Falácias de Moro


Análise lógica da sentença condenatória do ex-presidente Lula 
Processo Nº 50465112-94.2016.4.04.7000
""Professores universitários e pesquisadores na área de Lógica, decidimos manifestar publicamente nosso apoio e concordância com a análise e conclusões do colega Euclides  Mance. Com efeito, estamos convencidos de que Mance demonstra, com perspicácia e competência, que o juiz Sérgio Moro incorreu em inúmeros erros lógicos no conjunto de  raciocínios e argumentações, cometeu equívocos em aplicações de regras de inferência lógica, além de ter várias vezes assumido hipóteses e premissas sem critério de veracidade", afirmam os docentes.
"Em suma, a sentença do juiz nos surpreende e nos assombra, enquanto profissionais,com a série de argumentos inaceitáveis que apresenta."
O livro “Falácias  de  Moro:  Análise  Lógica  da  Sentença Condenatória de Luiz Inácio Lula da Silva” tem 276 páginas, será lançado nos próximos dias pela Editora IFIBE, e já está disponível para acesso aqui."

Lula será julgado em 2ª instância no TRF-4 em Porto Alegre (RS) no dia 24.

Depois da decisão da juíza Luciana, que penhorou o triplex da OAS para pagar a credor a pergunta que fica é: os desembargadores do TRF-4 vão continuar com a farsa montada pela quadrilha de Curitiba e a máfia midiática?
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Decisão da Juíza desmoraliza Moro


Qual decisão deve prevalecer, a da Juíza Luciana ou do juiz moro? 
Decisão judicial não se discute, se cumpre. 
A frase, muito comum no meio jurídico, nunca perdeu tanto o sentido como agora, depois que a juíza Luciana Torres de Oliveira, da 2ª. Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais do Distrito Federal, penhorou o triplex 164-A do edifício Salina, do Condomínio Solaris.
A penhora foi para garantir o pagamento de dívidas da OAS, não de Lula, a quem, segundo o juiz Sergio Moro, da 13a. Vara Federal Criminal de Curitiba, pertence o imóvel.
Na sentença em que condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em julho de 2017, Moro sequestrou o triplex. O que acontece agora?
Antes de responder à pergunta, ao final do texto, o importante é destacar que a decisão da juíza desmoraliza Moro.
É que essa decisão comprova que Lula nunca teve a propriedade do imóvel.
“Outra questão que é fundamental nesse caso é a seguinte: a propriedade ou a posse. O sujeito pode ter a propriedade e estar na posse do negócio ou ele ter só a posse. A propriedade se comprova através da matrícula no cartório de registro de imóveis. E, no caso, o imóvel nunca esteve no nome do Lula. Sempre esteve no nome da OAS e tinha uma garantia em favor da Caixa Econômica Federal. Agora tem essa garantia em favor dessa empresa que é credora da OAS. Por outro lado, poderia acontecer o seguinte: a OAS é a proprietária, conforme a matrícula no cartório de registro de imóveis, mas o Lula poderia ter tido a posse do imóvel. Ele poderia ter recebido as chaves, poderia ter dormido no imóvel ou qualquer coisa do gênero a demonstrar que aquilo era um acerto entre ele e o Leo Pinheiro, entre ele e a OAS, em alguma coisa ilícita. Só que isso nunca ocorreu. Ele nunca recebeu as chaves do apartamento, nunca dormiu no apartamento, nunca teve a posse, mesmo precária, do imóvel. A decisão da juíza afasta mais uma vez que o apartamento seja produto de crime”, diz o criminalista Anderson Bezerra Lopes, que defende alguns réus da Operação Lava Jato.
Eric Furtado, o advogado que representa a empresa credora da OAS, hoje detentora da penhora do apartamento, disse ao jornalista Marcelo Auler, que não foi difícil descobrir que o triplex pertence à OAS:
“Hoje em dia, a vida  ficou um pouco mais fácil para os credores. Antigamente era mais difícil para se achar o patrimônio do devedor. Hoje em dia tem vários sistemas disponíveis. Se você quer buscar um carro em nome de determinada pessoa, basta digitar o CPF. Os imóveis também estão desse jeito. Se precisamos localizar algum imóvel em nome do devedor para pagar a dívida, eu digito o CPF ou o CNPJ se for de uma empresa devedora. Nesse caso, buscando no CNPJ da OAS, apareceram quatro imóveis em São Paulo e, dentro desses quatro imóveis de São Paulo, um deles é esse aí, o triplex do Solaris.”
Ou seja, o Ministério Público Federal e Moro não buscaram a verdade por opção.
Quem frequenta o Guarujá ouve há bastante tempo, desde que o edifício era construído, que Lula teria um imóvel ali.
Os comentários eram feitos na linha da JBS do Lulinha, da Ferrari de ouro da família. Só que, ao contrário da Ferrari e da JBS, havia um fundo de verdade.
Marisa Letícia tinha, de fato, cota do condomínio, conforme declarado ao imposto de renda. Não triplex. Era uma cota.
A fofoca ganhou as páginas do jornal O Globo, em 2011, o Ministério Público do Estado de São Paulo começou a investigar e, depois de seis anos, a Justiça absolveu todos os acusados, por ausência de crime.
Só não absolveu Lula porque, quando a sentença saiu, Moro já estava na caçada ao ex-presidente e a parte do processo na justiça estadual de São Paulo que dizia respeito a Lula tinha sido enviada para Curitiba.
Como se sabe, Moro condenou Lula a nove anos e meio de prisão e sequestrou o imóvel que, a rigor, de fato e de direito, nunca foi do ex-presidente. Na sentença, o juiz de Curitiba escreveu:
Considerando que o apartamento 164-A, triplex, Edifício Salina,
Condomínio Solaris, no Guarujá, matrícula 104801 do Registro de Imóveis do
Guarujá, é produto de crime de corrupção e de lavagem de dinheiro, decreto o
confisco, com base no art. 91, II, “b”, do CP.
A fim de assegurar o confisco, decreto o sequestro sobre o
referido bem. Independentemente do trânsito em julgado, expeça-se precatória
para lavratura do termo de sequestro e para registrar o confisco junto ao Registro de Imóveis. Desnecessária no momento avaliação do bem.
Independentemente do trânsito em julgado, oficie-se ao Juízo
no processo de recuperação judicial que tramita perante a 1a Vara de Falência e
Recuperações Judiciais da Justiça Estadual de São Paulo (processo 0018687-
94.2015.8.26.01000), informando o sequestro e confisco do bem como produto de
crime e que, portanto, ele não pode mais ser considerado como garantia em
processos cíveis.
Voltando à pergunta que abre a reportagem: qual das sentenças prevalece? A de Moro ou a de Luciana Torres de Oliveira.
O criminalista Anderson Bezerra Lopes responde:
“Em princípio, se é produto do crime, e estamos falando só na teoria, prevalece a decisão do juízo penal”.
Ou seja, de Moro. Mas há alguns poréns:
“Ocorre que essa decisão do Moro está pendente de recurso. Vai ser julgada a apelação no Tribunal Regional Federal da 4a. Região e, depois da apelação, há outros recursos ainda para serem julgados. Não é uma decisão definitiva. Isso significa que a juíza do cível pôde decretar essa penhora. Vai ser colocada a penhora na matrícula do imóvel e ficará pendente até se decidir, em definitivo, o que será feito da sentença de Moro, se vai ser mantida ou reformada”, esclarece o advogado Anderson Bezerra Lopes.
A verdade incontestável é que a propriedade do triplex foi reconhecida pela Justiça em Brasília como da OAS  — e nem poderia ser diferente. Está em nome dela e já tinha sido usada como garantia em operação da empreiteira.
Lula teria que ser um imbecil se aceitasse um imóvel nessas condições como propina.
Geddel, Aécio e Temer recebem malas de dinheiro, Eduardo Cunha tem conta na Suíça, e Lula, o chefe da organização criminosa, aceita imóvel que pode ser penhorado.
Só na cabeça de Moro e dos rapazes da Lava Jato, cegos pelo impulso de condenar Lula.
Mais uma vez, se comprova que a sentença de Moro não faz sentido.
publicado originalmente por Joaquim Carvalho no Diário do Centro do Mundo
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Estadão na esteira da cretina e boçal manchete


@Estadao: Safra menor, mas abundante

@WilsonMelo9: Que tal?
Febre Amarela avança, mas a cor é linda

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Kennedy Alencar e as indicações políticas


Nomeação técnica não é panaceia para estatais

BrasíliaApós recomendações e alertas do Banco Central e do Ministério Público, o presidente Michel Temer decidiu afastar quatro vice-presidentes da Caixa Econômica Federal pelo prazo de 15 dias, a fim de que deem explicações sobre acusações de irregularidades.
Ao mesmo tempo, auxiliares do presidente afirmam que ele abrirá mão de indicar os vice-presidentes da Caixa e repassará essa atribuição ao Conselho de Administração do banco.
Essa última decisão pode ajudar a combater irregularidades indiretamente, porque cria mais um filtro contra indicações políticas interessadas em obter vantagens indevidas no banco. No entanto, não resolve o problema da corrupção.
Basta lembrar que, na Petrobras, é o Conselho de Administração que indica os diretores. Nas investigações da Lava Jato, todos os diretores acusados de corrupção eram funcionários de carreira _aliás, de longa carreira em áreas técnicas.
Escolher funcionários de carreira não é garantia de lisura se o apadrinhamento político interessado na corrupção continuar a prevalecer. Um político ser indicado para diretor da Petrobras ou vice-presidente da Caixa não é necessariamente pior do que nomear um técnico.
A solução é melhorar as regras de governança. Tornar os processos decisórios mais transparentes. Tomar decisões de forma colegiada na maioria dos casos. Reforçar controles internos e externos.
O problema não está na política. Está na intenção de políticos e partidos que desejam apadrinhar técnicos ou políticos para obter vantagens indevidas nas empresas estatais.
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Duvivier: a defesa do Lula é também uma volta as Diretas Já





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Estou muito feliz de ver tanta gente de vermelho no Leblon. Só por isso já valeu. De verdade. E ver ainda mais aquele povo do MBL, do Vem Pra Rua, em tão pouco número, tão constrangidos... Eu adoro: "vem pra rua". Não vai pra rua há mais de um ano! Por mim, tinha que chamar "fica em casa"!

Ficou muito claro que a indignação deles era classista. Assim como é. Não estão mais indignados...

Eles realmente acham que esse governo agora era honesto?

Estão fazendo o que em casa? Para mim, ficou muito claro, ver aquelas pessoas ali, ressurgindo das cinzas, aquela "zombieland" na porta... Mortos há mais de um ano e de repente... Não pegavam nem sol, que não saíam de casa. Um povo branco, branco, branco que dói.

Eu vim correndo. Não iria vir, porque tô com uma filha de oito dias em casa...

Eu não tô saindo de casa realmente por nada. Tô igual o povo do Vem Pra Rua.

Mas eu vim porque faz parte da função paterna estar aqui hoje. Eu acho que... Eu fiquei muito triste quando percebi que minha filha nasceu no Governo Temer. Perguntei, "como é que eu vou explicar isso pra ela?"

"Pai, as pessoas votaram nesse sujeito?" 
- Não! 
"E o que ele tava fazendo lá, pai?" 
- Eu não sei, filha, eu não sei! Desculpa, desculpa!

E vai ser muito difícil explicar isso pra ela, certo? E eu acho que... Se o Lula não for candidato, impedido juridicamente, vai ser muito difícil explicar isso pra ela. Como que a gente vai explicar isso pros nossos filhos, que o Lula foi impedido mas... Mas o Alckmin não! Mas o Bolsonaro não! Sei lá mais quem... Como que ele vai explicar isso? E como que ele vai explicar o nosso silêncio frente a isso?

Como que a gente vai explicar que não fez nada contra isso?

Não estou aqui pela defesa de um ser humano só, mas esse ser humano é a metonímia de um país, eu acho, hoje. Um país que sofre as injustiças. 

O Brasil tem hoje 700 mil presos, se não me engano - vou chutar aqui um dado que não sei exatamente - dos quais 500 mil são por tráfico, ou 400 mil por tráfico de drogas. Em sua maioria, quantidade pequena. Em sua imensa maioria, pessoas negras e pobres. São 400 mil pessoas presas injustamente no Brasil hoje, certo? Metade da população carcerária está presa por uma razão que eu considero injusta, e acredito que muitas pessoas aqui também.

Enquanto isso, como bem gritou uma pessoa aí, o Perrela e o povo do helicóptero estão soltos por aí.

A defesa do Lula hoje é também a defesa dessas pessoas. A defesa de todas as pessoas que são presas injustamente nesse país. Pessoas em sua maioria pobres, como Rafael Braga. Rafael Braga, outra vítima desse sistema injusto...

Ele foi preso com um Pinho Sol naquela época. Aliás, louco para botar um Pinho Sol na mochila do Temer porque, assim, logo prende! 

Sobre Lula, a defesa dele é a defesa de um país inteiro e não tem a ver com o fato necessariamente de eu querer votar nele. Eu quero pedir desculpas e, por favor, não me vaiem, não me xinguem, eu não sei ainda se vou votar nele. Vai depender, claro, das alianças que ele fizer...

Eu acho que a gente, também, à esquerda, vai ter que pressionar esse sujeito, por mais carismático que ele seja... Eu acho que cabe a nós, futuramente, pressioná-lo para que ele faça alianças à esquerda, certo?

Isso não significa que eu vá votar nele, mas significa que eu quero decidir em quem eu vou votar. Não um juiz de Porto Alegre ou de onde quer que seja.


Então, no fundo, a defesa do Lula é também uma volta às Diretas, ao velho mote das Diretas, que é "eu quero votar pra presidente". Em outubro, eu quero votar pra presidente.***
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Banco Mundial e agências de risco fazem manipulação explícita, por Paulo Kliass

Acontecimentos recentes apenas confirmam que o FMI - Fundo Monetário Internacional -, BIRD - Banco Mundial - e Agências de rating são todos ele filhos bastardos e não assumidos do mesmo sistema perverso e amoral do financismo internacional. Para tais instituições o importante é perpetuar os interesses dos que lucram com as atividades dentro do mercado financeiro global. Às favas com questões "menores e inferiores" como ética, justiça social, soberania nacional, desigualdade socioeconômica ou igualdade de tratamento.

Prova cabal: tribunal divulga documento que prova inocência de Lula

O termo de penhora do famoso triplex de Guarujá expedido pela juíza Luciana Correa Torres de Oliveira, da 2ª Vara de Execução e Título do Distrito Federal não prova apenas de forma cabal que Lula é inocente, prova também que realmente a força-tarefa da lava jato, comandada por Deltan Dallagnol (DD) e Sérgio Moro é uma quadrilha formada para destruir o PT e grandes empresas brasileiras, a começar pela Petrobras e entregar o pré-sal as petroleiras internacionais. 
Corja!

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