma noite para pegar uma senha para receber um serviço? Não tem como."
"Nós tínhamos que cuidar da gestão e cuidamos, a gestão da Previdência Social hoje é outra."
O governo Luiz Inácio Lula da Silva chegou a criar um grande fórum, reunindo trabalhadores, empregadores e técnicos, para debater a necessidade de mudanças na Previdência. O grupo fez várias reuniões ao longo de 2007, mas encerrou o ciclo de debates sem obter consenso e o presidente optou por não levar à frente uma reforma.
A regulamentação da reforma do regime do funcionalismo também ficou parada no Congresso.
Gabas diz que quer deixar pronto para o próximo governo um amplo diagnóstico da Previdência, com alternativas de mudanças.
"É um momento bom, porque a gente atravessa um bônus demográfico, a gente atravessa um momento bom da economia, que está permitindo arrecadar mais, portanto o debate pode ser feito de forma racional, sem pressões", afirma.
"O governo terá a responsabilidade de fazer as alterações que têm que fazer, com todas as controvérsias que existirão.
Sobre seu papel em um eventual governo Dilma, Gabas desconversa. Funcionário de carreira do INSS, ele era secretário-executivo do ministério antes de ser alocado para o mandato tampão, no final de março, quando o ministro José Pimentel deixou o governo para concorrer ao Senado.

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Pesquisas = Manipulação

Até quando o Ibopig e DataFraude continuaram a manipular os números das pesquisas eleitorais?...
Até quando for possivel. Isto quer dizer até uns 15 dias antes da eleição. No prazo de duas semanas eles corrigem os números e divulgam os reais. É que não terão como ir contra a verdade.

A "credibilidade", deles está umbilicalmente ligada ao acerto da pesquisa de "boca de urna". Todas as demais serão esquecidas, e os (i)responsáveis pelos institutos repetiram o mantra: "Pesquisa é uma fotografia do momento".

Sendo assim o que pode ser feito para diminuir a manipulação e a negociata que estas empresas aliadas do PIG fazem?

Uma boa ideia seria estabelecer um calendário oficial para divulgar as pesquisas. Da mesma forma que existe prazo para a campanha eleitoral - propaganda, tv, rádio, etc...)

Anotem este post, para no dia 03/10 me cobrarem, valew?
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Super-heróis fujões


Mestre Ziraldo, que  desta vez não  entrou como deveria ter entrado, mas entrará proximamente na Academia Brasileira de Letras, foi responsável pela maior das charges desenhadas no século  passado. 

No auge da Guerra do Vietnam, mostrou  os maiores super-heróis numa carreira desabalada. Com expressões de horror e espanto, fugiam o Super-Homem, o Capitão América, o Batman, o Robin, o Homem de Ferro e outros. Fugiam  de quem? De um pequenino vietnamita com aquele chapéu em forma de cone.

Está na hora de o  nosso maior cartunista repetir a dose, quem sabe agora incluindo nos super-heróis alguns  dos tempos modernos, do tipo Volverine, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha  e outros. 


Só que não estariam mais correndo de medo de  um esquelético vietcong. Atrás deles   estaria um árabe raquítico de pano na cabeça.
Carlos Chagas
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Como sempre antes neste país

Sabe qual é a diferença entre “crítica” e “ataque” numa campanha eleitoral? “Crítica” é o ataque que você faz ao adversário. Já “ataque” é a crítica que o adversário faz a você. 

Espero que você tenha gostado da piada. É a adaptação de um velho jogo de palavras, mas penso que cabe bem. Talvez os jornalistas devêssemos usar o termo “ataque” com mais parcimônia, com muito critério. 

Cada um é livre para escolher seu próprio parâmetro. Para mim, ataque é tudo que você diz de seu adversário mas não pode provar. Índio da Costa disse que o PT tem ligações com o narcotráfico. Teve que recuar, por razões na esfera judicial. Acusar de crime sem ter provas é coisa de amador. 

Já os profissionais atacam de modo mais sofisticado. Atribuem ao adversário coisas que não são crime, mas que tiram voto. Por isso não precisam se retratar, nem recuar. Deixam o adversário enredado na necessidade de explicar-se, e seguem em frente. 

Antes de chegar à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva foi muito atacado por supostamente não defender a estabilidade econômica e a responsabilidade fiscal. Mas é um assunto superado pela vida. 

Esta semana o Banco Central subiu ainda mais as nossas já recordistas taxas de juros. Hoje em dia quem toma cuidado quando fala de juros é a oposição. Entre nós os limites da política estão bem definidos. Brincar pode, desde que não com coisa séria. 

Uma coisa bem séria no Brasil é a espoliação financeira. Tão séria que ninguém de bom senso mexe com ela. Logo depois do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) as centrais sindicais soltaram as notas de praxe criticando. Mas é inimaginável que essas mesmas centrais movam uma palha para transformar suas críticas em ação. 

O PT ataca quem critica a política monetária, insinua que falar mal do BC é flertar com a instabilidade e a inflação. Já as centrais sindicais que apoiam incondicionalmente a candidata do PT, Dilma Rousseff, criticam acerbamente a mesma política monetária, apresentada por eles como a quintessência do mal. 

Aliás, isso e a exigência da redução da jornada são os dois vetores principais da ação delas. Para encolher a jornada de trabalho as centrais estão dia sim outro também no Congresso. Sobre os juros, limitam-se a soltar notas protocolares. Que ninguém é besta. 

Talvez consigam enganar os historiadores, esta categoria intelectual que dá valor a documentos e a aspas jornalísticas. 

Já na oposição as reações aos juros oscilam do silêncio obsequioso à aprovação entusiasmada. O oposição brasileira age como se o BC fosse seu último reduto de poder. É um desfile permanente de gente a ressaltar a “responsabilidade” e a “competência” da autoridade monetária. 

José Serra até ensaiou alguma rebeldia. As restrições pessoais dele à condução dos juros são conhecidas. E quem já conversou a sério com Dilma sabe como a incomoda o status quo. Mas estão todos agora adaptados aos limites que o establishment coloca para o debate. 

O sujeito defender redução radical de juros no Brasil virou “coisa de maluco”. E candidato nenhum, entre os viáveis, quer ver o rótulo colado nele. 

Estes dias o noticiário trouxe números sobre o grau de endividamento das pessoas. Vai em alta. O brasileiro está otimamente bem colocado no campeonato mundial de quanto os indivíduos e as famílias gastam de sua renda mensal para pagar dívidas. E vai maravilhosamente bem também em outro torneio, o da proporção entre a renda comprometida com o pagamento de dívidas e o quanto o devedor tomou emprestado. O brasileiro paga caríssimo para financiar-se. 

Mas pergunte se algum dos candidatos a nos governar está a fim de colocar a mão nessa cumbuca. Eles seguem o exemplo vitorioso de Lula. Atacam-se, criticam-se, mas não mexem no essencial. 

Como sempre antes neste país. 

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