Mostrando postagens com marcador Democracia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Democracia. Mostrar todas as postagens

Dila Rousseff: pela Democracia e civilidade

Vídeo obsceno e defesa de tutela militar revelam que presidente da República não está à altura do cargo
Nem o mais pessimista dos brasileiros poderia prever que a crise que resultou do golpe que derrubou uma presidenta eleita e a prisão do maior líder popular da história do país, para impedi-lo de concorrer, levaria à eleição de um presidente da República que não demonstra noção alguma de decoro, civilidade, e respeito à liturgia do cargo que exerce. Muito menos, o que é ainda mais grave, compromisso com a democracia.
O vídeo obsceno distribuído por Bolsonaro com 3,4 milhões de pessoas, revela um chefe de Estado escatológico e sem preocupação com controles impostos pela ética pessoal e política. O video circulou pelo mundo, desmoralizando a imagem do Brasil no exterior e ofendendo todos que o tenham visto.
Como se isto já não fosse demais, o presidente declarou que a democracia e a liberdade só existem porque as Forças Armadas permitem. Uma afirmação inaceitável mesmo partindo de alguém que sempre preferiu a ditadura, defendeu a tortura e, há poucos dias, elogiou um ditador pedófilo.
Os brasileiros reconquistaram a democracia e atribuíram à soberania popular, baseada no voto direto e secreto de toda a população, a condição de cláusula pétrea da Constituição, e garantia do Estado Democrático de Direito. Ao defender a tutela militar sobre a democracia e a liberdade, Bolsonaro rasgou a Constituição e mostra seu grosseiro autoritarismo.
Em pouco mais de dois meses de mandato, este governo ultrapassou todos os limites imagináveis e rompeu com todas as regras de empatia, boa educação e respeito que moldam uma civilização e sustentam uma Nação democrática.
Dilma Rousseff

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
Vida que segue...

A empresa, o produto, e o serviço que você precisa está aqui. Olhe com atenção, mas Clique apenas no anúncio que te interessa

Bolsonaro volta a insinuar golpe

Ao lado do porta-voz do governo e do ministro do GSI - Gabinete de Segurança Institucional -, Otávio Rêgo Barros e Augusto Heleno, o presidente Jair Bolsonaro voltou a insinuar um golpe. Os dois generais botaram panos quentes, porém não conseguem convencer ninguém.

Militares graduados afirmam que se os militares empolgados com as mordomias do Palácio estão contando com eles (da ativa) para dar um golpe, estão redondamente enganados.

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...

A empresa, o produto, e o serviço que você precisa está aqui. Olhe com atenção, mas Clique apenas no anúncio que te interessa

Presidente alimenta escatologia

Noticiário barra pesada

Não são as forças armadas que estabelecem limites a democracia. É a Constituição democrática que estabelece limites as forças armadas, o executivo, legislativo, judiciário e sociedade civil em geral.

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...


A empresa, o produto, o serviço que você procura está aqui. Clique no anúncio que te interessa

Gilberto Maringoni: a provocação guaidó e o sangue frio governamental

A volta de Juán Guaidó à Venezuela hoje segunda-feira (4) não é iniciativa pessoal. Foi urdida em conjunto com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, após o fracasso da entrada da "ajuda humanitária", em 23 de fevereiro.
Qual o objetivo do regresso? Em duas palavras, ser preso.
Seu possível encarceramento seria alardeado como prova irrefutável de que a Venezuela é uma ditadura sanguinária que impede a pluralidade de pensamento e a dissensão. Novamente, uma operação humanitária - dessa vez militar - teria seu álibi para libertar o líder popular martirizado.
É isso mesmo? Raciocinemos.
IMAGINEM BERNIE SANDERS se articular com a alta direção dos governos chinês e russo para que invadam os Estados Unidos. Mais: que essa articulação se dê de forma explícita, com a China e a Rússia deslocando parte de sua força aeronaval para a costa leste estadunidense. Nesse plano estaria a entrada forçada de caminhões com carga desconhecida por três pontos da fronteira com o México: Laredo, Tijuana e San Diego. Forte aparato midiático chinês se colocaria na fronteira e o chanceler russo Sergei Lavrov estaria supervisionando tudo in loco.
Alguém em sã consciência acha que Sanders sairia liso da jogada? Que não seria acusado de traição nacional, incentivo ao terrorismo e à imigração ilegal?
Pelas regras de qualquer país democrático, a prisão do democrata seria fava contada.
POIS JUÁN GUAIDÓ e sabe que seu gesto é inaceitável eum um país soberano. A detenção no aeroporto Simón Bolívar, em Maiquetia, seria não apenas esperada, como perfeitamente plausível.
O governo venezuelano decidiu por uma postura arriscada, sabendo de seu isolamento internacional. Está pagando para ver a capacidade de mobilização interna de Guaidó no sábado, em manifestação hoje convocada (e que será inflada por toda a mídia internacional, além de contar com recursos de toda ordem). A conduta correta - dar voz de prisão ao presidente da Assembleia Nacional - poderia ser um tiro no pé, nas atuais condições.

A democracia e Jean Wyllys

Desconheço as razões que levaram o deputado federal Jean Wyllys a renunciar o seu novo mandato e deixar o Brasil.
Pórem me apavora a ideia de viver em um país onde alguém - por mais equivocadas que sejam suas ideias - esteja em risco por defende-las.
O caso merece mais atenção e nenhum escárnio.

Fábio Ostermann - @FabioOstermann
Recebido por e-mail
***


Agradeço Clik no anúncio dos patrocinadores

Opinião do leitor

A imagem pode conter: texto

Minha esposa, Fátima Lúcia, tem e compartilha esta concepção. Eu também!

Vida que segue>>>
Não temos assinaturas, não recebemos doações, ganhamos apenas por Clique na propaganda
Não temos assinaturas, não recebemos doações, ganhamos apens por Clique na propaganda

Democracia


Nesta quadra difícil pela qual passam o país e o mundo, em que a violência real ou simbólica contra supostos inimigos e aqueles que pareçam diferentes cresce dia a dia, potencializada por ódios e incompreensões de toda espécie, é preciso retomar a discussão acerca da democracia.
Embora do ponto de vista etimológico signifique simplesmente governo do povo, ela expressa uma ideia muito mais densa, plasmada que foi por lutas multisseculares contra a tirania e a opressão.
Alguns, ainda apegados a concepções do século 18, definem-na como um regime que limita o exercício do poder. Outros, buscando aperfeiçoar sua prática, fazem-na corresponder a certo modo de governar ou escolher os governantes. 
Dalmo Dallari, revisitando o tema, identifica três questões que merecem ser mais bem debatidas. Primeira: como fazer com que prevaleça efetivamente a supremacia da vontade do povo? Segunda: como evitar que a liberdade prepondere sobre a igualdade ou vice-versa? Terceira: como evitar que a democracia seja identificada com determinada forma ou sistema de governo? 
Quanto à primeira, constata-se que continua necessário aprimorar os instrumentos legais e políticos existentes para garantir a livre expressão e manifestação da vontade dos cidadãos. Não basta apenas assegurar o voto direto, secreto, universal e periódico, sendo essencial resguardá-lo contra quaisquer interferências espúrias, especialmente as levadas a efeito pelas hoje onipresentes mídias eletrônicas, ressalvada a legítima divulgação de dados e opiniões.
No tocante à segunda, sabe-se que tanto a liberdade ilimitada usufruída só pelos economicamente privilegiados, tal como a igualdade levada a extremos em favor dos menos aquinhoados, termina por sufocar uma das duas. A história evidencia que o aumento desmedido de um desses valores ocorre sempre em detrimento do outro, cumprindo encontrar-se um meio termo entre ambos. 

Luis Nassif: Xadrez do golpe derradeiro contra o estado de direito, por Luis Nassif

Peça 1 – sobre o conceito de democracia

Um dos pressupostos básicos de uma democracia é o espaço que se confere à oposição. A compreensão de que o partido de oposição tem o direito de existir, lançar candidatos, defender propostas e se revezar no poder é o pressuposto básico de qualquer democracia que se pretenda séria.
Quando se trata a oposição como inimigo, quando é submetida ao chamado direito penal do inimigo, criminalizada e impedida de competir politicamente, tem-se, objetivamente, uma ditadura.
Vamos tentar, primeiro, entender como o jogo político brasileiro cedeu à mais completa e ampla selvageria. E, depois, avaliar se o regime atual é de democracia ou de ditadura.

Peça 2 – o efeito Orloff no Brasil

No já clássico “Como as democracias morrem” (Steven Levistky), há um histórico sobre o processo político, nos Estados Unidos, que resultou na disputa política selvagem levando ao fator Donald Trump. É, em tudo, similar ao que está ocorrendo no Brasil. É um efeito Orloff.

A emancipação do eleitor de baixa renda

Durante quase todo o período da história política norte-americana, houve uma convivência civilizada entre os Partidos Democrata e Republicano. Esse pacto se dava à custa da supressão dos direitos políticos dos negros e latinos do sul, garantindo uma ala conservadora do Partido Democrata no sul convivendo com a ala conservadora do Partido Republicano.
Essa paz de brancos começou a ruir com a emancipação negra e a imigração. Os novos eleitores passaram a apoiar desproporcionalmente o Partido Democrata. Os democratas não-brancos representavam 7% do partido em 1950. Em 2012 já eram 44%, enquanto os eleitores brancos representavam quase 90% do Partido Republicano.
Foi um dos motivos da quebra de regras de civilidade na política, com a radicalização cada vez maior da maioria branca.

Os evangélicos e a questão moral

Artigo do dia


Xadrez de como a mídia e stf não entenderam bulhufas, por Luis Nassif

Peça 1 - as surpresas com a eleição de Bolsonaro

Na reunião de jornalistas econômicos, para uma premiação, a reiteração de discursos de resistência ante as ameaças contra a liberdade de imprensa. Todos unidos, finalmente, em defesa das liberdades democráticas contra as ameaças totalitárias.
Na minha fala, dei-lhes as boas vindas nessa chegada ao Estado de Exceção. Agora, o jornalismo independente não vai se sentir tão isolado assim.
Nos últimos anos, grande média, Procuradoria Geral da República, Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justiça dividiram os direitos individuais em três grupos. Os de baixo, que nunca tiveram direitos; os de cima, com as prerrogativas previstas em lei. No meio, os inimigos, dentre os quais o jornalismo independente que lhes fazia o contraponto.
Sucessivos presidentes do STF criaram conselhos no CNJ em defesa da liberdade de imprensa exclusivamente dos grupos jornalísticos. Nenhuma ação contra o trabalho diuturno de ataques à imprensa independente, na forma de processos judiciais, de critérios ideológicos para a publicidade pública. Pelo contrário, os blogs se tornaram um território maldito. em um pacto tácito cômodo: só são consideradas notícias as que provêm da velha média, mesmo que na outra ponta estivessem jornalistas premiados. Com isso conseguiu-se varrer para baixo do tapete as notícias incômodas, o contraponto, incluindo todas as arbitrariedades e suspeitas levantadas em relação à Lava Jato e ao desmonte gradativo da democracia. Os |inimigos| na verdade foram, durante bom tempo, a única força na trincheira de defesa da democracia.
Agora, no Supremo Tribunal Federal, pipocam declarações tardias de fé nos direitos individuais, na defesa da liberdade de pensamento, da autonomia universitária, comportando-se como a infantaria da linha Maginot, cavando buraco depois que os alemães já tinham entrado em território francês.
Agora, em todos os cantos do país institucional, a falsa surpresa, a decepção com o fato do país ter sido entregue de mão beijada a Jair Bolsonaro e sua troupe, com todos os riscos implícitos e explícitos aos princípios básicos de civilização.
Os dois atores principais que forneceram a base para a bestialização da opinião pública - grande mídia e cúpula do Judiciário - , são o maior exemplo do subdesenvolvimento institucional brasileiro.
A mídia sem a menor noção da sua própria influência, dos desdobramentos de campanhas de ódio sobre a opinião pública, dos riscos da perda de controle e da destruição dos instrumentos democráticos. O STF - especialmente Ministros mediáticos como Luís Roberto Barroso - sem nenhuma noção dos reflexos de suas decisões e atitudes sobre a democracia, o significado da meia virgindade com que tratou a Constituição, comportamento típico das oligarquias jurídicas latino-americanas.
Veja bem, não se está falando de um trabalho intencional contra a democracia. Ambos os poderes - média e Supremo - só se realizam plenamente em ambiente de perfeita democracia. Fala-se de uma ignorância rotunda, uma incapacidade ciclópica de prever consequências óbvias de seus atos e de suas omissões. Ambos serão personagens principais de um futuro Manual do Perfeito Idiota Constitucionalista Latino-Americano, as instituições que levaram Bolsonaro ao poder, que agora as ameaça.

Peça 2 - os alicerces da democracia

Twitteres pela democracia



Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores
Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores

Samara Fellipo: Ciro a gente tá ou não está junto pela Democracia?



Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores

Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores

Democracia x Ditadura, escolha


Democracia é você poder subir no palanque de um candidato e fazer críticas a ele e seu partido, como fizeram Cid Gomes e Mano Brow.

Ditadura é o candidato ameaçar banir e prender aqueles que pensam e se posicionam diferente dele.

Escolha teu lado.

Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço

Um belíssimo e consistente apelo a favor da democracia e dos direitos fundamentais do povo brasileiro.




* Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço

Luis Nassif: a missão heroica de Haddad em defesa da democracia

Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço
Correndo riscos, assim como sua família, Haddad se consolida como um personagem essencial para a democracia brasileira, seja qual for o resultado de domingo.
Pitaco do Briguilino: Enquanto isso os que descasam da primeira batalha (1º turno da eleição) se desmancham moral e politicamente 
Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço

Ricardo Noblat: acorda gente

O filho de Bolsonaro admite fechar o Supremo. Bolsonaro diz que o destino dos "vermelhos" é a cadeia ou o exílio. Um coronel da ativa ameaça os ministros Rosa Weber e Gilmar Mendes (STF). E ainda há quem pense que Bolsonaro tem compromisso com a Democracia. 
Acorda gente!


***
Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço

A fábula do rato


RATO 4 COR.jpg

Dedico esta fábula maravilhosa aos que neste momento crucial da história do Brasil, ao invés de ir as ruas, subir em palanques em defesa da Democracia, fazem como a galinha, o porco e a vaca. Leia com atenção. Se achar que vale a pena, curta, comente, compartilhe. Você contribue na luta contra o fascismo, a favor da liberdade e solidariedade.
***
Um Rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu para pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!! Galinha disse:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. Então o rato foi até o Porco e disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações. O rato dirigiu-se à Vaca. E ela lhe disse:
– O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. (a Galinha)
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da Estória: “Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.”
Caros colegas lembremo-nos da “rede de trabalho” em que estamos envolvidos, todos fazemos parte da mesma “teia”…
Abraços do Benito Pepe
***

Curta, Comente, Compartilhe, Valorize a Propaganda dos Anunciantes, o blogueiro Agradece!

Fernando Brito: porque jamais nos vencerão

Se o Brasil tivesse uma imprensa digna da sua missão de informar, o Brasil não estaria à beira de cair sob o tacão do fascismo.
Se o Brasil tivesse instituições dignas de sua missão constitucional, não estaria na iminência de viver sob uma ditadura.
Se o Brasil tivesse liberais dignos de princípios e não amantes da velhacaria e de interesses eleitoreiros não estaria ao ponto de descer para a treva do autoritarismo.
Se Brasil tivesse uma elite econômica que amasse o país que sustenta sua fartura não estaria a um passo de regressarmos a escravatura.
Mas este país não os tem e por isso assistimos, indefesos, vê-lo atirado no lixo, submetido a um governante tosco, primário, imbecil, capaz de negar o direito mais básico que tem cada ser humano que aqui vive: o direito de ser brasileiro.
Quem assistir ao vídeo onde o Sr. Jair Bolsonaro despeja, com um discurso gutural o seu desejo de expulsar do país todos aqueles que não concordarem ou se submeterem a sua vontade fascista não pode deixar de perceber quão escura é a treva em que ele lançará esse país.
Desde Médici ninguém ameaçava um brasileiro com o exílio.
Mesmo os "bem-postos" – juízes, promotores, deputados, empresários, "mercadistas" – que odeiam o povo simples e humilde desse país não podem deixar de ver que vamos ser mergulhados na selva da violência estatal, numa situação em que as grandes maiorias da população serão submetidas à alternativa entre a vassalagem ou a insurreição.
As altas patentes militares, que aderem e se submetem a um capitãozinho "bunda-suja", que há 30 anos garatujava no papel  planos de explodir bombas em quartéis para obter salário melhor –  se não sabem, deveriam saber  – enfiaram as forças armadas na idolatria da indisciplina, da conspiração, da deformação de só ter coragem de apontar as armas para seu próprio povo, o que as decai à condição que Caxias rejeitou, a de capitães do mato.
Errem. Suicidem-se. Escondam numa votação escandalosamente manipulada, onde a boa-fé do povo brasileiro aceita ver como "corruptos" os que nem de longe, mesmo na sua vileza, os que praticam a mais vil das corrupções: a de vender o Brasil, a de vender os direitos do nosso povo, a de vender o sagrado bem da liberdade para instaurar um governo de pústulas, de tatibitatis, de gente microcéfala e, pior, genuflexa ao ponto de bater continência para a bandeira norte-americana.
É de repetir Castro Alves e gritar para que Andrada arranque dos ares seu pendão para que não sirva de mortalha às liberdades.
O nazismo teve seu ápice, teve multidões, teve seus braços erguidos no "heil" de milhares encantados, hipnotizados.
Os que ousaram resistir teriam passado anos como ratos em suas tocas não fosse o fato de que eram homens e mulheres cercados pelos ratos.
Quis-se avançar como um Brasil de todos. Ninguém foi perseguido, nenhuma bolsa foi saqueada, nem mesmo os salões foram violados. Apenas – e muito timidamente entreabriu-se suas portas para que outros pudessem entrar.
Será que é ofensa demais ver o rosto cafuzo, mulato, crestado do sol ao seu lado no shopping, no avião, na loja? É tanto o desprezo à carne da qual se nutrem ao sangue do qual bebem, aos pobres que os fazem ricos?
Eis, senhores, numa palavra, a torpeza de seu crime. Querem a morte de quem os nutre, de quem lhes constrói as casas de luxo, as mansões, de quem compra seus produtos, de quem é escorchado por seus bancos, de quem consome as porcarias que colocam no mercado? Querem o sangue de quem nunca lhes tirou uma gota de seu champanhe?
Há, porém, uma arma mortal e sem defesa, apontada contra os senhores.
Chama-se história, responde pelo nome de marcha incontível dos povos pelos seus direitos e liberdades. Neguem-na, persigam-na, prendam-na, exilem-na: nada adiantará.
Ela triunfa. Sempre haverá festa quando ela voltar e vocês se forem. É certo que haverá dores, haverá filhos separados dos pais, haverá vidas interrompidas, algumas perdidas.
Ainda há tempo para um difícil acesso de lucidez, tão mais difícil quanto mais covardes são aqueles que poderiam provoca-lo.
Mesmo assim, a causa de vocês é perdida, inviável, perversa. Há e haverá sempre brasileiros que não se vergarão que seja de onde for, estarão de pé, a enfrenta-los. Vocês não têm mais a censura e o silêncio que tiveram, há meio século para implantar uma ditadura.
Vocês são os zumbis do tempo que se foi e não adianta que avancem como hordas ameaçadoras.
Nós somos a vida e a humanidade, e a vida humana triunfará.

Democracia e Liberdade ou Ditadura e Opressão, a escolha é tua



***

É hora de votar em defesa dos nossos direitos e pela democracia brasileira, por Eliana Brasil


Mais do que nunca, o que está em jogo, no segundo turno das eleições do próximo dia 28 de outubro, é o projeto político que queremos para o Brasil. É o futuro dos trabalhadores, da sociedade e da democracia brasileira.
Por isso, temos que nos mobilizar em defesa dos nossos direitos e alertar os bancários e demais trabalhadores brasileiros sobre quem apoiou a reforma trabalhista, que acabou com direitos históricos conquistados com muita luta durante décadas. Quem votou a favor da terceirização irrestrita, que coloca em risco o emprego da categoria bancária e de outras categorias. Quem apoiou o congelamento dos investimentos em educação, saúde, segurança e políticas sociais.
O deputado federal e candidato à presidência Jair Bolsonaro apoiou esses ataques do governo Temer, que retiraram direitos dos trabalhadores. No Congresso, ele votou a favor de todas essas duras medidas contra a população.
Agora, o seu plano de governo prevê o aprofundamento destes ataques. Bolsonaro propõe, por exemplo, a criação de uma carteira de trabalho verde e amarela para os que estão entrando no mercado de trabalho. Com ela, trabalhadores negociarão individualmente com os patrões. Nesta situação, ou aceitam o que os empresários mandam ou perdem o emprego. Os patrões terão total autonomia para retirar direitos.
Além disso, o candidato já se posicionou contra a licença-maternidade e também justificou que a gravidez é responsável pela diferença salarial entre homens e mulheres. Já o candidato a vice de Bolsonaro se manifestou contra o 13º salário e o abono de férias.
Propõe ainda um amplo programa de privatizações no setor público. Segundo o candidato, seriam 50 empresas entregues ao mercado financeiro ou completamente extintas só no primeiro ano de governo. Além de colocar em risco o emprego de muitos brasileiros, a medida prejudica o desenvolvimento e coloca setores estratégicos do país nas mãos de empresários que visam apenas o lucro, e não o bem-estar da população.
Em relação à reforma da Previdência, Bolsonaro quer o fim da contribuição patronal e a capitalização da aposentadoria. Esse mesmo modelo, no Chile, fez com que 90% dos aposentados recebam somente meio salário mínimo. Isso provocou, inclusive, aumento no índice de suicídio entre idosos chilenos.
Essas são apenas algumas das propostas que irão retirar direitos históricos conquistados pelos trabalhadores brasileiros. Daí a importância de unirmos todas as nossas forças para garantir a eleição de um presidente comprometido com a justiça social do nosso país. Que tenha à frente um projeto de nação que garanta as conquistas obtidas, impedindo o aprofundamento dos ataques contra a população, priorizando o desenvolvimento sustentável, o crescimento econômico com inclusão, o fortalecimento dos movimentos populares, a democratização do Estado e o aperfeiçoamento das instituições democráticas.
Por tudo isso, é fundamental eleger Fernando Haddad para a presidência da República.
***

Twitter do dia

O Marcelo Madureira passou anos batendo sem dó no PT. Nunca foi incomodado. Agora falou mal do Jair Bolsonaro e foi imediatamente demitido da Rádio Jovem Pan.
E dizem que é a esquerda quer ditadura?
Autoritarismo no Brasil sempre foi coisa de milico. E da direita.
Quem vota em Jair Bolsonaro vai colher caos e ditadura!


***