ANFAVEA - investimento de 77 bi é Confiança no País

Do blog O Mundo em Movimento

Retração de vendas é resultado de “terrorismo” do mercado
Mantendo o tom otimista com que enxerga a economia, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse no Congresso da Fenabrave, em Curitiba, que as dificuldades que o setor automobilístico está vivendo são pontuais e conjunturais. “Se não fosse assim a indústria não estaria investindo R$ 77 bilhões (de 2012 a 2018)'' , lembrou, argumentando que ninguém investe tanto dinheiro se não tiver certeza que o futuro do País será muito promissor.

O dirigente disse que a preocupação exagerada com eventuais problemas que poderiam ser provocados com a realização da Copa do Mundo acabou criando medo no mercado e levou muita gente a reduzir as atividades, enfraquecendo a economia. Culpou o que chamou de “terrorismo'' de mercado pela retração verificada no País durante o evento.

“O País viveu um efeito dominó. A expectativa pessimista contaminou os indicadores de confiança, que, na verdade são apenas uma percepção (e não realidade). Esse pessimismo levou a uma restrição de investimento, funcionou como freio da economia.

“Grande parte da queda de vendas no primeiro semestre foi resultado dessa postura de parte do mercado'', disse Moan, lembrando que, a visão de longo prazo mostra que estamos em franco crescimento, com aumento de 100% nas vendas de 2005 (quando foram vendidos 1,7 milhões de carros) para 2013 (3,8 milhões).

Segundo Moan, o baixo índice de carro por habitante indica que o Brasil tem tudo para crescer. Destacou que, apenas para chegar à mesma relação carro-habitante da Argentina precisaria aumentar a frota em 30 mil unidades de uma vez. Para ele, o desafio do setor é traçar políticas de médio e de longo prazo. Moan acha que é papel da indústria ajudar as autoridades do País a resolver o problema da mobilidade, caso contrário o setor será responsabilizado por gerar um produto que será o inimigo de grande parte da população, referindo-se ao caos que o grande número de carros provoca nos grandes centros urbanos.

A médio e a longo prazos temos que resolver o problema da mobilidade, disse, Moan, destacando que nenhum país que apostou no transporte coletivo teve queda nas vendas de carros. “O aumento dos transportes coletivos não atrapalha o transporte individual; o que é preciso é fazer um uso mais racional do carro'', definiu.



Fast-food saudável

Salad Creations

De coadjuvantes a personagens principais nos pratos, as saladas são o foco da franquia Salada Creations. Em nova fase, a marca planeja expansão na capital cearense

O ambiente é bastante conhecido por muitos: a praça de alimentação de um shopping. Entre os estabelecimentos já famosos de “fast food”, um chama atenção por dar destaque a algo que os outros escolhem preterir: as saladas. Na franquia de origem norte-americana Salad Creations, no Pátio Dom Luís, o bem estar dos clientes é prioridade.
“Pode fazer a minha saladinha?”. Foi assim que um frequentador assíduo pediu seu prato. É notável a inda e vinda de pessoas que, visivelmente, estão saindo da academia ou apenas felizes por terem encontrado um local que atenda seus desejos por uma refeição rápida e balanceada, no almoço ou jantar.

Para atender cada cliente de forma única, a franquia oferece serviço em que é possível montar a salada de maneira personalizada, dividida em etapas. Assim, se um vegetal ou cereal não é de seu agrado, é possível excluí-lo do prato. Para completar, o cliente pode finalizar colocando uma das 13 variedades de molhos. A empresa também oferece carnes, como forma de incluir proteína no prato, e o cliente paga entre R$ 4,90 e R$ 12,90 a mais por essa opção. É possível acrescentar peito de frango, peito de peru, atum, camarão, rosbife e filé de salmão grelhado.

Pratos

Para os indecisos, as saladas prontas são um caminho, trazendo mix de folhas, sementes, carnes e molhos harmonizados. Uma das opções mais populares da casa, a “Sol da Flórida”, leva alface americana, tomate, cenoura, ovo de codorna, azeitona preta, queijo minas, tiras de frango, croutons e bacons bits, com molho de framboesa.

A mistura entre o crocante das folhas de alface fresca, molho e outros ingredientes constrói um resultado que pode agradar até aqueles que não são chegados em uma salada. Custa R$ 20,90. Outra boa opção é a “Favorita do Chef” (R$ 21,90), com alface, batata, ovo de codorna, cebola roxa, mussarela de búfala, peito de frango, rosbife e croutons.

Um combinação diferente é a salada de grãos, com três tipos de composição. A dica é a Capri com quinoa (R$ 27,90), que leva ainda mussarela de búfala, alface crespa roxa, alface americana, repolho roxo, rúcula, tomate seco, peito de peru e ervilhas.

Se você acha que uma salada não é o suficiente para saciar a fome, a Salad Creations prova o contrário. Embora sejam porções individuais, os pratos servem facilmente duas pessoas, em uma refeição prazerosa.

Para quem não mora ou trabalha nas redondezas, boa notícia: a empresa faz delivery. No Pátio Dom Luís há cerca de dois anos, a franquia mudou de gerência há pouco mais de um mês. As novas proprietárias já planejam expandir os negócios. A expectativa é de que seja aberta outra loja em outubro na Av. Santos Dummont.

Leonardo Bezerra
Repórter

Salad Creations
Av. Dom Luís, 1200, Aldeota – Shopping Pátio Dom Luís.
De segunda a domingo, das 10h às 22h.
Tel.: (85) 3281.6717


Twiter do dia

Até ontem eu nem sabia que Eduardo Campos tinha irmão...Hoje ele é capa de todos os jornais
@_el_conde 


Pânico da direita por baixo dos panos


As três postagens acima resumem o dilema, desespero e pânico da nossa direita, ora carpideira no velório de Eduardo Campos.

Merval Pereira confirma minhas palavras no artigo abaixo: 
Por baixo dos panos
Ao sentir que existe o perigo de o PSB tomar um rumo diametralmente oposto ao traçado por Eduardo Campos em sua campanha, apoiando oficialmente ou em uma aliança branca a reeleição da presidente Dilma Rousseff, sua família não se furtou a definir uma posição a favor da candidatura da ex-senadora Marina Silva à Presidência da República.

Seu irmão, também membro do diretório nacional do partido, disse que a vontade de Campos seria que Marina o sucedesse. O filho mais velho, João, postou no Facebook uma mensagem direta: as bandeiras de meu pai precisam ser levadas adiante.

Quem as representará melhor? Marina, que era sua vice, ou Dilma, que era seu alvo preferencial?

Enquanto a direção nacional do partido, tendo o novo presidente Roberto Amaral à frente, se escudava no luto oficial para adiar a discussão da sucessão, por baixo dos panos as negociações já começaram, especialmente através do ex-presidente Lula, para que o PSB não lance candidato próprio, ou lance um nome de sua base política que não seja Marina, a pretexto de preservar a estrutura partidária.

Na verdade, além do interesse político de recolocar o PSB na base aliada governista, há a preocupação de ala importante da direção nacional da legenda de não perder o controle sobre a máquina partidária. Com a assunção de Marina Silva à condição de candidata oficial do condomínio PSB-Rede, o controle da campanha passará naturalmente para os seus aliados. É Marina, e não qualquer outro político do PSB, que detém hoje uma expectativa de poder altamente avaliada, e por isso os candidatos pelo país afora devem também pressionar a direção nacional para que ela seja a escolhida.

Marina não dará nenhum passo para ser indicada, e terá que ser convidada pela direção nacional dos partidos aliados, na sua maioria já dispostos a apoiá-la. Ela sem dúvida começa a campanha com alto potencial de crescimento, e deverá atrair boa parte dos eleitores que hoje se declaram indecisos, ou dispostos a anular o voto, especialmente os jovens, que já começaram nas redes sociais campanha pela sua candidatura.

Embora se apresente como alternativa ainda mais viável à polarização PT/PSDB, num primeiro momento Marina deve tirar mais votos de Dilma do que de Aécio Neves, mas pode retardar o crescimento dos tucanos. Uma perspectiva radicalmente oposta ao quadro atual, que Eduardo Campos gostava de lançar nas conversas, era a possibilidade de ele ir para o segundo turno contra Aécio Neves, com a presidente Dilma ficando de fora.

Essa hipótese se torna mais possível, embora improvável, com a candidatura de Marina, que acrescenta elementos novos à disputa. A ex-senadora terá, no entanto, mais dificuldades em sua campanha do que teria Eduardo Campos, já que ela não contará com um partido unido a apoiá-la.




O PSB entrará em disputa interna, e também com a Rede, o que é perigoso para uma campanha majoritária. Além do mais, acordos feitos por Eduardo Campos em vários estados poderão desaparecer com uma candidatura Marina. O PMDB do Mato Grosso do Sul, por exemplo, com a candidatura de Nelsinho Trad, de uma família do agronegócio, já anunciou que reverá a aliança.

Em Pernambuco, o PSDB acha que agora tem espaço para polarizar com a presidente Dilma porque Marina não terá um terço dos votos que Eduardo teria, e um eleitorado de oposição ficará em busca de um candidato. Em São Paulo desaparece a campanha para o PSB, pois Marina foi contra a aliança.

Os apoios estruturais, montados com candidatos a deputados, ela não terá em São Paulo, onde foi muito bem votada em 2010. Pode repetir a boa votação na capital, mas no interior a falta de estrutura a prejudicará. Em Santa Catarina, o grupo político dos Bornhausen, que lançou Paulo Bornhausen ao Senado, não tem ligações com Marina e tende a apoiar o candidato tucano à Presidência.

Em Alagoas, Marina se recusava a subir no palanque de Benedito de Lira, do PP, candidato ao governo apoiado por Campos. Em Mato Grosso, o senador Pedro Taques, do PDT, que apoiava Campos, já anunciou que mudará para apoiar a candidatura de Aécio Neves.

Com Marina em campo, como se vê, são muitas as alternativas abertas com a saída de cena de Eduardo Campos, e é impossível prever o que acontecerá. Quem disser, a esta altura, que sabe o que vai acontecer, estará errando.


Rafael Corrêa: Equador vende para quem quer




O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira (13) que seu país não pedirá permissão a ninguém para vender alimentos à Rússia, em referência à possibilidade de que a União Europeia (UE) tente impedir o comércio de Moscou com a América Latina.
Durante entrevista com meios de comunicação, o presidente garantiu não ter registro de queixas das instituições europeias sobre este tema. Acrescentou que "a América Latina não é parte da UE".

Recentemente, a publicação The Financial Times informou que a UE está preocupada ante a possibilidade de que a América Latina ocupe seu lugar no comércio russo, depois que Moscou anunciou medidas para proibir importações desse bloco regional.

Em resposta às sanções unilaterais contra a Rússia tomadas pelo Ocidente, o governo de Vladimir Putin decidiu vetar a entrada de produtos agrícolas procedentes dos Estados Unidos, UE, Noruega, Austrália e Canadá.

Segundo os relatórios, Bruxelas teme que a ocasião seja aproveitada pelos países latino-americanos para ocupar seu lugar e levar ofertas a Moscou.

Fonte: Prensa Latina



Poesia do dia

"Eu já fui de vários jeitos
Jeitos que não eram eu
Demorei a encontrar meu caminho
Trilhando caminhos que não eram o meu
Mas ao longo dos caminhos
Encontrei muitas flores
E também muitos espinhos
Descobri vários amores
Enfrentei vários temores
Pelas beiras dos caminhos
E eles foram se fundindo
Todos em uma coisa só
Os caminhos, os amores
E os temores
Tudo o que encontrei
Tentando ser o que não era eu
Transformou-me no que eu sou
E formou o caminho
Que finalmente era o meu..."

Raul Seixas 

São Paulo - 20 anos de competência tucana deu nisso




A briga que São Paulo trava com o Rio de Janeiro por água terá de ser mediada pelo STF. A causa subirá à Suprema Corte graças a uma decisão tomada pelo juiz Gilson David Campos, da 2ª Vara Federal no município de Campos dos Goytacazes (RJ). Deu-se numa ação movida pela Procuradoria da República contra o plano do governo de São Paulo de transpor águas do rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira.
O magistrado entendeu que o projeto do governo tucano de Geraldo Alckmin pode afetar o abastecimento de água às populações de municípios do Rio e de Minas Gerais. De resto, há o risco de prejudicar o provimento de energia elétrica à região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Por tudo isso, ficou caracterizado um conflito entre Estados. E apenas o Supremo tem competência para julgar encrencas federativas.
Autor da ação, o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira informou que o Ministério Público Federal não recorrerá contra a decisão. Ele protocolou a ação em maio. Alega que, desde então, o problema só aumentou. Afirma que novas e recentes decisões tomadas pelo governo Alckmin põem em risco a produção de energia elétrica no Rio. E não resolvem a crise hídrica de São Paulo.
“No inicio da ação, acreditávamos que o conflito federativo era apenas iminente”, disse o procurador Eduardo Oliveira. Hoje, segundo ele, há um claro conflito “envolvendo os sistemas de abastecimento de água e produção de energia hidrelétrica de três importantes Estados da Federação e mais de 40 milhões de brasileiros.” Por isso, o procurador concordou com o despacho do juiz. E o caso vai ao Supremo.
por Josias de Souza