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FHC frustou expectativas

O problema do governo FHC é que ele não teve êxito naquilo que se propôs a fazer, frustando expectativas (eu esperava mais de FHC em 1994 do que esperei de Lula em 2002). Essa avaliação nada tem a ver com ideologia ou simpatias partidárias.

Margareth Thatcher se propôs a fazer um governo neoliberal no Reino Unido e, mesmo eu sendo contra o neoliberalismo, sou obrigado a admitir que ela foi bem sucedida. Para citar um exemplo oposto, Boris Yeltsin na Rússia decpcionou nas reformas que se propôs a fazer, pois não geraram os resultados esperados.

FHC também não conseguiu fazer um governo bem sucedido dentro do que se propôs.


FHC alegava que vender a Vale e as Teles iria diminuir a dívida, mas a dívida aumentou a ponto de precisar do FMI para não cair em situação de moratória técnica. Disse que livrando o estado dos "elefantes" estatais sobraria mais dinheiro para Educação, Saúde e Segurança Pública, mas não vimos isso acontecer em seu governo. Dizia que a iniciativa privada teria uma capacidade maior de investimento, mas o setor elétrico sofreu um colapso. O setor ferroviário privatizado também precisou ser socorrido para não falir. Os pedágios onerosos impactaram no custo Brasil, no frete. As telecomunicações não acompanharam a queda de tarifas internacionais, e banda larga privada é artigo de luxo, não universalizado. É isso que pesa contra o governo FHC, por mais que ele apresente seus números que julga favorecê-lo.

A tese da continuidade de governos é fraca, porque governar bem não é necessariamente inovar. É conseguir administrar bem o que existe e produzir bons resultados. O povo vota na oposição justamente quando quer que algo que deveria estar funcionando no governo em curso não funciona, e cabe à oposição eleita fazer aquilo funcionar, pouco importa a fórmula.

Se um general é o primeiro a usar uma tática de guerra, mas sua atuação leva a uma derrota, e outro general vem depois e refaz a mesma tática e leva a vitória, é sempre o vitorioso quem terá o mérito da glória.

E olha que, no governo Lula, em muitas políticas houve inflexão, portanto é irreal falar só em continuidade.

Duarte

BC tem comichão de aumentar juros


A certeza de que o Banco Central não alteraria – como não alterou – a taxa de juros na primeira reunião do Copom de 2010 esconde o tamanho da divergência que está em curso em relação ao assunto – no governo, na academia e até no mercado financeiro. Se 10 entre 10 analistas avaliavam que a Selic permaneceria em 8,75% ao ano na reunião do Copom encerrada agora há pouco, o mesmo não pode ser dito em relação aos passos seguintes da chamada autoridade monetária.
Na bolsa de apostas, a liderança disparada, hoje, é do grupo que acha que a Selic terá inevitavelmente de subir em algum momento do ano. Até porque o próprio BC se encarregou de “coordenar as expectativas” nessa direção. Desde o fim do ano passado, prepara o mercado, por meio das atas do Copom e dos relatórios de inflação, para o “inevitável”.
Mesmo entre aqueles que incorporaram o recado do BC, há muita incerteza sobre como, quando e quanto a Selic subirá. Há palpite de todo tipo: alta de 1, 2, 3 e até 4 pontos percentuais até o fim do ano; início do ciclo de elevações em março, abril, junho, julho e outubro; fim do período de altas em outubro ou apenas em meados de 2011. Isso sem contar que, apesar da pressão do próprio mercado e do BC, alguns analistas – poucos, bem poucos – ainda avaliam que não há razão para o Copom mexer no juro.
Uma previsão menos incerta é a de que muito chumbo será trocado nos próximos meses, especialmente no governo, em torno da política macroeconômica. O Ministério da Fazenda, para variar, tem deixado claro que discorda da necessidade de elevação da Selic, considerada inevitável pelo BC.
Por trás de toda essa polêmica estão dados inconclusivos sobre a dinâmica da inflação. De um lado, preços de alimentos e de diversas commodities vêm pressionando os índices (algo parecido com o que ocorreu ao longo de 2008, antes de estourar a crise), tendência que a recente escalada do câmbio, se persistir, potencializa. De outro, diversos segmentos da economia que ainda não conseguiram retomar os níveis pré-crise, acumulam algum estoque e operam com capacidade ociosa.
A ansiedade para puxar rápido o gatilho dos juros parece ficar meio fora de propósito quando se verifica a convergência bem maior das projeções quanto ao crescimento da economia em 2010. Há uma concentração de apostas em torno do índice de 5%, com algum desvio para cima e algum desvio um pouco maior para baixo – este último baseado numa evolução mais pessimista do cenário internacional.
Esse cenário leva em conta os movimentos de contração relativa da atividade na China, crises fiscais como a da Grécia e mesmo dos Estados Unidos, além das dúvidas sobre a recuperação nas economias centrais. No caso americano, por exemplo, a recuperação que parece apontar no horizonte se dará sem absorção do exército de desempregados formado na crise.
(Um pouco antes de o Copom manter a Selic em 8,75%, o Fed, o BC americano, também manteve seu juro básico em zero. O argumento é o de que a economia ainda vai demorar a se recuperar da crise.)
No fim das contas, as projeções de crescimento, no Brasil, não despregam do nível em que se encontra o famoso produto potencial – aquele que determina o teto de expansão da economia sem a deflagração de pressões inflacionárias.
O resumo da ópera é que, diante de um quadro desses, seria prudente esperar antes de acionar o gatilho. Mas, quando se trata de subir juros, mostra a história, o BC não costuma agüentar a comichão.
José Paulo Kupfer

Respeitem a opinião do Ronaldo Fenômeno


Volto ao assunto. Mesmo a contra gosto. Muitas broncas estão extrapolando o bom senso da crítica decente, correta, saudável e estimulante. 


Assim, o espaço da bronca geral parece um sanatório de loucos, neuróticos, desequilibrados e idiotas. 


Onde já se viu, criticar uma pessoa, um cidadão, no caso específico Ronaldo Fenômeno, porque decidiu entrar na campanha eleitoral ao lado de Lula e Dilma? 


Seguramente Serra e outros candidatos também contarão com presenças famosas e ilustres em seus palanques. E daí, qual é o pecado? O mundo por acaso vai acabar por isso? 


A democracia é valiosa, tem lugar para todos. Mas, francamente. Parvos e tolos estão ganhando espaço desnecessário. lamentável e ultrajante.
Vicente Limongi Netto 
Brasília - DF

Oposição - Falta argumentos

Sinceramente, não vejo nenhuma chance da oposição ganhar as eleições no ano que vem.

Por quê? Simples: não sobraram argumentos para sustentar a troca de poder.


Falta discurso consistente para a oposição.


Tudo que este governo fez poderia e deveria ter sido feito há muito tempo pelos antecessores de Lula; como não fizeram, agora assistem de camarote os dividendos políticos do presidente.


Outra virtude de Lula: em vez de falar mal da oposição, ele governa e mata de raiva os opositores que a essa altura só podem esperar um bate-boca para aparecerem e Lula não dá esse gostinho para eles.


Valeu presidente! 



É Dilma em 2010!
Hélio Gomes Ferreira Junior

Qual será a bandeira do PSDB em 2010?


Atacar o governo Lula, seria “suicídio político”, pois, segundo o professor de Ciência Política da Unicamp Valeriano Costa, o PSDB não tem um passado tão ilibado assim, que o permita fazê-lo.
Uma vez que, de maneira muito estratégica, o governador Aécio Neves, retirou sua pré-candidatura a candidato de seu partido à presidência da república, pois poderia incorrer no mesmo erro da disputa ocorrida entre Serra e Alckmin, com o foco da candidatura em Serra, talvez este possa construir uma imagem que pareça um pouco menos antipática do que a de Dilma.
Sendo que nenhum dos dois podem ser considerados o rei o a rainha da simpatia ou do carisma, ambos deverão investir muito neste sentido. Naturalmente, construir a imagem dos candidatos é competência dos  profissionais de marketing, que conseguem fazer verdadeiros  ”milagres”, na formação da opinião pública. Porém, a meu ver, o PSDB  deveria investir em propostas, deixando de lado os ataques, sejam eles  de que origem for ou a “fabricação de perfil” do candidato Serra.
É como termos dois candidatos excelentes para contratarmos à uma mesma vaga de trabalho. O que os diferencia, em uma possível contratação, além da competência, é a postura, a segurança com relação ao conhecimento da área em que atua, a determinação, a ética, o comprometimento com as diretrizes e políticas de quem os está contratando.
Portanto, como neste caso há um “equilíbrio” entre os candidatos, sem dúvida as propostas bem fundamentadas e visivelmente viáveis, seriam a melhor forma de “contratarmos” Dilma ou Serra para a presidência.
Rosangela Camara

Leva no primeiro turno

CrápulaMor
A única coisa que pode atrapalhar a trajetória de Dilma rumo ao Planalto é a tal chapa puro sangue.
Caso contrário, provavelmente a Dilma leva no primeiro turno.

O erro da oposição

O erro da oposição não é falta de fôlego para chegada. 

O erro é do duelista desafiante que escolhe lutar com as armas que não domina bem.


Por que a oposição não defende mais suas teses de tamanho de estado, choque de gestão, privatização? Porque seus principais governadores não lograram bons resultados para defenderem junto à população (tarifas caras como pedágios, aumento de impostos, via substituição tributária em plena crise, políticas estaduais de fomento e de geração de empregos tímidas, etc.


Acreditaram que dominavam melhor o discurso udenista da ética. Mas aí já foi aposta de alto risco. À medida que as cartas foram sendo colocadas na mesa, os episódios do Rio Grande do Sul, da Paraíba, o recuo diante da reação do PMDB de Sarney, outros escândalos menos famosos localizados, e finalmente o do DF, mostraram que as cartas que tinham na mão eram bem piores do que as do governo.


A CPI da Petrobras foi um erro craso. É uma das empresas mais transparentes e fiscalizadas do mundo, inclusive por comissões do próprio Congresso. Não havia razão objetiva para uma CPI. A oposição contava com factóides que seriam repercutidos na imprensa. Na era da internet, um simples blog corporativo da empresa se encarregou de desfazer os factóides, respondendo ponto a ponto as acusações com total transparência.

Duarte

Vamos ajudar o Tavinho quebrar o Grupo Folha

Apoio a posição do internauta João Batista, que escreveu o seguinte:


Azenha e Conceição: estou defendendo uma campanha da blogosfera contra empresas que financiam através de publicidade o grupo folha. Postei a mensagem abaixo no site do PHA:

"PHA e amigos: a campanha tem que ser mais ampla. Explico melhor: em uma economia capitalista o que vale é o dinheiro, certo? Certo!


Eu sou correntista do Banco Itaú há uns treze anos. Classe média, já financiei carro por lá, fiz crédito pessoal, pago seguros em conta corrente, enfim, faço minha movimentação financeira no Itaú.


Escrevi hoje (sábado) um e-mail ao fale conosco do portal do Itaú dizendo que eles tem todo o direito de investir em publicidade onde quiserem, mas que eu também tenho o direito de não financiar (ainda que indireta e parcialmente, através do lucro que minha movimentação financeira proporciona ao Banco) empresas que fazem o que o Grupo Folha faz.


Logo, expús com educação que eu vou fechar minha conta no Itaú e outra no Unibanco - que faz parte do Grupo Itaú, onde recebo salário de um dos meus empregos (classe média se mata de trabalhar).



Logo, estou propondo a todos aqueles que tenham relações comerciais com os patrocinadores do Grupo Folha, que enviem mensagens aos mesmos demonstrando seu descontentamento com o patrocínio e avisando que não terão mais relacionamentos com empresas que gastam verbas publicitárias em jornalismo de esgoto.

Vamos ajudar o Tavinho a cumprir seu destino mais rápido: o de quebrar o Grupo que seu pai deixou de herança."


É uma questão de Saúde Pública

O desafio das drogas - Fernando Henrique Cardoso


Um dos temas mais difíceis do mundo contemporâneo é o que fazer com o uso de drogas. Existem algumas comprovações bem estabelecidas sobre a questão. Se é verdade que sempre houve consumo de diferentes tipos de drogas em culturas muito diversas – embora não em todas –, não menos verdade é que ele no geral se deu em âmbito restrito e socialmente regulamentado, principalmente em cerimônias rituais. Não é este o caso contemporâneo: o uso de drogas se disseminou em vários níveis da sociedade, com motivações hedonísticas; no mais das vezes, sem aprovação social, embora, dependendo da droga, haja certa leniência quanto aos usuários.

Sabe-se também que todas as drogas são nocivas à saúde, mesmo as lícitas, como o álcool e o tabaco. E que algumas são mais nocivas do que outras, como a heroína e o crack. A discussão sobre se o consumo de drogas mais fracas induz ao de outras mais fortes é questão médica sobre a qual não há consenso. Para fins de política pública, o importante a reter é que as drogas produzem consequências negativas tanto para o usuário quanto para a sociedade e que reduzir ao máximo o seu consumo deve ser o principal objetivo.

A discussão, portanto, é sobre diferentes estratégias para atingir o mesmo objetivo. Até agora, a estratégia dominante tem sido a chamada “guerra às drogas”. Foi sob a sua égide, sustentada fundamentalmente pelos Estados Unidos, que as Nações Unidas firmaram convênios para generalizar a criminalização do uso e a repressão da produção e do tráfico de drogas.

Decorridos 10 anos, a agência da ONU dedicada às drogas se reuniu este ano em Viena para avaliar os resultados obtidos pela política de “guerra às drogas”. Simultaneamente, na Europa e na América Latina, comissões de personalidades independentes fizeram o mesmo, apoiando-se em análises preparadas por especialistas. Eu copresidi com os ex-presidentes da Colômbia e do México, respectivamente César Gaviria e Ernesto Zedillo, a Comissão Latino-Americana. Nossa conclusão foi simples e direta: estamos perdendo a guerra contra as drogas e, a continuarmos com a mesma estratégia, conseguiremos apenas deslocar campos de cultivos e sedes de cartéis de umas a outras regiões, sem redução da violência e da corrupção que a indústria da droga produz. Logo, em lugar de teimar irrefletidamente na mesma estratégia, que não tem conseguido reduzir a lucratividade e consequentemente o poderio da indústria da droga, por que não mudar a abordagem? Por que não concentrar nossos esforços na redução do consumo e na diminuição dos danos causados pelo flagelo pessoal e social das drogas? Isso sem descuidar da repressão, mas dando-lhe foco: combater o crime organizado e a corrupção, ao invés de botar nas cadeias muitos milhares de usuários de drogas.

Em todo o mundo, se observa um afastamento do modelo puramente coercitivo, inclusive em alguns Estados americanos. Em Portugal, onde, desde 2001, vigora um modelo calcado na prevenção, na assistência e na reabilitação, diziam os críticos que o consumo de drogas explodiria. Não foi o que se verificou. Ao contrário, houve redução, em especial entre jovens de 15 a 19 anos. Seria simplista, porém, propor que imitássemos aqui as experiências de outros países, sem maiores considerações.

No Brasil, não há produção de drogas em grande escala, exceto maconha. O que existe é o controle territorial por traficantes abastecidos principalmente do Exterior. Dada a miserabilidade e a falta de emprego nas cidades, formam-se amplas redes de traficantes, distribuidores e consumidores que recrutam seus aderentes com facilidade. O país tornou-se um grande mercado consumidor, alimentado principalmente pelas classes de renda média e alta, e não apenas rota de passagem do tráfico. Enquanto houver demanda e lucratividade em alta, será difícil deter a atração que o tráfico exerce para uma massa de jovens, muitos quase crianças, das camadas pobres da população.

A situação é apavorante. O medo impera nas favelas do Rio. Os chefões do tráfico impõem regras próprias e “sentenciam”, mesmo à morte, quem as desrespeita. A polícia, com as exceções, ou se “ajeita” com o tráfico, ou, quando entra, é para matar. A “bala perdida” pode ter saído da pistola de um bandido ou de um policial. Para a mãe da vítima, muitas vezes inocente, dá no mesmo. E quanto à Justiça, não chega a tomar conhecimento do assassinato. Quando o usuário é preso, seja ou não um distribuidor, passa um bom tempo na cadeia, pois a alegação policial será sempre a de que portava mais droga do que o permitido para consumo individual. Resultado, o usuário será condenado como “avião” e, tanto quanto este, ao sair, estigmatizado e sem oferta de emprego, voltará à rede das drogas.

É diante dessa situação que se impõem mudanças. Primeiro: o reconhecimento de que, se há droga no morro e nos mocós das cidades, o comércio rentável da droga é obtido no asfalto. É o consumo das classes médias e altas que fornece o dinheiro para o crime e a corrupção. Somos todos responsáveis. Segundo, por que não “abrir o jogo”, como fizemos com a aids e o tabaco, não só por intermédio de campanhas públicas pela TV, mas na conversa cotidiana nas famílias, no trabalho e nas escolas? Por que não utilizar as experiências dos que, na cadeia ou fora dela, podem testemunhar as ilusões da euforia das drogas? Não há receitas ou respostas fáceis. Pode-se descriminalizar o consumo, deixando o usuário livre da prisão. As experiências mais bem-sucedidas têm sido as que vêm em nome da paz e não da guerra: é a polícia pacificadora do Rio de Janeiro, não a matadora, que leva esperança às vítimas das redes de droga. Há projetos no governo e no Congresso para evitar a extorsão do usuário e para distinguir gradações de pena entre os bandidos e suas vítimas, mesmo quando “aviões”, desde que sejam réus primários. Vamos discuti-los e alertar o país.



Comentário:
Como sempre o tucano fica em cima do muro.
Minha opinião é que seja legalizado o comércio de drogas - todas -. Assim como é o de bebida e cigarro.  

  1. Se isto fosse feito diminuiria demais a corrupção policial.
  2. Acabaria de vez com a hipocrisia que impera neste assunto.
  3. A sociedade teria muito mais responsabilidade para combater este mal, o uso de drogas - todas sem exceção -.
  4. E o combate começaria com mais vigor por parte da familia e tendo como parceiro a educação familiar e formal. 
Participe do debate, dê a sua opinião.

Olhar deturpado

Vira e mexe escuto pessoas dizerem que "nas favelas tem gente boa também". Trata-se de uma visão preconceituosa, no mínimo equivocada, pois parte do princípio de que naquelas localidades a maioria dos moradores é composta de bandidos. A esses eu posso assegurar que "nas favelas não tem gente boa também", quase todos são trabalhadores que dão duro de sol a sol buscando a própria sobrevivência e de suas famílias.



Neno Cavalcante

A urubuzada


O Lula vai quebrar a cara em Honduras! Vai correr sangue nas ruas de Tegucigalpa e ele será o culpado! O Lula vai tomar uma surra do Obama em Copenhague! Vai dar Chicago! Agora a popularidade do Lula vai despencar!
Pois é, amigos, foi uma atrás da outra. A urubuzada (nada a ver com a grande torcida do Flamengo, por favor!) jogou contra e perdeu todas, perdeu o rumo. Vocês já repararam? A oposição simplesmente sumiu de cena.
Em 2009, a turma do contra, representada por aqueles célebres 6% que reprovam o governo Lula, começou jogando tudo na crise econômica mundial, que quebraria o Brasil. O Brasil não só não quebrou como saiu da crise mais forte do que entrou.
Já nem me lembro de todas as crises do fim do mundo anunciadas durante o ano, mas tivemos depois a dengue, a crise do Senado, a gripe suína, a história da Lina, a CPI da Petrobrás, o diabo a quatro. E nada do Lula cair nas pesquisas.
A palavra crise não saía das manchetes, e nada. Quando a crise não era aqui, era em Honduras _ por culpa da política externa do governo brasileiro, claro. Agora que as coisas estão se acalmando por lá e tudo indica uma saída negociada com os golpistas devolvendo a Presidência a Manuel Zelaya, a urubuzada já está recolhendo os flaps.
Com a vitória do Rio para sediar a Olimpíada 2016 transmitida ao vivo de Copenhague, não teve jeito de esconder o importante papel do presidente Lula nesta conquista. Os 6% de inconformados e seus bravos representantes na imprensa e no parlamento devem ter entrado em profunda depressão. Por isso, sumiram _ pelo menos, por algum tempo.
Restam apenas alguns blogueiros histéricos e seus comentaristas amestrados blasfemando na janela, vendo as ruas em festa, os bares lotados em dia de semana, a indústria, a bolsa, o emprego e a renda crescendo novamente, a autoestima do brasileiro lá em cima, a vida seguindo alegre seu rumo.
Claro que sempre será possível fazer escândalo com qualquer coisa, como esta crise do Enem, uma história até agora muito mal contada, que vai atrasar a data dos vestibulares. E daí? Fora os candidatos e professores que irão perder alguns dias de férias, qual o drama para o restante dos brasileiros?

O laranja conselheiro e o ministro


Laerte Braga


O presidente nacional do PPS – Partido Popular Socialista (?) – Roberto Freire fez declarações a jornalistas em São Paulo pedindo o afastamento do ministro das Relações Exteriores Celso Amorim e alegando como razão para seu pedido, de seu “partido”, o fato de Amorim ter se filiado ao PT.


Segundo Roberto Freire a política externa do Brasil está acima de partidos e ao se filiar a um partido Celso Amorim compromete o País num momento delicado. Referia-se ao abrigo dado pelo Brasil ao presidente constitucional de Honduras Manuel Zelaya na embaixada brasileira em Tegucigalpa.


Roberto Freire foi deputado federal pelo MDB eleito a partir de 1970 e até 1994, quando foi eleito senador. Em 2002 voltou à Câmara por falta de votos para reeleger-se senador (por pouco não perde as eleições para deputado federal em seu estado original, Pernambuco).


Hoje, cidadão paulista (parte do território brasileiro seccionada por organizações estrangeiras como PSDB, DEM. FIESP/DASLU), garante a sobrevivência com a aposentadoria integral do Instituto de Pensão e Aposentadoria do Congresso Nacional e um jabá de doze mil reais numa estatal paulista para funcionar como laranja do governador José Serra em seus projetos presidenciais.


Freire é a pior espécie de político que se pode conhecer. Quando eleito deputado federal pela primeira vez, em 1970, no MDB, integrava os quadros do Partido Comunista Brasileiro (PCB). O caráter de frente política que caracterizava o MDB permanece em linhas gerais no PMDB, hoje.


Em 1989 Roberto Freire candidatou-se a presidente da República e empolgou determinada parcela da opinião pública, classe média inclusive, já no Partido Comunista Brasileiro.


Todas as vezes que era perguntado sobre o processo de privatizações que começava a ser montado no Brasil a partir de interesses estrangeiros e do neoliberalismo, respondia que a primeira coisa a se fazer “é desprivatizar o Estado”. Ou seja, não se podia privatizar o que já era privado, o Estado brasileiro.


Perdeu, mas conseguiu projeção nacional. Foi líder do governo Itamar Franco na Câmara e senador em Pernambuco por conta de uma aliança partidária quase imbatível que elegeu Miguel Arraes governador daquele Estado.


Nesse meio de caminho e antes de virar senador, Roberto Freire convocou um congresso do PCB e propôs a transformação do partido em PPS. Por via das dúvidas, já que manobrava atendendo a interesses pessoais e dos grupos pelos quais fora cooptado (os tucanos, particularmente FHC), tentou segurar na Justiça a “propriedade” da sigla PCB.


Não conseguiu. Verdadeiros comunistas infensos ao canto da sereia de tucanos, recobraram a sigla e retomaram aos caminhos da luta no que hoje é o que sempre foi, o Partido Comunista Brasileiro. Um partido identificado com os princípios marxistas, voltado para a luta popular e distante desse mundo podre da política institucional tal e qual se pratica no Brasil, pratica Roberto Freire.


As declarações de Roberto Freire não foram produto de sua vontade, ou do seu entendimento, ou do entendimento do seu partido (até porque ele decide sozinho, é dono do partido). Foram decididas no núcleo que sustenta e comanda a campanha de José Serra à presidência em 2010.


Parênteses, para explicar que Roberto Freire, como senador, foi um dos principais articuladores do governo FHC na condução das privatizações, das reformas determinadas pelo FMI e Banco Mundial, aquele negócio de “desprivatizar o Estado” era boutade de campanha.


O que Roberto Freire ignorou ao falar como laranja de um esquema, muito bem remunerado, não se esquecendo doze mil por mês, foi que ao longo da história dos vários governos brasileiros, boa parte dos ministros das relações exteriores tinha filiação partidária.


No governo de Getúlio, Osvaldo Aranha era filiado ao PTB (antigo, não esse arremedo de hoje) e chegou a ser presidente nacional do partido. Com JK os ministros Macedo Soares, Negrão de Lima, Sette Câmara eram todos filiados ao ex-PSD.  Afonso Arinos Mello Franco, ministro de Jânio Quadros e de um gabinete parlamentarista de João Goulart, era filiado a antiga UDN e, o pior de todos os esquecimentos.


Fernando Henrique Cardoso, ministro das Relações Exteriores do governo de Itamar Franco era e é filiado ao PSDB (tucanos).


A exceção de FHC, todos os outros chanceleres citados acima eram homens dignos, de caráter, íntegros no trato da coisa pública e a filiação partidária não os impediu de colocar os interesses nacionais acima de interesses partidários ou pessoais, ao contrário de FHC, que usou o governo de Itamar como plataforma para o projeto neoliberal no Brasil a partir de agências e governos estrangeiros, caso da vinculação de FHC à Fundação Ford.


Esse sim, canalha, vendeu o Brasil. E com o voto de Roberto Freire, inclusive a favor da reeleição comprada a peso de ouro.


O ministro Luís Felipe Lampreia do governo FHC, por quase sete anos no Itamaraty, ou mais de sete anos, ao sair do cargo virou consultor de empresas privadas e o recente escândalo envolvendo a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima em um caso de negócios com o senador ACM, mostrou como atuava o lobby de empresas privadas no governo do tucano e em muitos casos no Itamaraty. Foram vários os contratos obtidos pela OAS (Obras do Amigo Sogro), de um ex-genro de ACM nos países onde o marido de Lúcia era embaixador e com a participação direta do chanceler Lampreia.


Hoje, consultor, se vale das ligações e contatos que construiu no governo para continuar fazendo a mesma coisa.


Lampreia não tinha filiação partidária, é de carreira do Itamaraty.
Como se vê, a questão da filiação partidária de um ministro, qualquer que seja ele, não implica em ter mais ou menos caráter. Lampreia não tem nenhum, é agente de interesses estrangeiros no Brasil. Celso Amorim resgatou a política externa brasileira e conferiu ao País um respeito que não tinha no governo FHC. É só lembrar o chanceler que substituiu Lampreia, Celso Láfer. Submeteu-se a uma revista no aeroporto de New York, inclusive tirando os sapatos no período de paranóia de Bush com atentados. Ou seja, caiu de quatro.


O problema de Roberto Freire é que o ex-senador, ex-deputado e agora conselheiro laranja de Serra, numa estatal paulista qualquer, esqueceu-se da História. Rompeu seu compromisso com a História et pour cause com qualquer princípio de dignidade ou respeito que chegou a merecer num determinado momento. Jogou fora a História e continua jogando fora sua história.
Declarações mesquinhas, pequenas, típicas de menino de recado.


Há uma diferença sem tamanho entre o ministro Celso Amorim, Chanceler com letra maiúscula e aqueles aos quais Roberto Freire está acostumado. Amorim nem cai de quatro e nem tira o sapato. E nem é laranja de ninguém por conta de doze mil reais por mês.

Que coisa mais feia, Arthur Virgílio...


Me desiludi total e plenamente dessa classe política de vez... Arthur Virgílio, além de ser flagrado nos escândalos das "benesses" de tomar grana emprestada do "tesoureiro do Senado", agora apronta mais uma: votou a favor de Toffoli "porque ele é amigo de um amigo comum, também advogado". Estou tremendamente decepcionado com essa "oposiçãozinha" de pantomina que faz o jogo do desgoverno em nome de "amizades pessoais". Espero que o povo do Amazonas pense melhor ao reeleger esse senhor, que se diz "líder" da oposição, mas que acaba fazendo as vontades do governo (dito) adversário. Tst, tsk, tsk!... Seu Arthur Virgílio, que coisa mais feita!
Silvio Massarii 
São Paulo - SP

LULA TIRANDO PROVEITO DO MOMENTO ESPORTIVO !!!

Nikacio Lemos Bitencult 


Se alto promover sobre momentos alegres do esporte é fácil.
O dificil é resolver os reais problemas do Brasil.
Lula tem sido muito generoso com o MST (Futura ASFARC Brasileira), com amigos de partido condenados pela justiça o qual indicado por ele para o STJ, com vizinhos ditadores: Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e agora com o presiente do Irã, mas no geral tem sacrificado os brasileiros, porque nos nega o direito constitucional de ter na prática Bons hospitaos, Segurança Pública e educação.
O Brasil continua deficiente e muito em : Saúde, Segurança pública e Educação.
Vamos lá presidente, não seja generoso apenas com seus amigos de partido e de ideologia politica: Comunistas e de esquerda, seja com o Brasil de forma justa e geral !!!
Fui...


23 anos 


Postado por Nikacio Lemos Bitencult no blog Blog do Briguilino em 3 de Outubro de 2009 09:06

Suicídio é um direito


Por MAdS

Para quem gosta de discussões sobre ética e direito a vida. Reportagem em inglês:
Doctors ‘forced’ to allow suicide: clique aqui.
Resumindo, mulher se envenena, é levada ao hospital e recusa tratamento, plenamente consciente das implicações.
Qual seria a ação correta? Respeitar o desejo da pessoa, e deixa-la morrer, ou intervir, violando a vontade dela, e salvar uma vida?
No caso da reportagem, os médicos respeitaram o desejo dela, e a mulher morreu por conta do envenenamento.
E na minha opinião, foi a escolha correta.

Poucos tem berço

Observador disse:

É TRISTE, MAS A CONSTATAÇÃO DE QUE AQUI SÓ TEM INOCENTE ÚTIL !!!

CRIARAM UM ADVERSÁRIO TÃO CORRUPTO QUANTO ESTE GOVERNO DO PT.

NÃO É QUE EU SEJA A FAVOR DO CONGLOMERADO GLOBO, QUE TANTO MAL FAZ A SOCIEDADE BRASILEIRA POIS AS DEZENAS DE MILHÕES DE ANALFABETOS E SEMI ANALFABETOS E OS QUE SÃO ALFABETIZADOS MUITO POUCOS TEM BERÇO DE FATO, EDUCAÇÃO, INSTRUÇÃO E POR CONSEGUINTE CULTURA.

EM SUMA É ESTA ZONA FEDERAL QUE ESTAMOS VENDO NO DIA A DIA EM TODOS OS QUADRANTES DESTE BRASIL VARONIL.

" (...) POUCOS TEM BERÇO DE FATO... ", para mim quem pensa assim é?....

A clase operária

Marco Antonio Leite

A classe operária é a classe fecunda e criadora; a classe operária é que produz toda a riqueza material existente no Brasil. E enquanto o poder não estiver em suas mãos, enquanto a classe operária permitir que o poder esteja em mãos de corruptos e ladrões que a exploram, em mãos dos especuladores em mãos dos latifundiários, em mãos dos monopólios, em mãos dos interesses estrangeiros ou nacionais, enquanto as armas estiverem a serviço desses interesses e não em suas próprias mãos, a classe operária estará obrigada a uma existência miserável por maiores que sejam as migalhas que são lançadas da mesa do banquete da burguesia.

Resistência Cívica

Marco Antônio Leite



Resistência, resistência até a vitória final! Na vida a luta é incessante, com tropeços aqui e acolá, mas não podemos parar, pois a vida não é estática ela é dinâmica.
Temos que resistir a essa balburdia que vem ocorrendo no Congresso Nacional, visto que os senadores têm feito daquela casa um verdadeiro teatro cujo palhaço é nós, o povo, o qual assiste passivamente a roubalheira e nada acontece.
Acontece sim, tudo acaba em PIZZA, haja vista os acertos que lá são feito para resguardar os mandatos dos GATOS que choram amiúde, amiúde e acabam encontrando um ombro amigo para encostar a cabecinha e, se livrar da cassação.
Enquanto isso, o povo vê ou não vê o que vem acontecendo no teatro mambembe, cujos artistas engolem fogo, se equilibram na corda bamba, giram no globo da vida, pulam no trapézio de um lado para o outro sem que tenha uma rede que venha amparar sua possível queda.
Porém o espetáculo não pode parar, pois entra em cena o malabarista que trabalha no recebimento de bolas (propinas) das mais variadas cores e tamanhos.
Esse teatro tem ramificações nos Estados e nos Municípios, haja vista que os políticos de segundo escalão também são artista da nobre arte de roubar e nada acontecer.
Em suma, tudo no Brasil acaba na festa da PIZZA regada a um bom vinho estrangeiro, com direito a belas mulheres.
O povo unido jamais será vencido, até a vitória sempre!

O PIG dá nojo...e dó

Orlando & Crônicas

Tenho nojo do que a mídia (grande e escadalosa parte desta) faz com a notícia. Ela não tem escrúpulo algum. Denunciar para o PIG não requer nem um tipo de prova. Vale tudo: as linhas de editagens, as falsificações, o roubo de documentos, a mentira deslavada e acusação barata usadas para caluniar, denegrir, incriminar e arruinar pessoas. Isso dá nojo.

Agora, dá pena (DÓ) da imensa maioria do meu povo - o bom e singelo brasileiro - que ainda bebe da fonte putrificada dessa mídia golpista.

Falta muito ainda para um despertar crítico e consciente da nação brasileira que ainda se emociona com os dramas novelescos e não analisa suas fadigas e conjunturas.

Só eleger Lula não foi o bastante, muito embora isso signifique avanços.

O Brasil tem que estar preparado para dizer definitivamente um NÃO a essa imprensa e oposição que estão aí para que marchemos garbosamente rumo ao nosso futuro alicerçados numa democracia verdadeira sob a parcialidade de uma imprensa que respeite o cidadão - por que a democracia nada mais é do que uma via de mão dupla, se é que isso faz algum sentido em relação ao que eu disse ou tentei dizer nesse espaço que me é dado, pois hoje o que se observa é que somente o cidadão comum é obrigado a cumprir com suas obrigações, enquanto a mídia diz e faz o que bem quer, sob a pseuda argumentação da liberdade de imprensa garantida pela CF, como se não houvesse parâmetros na Lei.

PIG , Dá nojo

Ronaldo

A grande mídia diz o tempo todo que Lula apóia Sarney. Mas não diz que FHC, Serra e Aécio se calam sobre o constrangedor Arthur Virgílio.

Ontem no Jô Soares, foi exibido para Serra o tom em que Collor falou com Pedro Simon. Mas Jô Soares pediu ao Serra que não comentasse para que ele não se comprometesse.

O guarda-chuva midiático sobre o que serra, faz, deixa de fazer, fala ou deixa de falar é coisa típica de uma Republica de Bananeiras.

Nos EUA ou na Inglaterra seria impossível um presidenciável receber esse tipo de blindagem. É de nojo.

O Jô Soares dizia ontem que não entende as acusações de Collor contra a mídia, afinal ela é só a Janela! Segundo ele, culpar a mídia é culpara a janela pela paisagem.

Informação é poder, a mídia usa e abusa da concessão pública, chantageia políticos para receber patrocínios Estatais, mídia tem uma regulação em parte feita por ela.

Adora livre concorrência na economia em geral, mas nesse setor da informação, adoram o monopólio. É de dar nojo.

E hoje, deus nos livre tem as meninas do Jô. Temos que aguentar, Ana Maria Tahan e Lucia Hipollito, chiquérrimas e indignadas com a corrupção. Ninguém merece esse PIG.

Mas o Lula tem parte da culpa. Ele não enfrenta o PIG de frente.