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A complexa arquitetura burguesa para tirar o Partido dos Trabalhadores do poder, por Gustavo Conde


Quando a gente for estudar história mais adiante, um dos capítulos mais instigantes será este: “A complexa arquitetura burguesa para tirar o Partido dos Trabalhadores do poder.”
Porque no voto ia ser realmente difícil.
Lembro do ministro do STF Gilmar Mendes desolado dizendo em idos de 2014 mais ou menos o seguinte: “com todos esses programas sociais será impossível tirar o PT do governo”.
Pobre Gilmar. Quase foi baleado por Rodrigo Janot – outro ídolo fascista desse câncer judicial que é a Lava Jato – mas sobreviveu para se arrepender parcialmente dos serviços prestados ao anti-petismo branco. Teve mais sorte que Teori Zavascki.
Divertido é – e trágico. Pensar em como a nossa elite conspirou longos 13 anos para ejetar a soberania popular do Planalto faz a gente pensar na força deste partido político prestes a fazer 40 anos.
Um sentimento ambíguo, sem dúvida.
Aos fatos já históricos.
Depois de três derrotas seguidas, Lula vence. Não fossem essas três derrotas, talvez, ele nem tomasse posse. Foram exatamente essas três derrotas que tornaram a legitimidade de Lula e do PT algo inatacável para a nossa elite assassina. Tiveram de engolir o mais legítimo dos presidentes eleitos da história, porque foi um presidente que sempre apostou na democracia e soube perder.
Não dava para impedir sua posse em 2003, “lamentavelmente”.

Dilma: General dê os nomes ou assuma que mentiu

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Nota da ex-presidenta Dilma Rousseff
Sobre as declarações do General Villas Boss, em entrevista ao jornal O Globo, exigem dele uma atitude responsável e, para tanto, é necessário  que:  
1. Apresente os nomes dos “dois parlamentares de partidos de esquerda”  que, segundo ele, “procuraram a assessoria parlamentar do Exército para sondar como receberíamos (o Exército sic) a decretação de um Estado de Emergência”. Se isso ocorreu é imprescindível o nome dos deputados pois que eles devem esclarecimentos ao País. Caso contrário, a responsabilidade cabe ao general e à sua assessoria parlamentar.  
2. Explique por que, se ficou preocupado, não informou as autoridades superiores, Ministro da Defesa e Presidente da República — Comandante Supremo das Forças Armadas — sobre o fato de dois integrantes do Legislativo sondarem a assessoria parlamentar do Exército sobre um ato contra a democracia, uma vez que contrário ao direito de livre manifestação?  Por que não buscou esclarecer se a iniciativa dos deputados contava com respaldo da Comandante das Forças Armadas? Não respeitou a hierarquia?  
A intervenção militar contra a democracia é um golpe. A minha  vida é prova do meu repúdio político e repulsa pessoal a essa etapa da história do País. Jamais pensei, avaliei, considerei, fui sondada para qualquer possibilidade ou alternativa, mesmo que remota, a esse tipo intervenção antidemocrática.  
Os golpistas são aqueles que apoiaram a nova forma de golpe, ou seja, um processo de impeachment, sem crime de responsabilidade e, o meu consequente afastamento da Presidência da República. O Senhor General deve à República, a bem do Estado Democrático de Direito, esses esclarecimentos.  
http://dilma.com.br/sobre-as-declaracoes-do-general-villas-boas/ 
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Dilma Rousseff - presidenta honesta derrubada por um golpe aplicado por um bando de ladrões

Parabéns Dilma! por Elika Takimoto

Uma das mais bela das homenagens a presidenta Dilma Rousseff que li hoje.

Publicado no facebook da autora: Elika Takimoto

***
Não sou Getúlio, não sou Jango, não sou Collor. Não vou me suicidar, não faço acordo, não renuncio!

A frase acima é minha: Joel Leonidas Teixeira Neto. Não tive o imenso prazer de conhecer Dilma Rousseff, mas por conhecer a história dela tinha certeza que ela pensava e agiria exatamente como escrevi e coloquei como se fosse ela que tivesse dito. 

Parabéns Dilma Rousseff


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Briguilinas do dia



  • Paulo Guedes, ministro da economia, não vai a almoço com empresários que representam 63% do PIB - Produto Interno Bruto - nacional
  • O pato amarelo [Fiesp] hoje está dando tiro no ouvido, Dilma Rousseff
  • Lula dá lição de superação, falando em amor e inclusão. Bolsonaro é movido pelo ódio 
  • Sérgio Moro e Weintraub simbolizam miséria política, moral e intelectual do Brasil, Kennedy Alencar

#ParabensLula



  • Que tenha muitos anos de vida para lutar pelas causas que acredita. Parabéns, Felicidades Lula!!!




Dilma: Vaza Jato confirma o golpe


Mesmo a conta gotas a Verdade vem a tona
As novas revelações da Vaza Jato que vieram a público nesta sexta-feira, 18 de outubro, por intermédio do El País Brasil, em parceria com The Intercept Brasil, confirmam o caráter político e  persecutório dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato no suposto combate à corrupção.
A alegada “falta de interesse público”, que levou os integrantes da República de Curitiba a descartarem por conveniência política a colaboração de um delator, reforça a trama e desmascara o conluio de procuradores para interferir no cenário político nacional, corroborando o Golpe de Estado que me tirou da Presidência da República há três anos.
Pior, ao se recusarem sequer a apurar o caso, procuradores permitiram à ascensão ao poder de Michel Temer e da banda podre do PMDB – mesmo sob forte suspeita e indícios de corrupção que os assombravam. Aqueles que deveriam defender a lei manietaram uma denúncia que, em 2018, acabaria sendo aceita pela Justiça Federal do Rio.
Para espanto geral, sabemos agora que os integrantes do MPF esconderam da opinião pública informações que dificultariam o meu impeachment e jogariam luz na conspiração política que se desenhava no Congresso com apoio de setores da mídia nacional e de parte de empresários brasileiros.
Três anos depois do Golpe de 2016, que feriu a democracia e desprezou o voto de 54,5 milhões de brasileiros que me elegeram presidente em 2014, a verdade – mesmo a conta-gotas – insiste em vir à tona, desvelando o jogo sujo e mostrando o papel de agentes públicos na corrosão institucional que assola desde então o país.
Por ocasião do meu afastamento, em 1º de setembro de 2016, eu disse que a história seria implacável com os que se julgavam vencedores.
Agora, a porta da verdade está finalmente sendo aberta e a verdade emerge mostrando a colaboração promíscua entre a Lava Jato e suspeitos que ela deveria investigar.
 DILMA ROUSSEFF

Dilma Rousseff, uma mulher honesta derrubada por um bando de corruptos e ladrões, a começar pelo derrotado Aécio Neves e sua turma do Psdb - FHC, Serra, Alckmin, Aloysio Nunes Ferreira etc -, o traíra Michel Temer e a grande maioria do MDB corrupto, a GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -, e os corruptos e covardes do MPF - Dallagnol e a quadrilha de Curitiba - e do Judiciário - Moro, TRF4 e com Supremo com tudo -.
Corja!

Michel Temer: Se Lula fosse nomeado ministro não teria impeachment


Mais que provado o impeachment da presidenta Dilma Rousseff fica evidente quais foram os mais irresponsáveis por este golpe na tenra e frágil Democracia brasileira. São eles:

  • A quadrilha de Curitiba [Moro, Dallagnol e Cia]
  • O STF [Gilmar Mendes]
  • O GAFE [Globo, Abril, Folha Estadão]
  • Congresso
E o sujeito oculto é? 
Os banqueiros, agiotas nacionais e internacionais e rentistas.
Essa máfia fez tudo isso para colocar um deles [de preferência o tucano Geraldo Alckmin] no Palácio do Planalto.

Deram com os burros nágua e pariram o imundo, imoral e bandido Jair Bolsonaro seu clã e suas milícias.
Corja!

A Soberania queima junto com a Amazônia e a venda da Petrobras


A devastação da floresta amazônica é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido pelo governo Bolsonaro. A derrubada de árvores e as queimadas, sob a inoperância tolerante do governo,  representam uma agressão à soberania nacional tão grave como a venda de empresas públicas estratégicas brasileiras como a Petrobrás, prevista para ocorrer até 2022. A catástrofe ambiental e as privatizações são perigosas, porque algumas decisões econômicas podem ser revistas e revogadas, mas a extinção da maior floresta tropical do mundo e a venda da sétima empresa de Petróleo do planeta são irreversíveis.
Não é coincidência que, num mesmo dia, o governo neofascista tenha acusado organizações sociais que defendem a Amazônia de autoras dos incêndios florestais e anunciado a privatização de 17 empresas públicas, acenando ainda com a venda da Petrobras, a maior empresa brasileira. Trata-se de um projeto de destruição do Brasil – tanto de suas empresas quanto de suas riquezas naturais.
A defesa da Amazônia ganhou caráter de urgência, questão imediata a ser enfrentada já, antes que seja tarde demais. Em um ano, foram registrados mais de 72 mil focos de incêndio na região ambientalmente mais rica do Brasil. Só esta semana, houve 68 grandes focos de incêndios em áreas indígenas e unidades de preservação, verificados por imagens de satélite – um aumento de 70% desde o ano passado.
Não é por acaso que grandes incêndios ocorram em áreas indígenas e de proteção ambiental. Também não é sem motivo que os incêndios atinjam as áreas de maior registro de desmatamento. Isto é efeito da política ambiental desastrosa do governo que acabou com a fiscalização e das manifestações de Bolsonaro contra a existência de reservas indígenas, de tolerância à grilagem e defesa da exploração mineral das terras que deveriam ser protegidas. Bolsonaro é exemplo de destruição e morte. Quando fala suas barbaridades sobre meio ambiente, autoriza a sua destruição por grileiros, invasores, contrabandistas e toda espécie de criminosos aproveitadores.
As insanidades pronunciadas por Bolsonaro, dia sim, dia também, estão levando o Brasil a perder mais do que os R$ 283 bilhões do Fundo Amazônia, que a Noruega e a Alemanha suspenderam por não confiar no governo. O Brasil perde credibilidade perante a comunidade internacional, perde riqueza ambiental para sua população e o mundo, assim como perde empresas estatais para investidores estrangeiros e perderá, sem dúvida, fatias relevantes de mercado para seus produtos de exportação.
Bolsonaro mente quando diz que o governo dele está fazendo sua parte em defesa do meio ambiente. Ele se apropria de dados antigos e de resultados que não são seus. O desmatamento aumentou 278% do ano passado até julho deste ano. Já havia crescido durante o governo que assumiu em 2016 por meio de um golpe de estado que me tirou do cargo para o qual havia sido eleita, sem que tivesse cometido qualquer crime. E se tornou praticamente incontrolável desde a posse de Bolsonaro.
Não era assim quando o Brasil tinha governos progressistas e populares. O governo Lula e o meu governo reduziram o desmatamento da Amazônia em 82%. Nosso esforço foi reconhecido pela ONU, em 2014, como um exemplo a ser seguido pelo mundo. “As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e sua contribuição para retardar o aquecimento global não têm precedentes”, dizia o relatório das Nações Unidas.
A defesa da Amazônia é questão fundamental. Neste momento, o coração do planeta queima e sangra, precisa ser protegido de seus inimigos, entre os quais está, por mais espantoso que pareça, o atual governo brasileiro. Por isto, temos de ir às ruas para as manifestações marcadas para amanhã à tarde em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades do Brasil e do mundo.
Defender a Amazônia é defender a soberania nacional.
Lutar pela soberania é lutar pela Amazônia.
por Dilma Rousseff - a presidenta honesta derrubada por ladrões e canalhas do sistema financeiro, da grande mídia, do legislativo, do executivo, judiciário e mpf. Corja!

Em nota Dilma Rousseff responde ao mentiroso Jair Bolsonaro


Durante a resistência à ditadura — e muito menos no período democrático —, jamais participei de atos armados ou ações que tivessem ou pudessem levar à morte de quem quer que seja. A própria Justiça Militar — as auditorias, o STM e até o STF — em todos os processos que foram movidos contra mim, comprovaram tal fato. Os autos respectivos documentam isso. Ao contrário dos heróis e homenageados pelo senhor Bolsonaro que, durante a ditadura e depois dela, tiveram suas mãos manchadas do nosso sangue – militantes brasileiros e brasileiras – pelas torturas e assassinatos cometidos contra nós.
Minhas mãos estão limpas e foram fortalecidas, ao longo da vida, pela militância a favor da democracia, da justiça social e da soberania nacional. Foi esta luta que me levou à Presidência da República, cargo que honrei representando dignamente meu País, sem me curvar a qualquer potência estrangeira, respeitando todas as nações, da mais empobrecida à mais rica.
Se o senhor Bolsonaro quer se ocultar do “tsunami” das investigações que recaem sob seu clã, a partir da abertura dos vários sigilos, não me use como biombo, nem tampouco menospreze os cidadãos e cidadãs que foram às ruas do País em defesa de uma educação de qualidade.
Senhor Bolsonaro, as ruas estão cheias porque ao se dispor, com seu ministro desinformado, a destruir a educação, vocês estão tirando a esperança de melhores dias para milhões de estudantes já beneficiados e também os que poderiam sê-lo pela expansão e interiorização das universidades e institutos federais de educação. Oportunidades de acesso ao ensino superior que foram proporcionadas pelos nossos governos do PT em todo o País.
“Idiotas úteis” são aqueles que esquecem um ditado popular: “a mentira tem pernas curtas”. O senhor Bolsonaro responderá no juízo criminal e cível por mais essa leviandade contra mim. Ele não poderá se escudar no cargo de Presidente da República e irá ser cobrado por suas mentiras, calúnias e difamações.
Dilma Rousseff
Vida que segue

Fato: governos de Lula e Dilma aumentaram investimentos na Educação


“Mesmo os adversários do PT terão que reconhecer que, nunca, em nossa história, tivemos ou vivemos um período com tantos investimentos em educação como nos últimos 13 anos.” – senadora Ângela Portela (PT-RR), em discurso no Senado.

A frase da senadora Ângela Portela foi verificada pelo Truco no Congresso – projeto de fact-checking da Agência Pública, feito em parceria com o Congresso em Foco – e a conclusão é que ela acertou ao dizer ter havido um salto de investimentos na educação durante as gestões petistas no governo federal (2003-2015).

Desde 1995, o primeiro ano após a criação do Plano Real, até 2015, os recursos para a área foram multiplicados por três vezes, mesmo que considerada a inflação. Quase todo o aumento se deu nas gestões petistas.
Apesar do crescimento dos valores correntes, houve diminuição dos gastos, se considerada a inflação, entre 1995 e 2003.
O salto começou justamente em 2003, último ano em que houve redução dos valores investidos em relação ao ano anterior após a correção inflacionária – como ocorrera em 1996, 1997 e 2001. Desde então, foram 12 anos consecutivos (2004-2015) de aumento real dos investimentos na área.
Vamos aos números, repassados pelo Ministério da Educação.
Em 1995 foram investidos pela pasta R$ 10,5 bilhões de reais. Em 2003, o total foi de R$ 19,8 bilhões. Se considerada a inflação, houve redução real no gasto, com queda de R$ 42,6 bilhões, para R$ 42,1 bilhões.
A partir daí, em termos reais, houve aumento em todos os 12 anos subsequentes, culminando com um investimento de R$ 127,9 bilhões em 2015 (ou R$ 137,2 bilhões, em termos reais). Deste crescimento, destaca-se o aumento entre 2008 e 2013, quando os valores praticamente dobraram, saltando de R$ 66,7 bilhões para R$ 126,7 bilhões, já com a correção inflacionária.
A proporção de gastos em educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) – outro indicador importante para mensurar os investimentos na área – também cresceu nos governos petistas.
Após a redemocratização, o índice teve alta gradual até atingir cerca de 3% nos anos 1990. Depois, oscilou abaixo dos 5% do PIB durante quase uma década, antes de ter considerável elevação entre 2006 e 2013, passando de 4,9% do PIB para 6,2%, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação.
Publicado originalmente na Agência Pública
Vida que segue

Artigo do dia


O golpe de 2016: a porta para o desastre
Faz três anos, hoje, que a Câmara dos Deputados, comandada por um deputado condenado por corrupção, aprovou a abertura de um processo de impeachment contra mim, sem que houvesse crime de responsabilidade que justificasse tal decisão. Aquela votação em plenário foi um dos momentos mais infames da história brasileira. Envergonhou o Brasil diante de si mesmo e perante o mundo.
A sistemática sabotagem do meu governo foi determinante para o rompimento da normalidade institucional. Foi iniciada com pedidos de recontagem de votos, dias após a eleição de 2014, e com um pedido de impeachment, já em março, com apenas três meses de governo.
A construção do golpe se deu no Congresso, na mídia, em segmentos do Judiciário e no mercado financeiro. Compartilhavam os interesses dos derrotados nas urnas e agiam em sincronia para inviabilizar o governo.
O principal objetivo do golpe foi o enquadramento do Brasil na agenda neoliberal, que, por quatro eleições presidenciais consecutivas havia sido derrotada nas urnas. Para tanto, uma das primeiras ações dos interessados no golpe foi a formação de uma oposição selvagem no Congresso. Seu objetivo era impedir o governo recém-reeleito de governar, criando uma grave crise fiscal. Para isto, lançaram mão de pautas-bomba que aumentavam gastos e reduziam receitas. Impediam também, de forma sistemática, a aprovação de projetos cruciais para a estabilidade econômica do país. E, nos primeiros seis meses de governo, apresentaram 15 pedidos de impeachment.
O ano de 2015 foi aquele em que ganhou corpo essa oposição que atuava na base do “quanto pior, melhor”, e que, insensível para as graves consequências da sua ação para com o povo e o país, inviabilizava a própria realização de novos investimentos privados e públicos, ao impor a instabilidade como norma. Uma crise política desta dimensão paralisou e lançou o país na recessão.
Foi essa verdadeira sabotagem interna que tornou praticamente impossível, naquele momento, atenuar sobre o Brasil os efeitos da crise mundial caracterizada pela queda do preço das commodities, pela redução do crescimento da China, pela disparada do dólar devido ao fim da expansão monetária praticada pelos EUA e, aqui dentro, pelos efeitos da seca sobre o custo da energia.
O golpe foi o episódio inaugural de um processo devastador que já dura três anos. Teve, para seu desenlace e os atos subsequentes, a estratégica contribuição do sistema punitivista de justiça, a Lava Jato, que sob o argumento de alvejar a corrupção, feriu a Constituição de 1988, atingiu o Estado Democrático de Direito e impôs a justiça do inimigo como regra.
A relação mídia-Lava Jato permitiu que a imprensa se transformasse na 4ª instância do Judiciário, só tratando de condenar sem direito de defesa. A lógica política dessa relação está focada na destruição e criminalização do PT – em especial de Lula – e, para isso, utilizaram vazamentos às vésperas das eleições, delações sem provas, desrespeito ao devido processo legal e ao direito de defesa.
O efeito colateral dessa trama foi a destruição dos partidos do centro e da centro-direita, que se curvaram à tentação golpista. Foi isso que permitiu a limpeza do terreno partidário tão necessária para que vicejasse a ultradireita bolsonarista, como uma planta solitária, na eleição de 2018. No entanto, a arma final e decisiva foi a condenação, a prisão e a interdição da candidatura de Lula à presidência a fim de garantir a eleição de Bolsonaro. A ida do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça é a constrangedora prova desse dispositivo.
Por isso, o que aconteceu há três anos explica e é causa do que está acontecendo hoje. Há razões mais do que suficientes para que a história registre o 17 de abril de 2016 como o dia da infâmia. Foi quando o desastre se desencadeou; se desencadeou ao barrar os projetos dos governos do PT que tinham elevado dezenas de milhões de pessoas pobres à condição de cidadãos, com direitos e com acesso a serviços públicos, ao trabalho formal, à renda, à educação para os filhos, a médico, casa própria e remédios. Interromperam  programas estratégicos para a  defesa da soberania e para o desenvolvimento nacional, projetos que colocaram o Brasil entre as seis nações mais ricas do mundo e retiraram o país do vergonhoso mapa da fome da ONU.
O golpe resultou numa calamidade econômica e social sem precedentes para o Brasil e, em seguida, na eleição de Bolsonaro. Direitos históricos do povo estão sendo aniquilados. Avanços civilizatórios alcançados no período democrático que sucedeu à ditadura militar vão sendo dilapidados. Conquistas fundamentais obtidas nos governos do PT passaram a ser revogadas. Este processo radicalizou-se com um governo agressivamente neoliberal na economia e perversamente ultraconservador nos costumes. Um governo com uma inequívoca índole neofascista.
O governo Bolsonaro continua se apoiando na grande mentira midiática fundamento do golpe: a de que o Brasil estava quebrado quando os golpistas de Temer assumiram o governo. Esta falsificação dos fatos continua sendo brandida pela mídia e usada maliciosamente para justificar a recuperação que nunca veio e os empregos que não voltaram. Nem vão vir, enquanto durar a agenda neoliberal. A verdade é que o Brasil nunca esteve sequer perto de quebrar, durante o meu governo.
Um país só está quebrado quando não pode pagar seus débitos internacionais. Isto, por exemplo, aconteceu no governo FHC, quando o Brasil teve de apelar ao FMI para fazer frente ao seu endividamento externo e sua  falta de reservas. Em 2005, o presidente Lula quitou inteiramente a nossa dívida com o FMI e, depois disso, nossas reservas cresceram, atingindo 380 bilhões de dólares e tornando-nos credores internacionais.
Situação muito diferente do que acontece hoje, infelizmente, na Argentina de Macri, submetida mais uma vez às absurdas exigências do FMI
A mídia, por sua vez, não parou de construir a lenda de que o governo federal  estava quebrado e os gastos públicos descontrolados. Só faria sentido dizer que o governo federal estava quebrado se não conseguisse pagar suas próprias contas com tributos ou com a contratação de dívidas. Isso não ocorreu no meu governo. O Brasil continuou a arrecadar tributos e a emitir dívida, mantendo a capacidade de pagar suas próprias contas.
É bom lembrar que a dívida pública permaneceu em queda todos os anos, desde 2003, e atingiu o menor patamar  histórico, no início de 2014, antes do “quanto pior, melhor” dos tucanos e dos demais golpistas. Mas, em 2015, a dívida pública subiu. Ainda assim, mesmo com o aumento, a dívida permaneceu abaixo da registrada nas maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento. O problema nunca foi  o tamanho da dívida. Mas, sim, o seu custo, que permanece entre os mais altos do mundo, em razão das taxas de juros e dos spreads abusivos praticados no Brasil, pelo sistema financeiro nacional. O que, aliás, explica seus lucros estratosféricos, mesmo quando o país passa por uma crise.
A mídia insiste, até hoje, em dizer que o meu governo perdeu o controle sobre os gastos, o que também não é verdade. O fato é que que a arrecadação caiu mais rápido do que os gastos. Os gastos cresceram, mas não em função do aumento da folha de salário dos funcionários, que permaneceu constante. É importante ressaltar que o que cresceu foi o valor das transferências sociais – como Bolsa Família e aposentadorias –, o que cresceu foi a oferta de serviços aos cidadãos – em especial saúde e educação. Todos esses dispêndios são fundamentais para resgatar injustiças históricas, reduzir desigualdades sociais e desenvolver o país.
A verdade é que os gastos do governo nunca estiveram descontrolados. Ao contrário, até caíram em termos reais. O que houve foi uma rápida redução das receitas, devido à paralisia que um processo de impeachment provoca nos investidores, que passaram a não ter segurança para criar novos negócios, abrir novas plantas e ampliar investimentos, deprimindo assim a economia e a arrecadação.
O governo Bolsonaro está ampliando um legado de retrocessos do governo Temer, mantendo e até aprofundando a absurda emenda do teto dos gastos, que reduz os investimentos em educação e na saúde; a reforma trabalhista, que abriu portas para a exploração mais brutal e para a leniência com o trabalho análogo à escravidão; a venda de blocos do pré-sal; a redução do Bolsa Família; a extinção para os mais pobres do Minha Casa Minha Vida e do Aqui Tem Farmácia Popular e a redução do Mais Médicos; a destruição dos principais programas educacionais e a dilapidação da Amazônia e do meio ambiente.
Culmina, agora, com a tentativa de  privatização (capitalização individual) da previdência social, com a emenda 06, artigo 201—A, e a retirada das regras da  previdência da Constituição, com o artigo 201, o que permitiria mudanças legais, que não exigem três quintos do Congresso para aprovação.  As mudanças que o governo quer fazer reforçam privilégios de uns poucos e sacrificam os aposentados de baixa renda, as mulheres, os trabalhadores rurais e urbanos, bem como aqueles que recebem o BPC.
Do “quanto pior, melhor” à prisão de Lula, do dia 17 de abril de 2016 – dia da  aceitação do impeachment pela Câmara, ao dia 7 de abril de 2018 – dia da prisão de Lula, o caminho para o Estado de exceção foi sendo pavimentado e as mentiras e falsidades da mídia tiveram um papel fundamental.
Mesmo os que se opõem a Lula mas prezam a democracia se constrangem com o escândalo da sua prisão e condenação ilegal, e já perceberam que ele é um prisioneiro político. Um inocente condenado sem crime, e por isso sem provas.
Lula sintetiza a luta pela democracia em nosso país. Lutar por sua liberdade plena significa enfrentar o aparato neofascista – militar, judicial e midiático – que está destruindo a democracia. Lula é a voz da resistência e carrega o  estandarte da luta democrática. Mesmo preso, é o maior inimigo do neofascismo que nos ameaça.
Lula mostrou ao povo brasileiro, em cada gesto seu que se tornou público, que é possível resistir mesmo nas piores condições. A sua força moral nos fortalece, a sua garra nos anima, a sua integridade nos faz lutar por sua liberdade, que representa também as liberdades democráticas para todos os brasileiros.
Lula está do lado certo da história.  #LulaLivre.

Dilma Rousseff - presidenta honesta derrubada por ladrões do parlamento com a conivência de outros ladrões do judiciário, ministério público, mídia, forças armadas etc
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A política habitacional nos governos Lula e Dilma


- Entre o mercado financeiro e produção subsidiada, por Adauto Cardoso e Samuel Jaenisch - 
Neste artigo, apresentado no XVII Encontro Nacional da ANPUR, Adauto Cardoso e Samuel Jaenisch analisam como as mudanças institucionais implementadas nos períodos de governo dos presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff afetaram a produção imobiliária brasileira, com destaque para: 1) o papel desempenhado pelos instrumentos financeiros associados ao Sistema Financeiro Imobiliário; 2) as consequências da Oferta Pública de Ações das empresas do setor na bolsa de Valores de São Paulo; e 3) a importância do Programa Minha Casa Minha Vida. Ao final, o estudo propõe uma avaliação geral do desempenho econômico do setor nos últimos anos e também dos desafios frente ao contexto de crise política e institucional deflagrado em 2014.
A Rede INCT Observatório das Metrópoles vem produzindo inúmeros estudos sobre as políticas habitacionais do Brasil, com enfoque especial no monitoramento do Programa Minha Casa Minha Vida.
Durante o XVII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ENANPUR), realizado em maio de 2017, a equipe do Observatório promoveu o lançamento do livro “22 anos de Política Habitacional no Brasil: da euforia à crise”, que representa talvez o primeiro esforço de balanço crítico das políticas de habitação do ciclo lulista, com foco no Programa Minha Casa Minha Vida. A publicação apresenta também os resultados do Grupo de Pesquisa Habitação e Cidade em torno da problemática da habitação de interesse social; e traz contribuições relativas a indicadores e seu valor simbólico; e envelhecimento e necessidades habitacionais. Segundo Adauto Cardoso, o livro oferece um amplo panorama das políticas de habitação no Brasil, incluindo ainda análises comparativas sobre experiências na América Latina, com ênfase na produção autogestionária do habitat popular.
No evento da ANPUR, o professor Adauto Lúcio Cardoso e Samuel Thomas Jaenisch apresentaram também o artigo “Mercado imobiliário e política habitacional nos governos de Lula e Dilma: entre o mercado financeiro e a produção habitacional subsidiada”, durante a Sessão Temática “Habitação e a Produção do Espaço Urbano e Regional”.
Divulgamos esse artigo no site do Observatório para ampliar a sua circulação e o debate sobre as políticas habitacionais brasileiras.
Leia a íntegra do artigo no Observatório das Metrópoles
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Dilma Rousseff: arbítrio oculto por biombos

É inesgotável a capacidade da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos de chocar o país com posições míopes e reacionárias. Notória por ações bizarras, que seriam cômicas se não fossem trágicas, a ministra decide agora mudar a composição da Comissão da Anistia.
Trata-se de uma tentativa hipócrita, mas simplória, de dourar a pílula da arbitrariedade do governo Bolsonaro. Como para eles não houve golpe nem ditadura militar a partir de 1964, não reconhecem, consequentemente, fundamento histórico, sentido civilizatório e dever moral e democrático na atuação legal da Comissão de Anistia. Daí ser mera consequência negar o direito às legítimas reparações que são devidas às vítimas atingidas pelo braço repressivo do terrorismo de Estado.
A pose de moralista da ministra e do governo não passa de um mal ajambrado biombo, cujo objetivo é ocultar sua adesão ao autoritarismo e ao desrespeito aos direitos humanos, que feriram o País por mais de 20 anos. A negativa quanto ao direito de indenização e a ridícula ameaça de uma auditoria são apenas mais um ato de quem renega a memória, a verdade e a história do Brasil. Ao assim proceder, perde todas as condições morais, éticas e políticas de julgar idoneamente pedidos de reparação de quem foi vítima da ação ditatorial praticada pela ditadura.
Pedi reparação da União por ter sido presa e torturada pela ditadura. Suspendi a ação quando era presidenta, por razões éticas, e a reapresentei ao ser destituída por um golpe. Não abro mão desta luta. O que é meu por direito não pode ser negado pela história e pela Justiça.
As indenizações por abusos cometidos contra mim em dependências de órgãos policiais estaduais eu as doei ao movimento 'Tortura Nunca Mais'. A ministra finge ignorar que a Comissão da Anistia da União, por ser posterior àquelas dos Estados, ao conceder reparação deduziu as indenizações já pagas.
Aceitar a existência de atos violentos e arbitrários a serem reparados significa confessar que o Brasil viveu sob uma ditadura, confessar que o regime exilou, prendeu, torturou e matou milhares de pessoas. Mais do que nunca, devemos continuar lutando para que não se repitam ditaduras, abertas ou ocultas por biombos.
Dilma Rousseff - presidenta derrubada pelos golpistas que hoje estão todos com Jair Bolsonaro, por quanto tempo? O tempo nos dirá.
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Dilma Rousseff, a verdadeira Reserva Moral do País


Resultado de imagem para dilma ditadura militar

Presa e torturada Dilma Rousseff deu a volta por cima, chegou a presidência da República e governou sem revanchismo e sem se dobrar a chantagens das máfias - política, empresarial, midiática, judiciária etc -. Durante seu mandato poderia ter pedido indenização pelo que sofreu durante a ditadura - com certeza seria aprovado -, não pediu. Com certeza seria acusada de estar se aproveitando do cargo para obter 0 benefício. Depois do golpe resolveu entrar com processo pleiteando o direito. Se depender do Coiso que hoje preside o país e defende a tortura, terá o pedido negado.

Você acha que a Comissão da Anistia deve aprovar ou não?
Deixe sua opinião nos comentários.
Obrigado!

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Agride Dilma e se esconde. Covarde!



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Dila Rousseff: pela Democracia e civilidade

Vídeo obsceno e defesa de tutela militar revelam que presidente da República não está à altura do cargo
Nem o mais pessimista dos brasileiros poderia prever que a crise que resultou do golpe que derrubou uma presidenta eleita e a prisão do maior líder popular da história do país, para impedi-lo de concorrer, levaria à eleição de um presidente da República que não demonstra noção alguma de decoro, civilidade, e respeito à liturgia do cargo que exerce. Muito menos, o que é ainda mais grave, compromisso com a democracia.
O vídeo obsceno distribuído por Bolsonaro com 3,4 milhões de pessoas, revela um chefe de Estado escatológico e sem preocupação com controles impostos pela ética pessoal e política. O video circulou pelo mundo, desmoralizando a imagem do Brasil no exterior e ofendendo todos que o tenham visto.
Como se isto já não fosse demais, o presidente declarou que a democracia e a liberdade só existem porque as Forças Armadas permitem. Uma afirmação inaceitável mesmo partindo de alguém que sempre preferiu a ditadura, defendeu a tortura e, há poucos dias, elogiou um ditador pedófilo.
Os brasileiros reconquistaram a democracia e atribuíram à soberania popular, baseada no voto direto e secreto de toda a população, a condição de cláusula pétrea da Constituição, e garantia do Estado Democrático de Direito. Ao defender a tutela militar sobre a democracia e a liberdade, Bolsonaro rasgou a Constituição e mostra seu grosseiro autoritarismo.
Em pouco mais de dois meses de mandato, este governo ultrapassou todos os limites imagináveis e rompeu com todas as regras de empatia, boa educação e respeito que moldam uma civilização e sustentam uma Nação democrática.
Dilma Rousseff

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
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