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A eleição acabou as, mas as mentiras dos bolsominions continua


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Tijolada


A hora dos covardes, por Fernando Brito
O sr. Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, aceitou denúncia do Ministério Público e tornou os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff réus por “por suposta organização criminosa envolvendo integrantes da cúpula do Partido dos Trabalhadores”.
Os fundamentos, claro, são apenas as “delações premiadas” de políticos e empresários que negociaram suas próprias impunidades.
Provas, ao que se saiba, nenhuma.
Mas a honra alheia não tem valor e, no clima que vivemos desde o golpe, é fácil ser “valente” sobre os derrotados e assim vai o valente Vallisney, em busca do Olimpo que não atinge em seu site de “poesias”, beneficiando-se do fato de que o assassínio da língua portuguesanão lhe pode ser imputável.
E mais ainda agora que o perseguidor-mor está instalado na antessala do governo e em posição de “empurrar” nomes para os Tribunais Regionais Federais, para o STJ e…bem, não para o STF, que a vaga a vir no Supremo é do “capo”, se o “capo” sentir que não é segura a chance de ganhar cadeira maior.
Virão, como essa, outras vilanias. Que, afinal, só serão mesmo reparadas pelo tribunal de História, quando se escrever a crônica destes tempos abjetos.
É a hora dos covardes, dos que vão tripudiar, sem qualquer pudor de decência ou laivo de isenção judicial, sobre aqueles que não adianta se defenderem, como não adianta a quem enfrenta o julgamento do lobo.
Covardia, aliás, muito útil, porque com ela se encontram os “culpados” para os fiascos do presente, a nulidade dos projetos e a inexistência de esperanças.
Tão largo é o circo como curto seja o pão.
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Nota de Dilma Rousseff sobre o processo criminal


A decisão do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília de instaurar processo criminal contra a ex-Presidenta Dilma Rousseff, por supostamente integrar uma organização criminosa, está baseada numa tentativa clara de criminalização da política e do PT.
 
O processo aberto deslegitima a soberania do voto popular ao tornar o exercício da Presidência uma atividade criminosa. 
 
A denúncia é genérica e as acusações não derivam de inquéritos ou de qualquer investigação prévia. 
 
Dilma Rousseff jamais foi ouvida por autoridades policiais ou judiciais sobre as acusações que lhe são feitas neste processo. Jamais teve a oportunidade de defesa.
 
A única interpretação possível é que a ex-presidenta Dilma, como os outros réus, está sendo vítima de lawfare, quando se utiliza deferramentas legais para processá-la sem provas. 
 
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
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Nova ação contra Lula dá continuidade a perseguição política


O processamento de uma mais uma ação penal manifestamente descabida contra Lula dá continuidade à perseguição judicial iniciada contra o ex-presidente em 2016, com o objetivo de interditá-lo na política, além de colocar em risco sua saúde. É mais etapa do lawfare contra Lula, que consiste na deturpação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.
Lula não cometeu qualquer crime durante o exercício do cargo de Presidente da República e tampouco participou de qualquer organização criminosa. Ao contrário, seu governo serviu de modelo para outros países e os programas implantados naquele período foram reconhecidos e premiados por entidades internacionais como o ONU.
A acusação também atenta contra padrões jurídicos elementares e contra o Estado de Direito ao pretender atribuir a Lula e a pessoas que participaram de seu governo a prática de crime de organização criminosa em período anterior a 2013, quando o delito sequer tinha previsão legal.
A defesa de Lula será apresentada no prazo legal com a perspectiva de que a decisão que determinou o processamento da ação seja revertida, restabelecendo-se a segurança jurídica e as garantias fundamentais do ex-Presidente.
Cristiano Zanin Martins
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PT enfrenta perseguição judicial fora da lei


A ação iniciada hoje (23/11), pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de ex-dirigentes do PT, não se sustenta em fatos nem provas. É o resultado de um delírio acusatório do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, sem qualquer base na lei. Esta ação, que não prosperou no STF, foi desdobrada para a primeira instância em decisão definitiva de 14 de novembro, e o juiz decidiu aceitá-la apenas pouco mais de uma semana.

Diferentemente do que afirma levianamente a acusação e do que foi aceito pelo juiz, o PT é um partido político constituído legalmente há 38 anos; o maior partido do país pela vontade dos eleitores, com uma trajetória de serviços prestados à democracia, ao Brasil e ao nosso povo. Um partido que, no governo, tirou 36 milhões de pessoas da miséria, acabou com a fome, criou 20 milhões de empregos, tornou o Brasil respeitado em todo o mundo e combateu a corrupção como nenhum outro governo.
Quem vem atuando como verdadeira organização fora da lei no país, já há alguns anos, são setores partidarizados do Ministério Público e do sistema judicial, que perseguem o PT e suas lideranças com acusações sem pé nem cabeça, com o objetivo de criminalizar o partido. Trabalham cotidianamente para excluir o PT da vida política brasileira, valendo-se de mentiras e do abuso de poder. Cometem, em conluio organizado e hierarquizado, um crime contra a democracia, contra o direito de livre organização política.
Estes setores, com a cumplicidade da Rede Globo e da grande mídia, repetem contra o PT o que a ditadura fez contra os partidos de oposição. E parecem emulados pelo resultado eleitoral, colocando em prática o ódio ao PT pregado por Jair Bolsonaro. Em apenas três semanas depois das eleições, Dilma Rousseff e nosso candidato Fernando Haddad foram tornados réus em ações esdrúxulas e sem fundamento. O nome do PT foi envolvido sem provas em duas novas operações da Lava Jato. E, além disso, as ações levianas contra Lula foram mantidas sob controle da colega substituta de Sergio Moro, numa escandalosa manobra.
Os novos ataques judiciais ao PT ocorrem ao mesmo tempo em que a Procuradoria-Geral da República propõe o arquivamento de ação contra o atual ministro Moreira Franco, um dos cabeças do golpe do impeachment; o arquivamento de ações contra membros do MDB e do PSDB que estavam no Supremo, e recusa-se a apresentar denúncia contra Michel Temer; todos esses casos fartamente documentados, ao contrário do que ocorre nas ações contra o PT.
Querem fazer na marra o que não conseguiram no voto, pois o PT saiu dessas eleições, mais uma vez, como a maior força política popular do país, apesar das mentiras e da perseguição. Não vão conseguir acabar com o PT, porque nossa força vem do povo, não de decisões judiciais nem de campanhas midiáticas. A arbitrariedade desses setores compromete a imagem do Brasil e, mais grave: solapa a democracia, o estado de direito, o princípio constitucional da presunção da inocência e as próprias bases do Judiciário, que tem a imparcialidade por princípio.
O Partido dos Trabalhadores denunciará por todos os meios mais essa violência. O PT convoca o povo e todos os democratas a resistir a mais uma agressão.
Comissão Executiva Nacional do PT
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Máfia de toga continua a caçada implacável contra o PT

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No miléssimo capítulo da insana, imoral e implacável caçada judicial contra o PT praticada pelos mafiosos do ministério público e do judiciário, o togado Vallisney de Oliveira aceitou hoje sexta-feira (23) denúncia do mpf contra Lula, Dilma, Mantega, Vaccari e Palocci pelo crime de organização criminosa.

Eles foram acusados pelo MPF de praticar "uma miríade [quantidade grande e indeterminada] de delitos" na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff, somando R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos dos cofres públicos.

Quanto a denunciar promotores e togados pela "miríade [grande e indeterminada] de delitos", que praticam desde sempre aos cofres públicos [mordomias, privilégios e maracutaias] os canalhas não abrem o bico. 
Corja!
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Artigo do dia


Sassaricos e saracoteios, por Fernando Horta


Não é de agora que o judiciário brasileiro faz manobras e joga sujo para retirar Lula da eleição. Sérgio Moro começou isto quando escondeu que o réu inicial da Lava a Jato era o deputado, do PP do Paraná, José Janene. Janene teria foro privilegiado e, por isto, Moro afirmou que a Lava a Jato era contra uma reles funcionária de Janene e uma familiar sua. Moro começava as sinuosas práticas que levariam anos depois Lula à cadeia.
A Polícia Federal também entraria nesta “Lambada” jurídica quando “esquentou” provas relacionadas aos alvos da Petrobrás. Meire Poza denunciou que na busca e apreensão de Moro em seu escritório de contabilidade, ela tinha acordo com a PF para indicar quais caixas a Polícia deveria pegar para, “por sorte”, achar os documentos da Petrobrás e dar a Moro o processo.
Depois, Moro correu com o processo em primeiro grau de toda forma. Ao arrepio de qualquer outro que tenha acontecido no Brasil, incluindo os da própria Lava a Jato. Proibiu perícia no imóvel que ele afirmou ser do Lula, proibiu que a defesa tivesse acesso aos sistemas da Odebrecht, indeferiu sempre que pode todas as tentativas da defesa de pericias contábeis, financeiras, digitais e se colocou até contra que a defesa chamasse testemunhas. Moro também proibiu oitivas de testemunhas em outras localidades e países. Tudo para apressar a condenação.
A pressa foi tanta, que julgando embargos da defesa, Moro diz cabalmente que condenou Lula sem provas e fora daquilo que o Ministério Público o tinha originalmente o acusado. Então, passou o bastão para os “Três de Porto Alegre”. Os desembargadores do TRF4, diligentemente escolhidos APÓS a Lava a Jato ter chegado naquela vara, iniciaram a sua parte da corrida. Laus, Gebran e Paulsen viraram a pauta dos julgamentos, passaram o caso Lula para frente, ignoraram quaisquer recursos da defesa e fizeram um espetáculo circense de dar pena. Seus votos são uma defesa pessoal de Moro, devaneios políticos sem sentido e elucubrações de corar estudantes de segundo ano de Direito. Nem a Interpol, nem a ONU reconhecem a lisura do processo e ambas já se negaram a dar guarida à fantasia criativa dos quatro juízes.
É preciso lembrarmo-nos da rebolada épica da ministra Rosa Weber. Quando, numa mistura de Beto Barbosa com Luiz Caldas, declarou que ia votar contra a liberdade de Lula, porque era o Lula; porque, se fosse outra pessoa a ser julgada, ela votaria contra a prisão em segunda instância. E no final, declara ainda que faz isto de forma “impessoal” e para respeitar o princípio da maioria que só foi maioria pelo voto dela. Há que se reconhecer que a sinuosidade lógica foi mais arrojada que a de Carmem Lúcia para salvar Aécio, ou para “esquecer-se” de pautar no STF as discussões constitucionais sobre a prisão em segunda instância.
Surgiu aí a figura do “juiz-em-férias-oficial-de-dia-de-cadeia”. Após decisão da mesma Justiça, em habeas corpus, para libertar o preso político mais famoso do mundo na atualidade, um verdadeiro complô de dançarinos de rumba e mambo, vestidos de togas pretas saíram ligando para amigos para dar o famoso “jeitinho” e manter Lula encarcerado. Entrou até o filho-desembargador de jurista nomeado pela ditadura para controlar o judiciário gaúcho. Thompson Flores não negou as raízes e com litros de gel para cabelo (pagos com dinheiro do povo) saiu empedernido a ordenar e contra-ordenar prisão de Lula. Recebeu até elogio e medalha pelo “esforço”.

Para os amigos a gaveta. Para o PT a deturpação das leis


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Com Raquel Dodge, Procuradoria-Geral da República revive os tempos de gaveta
- Desde a posse a procuradora-geral pediu o arquivamento de mais de 40 (quarenta) inquéritos, a maioria envolvendo políticos do Psdb, Mdb e dos demais partidos que deram o golpe -
PT herdou dos tucanos uma Justiça enfraquecida. Órgãos fiscalizadores sem autonomia, Polícia Federal falida e um Procurador-Geral da República que ganhou a fama de “engavetador” por barrar qualquer processo que envolvesse o governo.
Geraldo Brindeiro foi nomeado quatro vezes por FHC, contrariando o voto dos demais procuradores. Porém, o governo Lula mudou esse sistema tucano. Quando Lula assumiu a presidência, passou a vigorar um critério muito mais democrático: a lista tríplice. Tanto ele quanto Dilma sempre nomearam o procurador mais votado dentre os próprios procuradores.
Depois do golpe, a escolha do Procurador-Geral da República deixou de obedecer a esse critério: Michel Temerignorou o mais votado e optou por nomear Dodge como substituta de Rodrigo Janot. Em meio ao escândalo das delações de Joesley Batista, era esperada dela uma postura mais “discreta” em relação ao governo.
Dois meses depois da posse, Dodge pediu o arquivamento 24 inquéritos de uma só vez, a maioria envolvendo políticos do PSDBPMDB e da base aliada.
De la pra cá, mais de dez inquéritos envolvendo figurões do MDB foram arquivados ou estão parados. A Procuradoria livrou Eliseu Padilha de ser processado por crime ambiental, arquivou uma investigação contraRomero Jucá parada há mais de 10 anos e outra contra o “angorá” Moreira Franco.
Dodge também está segurando a denúncia contra Michel Temer no caso dos portos. A pauta pareceu andar nos primeiros meses com delações e pedidos contra aliados, mas estacionou depois que a PGR pediu, em fevereiro, que a investigação fosse prorrogada por mais sessenta dias. E anda sumida do noticiário desde então.
A balança da PGR também é mais leve com o PSDB. No caso mais recente, Dodge ignorou a denúncia de irregularidades na chapa coligada a Geraldo Alckmin. Essa não é a primeira vez que o tucano é tratado com “republicanismo” pela PGR. Em maio, o vice de Dodge na procuradoria pediu para que uma investigação contra Alckmin – por suspeita de caixa 2 pago pela Odebrecht –  voltasse à Justiça Eleitoral, livrando-o da Lava Jato.
A PGR também arquivou denúncia contra Aloysio Nunes e livrou José Serra duas vezes de ser investigado: por caixa dois e recebimento de propina no Rodoanel. Também evitou que Beto Richa fosse investigado pelo massacre contra os professores no Centro Cívico, em Curitiba (PR).
O único alvejado pela PGR foi Aécio Neves, embora a procuradoria não tenha feito qualquer objeção à sua candidatura em MG. Já a candidatura de Lula, o pedido de impugnação veio em tempo recorde.
O voluntarismo da PGR só parece funcionar mesmo com as lideranças do PT. De treze manifestações de Dodge envolvendo o partido, o arquivamento foi solicitado apenas uma única vez. Dodge já advogou a condenação de Gleisi Hoffmann (em processo no qual ela foi inocentada por unanimidade), recorreu da decisão do STF que permitiu que José Dirceu aguardasse seu julgamento em liberdade e reagiu várias vezes contra os recursos de Lula no STF e no STJ.

A lógica do PT é muito simples, por Rogério Mattos

- Retirar Lula das eleições é fazer o papel dos carrascos. O PT não cometerá este erro. Eles, os golpistas terão de sujar as mãos de lama diante da história -
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Em entrevista em 14 de maio de 2018, Dilma Rousseff respondeu a pergunta do apresentador do programa HARDtalk, da BBC, sobre a legitimidade de Lula concorrer nas eleições presidenciais mesmo estando preso. 
Ela lembrou que quando sofreu o processo de impeachment, queriam que ela renunciasse para supostamente sair "limpa" do julgamento. Segundo Dilma, queriam que ela não lutasse pelo direito de se defender até as últimas consequências, de explicar a população o caráter fraudulento do processo. Ela deveria ter saído "calada e quieta". 
"Isso chama-se o seguinte: você quer usar a vítima para esconder a mão do carrasco", resumiu. "Hoje pedem que o Lula seja retirado pelo PT porque eles sabem que não basta prendê-lo". Caso a candidatura Lula seja levada às últimas consequências, o golpe fica cada vez mais claro para a população e Lula sai cada vez mais fortalecido. E não só: retirar Lula do pleito, caso seja feito pelo PT, seria fazer o papel do carrasco. É isso o que os golpistas querem.
Enquanto seus opositores impõem um verdadeiro regime de silêncio a respeito da liminar da ONU e sobre a posição de Lula como o candidato preferido da população, seus aliados parecem se debater numa luta homicida sobre a hipótese de Lula ser substituído em 17 de setembro. A não ser que tentem impugnar a chapa, que seria o AI-5 do golpe atual, nada indica que deve haver tanta ansiedade. Lula continua candidato até as últimas consequências, e com chances de vitória. Caso seja impugnado, Haddad assume e tem uma base sólida para concorrer a eleição como um dos favoritos.
A lógica do PT é muito simples. O que estarrece é a quantidade de especulações que se criam a esse respeito. No mais, só sendo uma Mãe Diná para saber como se dará as eleições desse ano. Se as eleições sempre trazem especulações, a desse ano tem um grau muito maior de incertezas. Porém, saber que a estratégia é simples e que será seguida contribui para o fim da autofagia esquerdista atual. Se o PT abandona Lula, o golpe é petista; caso impugnem a chapa, as consequências são terríveis para o golpe.
O próprio fato de Lula talvez não aparecer no início da programação eleitoral na TV pode ajudar a denunciar ainda mais o caráter de exceção de todo o processo que vivemos.

Os números não mentem II


Dá para aceitar que seis togados do stf rasguem a Constituição brasileira e roubem o voto de mais de 55 milhões de eleitores?
Isso não vai dá certo, uma hora o povo perde a paciência com a casta do judiciário e transforme o Brasil numa enorme Síria.
Haverá ranger de dentes e rios de lágrimas, de todos os lados.
Melhor essa gente tomar juízo e respeitar a Constituição e a vontade Soberana do Povo
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GGN: nova denúncia contra Haddad supera o caso triplex em esquizofrenia

- O problema maior é que coincidentemente esta esquizofrenia só se manifesta contra o PT -
Jornal GGNQuem conhece a denúncia que a Lava Jato apresentou contra Lula no caso triplex terá a dimensão exata do impacto da seguinte frase: a ação da Promotoria de São Paulo sobre o suposto enriquecimento ilícito e improbidade administrativa de Fernando Haddad consegue ser pior do que a obra de Curitiba, com enredo e acervo probatório ainda mais precários. A equipe de Deltan Dallagnol não só fez escola como foi superada, em termos de esquizofrenia, pelo que fez o Ministério Público do Estado em relação a Haddad.
A íntegra da denúncia, a qual a reportagem do GGN teve acesso, nesta terça (28), tem 177 páginas. Em relação ao ex-prefeito, não é exagero dizer que é um amontoado de delações premiadas, matérias de jornais e impressões do promotor Wilson Tafner, que tem uma teoria bem simples: é "óbvio" que Haddad replicou em São Paulo, com a UTC, o mesmo que o PT fez nos governos Lula e Dilma, com as empreiteiras contratadas pela Petrobras. 
"Óbvio – e assim deixou muito claro Ricardo Pessoa em seus vários termos de colaboração e em suas declarações – havia um interesse econômico enorme daquele grupo empresarial [UTC] em estender a mesma teia de atuação sobre o governo da CIDADE DE SÃO PAULO, a qual, em termos de grandes obras de engenharia, só perde para a União e para o próprio Estado de São Paulo."
Só que (desafiando um pouco a lógica) aqui Haddad teria "beneficiado" a UTC com contratos que somam mais de meio BILHÃO de reais, em troca de (1): uma suposta (o delator não lembra o valor exato) doação eleitoral de R$ 1 milhão na campanha de 2012 (o promotor chama de "doação polpuda"), mais (2) o pagamento (quem recebeu o dinheiro nega relação com dívidas remanescentes da campanha de Haddad) de R$ 2,6 milhões para uma gráfica.

Boa notícia: máfia jurídica-midiática começou a agir contra Haddad

A máfia MMJ - Ministério Público/Mídia/Judiciário -, começou a usar sua artilharia contra Fernando Haddad, hoje candidato a vice de Lula.

O que isto significa?

Significa que já perceberam que não adiantou prender Lula, e também não adiantará impedir que ele seja candidato, pois quem ele indicar será eleito presidente.

Pior para essa máfia é que faz tempo o povo já percebeu essa jogada e não cai mas nela.

Agora vamos ver no que vai dá, ou respeitam a vontade soberana do Povo e aceitam a derrota ou continuam o golpe.

Estamos pagando pra ver...


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"Eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz", Raul Seixas atualíssimo


NYT

"A semana foi marcada por dois episódios que merecem reflexão no mundo jornalístico. O primeiro foi internacional e político. O segundo foi nacional e econômico".
Assim começa o texto ”A imprensa na berlinda” da ombudsman da Folha de 19 de agosto de 2018.


Poderia tratar e até parecia para mim inicialmente que iria tratar como primeiro episódio – o internacional e político - da ausência, na grande mídia, de notícias sobre o documento do Comitê de Direitos Humanos da ONU determinando que o Brasil garanta os direitos políticos de Lula. Seria, aliás, pertinente ao seu papel de ombudsman.
Mas, não. Trata da reação do jornalismo dos EEUU em relação as posturas do presidente Donald Trump de ataque à imprensa.
A ombudsman se solidariza com os colegas americanos. Ainda que mereçam a solidariedade, tal manifestação soa meio que ridícula – talvez patética - vindo de quem vem. Ainda assim, reflete à perfeição o momento de autismo da grande imprensa brasileira.
Vejamos
O Papa envia uma carta a Lula – um ex-presidente que está em uma prisão - e a imprensa não noticia. Um Prêmio Nobel da Paz inicia uma campanha em defesa de Lula e a imprensa não noticia. Lula havia conduzido, antes da prisão, conduz uma caravana que lota praças pelo norte, nordeste e sudeste do país, mas a imprensa igualmente não noticiara.
Quando, no Sul, a caravana for alvo de atentados de milicianos do candidato opositor na corrida eleitoral, o crime será noticiado como se o que tivesse ocorrido fossem “protestos” onde “manifestantes” lançaram “ovos” contra a ela. Nas palavras da própria ombudsman, na época: “ovos, pedras e objetos diversos. No final ... tiros”. Mas, ovos - antes e primeiramente.
Cinquenta mil pessoas marcham para acompanhar o registro da candidatura de Lula em Brasília, mas a imprensa não noticia. Antes, outras dezenas de milhares de pessoas e uma vintena dos principais artistas nacionais se reúnem em um show com o indubitável nome de “Lula Livre” nos icônicos arcos da Lapa, no Rio de Janeiro – nenhuma notícia.
Pesquisas eleitorais consecutivamente cravam Lula como líder em intenções de votos; e os jornais dão destaque ao segundo colocado – criaram mesmo uma nova categoria – o “líder, sem Lula”.
Finalmente, escondem a ONU de suas páginas.
Passa, então, a soar como deslocado da realidade da mídia brasileira a citação que a ombudsman faz do New York Times criticando Trump:
“Insistir que verdades que você não gosta são ‘notícias falsas’ é perigoso para a força vital da democracia. E chamar jornalistas de ‘inimigo do povo’ é perigoso, ponto final.”
No Brasil, a questão não são as notícias falsas – isso já é prática usual contra a qual criamos anticorpos – a questão é a “não notícia”. O que caracteriza a imprensa brasileira hoje é a “não-notícia”. E o “jornalismo” da grande imprensa parece viver muito bem com isso.
O NYT noticiou a posição da ONU em relação aos direitos de Lula.
Fico pensando como a ombudsman se olha no espelho para retocar a maquiagem, após inserir em seu texto dominical o que disse o editorial do jornal americano The Desmoines Register - de Iowa:
Os verdadeiros inimigos do povo —e da democracia— são aqueles que tentam sufocar a verdade, vilanizando e demonizando o mensageiro. A resposta não pode ser o silêncio”.
Na imprensa brasileira, o silêncio é a regra do jogo. E é necessário, por certo, uma dose extra de maquiagem para ser ombudsman dessa imprensa.
E o que fica disso? Mais do atingir a candidatura de Lula – inimigo número um dos donos da imprensa brasileira – que não só não só não é atingida como é reforçada pela percepção da perseguição óbvia – essa postura da grande imprensa atinge a ela mesma. Exigindo uma enorme dose de hipocrisia, se se quiser afirmar que no Brasil se pratica jornalismo.
E por fim, olhar o futuro próximo e se perguntar o que restará da imprensa, ao final dessa marcha da insensatez.
Talvez a resposta esteja no próprio texto da ombudsman, quando trata do segundo episódio – o nacional e econômico – o pedido de recuperação da Editora Abril:
“é inegável a importância da empresa no cenário jornalístico, independentemente de erros e acertos editoriais em sua história. Assusta que, nas redes sociais, tenha havido comemoração. Triste sinal dos tempos”.
Tristes tempos em que se comemora o fechamento de editoras – triste, mas sintomático. Basta ver como a ombudsman encerra seu texto:
“você, leitor, tem tudo a ver com isso. A qualidade, a independência e a relevância da notícia está em jogo. Os jornalistas devem continuar a fazer perguntas e a contar as histórias que, de outra forma, não se tornariam conhecidas”
Pois é justamente porque jornalismo das grandes empresas editoras deixou de fazer perguntas e contar histórias que os leitores comemoram o seu fechamento - a sua morte por suicídio.
Isso de modo algum significa que os leitores não souberam das histórias. Souberam – e não precisaram dos jornais para tanto. Só arrogância poderia considerar que não há no jornalismo atual outras formas de torna-las conhecidas.
Descansem em paz – e que a terra lhes seja leve.
Sergio Saraiva
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Decisão da ONU é declaração de guerra ao Judiciário brasileiro, por Ion de Andrade


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A "recomendação" do Comitê de Direitos Humanos da ONU em favor do direito de Lula de ser candidato à Presidência da República, embora cercada da habitual linguagem impessoal e técnica que caracteriza os informes e comunicações do Órgão não pode ser interpretada com leveza.
Todos sabem, sobretudo Sir Geoffrey Robertson, que a sabotagem da candidatura Lula é o maior objetivo do golpe de Estado perpetrado no Brasil em 2016.
Um Comitê habituado ao enfrentamento de atrocidades de magnitude maior não é formado nem por ingênuos, nem por neófitos. Tampouco poderíamos imaginar que a desobediência às suas recomendações viesse a ser respondida com um obsequioso silêncio comparável à frouxura do CNJ no julgamento de seus pares.
Esse Comitê também não exprime apenas a si mesmo e a seus membros como personagens isolados de uma ópera bufa como a que tantas vezes o judiciário tem encenado quando arquiva os processos de uns enquanto pune outros (de esquerda).
Não, esse Comitê, inúmeras vezes usado no contexto da guerra fria para instabilizar o mundo socialista com denúncias de desrespeito aos direitos fundamentais é formado por gente que entende muito bem do que faz.
Não é um Comitê de esquerdistas. E também por isso, desfruta de elevado conceito junto ao cidadão comum do mundo Ocidental. Essa recomendação ao Estado brasileiro de que deixe Lula concorrer é a antecipação de um conceito, e todos entenderam isso, sobre o que esse Comitê realmente pensa quanto ao que está em andamento por aqui: um desrespeito flagrante da democracia e dos direitos humanos.
Embora não se trate de uma Corte Penal Internacional, a visão que esse Comitê sedimentar da realidade do país tomará inevitavelmente parte do processo penal que decorrerá de um veredito favorável ao juízo de que Lula teve os seus direitos fundamentais desrespeitados.
O documento se apressa, mas não se trata de sentença tranquilizadora, em dizer que “esta solicitação não sugere que o Comitê tenha chegado a uma decisão a respeito da questão atualmente em exame”. Para bom entendedor, e tenho certeza que a Lava Jato entendeu o recado, o que está dito é que é melhor obedecer porque o que segue agora é apenas um aperitivo. O prato principal está no fogo e será servido mais tarde.
Bem interessante é perceber que qualquer movimento que o golpe faça agora o leva à derrota. Se permitir a candidatura Lula a derrota eleitoral, hoje certa, estará selada; se não permitir agrava o quadro do julgamento do mérito, quando então a desobediência do ente estatal figurará como mais um ato de parcialidade partidária da justiça e do Poder Executivo.
Mas o golpe não tem margem de manobra. O turbilhão que poderá levar os seus responsáveis às prisões internacionais em alguns anos tem força G incalculável, e o mais provável, na minha opinião, é que o golpe favretize a ONU e mantenha Lula preso e cassado...
Geoffrey Robertson é inglês. Em 1945, quando os alemães haviam firmado aliança com os russos para repartir a Polônia, foram os ingleses que induziram os franceses a declarar guerra à Alemanha. É pouco provável, com a cultura internacional que tem, que não tenha pensado em como retaliar duramente a provável desobediência em que incorrerá o Estado brasileiro. Geoffrey Robertson provou que não é um Thompson Flores, não improvisará! O mais provável, aliás, é que tenha estudado à minúcia, como bom inglês, todo o teatro de operações.
Reconheçamos, para o bem ou para o mal, que se há um país ganhador de guerras é a Inglaterra. Assessor da Rainha, esse movimento de advertência do Estado brasileiro quanto a Lula, não poderia ter deixado de ser antecipado à coroa britânica. É grande demais. Há, portanto, chumbo grosso no armário.
Portanto, quero crer que o sr. Aloysio Nunes e o dr. Barroso devem ponderar muito, mas muito mesmo as suas decisões. Antes de ser julgado e condenado pelo tribunal de Haya, o ditador croata Slobodan Milosevic, que suicidou-se ante a sentença de prisão perpétua, foi também condenado pelo comitê de direitos humanos da Dalmácia.
Esses crimes contra os direitos humanos são imprescritíveis e essas condenações em comitês de direitos humanos pesam muito no conceito dos tribunais penais internacionais, principalmente quando envolvem a morte de pessoas, tal como à de Dona Marisa Letícia que, não fosse a exposição contínua a uma pressão insuportável, sobre ela e sobre os seus entes mais queridos, talvez ainda estivesse entre nós, para a felicidade dos seus filhos e netos e de Lula.
Se Lula for inocentado no mérito no simpático Comitê de Direitos Humanos da ONU é realista que os responsáveis por seu calvário sejam responsabilizados, na sequência, num dos Tribunais Penais Internacionais. É esse comitê que recomenda que Lula seja respeitado no seu direito de ser candidato.
Festa para o Brasil!
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Pitaco do Briguilino: O judiciário não cumpre o que está escrito na Constituição brasileira. O judiciário não cumpre os acordos internacionais assinados pelo país, e ainda tem gente que se ilude que vivemos numa democracia. Vivemos numa ditadura sustentada pela arma mais poderosa já inventada pelo homem: a caneta.
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