As discussões sobre o Código Florestal - 1

Ainda há enorme balbúrdia em torno do novo Código Florestal.
Vamos tentar fatiar a discussão, para entender melhor o assunto.
Hoje, a versão do deputado Aldo Rabelo, relator do projeto. Amanhã, as ressalvas dos ambientalistas

O nó da questão são as APPs (Áreas de Preservação permanente) – beira de rio, encostas e topo de morro. Continua>>>

Atuação de Lula é legítima


Image
Apesar de absolutamente equivocadas, não surpreendem as críticas recentes à atuação do ex-presidente Lula na vida política do país. Nos últimos dias, não faltaram cientistas políticos de plantão, a oposição mediática e política e, inclusive, alguns aliados mais afoitos, que não olham sua própria atuação, para pregar que, ao participar mais ativamente do cenário político, Lula estaria enfraquecendo o atual governo, com conseqüências negativas à presidenta Dilma Rousseff.

Vamos, portanto, pontuar a esses críticos e à mídia de oposição, que têm a ingênua intenção de cercear a legítima participação do ex-presidente Lula, dois dados irrefutáveis da realidade. Em primeiro lugar, ele é um líder de um partido e tem liderança popular. Em segundo, é um ex-presidente da República e sua estatura nessa condição fala por si.

Na mesma condição, três ex-presidentes são senadores – Itamar Franco, José Sarney e Fernando Collor de Melo. Ou seja, atuam politicamente de forma ampla e institucional. Se Fernando Henrique Cardoso optou em não ser senador, problema dele. Mas é bom que se diga que ele atua como nunca no PSDB e na vida política do país.

Cidadão e liderança política

Simplesmente, não têm qualquer sentido as críticas contra a participação do ex-presidente Lula, seja em relação à luta pela reforma política, seja em função de sua atuação no PT, seja na política nacional, a exemplo de sua ida à Brasília, onde se reuniu com lideranças do PT e do PMDB. Tampouco têm base os comentários irônicos às suas viagens e palestras.

Luiz Inácio Lula da Silva, como cidadão e liderança política, será presença cada vez maior na vida política do país. Isso, aliás, não tem nada a ver com governar. Também não tem a ver com o que fazem outros ex-presidentes, os quais exercem mandatos parlamentares.

A oposição que ponha suas barbas de molho. Lula, com o apoio do PT, não deverá aceitar essa pressão descabida. Não abdicará de participar na vida política do país nem deixará de apoiar o Governo Dilma.

Receita do dia

Quiche Lorainne

Ingredientes

  • 130 Grama(s) manteiga
  • 1 Unidade(s) ovo
  • 2 Unidade(s) gema
  • 275 Grama(s) farinha
  • 1 Pitada(s) sal
  • À gosto ervas secas
  • 1/2 Xícara(s) bacon picado
  • 1/2 Xícara(s) presunto
  • 1 Xícara(s) cogumelos picados
  • 3 Unidade(s) ovos
  • 1/2 Xícara(s) leite
  • 1/2 Xícara(s) creme de leite
  • À gosto sal, pimenta e noz moscada
  • À gosto cebolinha picada
  • 80 Grama(s) queijo gruyère ralado
  • À gosto parmesão para gratinar

Modo de preparo Aqui

Sem saudades do Agnelli

Devagar, devagarinho, o novo presidente da Vale vai mostrando que é possível – e positivo -  uma visão estratégica (e não simplesmente ficar de olho grande no varejo do mercado de minério bruto) essa grande empresa.
Ontem, Murilo Ferreira disse que a prioridade da empresa é a energia renovável. Ele afirmou, durante o primeiro dia do seminário Rio Investors Day, que a empresa vai dar prioridade à biomassa para produzir combustíveis para suas locomotivas e que poderá investir em energia eólica.
- Vou tentar desplugar a ideia de que a Vale está ligada às hidrelétricas – disse ele, acrescentando que, com a participação de 9% no consórcio de Belo Monte, a necessidade de energia da mineradora está resolvida até 2015. Ele descartou que a empresa venha a adquirir uma participação maior na hidrelétrica, que sofre fuga de empresas pequenas do consórcio vencedor.
A Vale, pelo seu tamanho e necessidades, tem tudo para ser um pólo indutor de desenvolvimento, como é a Petrobras.  Investir na diversificação de fontes de insumos – eletricidade é uma de suas grandes matérias primas – e na estrutura logística  e também nas suas atividades, reduzindo sua dependência do mercado importador de minério bruto.
Ontem, em reportagem do Financial Timesde Londres, o Ministro Aloízio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, disse que a empresa estuda entrar na área de mineração de terras raras, como parte do esforço do Brasil para competir com a China como fornecedor desses elementos, vitais para produção de equipamentos sofisticados, como turbinas de geração eólica, carros elétricos e telas de computador.  O tálio,de que eu falei ontem aqui, é um destes minérios. A Vale confirmou os estudos
Uma visão muito mais lúcida do que a dos empresários que ficam apenas de olho na féria do dia e não conseguem ver nem o que até o Seu Manoel da Padaria enxerga.

Mensagem do dia

A vida e o amor


Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado. 

Às vezes nos falta esperança, mas alguém aparece para nos confortar. 

Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos e recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.

Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar, é nossa razão de existir. 

Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino. Continua>>> 

Fome e Energia



 – Em meu segundo artigo, escreverei sobre dois temas importantes no mundo atual: fome e energia. Aparentemente, seriam dois temas sem qualquer relação. Mas não são.

Em tempo de votação do Código Florestal cujo relatório é tão criticado, esta análise que farei entre agricultura, alimentos, geração de energia e fontes de energia limpas é de grande importância.
Um dos pontos polêmicos da reforma do Código Florestal é se deve manter a Reserva Legal, incluindo nos cômputo destas áreas de APP e excluindo áreas que seriam agricultáveis. Segundo os ruralistas, estaríamos realizando um desfavor ao setor que mais contribui à balança comercial brasileira, aquele cujas exportações são o carro-chefe do Brasil.
De fato, o Brasil, um país continental de clima tropical, permite o cultivo de diversas culturas, entre elas a cana-de-açúcar, soja, milho, mamona, cacau entre outras. Estas culturas servem de matéria-prima para os biocombustíveis, gerando o etanol – proveniente da cana-de-açúcar – e o biodiesel – proveniente de plantas e gordura animal.
O biocombustível é uma fonte de energia renovável e teoricamente limpa. O exemplo da cana-de-açúcar explica o porquê do etanol ser considerado um combustível limpo. Apesar de emitir gases de efeito estufa na sua combustão, seqüestra gás carbônico no seu cultivo, isto é, na prática a emissão e o seqüestro se equivalem. O ciclo de vida do etanol possui lançamento zero de gases de efeito sstufa. Assim, em comparação aos combustíveis fósseis que não são renováveis e contribuem para o aquecimento global, os biocombustíveis aparecem como parte da solução.
Visando a independência dos combustíveis fósseis e de seus preços voláteis, bem como o incremento ao mercado brasileiro de combustíveis, em 2005 foi promulgada a Lei nº 11.097. Ela se preocupou com os efeitos econômicos, sociais e ambientais. Vejam só! Está presente o triple botton line da sustentabilidade.  Tem a vertente econômica porque seu preço é mais barato que o da gasolina (com exceção do período entressafras), social na medida em que favorece a produção familiar ao isentar em 100% de PIS e Confins caso proveniente de agricultura familiar do Norte ou Nordeste contra apenas 32% se não oriundo de cultivo familiar, e ambiental, por óbvio, pelos motivos supracitados.
Estabeleceu, ainda, que a ANP seria responsável pela implementação da Política Nacional de petróleo, gás natural e, agora, dos biocombustíveis e pela fiscalização e aplicação de sanções das atividades neste setor. Autorizou a inserção de biocombustíveis no diesel na proporção de 2% do diesel até 2008, 5% até 2013 e hoje já se pensa em 20%, mas com a certeza de podermos evoluir muito mais, tendo em vista que nos Estados Unidos os automóveis movidos com 100% de biodiesel têm apresentado rendimentos surpreendentes.
Hoje este setor está consolidado e muito se celebra a vocação dos biocombustíveis. Tanto é, que até mesmo os Estados Unidos, considerados a segunda força deste setor logo atrás de nós, estão considerando a possibilidade de importar nossos biocombustíveis, além de enviarem técnicos americanos para verificarem e aprender com a produção brasileira.
Deixando de lado os benefícios ambientais e econômicos, deve ser ressaltado um dos grandes problemas sociais que os bicombustíveis provocam.  Questiona-se se a utilização destes vegetais para a produção de energia seria o ideal em detrimento da produção de alimentos e a erradicação da fome. Esta última, aliás, tem sido uma das principais bandeiras levantas pelos governos petistas de Lula e Dilma.
Ao permitir que leguminosas sejam fontes de matéria-prima dos biocombustíveis, milhões de brasileiros que estão abaixo da linha de pobreza deixarão de ser alimentados. E não apenas os brasileiros. A cada década a população mundial cresce exponencialmente demandando cada vez mais por alimentos. Caberia deixar de produzir alimentos, bem tão básico da vida humana, para produzir energia? Ou ainda, valeria ter o preço dos alimentos majorados a favor do barateamento dos combustíveis?
Relatório da O.N.U. divulgado em 2007 chamou a atenção para este fato. Segundo o relatório, “Os biocombustíveis líquidos podem ameaçar a disponibilidade de suprimentos de comida adequados ao desviar terra e outros recursos de produção das plantações para alimento”. “Muitas plantações hoje usadas como fonte de biocombustível requerem terra agricultável de alta qualidade uso significativo de fertilizantes, pesticidas e água.” Contudo, este documento de 64 páginas, reconhece que “sistemas de bioenergia modernos bem projetados podem de fato aumentar a produção local de comida”. Se o combustível ficar significativamente mais barato, a cadeia de produção e distribuição de alimentos também pode baratear o produto final.
Outro problema, a produção de monoculturas, como a soja no Mato Grosso, tem contribuído para o avanço da fronteira agrícola na Amazônia. A custa de desmatamento, as monoculturas rumam em direção à região Amazônica, o que prejudicaria o benefício ambiental do combustível. Para a produção de cana-de-açúcar, milhares de hectares da Mata Atlântica foram suprimidos. Do que adianta ser um combustível limpo se ao mesmo tempo provoca o desmatamento de milhares de árvores?
Diante deste cenário, urge uma maior atuação do IBAMA cuja maior atribuição é exercer o poder de polícia ambiental, fiscalizando se há ocorrência de desmatamento para a plantação destas monoculturas. Ao governo serve o exemplo da Europa que em 2008 através de lei comunitária, determinou que é proibido a produção de bicombustível em  florestas, áreas pantanosas, reservas
naturais ou áreas de extrema biodiversidade, além de forneceram incentivos fiscais para sua produção.

É verdade que o Programa Proálcool incentivou a produção a partir da cana-de-açúcar. Mas é necessário estender e criar outros programas federais a outras culturas. Já há um tímido incentivo à produção da mamona no Nordeste e na Caatinga como um todo, do dendê no Norte e Amazônia e da soja no Cerrado, Sul e Sudeste. Contudo, o conhecimento sobre o cultivo destas leguminosas é pequeno e o investimento em tecnologia está longe do ideal. A exploração de muitas delas, hoje, é economicamente inviável. Faz-se imperativo, assim, o investimento em pesquisas para o descobrimento de novas fontes de biocombustíveis baratas e competitivas.
A energia, sem dúvida, é fundamental para o progresso da humanidade. Já dizia Lavoisier que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Não há transformação sem energia.  Mas antes de querer a transformação é necessária a sobrevivência. E para isso é necessário o acesso a alimentos a preços razoáveis.
Portanto, cultive os alimentos. Alimente esta ideia. Esse é o principal combustível da humanidade.
* Jean Marc Sasson é advogado com especialização em gestão ambiental pela COPPE/UFRJ. O colunista também é editor do blog Verdejando (www.verdejeando.blogspot.com)

Orkut: Quais os rumos da rede social mais famosa do Brasil?

Há quem arrisque dizer que o Orkut está com os dias contados. Mas não podemos esquecer que a rede social do Google foi a maior responsável para que essa mania pegasse de vez aqui no Brasil! Com um crescimento vertiginoso desde seu lançamento, o Orkut precisou de apenas quatro anos para, em 2008, superar seu principal rival na época, o Myspace.

Hoje, a rede mais famosa entre nós, brasileiros, ainda lidera por aqui: são 43 milhões de usuários ativos no país. Mas agora o “inimigo” é outro, e a ameaça é grande. O Facebook chegou com tudo; e tem quase 600 milhões de usuários no mundo contra apenas 85 milhões do Orkut.

A questão é que, de todo esse pessoal que entrou na rede de Mark Zuckerberg, apenas cerca de 2% estão no Brasil. Mas esse cenário vem mudando e chama a atenção. De um tempo pra cá, muita gente abandonou o Orkut e migrou para novos serviços. Tanto é que uma pesquisa recente realizada pelo Ibope Mídia mostra que metade dos usuários do Orkut usou menos a rede social em 2010.

"Desde que o Facebook criou sua versão em português, facilitou para que as pessoas utilizem o site como sua nova rede social", disse Alexandre Campos, gerente de contas do IDC. Mas o Google não vê muita coerência nesses números e Valdir Leme, gerente de marketing do Orkut, garante que a base de usuários do Orkut continua ativa."Quando você olha os dados da Nielsen, que mede 30 dias ativos, continua na faixa de 70% de alcance. Ou seja, 70% dos internautas estão no Orkut", explica o gerente. 

Outros levantamentos mostram que a audiência do Orkut está praticamente estacionada há mais ou menos um ano no Brasil. Entre setembro de 2009 e maio de 2010, o aumento no número de visitantes únicos por mês foi de 3,5%; no mesmo período o rival Facebook avançou 102%! Com base nesses dados, há quem aposte que a base do Facebook no Brasil vai ultrapassar o Orkut ainda este ano...será?! 

"Existe um movimento natural das pessoas migrarem para o Facebook. Então, se o Facebook  mantiver estas taxas de crescimento, é natural que ele tenha mais usuários do que o Orkut daqui algum tempo", conta Alexandre.


Mas essa batalha não será vencida assim, facilmente. O Google não abre mão do seu pupilo Orkut e, segundo a própria empresa, a rede social cresceu 12% entre 2009 e 2010. Valdir explica que crescer em cima de 70% de internautas é bem diferente do que crescer em cima de números menores, como é o caso do Facebook. "Os números não mentem, o Orkut continua forte e crescendo cada vez mais", conclui o funcionário do Google.

Só no ano passado, o Orkut fez mais de 50 mudanças no serviço. Na semana passada, eles mudaram pela primeira vez o logo da rede social.  E o pessoal do Google ainda promete muita novidade até o final de 2011. E para quem está curioso e recentemente ouviu rumores sobre uma nova rede social que o Google estaria prestes a lançar, um tal de “Google Me”, ele se esquiva: "Inovação é o foco da empresa, então é bom o pessoal esperar, porque muitas novidades virão", comenta.

Bom, nos resta aguardar para ver o que realmente vai acontecer. Será que o Orkut sobreviverá?! Responda nossa enquete: o que você acha que vai acontecer?! Além disso, nós separamos uma série de matérias sobre o assunto nos links que acompanham esta matéria. Tem imagens dessa suposta nova rede social do Google e também tudo sobre as últimas novidades do Orkut.