A pena de morte transcende os limites da Humanidade, mas a prisão perpétua é imprescindível

Ignora-se quando os trabalhos terminarão, pois arrastam-se há  anos, mas sabe-se muito  bem que não chegará a lugar algum a Comissão Especial do Congresso encarregada de rever os Códigos de Processo Penal e Penal. O objetivo retórico é limitar a farra das facilidades oferecidas a criminosos condenados até por crimes hediondos. Porque virou piada a condenação de animais de toda espécie que até com menos de 1/6 das penas cumpridas, vão para  casa e começam a delinqüir outra vez. Para não falar nas regalias de deixarem a cadeia em datas sempre mais numerosas, até o Domingo da Titia, não retornando em seguida e lançando-se às mesmas práticas abomináveis que os levaram às grades.
                                               
Todo mundo concorda em que nossa legislação penal tornou-se leniente e favorece bandidos de toda espécie, dos assassinos aos de colarinho branco, mas na hora de corrigir distorções, o Congresso deixa-se sensibilizar pela tolerância absoluta e nada faz.
                                               
Ainda na madrugada de sábado, aqui em Brasília, um grupo de vândalos  repetiu o que se vai tornando rotina na capital federal: botaram fogo em dois moradores de rua encontrados dormindo ao relento. Um morreu, o outro está  morrendo. Seus gritos de socorro despertaram a vizinhança, mas quando a polícia chegou os criminosos já tinham desaparecido.
                                               
Fazer o quê com esses abjetos espécimes da raça humana, se vierem a ser descobertos? Estarão livres em poucos meses, no caso de encarcerados, como tantos outros autores da mesma barbárie, inclusive os queimaram um índio.
                                               
A pena de morte transcende os limites da Humanidade, mas no mínimo a prisão perpétua seria imprescindível. E sem as benesses  variadas que fazem  a alegria de advogados empenhados em aumentar suas contas bancárias.
                                               
Todos os dias tomamos conhecimento de crimes abomináveis, em especial contra crianças, ao tempo em que a mídia apresenta denúncias variadas da roubalheira perpetrada contra a coisa pública. E daí? Daí, nada. Uns e outros valem-se das  facilidades e das lacunas da lei, sem que o Congresso se dê conta de continuar estimulando a impunidade. Jaula para os animais torna-se uma aspiração  nacional.

escrito por Carlos Chagas

São apenas sobras

Os grupos políticos alternam-se no poder e também aparecem novos grupos econômicos próximos ao governo do momento. 
Tem os poderosos econômicos que sempre estão influenciando e ganhando muito em qualquer governo. Nada contra o lucro, mas spreeds e taxas absurdas, superfaturamento em obras e etc, é dificil..... 
Tem os grupos que se tornam poderosos em determinado governo  e seguem usufruindo nos governos posteriores, exemplo os professores e executivos do governo FHC que viraram banqueiros, consultores e ficaram milionários. No governo Lula, apareceram os Mafrig, JBS e foram fortalecidos novos empreiteiros e outros .
Tem outro grupo, que não tem poder econômico e nem influência porque está distante do poder, mas usufrui das sobras. Paga caro pelas sobras. Paga caro no crédito ao consumidor, impostos indiretos nos produtos que consome e etc. 
A diferença é que em determinado governo sobra um pouco mais para este povo, como no governo Lula sobrou muito mais para o povo, comparando com FHC. 
Mas são apenas sobras.
por Jõao L.

Dilma aos generais da reserva: a comandante sou eu!

O artigo 84 da Constituição Federal é claro. Ele arrolada entre os atributos que competem privativamente ao chefe da Nação a função de “exercer o comando supremo das Forças Armadas”. 

Não há dúvidas a respeito. Nem pode haver. E foi o que a presidente Dilma Rousseff deixou claro, novamente, ao enquadrar oficiais generais da reserva, presidentes dos clubes Naval, da Aeronáutica e Militar, que quebraram a disciplina regimental ao criticar, em nota conjunta, a presidente Dilma Rousseff, duas ministras do governo e o Partido dos Trabalhadores que, na comemoração dos 32 anos de sua fundação, voltou à carga contra o regime dos generais.

O motivo é o de sempre; o apego dogmático à lei de Anistia de 1979, adotada pela própria ditadura de 1964 e que protege agentes da repressão que cometeram perseguição, sequestro, tortura e assassinato políticos durante aquele regime discricionário.

O pretexto, desta vez, foram declarações da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, apoiando processos judiciais contra agentes da repressão da ditadura. E da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci que, em seu discurso de posse, fez críticas veementes contra a ditadura e foi aplaudida pela presidente Dilma Rousseff. 

São duas mulheres que têm a autoridade de quem sofreu na pele os abusos da repressão da ditatura. Não tem sentido, para os chefes militares da reserva saudosos da ditadura, argumentar perante elas para atenuar aquelas violências - estavam em lados opostos, elas - como os milhares de perseguidos políticos - na situação de vítimas; eles, ao lado dos algozes.

Soou mal quando, na nota conjunta que divulgaram em 16 de fevereiro, aqueles chefes militares manifestaram a pretensão de neutralidade da presidente Dilma Rousseff, ou de ministros de seu governo, contra aqueles crimes. É inadmissível a crítica que fizeram à presidente da República por ter aplaudido as manifestações da ministra Menicucci, e a cobrança clara, feita por eles, de que Dilma a condenasse ou desautorizasse.

A questão de fundo é a proximidade da entrada em funcionamento da Comissão da Verdade, cujos membros serão nomeados até março para examinar aquele passado tenebroso com olhar crítico. Aqueles chefes militares reivindicam o direito de ter presença e voz nessa Comissão e temem o que entendem como uma “unilateralidade” das apurações.

Dilma manifestou sua contrariedade com a atitude dos generais da reserva. E, de novo, fez valer sua voz de comandante em chefe das Forças Armadas, como já havia feito em agosto do ano passado quando sua autoridade de comandante em chefe das Forças Armadas foi desafiada pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim, que acabou demitido. 

O caminho seguido pela resposta da presidente foi o da hierarquia, cujo topo é ocupado por ela. Dilma convocou o ministro da Defesa, Celso Amorim, que chamou os comandantes de cada uma das Forças, cabendo a eles executarem o enquadramento dos generais indisciplinados, que foram constrangidos a divulgar outra nota, no dia 23, desautorizando a anterior. O comportamento da presidente não podia ser outro, até porque ela deve cumprir a Constituição em todos os seus quesitos. 

O almirante Veiga Cabral, presidente do Clube Naval, ainda esperneou, dizendo que os militares não podem ficar calados ao serem “desafiados de um lado e engolirmos sapo de outro”. 

Ele está errado. As críticas à ditadura militar e a exigência pública de esclarecimento dos crimes cometidos pela repressão não são desafios às Forças Armadas mas expressam o clamor pela apuração da ação de agentes do Estado que cometeram aqueles crimes hediondos e imprescritíveis. Que precisam ser apurados e punidos, em nome da democracia e da civilização. Eles sim são “sapos” enfiados goela abaixo da Nação e que não podem ser aceitos e nem se pode calar sobre eles. 

A comandante em chefe sou eu: este foi o recado de Dilma para as viúvas da ditadura. A “neutralidade” reivindicada por eles é uma prerrogativa de casta inaceitável na democracia, regime no qual todos (chefes militares ou não) devem estar subordinados à Constituição. A apuração dos crimes cometidos durante a ditadura militar tem este sentido: o do respeito à Constituição. Respeito que não foi partilhado pelos golpistas de 1964, pelos generais e seus paus mandados que exerceram o poder e cometeram barbaridades condenadas, e que deixam saudades em setores conservadores cuja visão hierárquica da sociedade fundamenta a pretensão de terem direitos especiais e estarem a salvo da lei. Não estão.
Editorial do Vermelho

Receita do dia

Ingredientes

  • 500 gramas de camarão
  • 500 gramas de creme de leite
  • 1 cebola grande picada
  • 100 gramas de champignon picados
  • 50 ml de cachaça branca
  • 3 colheres (sopa) de catchup
  • Sal, farinha de trigo e cheiro-verde à gosto
Como fazer
Tempere o camarão com sal e pimenta. Depois polvilhe um pouco de farinha de trigo no camarão. Em uma panela coloque um pouco de manteiga e deixe derreter. Em seguida junte a cebola e deixe murchar. Depois junte o camarão e deixe refogar durante 3 minutos. Retire os camarões cuidadosamente da panela, deixando alguns na panela. Reserve o restante. Na panela aonde ficaram alguns camarões coloque ã cachaça e deixe evaporar. Em seguida acrescente os champignons e o catchup. Deixe refogar até o champignon solta a água dele. Depois coloque o creme de leite e deixe ferver. Em seguida junte os camarões reservados e deixe cozinhar durante 5 minutos. Na hora de servir polvilhe o cheiro-verde.

Que tal criar grupos para exterminar meninos de rua?

[...] está é a sugestão de um apresentador da TV de Gilmar Mendes - ministro do STF -.

por Leando Fortes

Esse fascitóide de quinta categoria se chama Márcio Mendes. É um técnico rural que a família do ministro Gilmar Mendes, do STF, mantém como cão raivoso na emissora de TV do clã para atacar adversários e inimigos políticos. A TV Diamante, retransmissora do SBT, é, acreditem, uma concessão de TV educativa apropriada por uma universidade da família do ministro. Mendes, vocês sabem, é o algoz do fim da ... obrigatoriedade do diploma para o exercício de jornalistas.
Vejam esse vídeo e vocês vão entender, finalmente, a razão. Esse cretino que apresenta esse programa propõe a criação de um grupo de extermínimo para matar meninos de rua. Pede ajuda de empresários e comerciantes para montar um "sindicato do crime", uma espécie de Operação Bandeirante cabocla, para "do nada" desaparecer com esses meninos. E preconiza: "Faz um limpa, derrete tudo e faz sabão". Repito: trata-se de transmissão em concessionária educativa na TV da família de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Eu denunciei isso, faz dois anos, na CartaCapital, em uma das matérias sobre os repetidos golpes que o clã dos Mendes dá para derrubar o prefeito eleito da cidade de Diamantino, que ousou vencer a família do ministro nas urnas.
Vamos ver o que diz o Ministério das Comunicações e a Polícia Federal, a respeito. Seria bom saber qual a posição do SBT, também.
Veja o vídeo:

Receita de estrogonofe de camarão


Ingredientes
400 gr de camarão sete barbas limpo(s)
1/2 unidade(s) de cebola picada(s) 
100 gr de champignon fresco picado(s)
1 dose(s) de conhaque
3 colher(es) (sopa) de catchup
500 ml de creme de leite fresco
quanto baste de farinha de trigo
quanto baste de sal
quanto baste de salsinha picada(s)


Acompanhamento
quanto baste de arroz cozido(s)
quanto baste de batata

Modo de preparo
Tempere o camarão com sal e pimenta. Depois polvilhe um pouco de farinha de trigo no camarão.
Em uma panela coloque um pouco de manteiga e deixe derreter. Em seguida junte a cebola e deixe murchar.
Depois junte o camarão e deixe refogar durante 3 minutos. Retire os camarões cuidadosamente da panela, deixando alguns na panela. Reserve o restante.
Na panela aonde ficaram alguns camarões coloque o conhaque e deixe evaporar. Em seguida acrescente os champignons e o catchup. Deixe refogar até o champignon solta a água dele.
Depois coloque o creme de leite e deixe ferver. Em seguida junte os camarões reservados e deixe cozinhar durante 5 minutos.
Na hora de servir polvilhe a salsinha picada
 
Acompanhamento
Corte a batata finamente e em seguida lave-a em água corrente. Deixe reservada na geladeira.
Depois frite em óleo quente.
 
Matéria assinada por:
Chef Allan Vila Espejo
Participa do programa "Manhã Gazeta", exibido na TV Gazeta, e membro da Associação Brasileira de Gastronomia.

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