No voto

Dilma Presidente, pêla vontade popular, pêa nossa vontade. Democraticamente será eleita por nós [o povo], a maioria. E que a minoria complexada [complexo de maioria]...
que tente ganhar...  
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Joãozinho e as urnas

Joãozinho chega cedo ao colégio e diz à professora: 
- Tia, lá em casa nasceram oito cachorrinhos e todos vão votar no Serra. 
- É mesmo? Que bom ! - diz a professora tucana toda feliz... 
  
Uns quatro ou cinco dias depois, Joãozinho chega à professora e diz: 
- Tia, eu te falei que lá em casa nasceram oito cachorrinhos e todos iam votar no Serra. Mas, agora apenas cinco vão votar nele. 
A professora intrigada pergunta: 
- Uééé... mas não eram oito ??? 
  
- Eram, mas três já abriram os olhinhos !!!

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As causas mais profundas da popularidade de Lula


Cientistas políticos, sociólogos e diletantes andam buscando as razões de porque o presidente Lula elegeu-se duas vezes e ostenta popularidade ímpar na história da República. Bastaria trocarem a complicada terminologia acadêmica e seus raciocínios esotéricos pela simples observação do comportamento das massas. Depois de Getúlio Vargas, quem senão o Lula dirigiu-se às majoritárias categorias menos favorecidas? Ainda que iludido e frustrado pela pregação de tantos presidentes, apenas os dois deram ao povão motivos para insurgir-se contra as elites retrógradas encasteladas no poder desde nossa formação como nação. E não se dirá que Getúlio e Lula fizeram tudo o que deveriam ou poderiam para resgatar o sacrifício e o sofrimento das maiorias. Não raro também contemporizaram com as elites, como demonstra agora a política econômica do governo dos companheiros. Mesmo assim, ficam evidentes a pregação e as realizações do fazendeiro gaúcho e do torneiro-mecânico pernambucano que virou paulista. A maior parte do eleitorado sensibiliza-se por quem sinceramente volta-se para suas agruras. O voto a ser dado daqui a menos de um mês não será pró-Dilma, mas anti-elites. Depois, fica tudo nas mãos de Deus...
Carlos Chagas

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A piada do dia

Lembram-se da propaganda que o candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) veiculou até sábado pp. na TV com um vídeo e críticas ao ex-presidente senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL)?

Ela associava apoio do ex-presidente a Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) sem situar o contexto histórico, desinformando o eleitor. Esta foi uma das razões que levaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a determinar a suspensão desta propaganda serrista.

O objetivo de Serra era mesmo confundir o eleitor? Sim, porque o partido do senador Collor oficialmente fechou com os tucanos, fez convenção com presença do presidenciável conservador e tudo o mais a que a aliança deles tem direito.

Mas, como o PSDB e a oposição escondem, isto só é percebido por leitores do blog de Roberto Jefferson, ex-deputado presidente nacional do PTB. E percebem porque agora Jefferson está furioso com Serra e sua crítica ao companheiro deles Fernando Collor.

Mídia aceita escamotear apoio do PTB, de Roriz...

"Nós, do PTB, estamos coligados ao PSDB na campanha nacional e, além de sistematicamente deixados de lado na discussão de estratégias e caminhos para a candidatura, ainda somos vítimas de ataques no tempo de TV para o qual contribuímos. Repudiamos as agressões [...]. O que os tucanos estão querendo com os insultos, uma ruptura?", pergunta Jefferson em seu blog.

No texto, ele diz não saber porque Serra "passou a desferir golpes abaixo da linha da cintura" contra Collor. Pior é fazer desta forma, com o objetivo de confundir o eleitor. É grave, realmente, esta situação em que o partido de Collor (PTB) apoia Serra e ele esconde - como esconde também o apoio de Roberto Jefferson, de Joaquim Roriz, ainda candidato a governador de Brasília (depende do julgamento de sua "ficha suja") e de tantos outros.

Mas, piada mesmo, ainda que a pior do dia, é uma mídia como a nossa aceitar esta hipocrisia ética de Serra ser aliado de Roriz em Brasília, de Roberto Jefferson em nível nacional... Sem questionar, sem explicar para seus leitores e sem informar claramente aos eleitores sobre esta situação.

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Lula pede prioridade em investigação sobre quebra de sigilo de tucanos

O presidente Lula solicitou que a corregedoria da Receita Federal e a Polícia Federal priorizem as investigações sobre quebra de sigilos de tucanos ligados ao candidato à Presidência, José Serra (PSDB). 
A informação foi dada hoje, pelo ministro Alexandre Padilha - Relações Institucionais -, após reunião da coordenação de governo, em Brasília. 
"O presidente orientou mais uma vez ao ministro Guido Mantega - Fazenda - que a corregedoria da Receita Federal acelere o processo de apuração sobre essa situação de violação ou acesso ao cadastro. O presidente também reafirmou que a PF priorize o processo de investigação", disse. 
Segundo Padilha, Lula quer o esclarecimento o quanto antes para evitar que a oposição continue a utilizar o episódio para atacar o PT e Dilma Rousseff.
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6º dia: Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma 55%, Serra 22%


No 6º dia das medições do tracking Vox Populi/Band/
iG para a eleição presidencial, Dilma obteve 55% e José Serra 22% das intenções de voto. Pela primeira vez desde o início da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscila positivamente acima da margem de erro que é de 2,2 pontos percentuais. O mesmo ocorre com o candidato tucano, que oscila negativamente além da margem de erro. No dia 1º, Dilma tinha 51% e Serra 25%.



Marina Silva (PV), terceira colocada, apresentou novamente 8% das intenções de voto –mesmo percentual da última pesquisa. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.



A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.



Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma ocilou positivamente um ponto e tem 44%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 17%, dois pontos a menos que a sondagem anterior, e Marina Silva 6%. 



A petista apresentou melhora em todas as regiões do País e segue na liderança. Já Serra, oscilou negativamente em todas as regiões. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma 71% dos votos contra 15% de Serra e 5% de Marina.

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COM QUASE 70% DAS INTENÇÕES DE VOTO, GOVERNADOR DE PERNAMBUCO APONTA PAUTA EQUIVOCADA DE OPONENTES E OS CHAMA PARA DIÁLOGO PÓS-ELEIÇÃO

Governador mais bem avaliado do país, segundo o Datafolha, e com uma reeleição consagradora quase certa em Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) desconversa sobre suas pretensões nacionais para os próximos anos.
Em entrevista à Folha, entretanto, fala como liderança nacional. Analisa os erros dos adversários dele e do presidente Lula, chama a oposição para um diálogo mais sereno após a eleição e aponta suas articulações com o presidente para criar uma “frente ampla” de aliados. Apoiado por uma megacoalizão de 15 partidos, Campos tem 67% na pesquisa Datafolha, contra 19% de Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Ele falou à Folha na noite da segunda-feira passada, em seu gabinete no palácio do Campo das Princesas, o mesmo no qual seu avô Miguel Arraes foi preso por tropas do Exército em 1964.
Folha – Pernambuco é o Estado onde o presidente Lula tem a melhor avaliação, e o sr. é o governador mais bem avaliado. Quanto do desempenho do seu governo deve ser creditado a Lula?
Eduardo Campos -
 O presidente Lula é bem avaliado em Pernambuco por justa razão. Primeiro ele é pernambucano. Segundo, ele tem feito um governo que deu oportunidade de Pernambuco tirar do papel velhos sonhos, bandeiras de anos de luta, como a refinaria de petróleo, a Transnordestina, a transposição [do rio São Francisco], estaleiros.
Mas costumo ouvir do povo um ditado: não tem vento bom pra quem não sabe para onde quer ir. Cuidamos de levar bons projetos, de mostrar que o nosso time sabe fazer.
O sr. é o governador mais bem avaliado e ruma para uma vitória expressiva no primeiro turno, posição que lhe credencia como um nome forte para 2014. O quanto sai fortalecido nacionalmente desta eleição?
O mais prudente nesse momento é governar e fazer a campanha até o dia 3. [Não estaria nessa situação] Se não tivéssemos um governo que tivesse entregue, na segurança pública: o Recife hoje tem 40% menos homicídio do que há 3,8 anos. Construímos hospitais, UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], colocamos OS (organizações sociais) para gerir hospitais.
O sr. planeja futuramente se tornar presidente?
Não. Quero ser governador de Pernambuco mais uma vez e me dedicar como me dediquei. Costumo dizer quando quero as coisas. Não uso da velha política, daquela artimanha que o camarada diz que não quer porque quer. Não faço esse jogo.
Mas o sr. dizia, que não seria candidato à reeleição…
Sou favorável ao mandato de cinco anos com coincidência de mandato [unificar as eleições de todos os cargos eletivos], porque quatro anos com uma eleição no meio é menos do que quatro anos, porque há óbices de convênios, de iniciativa de programas. Meu partido e eu sempre nos colocamos contra a reeleição. Hoje sou candidato porque acho que temos muito mais a fazer para consolidar esse ciclo de transformação que iniciamos.
Qual a sua estimativa do desempenho do PSB nas eleições? O possível fortalecimento credencia o partido a pleitear um espaço maior na Esplanada [hoje comanda Ciência e Tecnologia e Secretaria dos Portos]?
Acho que vamos fazer em torno de 40 deputados federais -hoje somos 23- e seis senadores -hoje somos dois.
E estamos fazendo a disputa efetiva em oito Estados. Desses, somos primeiro em quatro [PE, CE, ES e PI, neste último empatado] e em quatro podemos ir ao segundo turno. É um crescimento significativo. Quanto ao governo, nunca fizemos política em troca de cargos. Mas podemos participar e temos quadros para isso.
Lula disse ter conversado com o sr. a respeito da criação de uma “organização política muito forte” para impedir que se repitam sobre o presidente pressões do Congresso como a ocorrida no mensalão. Que articulação é essa?
O presidente Lula já falou que, se dependesse dele, ele faria um grande partido. Ao longo desses anos, ele foi vendo que isso não era uma coisa fácil de acontecer.
E acho que agora evolui algo que eu entendo que tem sentido político: por que fazemos frentes nos Estados, nas disputas eleitorais, e não conseguimos manter uma institucionalidade de frente entre partidos que têm identidades e histórico de estar juntos em diversas lutas e causas?
Acho que depois da eleição precisamos conversar isso. Outros países da América Latina tiveram experiência, como a Frente Ampla, no Uruguai.
Com a possível vitória da coalizão governista, a aprovação recorde do presidente e um certo discurso de rejeição a reparos ao governo, não é possível identificar uma escalada no caminho de se tentar varrer a oposição do mapa?
Isso é um problema da oposição, não nosso. É um problema de qual oposição foi feita e qual a forma de fazê-la. Acho fundamental que todo governo tenha oposição, democracia, liberdade de imprensa. São fundamentos da vida democrática.
Agora, no momento que temos uma grande vitória, ela deve ser acompanhada de uma grande prudência e de muita humildade.
Para isso, é fundamental dialogar com a oposição. Que vai sair da urna com vitórias, com senadores, deputados e governantes. De uma maneira mais serena, menos pontuada pelos confrontos que marcaram a vida do país nesses oito anos.
Muitas vezes eu vi setores da oposição cometendo os mesmos erros que o PT cometeu quando foi oposição e pagou por esses erros.
Por exemplo?
Quando fez oposição a tudo, sistematicamente, se negou a prestar apoios a alguns governos. Aconteceu com o governo de dr. Arraes, de Brizola, de Itamar, de Mário Covas, de Franco Montoro.
E hoje muitos militantes do PT percebem que foram erros que geraram outros erros agora, quando o PT chega ao governo. Porque ficou aquilo: você fez isso comigo, vou fazer agora com você.
Acho que esse tempo passou.
Onde a oposição errou?
Prefiro ver onde é que nós acertamos. Acertamos a pauta do povo: voltar a crescer, cuidar de escola, voltar a fazer obras. Fomos para o debate do Brasil real. O Brasil construção da cidadania, da oportunidade, do resgate da autoestima do nosso povo.
Desmontamos fábricas de desigualdades pelo país.
Eles fizeram o debate do Brasil oficial. Essa foi a grande diferença. O debate oficial não chegou nas comunidades, nas universidades, na periferia. Essa pauta ficou em Brasília. Ela enche páginas e páginas de jornais, blogs, debates na TV. Mas não é o assunto da enorme maioria dos brasileiros.
Essa é a única pauta cabível? Por que a mídia…
Não é a mídia. Os políticos vão à mídia. Passam dias [debatendo] “porque a PEC tal”, “porque a MP não sei o quê”. Os temas escolhidos pela oposição não colaram na vida real. Se tivessem colado, o resultado seria outro.

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