Morreu Mário Tupinambá

por Neves
Nascido na Bahia em 1932, o humorista é conhecido por apresentações atuais como Bertoldo Brecha (Veeeeeenha!) e pela reprodução na TV de um personagem das ruas cariocas do Centro, "Camarão é a mãe". (na vida real, o Camarão emitia um sonoro palavrão, que a TV não ousou reproduzir)
Ele começou a despontar a carreira na Rádio Nacional nos anos 1950, como o Deputado Baiano, no programa Balança Mas Não Cai. No vídeo abaixo, o Deputado em cena do filme "Titio Não é Sopa". Gordurinha interpreta a música "Baiano Burro Nasce Morto" e tem participação da "Certinha" Neide Aparecida.

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Excesso de velocidade

O juiz dando uma bronca no réu:
 - Outra vez acusado de excesso de velocidade? Não posso acreditar! Quantas vezes eu o tenho visto na minha frente?
 - Nenhuma, meritíssimo! Várias vezes eu tentei ultrapassar o automóvel de vossa excelência...nunca consegui!
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Soneto de devoção

Vinicius de Moraes

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.

Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.

Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.

Essa mulher é um mundo! – uma cadela
Talvez… – mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!

Mãe incentiva filha a brigar

Uma mãe norte-americana foi preso porque a filha encorajados a lutar com outra garota na rua, no Estado da Flórida.
Uma câmera de telefone celular registrou a violência. Os adolescentes de 16 anos a bater por causa de um menino.
A mãe, que incentivou a luta, foi preso por acusações de abuso infantil. Se condenada, ela pode pegar até cinco anos de prisão.
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Juristas defendem o direito de Lula se expressar


Carta ao Povo Brasileiro

Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das ..para ler mais, clique aqui... 

SERRA, NAFTALINA E GUERRA FRIA

Venezuela vai às urnas em clima de absoluta democracia. 
Observadores internacionais atestam a lisura do pleito. 
População comparece em massa aos locais de votação.
Não há confrontos, não há incidentes políticos sérios. Chávez obtem maioria simples no Congresso; 
a oposição cresce; 
haverá mais negociação para se aprovar mudanças estratégicas na economia e na sociedade. 
É isso a 'ditadura chavista'? 
Um dia de voto e liberdade desmente centenas de páginas da mídia demotucana; 
capas e mais capas de VEJA derretem como picolé ao sol do Caribe. 
Sobretudo, porém, o pleito de ontem revela a esférica lente do anacronismo político com a qual Serra olha E interpreta a América Latina, a ponto de ter feito campanha contra o ingresso da Venezuela no Mercosul por discordar da liderança de Chávez. 
A oposição venezuelana, uma das mais extremadas da região, mostrou-se menos obtusa que o candidato do conservadorismo brasileiro; 
foi às urnas e renasceu como interlocutor político.
Entre outras razões, é por isso que Serra sai da eleição menor do que entrou. 
Na questão externa, sai como um porta-voz dos editoriais do Estadão, encharcado de naftalina e guerra fria.
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Sinceridade faz mal. De mais ou de menos

Ao disputar a presidência da República em 1960, o marechal Henrique Lott caracterizou-se pela sinceridade de suas mensagens e pronunciamentos. Não fazia concessões a temas e situações. Vinha defendendo a estatização completa do ensino primário e médio, com o fim das escolas privadas. Chegando em Santa Catarina, foi procurado ainda no aeroporto de Florianópolis por uma comissão do PSD, maior partido nacional, que o apoiava. Com muito jeito, Celso Ramos, cacique local, chamou-o de lado e apelou para que não abordasse o assunto, no comício daquela noite. Não pedia que mudasse de proposta, mas, simplesmente, que a omitisse, porque no estado o ensino privado ultrapassava 80% das escolas.
O marechal  não disse nada, pareceu concordar. No palanque, depois de  pronunciar-se sobre montes de projetos nacionalistas, preparava-se para encerrar sua fala e não havia tocado na questão do ensino. Todos pareciam satisfeitos quando, puxando Celso Ramos para o seu lado, disse ao microfone suas últimas palavras: “quero demonstrar como sou sincero. Meu amigo Celso pediu-me para silenciar quanto às escolas, mas não tenham dúvidas, se eleito, vou estatizar  todas elas!” Perdeu de lavada a eleição em Santa Catarina.
Essa historinha se conta em função da teoria dos contrários. Um pouquinho de sinceridade faria bem aos atuais candidatos,  mestres em omitir temas capazes de tirar-lhes votos. Dilma não fala no lucro dos bancos, Serra silencia diante das privatizações do governo Fernando Henrique, Marina evita abordar o asfaltamento da rodovia  Manaus-PortoVelho e Plínio esquece de  lembrar que o comunismo saiu pelo ralo... 
Carlos Chagas

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