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José Dirceu e o erro irreparável de uma geração


Nos deparamos com a condenação a 23 anos de prisão do septuagenário José Dirceu pelo conhecidíssimo juiz Moro. Esta sentença, somada a expropriação da casa da quase centenária mãe do condenado findou por revelar uma contemporânea forma de imolação medieval capaz de provocar nos raros corações que se mantiveram sensíveis à injustiça a mais completa estupefação.
 
Não adianta argumentar que delação premiada não é prova, que para condenar é necessário algo mais substancioso que suposições, que existem princípios historicamente construídos para assegurar ao cidadão ficar a salvo de surpresas do Estado que possam cercear a sua liberdade. Juristas bem melhores que este que vos fala já o fizeram.
 
Tampouco importa apresentar juízos de verossimilhança e razoabilidade que tornam absolutamente incompatível com a realidade o motivo da condenação. De fato, causou até surpresa quando, do depoimento do então acusado, o juiz apresentou apenas um patrimônio de cerca de três ou quatro milhões de reais, que se mostrou bastante pequeno para quem, com mais de 50 anos de carreira, possuía ao menos três fontes de renda lícita conhecidas. Como perseguido político da ditadura, tem ele direito à indenização em prestação mensal, além da pensão de ex-deputado e das atividades de consultoria. Se fosse economista, até me apresentaria para prestar assessoria para que administrasse melhor suas receitas. Mas presumo que, além de não considerarem os princípios jurídicos, também não se levará em conta a realidade. Receio que não tenhamos nos atentado à advertência dos Titãs nos anos 1980 e permitimos que a televisão nos deixasse burros, muito burros demais.
 
Da mesma forma, a história de democracia interrompida e de opressão perpetuada que caracterizou o nosso país, que foi chamado por Darcy Ribeiro de “máquina de moer gente”, nos tornou insensíveis à dor do outro, frustrando a esperança de Vinícius de Moraes de ver um mundo melhor pela transfiguração pela poesia.

Que sirva então este texto ao menos para usar este caso para chamar atenção para aquele que talvez seja o maior erro de nossa “redemocratização”: depositar as esperanças de que a cidadania se faria sem uma efetiva democratização do Judiciário.
 
Mantivemos os mesmos juízes e a mesma estrutura de um Judiciário que se prestara ao papel de braço de ferro da Ditadura atribuindo-lhe, desta feita, a missão de fazer cumprir a Constituição Cidadã.
 
Enquanto depositário das esperanças de realização de direitos, podemos perceber que o Judiciário viveu claramente dois momentos bem distintos: um de acanhamento e um de desfaçatez.
 
No primeiro, acostumado a servir aos arautos do regime, não soube como agir em relação às prerrogativas que lhe foram atribuídas. Por exemplo, permitiu reedição indefinida de medidas provisórias e esvaziou o poder de regulamentação de direitos fundamentais quando o Congresso ficasse omisso. Por outro lado, a sua raiz positivista lhe deu um perfil garantista que manteve certa eficiência quanto a defesa de direitos fundamentais principalmente relacionados à área criminal, o que permitiu o mínimo de segurança jurídica quanto ao exercício de atos de poder. Havia, neste momento, uma certa preocupação com a coerência de suas decisões e com busca a que os precedentes de um caso pudessem, nas mesmas circunstâncias, serem universalizados. Por outro lado, deixou bem claro que não seria o Judiciário o ambiente apropriado para intervir em políticas públicas, muito embora expressamente autorizado a isso.
 
Na segunda fase, após uma renovação do Supremo e a oxigenação das teorias constitucionais, que ampliou sobremaneira a margem hermenêutica de decisão judicial, inicia-se claramente um processo de transição. O Judiciário assume um maior protagonismo e celebres julgamentos revigoram a expectativa de que se assumiria de fato o papel de ser “a última trincheira da cidadania. São notáveis, por exemplo, a interferência na prestação de serviços de saúde e o reconhecimento do direito ao casamento de homossexuais.
 
Em paralelo a esta mudança, uma série de alterações legislativas ampliam enormemente o espectro de decisões possíveis a partir de um processo judicial, principalmente daqueles em que se discute a validade ou não de leis em face da Constituição. Mantiveram entretanto o esquecimento da advertência de Manoel Bomfim feita em 1903, a saber:
 
O Estado – essa abstração – dissimula homens, de carne e osso, com todas as suas paixões e defeitos, desenvolvidos na luta pérfida e terrível que sintetiza a política; chegados por ali ao posto de autoridades, o gozo do mando os corrompe – mesmo aos ricos de virtude; e, senhores do “poder”, raros são os que não descambam para o despotismo. Como esperar, então, que esses homens – os que se colocaram no governo por ocasião da independência das colônias – procedessem diversamente, e não só vencessem a tendência normal ao exagero das prerrogativas governamentais, como destruíssem, de chofre, os costumes já consagrados?… Eles não o fizeram, nem pensaram nisto: uns, porque se esforçavam justamente por conservar todos os antigos abusos, costumes, privilégios e processos propícios à exploração; outros – os bem intencionados e radicais – porque estavam convencidos de que, para dar independência e liberdade à sua pátria, fora bastante fazer cessar o domínio formal da metrópole, e decretar Constituições liberais. Vieram as Constituições, mas não chegaram a mudar o conceito geral de Estado, porque, em verdade, elas não tiveram como efeito constituir nenhum Estado, que já estava constituído, e em função, havia mais de dois séculos.
 
A excessiva liberdade abriu margem a casuísmos e tornou-se quimera o dever de coerência e a busca por segurança jurídica. O mesmo tribunal que edita uma súmula vinculante a partir da prisão de um banqueiro permite que se arrombe residência de cidadãos normais sem mandado judicial, autoriza prisão antecipada mas impede o recebimento de dividas em face do Estado, concede liminares para atribuir a si próprio vexatórias vantagens funcionais enquanto restringe justas pretensões trabalhistas como o relativo ao adicional de insalubridade.
 
Tampouco a reputação ilibada deixa de ser uma exigência inafastável do exercício do cargo. Já tivemos ministro do supremo que se vangloriou te ter fraudado o texto da Constituição quando era parlamentar, ministro montando empresa em apartamento funcional para praticar elisão fiscal, ministro acusando outro ministro de ter capangas, ministro apontado como autor de atos gravíssimos de improbidade quando no executivo, ministro acusado de proteger irmão, ministro acusado de estar em lista de corrupção… E nada se apura. Nada gera consequências.
Como se não bastasse, a esse fenômeno soma-se a inequívoca partidarização da Justiça. Causada pelo dolo de alguns e pela omissão de muitos, inclusive de outros poderes, assistimos ao poder que deveria ter na imparcialidade sua característica ontológica assumir efetivo protagonismo na luta política.

O marco inicial deste momento pode ser fixado a partir do julgamento do mensalão. A partir deste momento, torna-se inequívoco o desapego à equidistância e o firme desiderato de interferência perniciosa no processo político. A vedação ao financiamento privado de campanha ficou engavetado por mais de um ano em um gabinete. O mesmo ministro que afasta o presidente da Câmara por ser um delinquente finda por legitimar o afastamento da presidente da república por “ausência de provas” de que este sujeito tenha interferido no processo, muito embora tenha sido o autor da admissão do processo. Impede-se a nomeação de um ministro investigado pela presidência eleita de um partido e autoriza-se a de outros em condição pior pelo presidente substituto de outra agremiação.
 
O resultado desta transformação não poderia ser outro: frustração. E não só do ponto de vista do processo político. Atualmente mais de 40% dos presos estão aguardando julgamento, alguns por vários anos, é mais fácil punir uma babá por tortura que um agente do estado, condenações criminais por escravidão praticamente inexistem, ofensas jurídicas em massa se materializam a todo o dia sem expectativa de reprimenda, permanece o genocídio de minorias e os assassinatos no campo e assim por diante. Juristas e intelectuais sérios em atividades de pesquisa começam a apontar que o direito de declarar em processos objetivos normas inconstitucionais tem servido muito mais ao Estado e a corporações do que a realização de direitos fundamentais.
 
Não é à toa, portanto, que segundo o Índice de Confiança na Justiça Brasileira da Fundação Getúlio Vargas do segundo trimestre de 2012 ao primeiro de 2013, “comparando-se a confiabilidade no Poder Judiciário com a confiabilidade nas outras instituições, o resultado não foi muito positivo, uma vez que o Judiciário foi considerado uma das instituições menos confiáveis, ficando a frente apenas de 4 entre 11 instituições pesquisadas: os partidos políticos, o Congresso Nacional, as emissoras de televisão e a polícia. De acordo com os entrevistados, o Judiciário foi considerado uma instituição menos confiável que o Governo Federal, as grandes empresas, a imprensa escrita, o Ministério Público, a Igreja Católica e as Forças Armadas”.
 
Nesse sentido, o caso de José Dirceu junta-se ao dos milhões de Amarildos a demonstrar o que um judiciário não democratizado é capaz de fazer com uma constituição cidadã. Se o pedreiro nos mostrou que é mentira a inexistência de pena de morte no Brasil, o político o fez quanto à inexistência de prisão perpétua. Obviamente, todos os casos tem a sua especificidade, e o de Dirceu seria até pitoresco se não fosse repugnante ver um ser humano condenado por literatura ser submetido não a um julgamento, mas a um justiçamento visceral.
 
Oxalá a próxima geração consiga corrigir equívoco tão visceral à nossa liberdade. Enquanto isso, que nos salvem dos livros! Eles dão cadeia até para quem não os lê.
 
Victor Mendonça Neiva é advogado e colaborador do Diálogos do Sul, de Brasília. Publicado originalmente no sitio Diálogos do Sul.

Moro, nem todos brasileiros são midiotas.


Não tenho prova cabal para afirmar que o "aviãozinho" do quadrilhão do golpe disse esta frase, mas a literatura e seus atos me permitem dizer que ele pensa exatamente assim. Senão vejamos a penúltima do togado que faz a diferença para os Marinhos e sua turma. O dito sujo condenou José Dirceu a 23 de prisão e afirmando na condenação que:
  • Ele é o Chefe da quadrilha que assaltou a Petrobras e recebeu do esquema 15 milhões de reais.
Seria engraçado se não fosse cinismo ao extremo desse moleque golpista.

O chefão recebeu 15 milhões. 

Um dos delatores, Pedro Barusco, demitido pela presidente Dilma Rousseff, e que não passava de um gerentezinho dentro do esquema se comprometeu a devolver 100 milhões de dólares. Anotaram? 

O Chefão recebeu 15 milhões de reais. O subalterno devolveu 100 milhões de dólares (algo como uns 350 milhões de reais).

É como se o togado Moro que recebe em média quase 70 mil reais (o dobro do que a lei permite), e o contínuo do Fórum onde ele trabalha recebesse 1,6 milhão de real.

Moro vai fazer tua família e outros mais de midiotas. Eu, você faz não.

Farsante!



Sérgio Moro um irresponsável togado


   
- A serviço dos EUA? -

Por Mauro Santayana
Finalmente, depois de meses de pressão desumana, gestapiana, sobre o empresário Marcelo Odebrecht, o juiz Sérgio Moro levou-o a julgamento, condenando-o – baseado não em provas de sua participação direta, mas na suposição condicional de que um empresário que comanda uma holding com mais de 180 mil funcionários e que opera em mais de 20 países tem a obrigação de saber de tudo que ocorre nas dezenas de empresas que a compõem – a 19 anos e quatro meses de prisão.
Não satisfeito com a pena, e com a chantagem, que prossegue – já que o objetivo é quebrar o exemplo do réu –, um dos poucos que não se dobraram à prepotência e ao arbítrio – com o aceno ao preso da possibilidade de "fazer delação premiada a qualquer momento", o juiz Moro, na impossibilidade de provar propinas e desvios, ou a existência de superfaturamento da ordem dos bilhões de reais alardeados aos quatro ventos desde o princípio dessa operação, pretende impor ao grupo Odebrecht uma estratosférica multa "civil" que pode chegar a R$ 7 bilhões – mais de 12 vezes o lucro da empresa em 2014 – que, pela sua magnitude, se cobrada for, deverá levá-lo à falência, ou à paralisação destrutiva, leia-se sucateamento, de dezenas de obras e de projetos, a maior parte deles essenciais, estratégicos, para o futuro do Brasil nos próximos anos.

Moro defende que judiciário afaste corruptos da política

Eu também defendo que o judiciário puna todos os corruptos. Sejam políticos, delegados, procuradores ou juízes. Porque de todos os poderes o Judiciário é o mais corruptos. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça. 

Para começar seria ótimo que Sérgio Fernando Moro e os procuradores da força-tarefa devolvessem aos cofres públicos os valores que eles receberam acima do teto constitucional. E também acabassem com investigações, vazamentos e punições seletivas.

Não é mesmo, paladinos da moral e ética nacional?

"O correto seria que as próprias instituições políticas ou as próprias estruturas partidárias resolvessem essas questões. Não sendo este o caso, é necessária, infelizmente, a intervenção do Poder Judiciário para poupar a sociedade do risco oferecido pela perpetuação na vida pública do agente político criminoso, quando há possibilidade de que este volte, em futura eleição, a assumir mandato parlamentar. Nada pior para a democracia do que um político desonesto", disse o juiz Sergio Moro, na sentença em que determinou a prisão do ex-senador Gim Argello, do PTB"

As palestras de Lula e a inteligência seletiva de Sérgio Moro

Por Malu Aires, via facebook
Na lógica de Sérgio Moro, é bastante suspeito Lula dar palestras. Imaginem, o primeiro ex-operário presidente do Brasil, acabar com a fome em seu país e dar palestras no mundo sobre superação e distribuição de renda. Isso é muito suspeito.
Dirceu prestar consultorias, na cabeça do Moro, também é muito suspeito. Imagina, um profundo conhecedor das especificidades econômicas, históricas, políticas e sociais da América Latina, prestando seu conhecimento a serviço de empresas brasileiras com interesse em contratos públicos, nestes países. Aliás, o que é essa história de consultoria, onde a pessoa ganha dinheiro com o intelecto?
Moro não consegue entender como inteligência e conhecimento poderiam dar dinheiro. E, enquanto ele não entende como funcionam empresas e mercados, Dirceu está lá, preso, há quase um ano, esperando Moro achar alguma prova contra ele.

Moralidade hodierna

(...) As ratuínas relaxaram e abriram a guarda. Com impunidade garantida, alguns graúdos descuidaram e mais que seus rastros, seus nomes apareceram.

Haja descuido!

Até o óbvio surgiu - "Tucano" e "Serra".

Tão óbvio que delegado e procuradores se perguntaram:

Mero ato falho?

Continua>>>

Aconteceu na década de 90

Bilhões de dólares e uma conta chamada "Tucano", por Armando Monteiro Coelho Neto





US$ 124 bilhões saíram do Brasil através das chamadas contas CC5. Há quem diga que, na época, nem as reservas brasileiras em moeda americana chegavam a esse total. O banco usado para a roubalheira foi o Banestado e o ralo era Foz do Iguaçu/PR, cidade onde antes durante ou depois foi trabalhar o tal “Japonês da Federal”, que nada tem a ver com a história.
Também meio antes, durante ou depois - a essa altura pouco importa, aconteceu a CPI dos Precatórios, que desaguou numa tal Operação Macuco da Polícia Federal, que entrou em cena e descobriu que pelo menos US$ 30 bilhões daquela cifra foram remessas ilegais.
Durante as investigações, a Procuradoria da República ia junto aos órgãos oficiais, perguntava uma coisa, respondiam outra. Refazia o pedido e a resposta vinha incompleta. E aí, ela radicalizou: pediu a quebra de sigilo de todas as contas CC-5 do País. Sugiro ao leitor uma visita ao Google para entender melhor essas tais contas.
A PF descobriu que o dinheiro passava por Nova Iorque (EUA), uma roubalheira que apesar de gigante, seria apenas a ponta de um iceberg. Entre os suspeitos estavam empresas financiadoras de campanha, alto empresariado em geral e membros da alta cúpula do governo brasileiro da era Fernando Henrique Cardoso.
O rombo era tamanho que os promotores americanos, abismados com o volume de dinheiro que havia transitado por aquela cidade, quebraram sigilo bancário em Nova Iorque. A equipe da PF foi reconhecida e ganhou a simpatia até do enfadonho e burocrático Banco Central (EUA), além da FBI (Polícia federal americana).
O mecanismo descoberto era e é um traçado muito bem articulado, de forma que os verdadeiros nomes dos titulares não possam aparecer. Desse modo, num passe-repasse, plataformas financeiras e coisa e tal, os trabalhos para ocultação envolvem ou envolveriam até cinco camadas ocultadoras.
Com esse grau de sofisticação, investigar seria percorrer o complexo caminho inverso, mergulhar nas tais camadas, até que se chegar aos verdadeiros titulares do dinheiro.
Estava tudo tão bom e tão bem protegido, que a prática consolidou-se, e como a corrupção no País é endógena, além de “lubrificar economias” (a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE que o diga!) as ratuínas foram abrindo a guarda. Com impunidade garantida, alguns grandes nomes relaxaram e apareceram por descuido.
Haja descuido! Surgiu até um óbvio - “Tucano” e um aleatório “Serra”. Tão óbvio que deixou perplexo não só o delegado que coordenava o trabalho, mas também os procuradores. Mero ato falho e primário, em tempos de abertura de guarda, de “engavetadores gerais da República. Tempos de gente honrada e das panelas silenciosas, da dita “grande mídia” calada, dos arautos da moralidade hodierna.
Há uma entrevista no Youtube com o delegado federal José Castilho Neto, coordenador da Operação Macuco. Sem fulanizar ou partidarizar, ele reclama da oportunidade aberta e perdida, naquela época, para o enfrentamento da banda podre, seja da política, seja do empresariado. O Cônsul do Brasil, que trabalhava em Nova Iorque, teria dito para as autoridades americanas que a cabeça do delegado Castilho “estava a prêmio”. Só não disse quem seria o pagador, se os protegidos ou os protetores.
Castilho foi afastado. E o leitor a essa altura deve estar se perguntando: por que esse saudosismo tanto tempo depois?
Primeiramente para lembrar que a podridão de antes não inocenta ninguém. Mas serve pra provar a hipocrisia dos que hoje posam como arautos da moralidade. Mostra o cinismo dos paneleiros e demonstra com cristalina clareza a postura golpista da dita “grande imprensa”.
Em segundo lugar, para não ter que retornar aos tempos do Brasil Colônia ou da mordaça da ditadura militar, eu simplesmente gostaria de reafirmar que esse caso escabroso, narrado lá em cima, ocorreu na era do impoluto Fernando Henrique Cardoso. Sabe qual emissora de televisão de maior audiência? TV Globo. Sabem quem era o doleiro? Alberto Youssef. Sabem quem era o juiz? Sérgio Moro.

Moro:egocêntrico e deslumbrado

Dois Moros numa foto só





"Eu me amo, eu me amo, não sei viver sem mim"

A foto acima é da esposa de Sérgio Fernando Moro, tirado pelo dito sujo.

Essa fantasia sexual eu ainda não tinha nem escutado falar.

Imagina o sujeito transar olhando para uma máscara sua...

Esse Moro, bom sujeito não é

Lelé da cabeça

E cheira chulé

Moro e os Marinhos assinam embaixo


\o/ 
Hitler: "A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina... A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião"

Sérgio Fernando Moro (O grampeador mor do Brasil) e os irmãos Marinho assinam estão seguindo fielmente esta receita nazista.

Palestra de Sérgio Moro no evento do Lide


"Não vai se mudar o nosso sistema e a nossa cultura se nós formos esperar essas mudanças dos nossos políticos e dos nossos governos. Não precisamos deles para que iniciemos uma mudança de iniciativa empresarial, que simplesmente diga não ao pagamento de propinas em contratos públicos", Sérgio Fernando Moro



Frase do dia

"(...) Sérgio Moro estudou tanto a máfia italiana que ele mesmo se tornou um mafioso da jurisprudência discricionário e parcial. Visa o fim do PT".
Leonardo Boff

ppdrdcu (Polícia Política da República de Curitiba) rouba senha do Instituto Lula

É essa quadrilha capitaneada por outro playboyzinho (um é de Minas Gerais) e seus asseclas na PF e no MPF que estão combatendo a corrupção kkkkkkkkkk, nem peço pausa pra gargalhar.

Que falta mais esse mafiosos roubar para que eles sejam processados?

Nesse rojão (em nome de combater a corrupção, que eles promovem) irão roubar galinhas e serão julgados por Gilmar Dantas Mendes. O que resultará neste dialogo >>>

Fernando Brito - O “partido do judiciário” já nem disfarça seu autoritarismo

A nota da Força Tarefa (o nome, de origem bélica, já bem denota a sua natureza) chamando de “cortina de fumaça” às inúmeras críticas à condução coercitiva de Lula a uma sala do Aeroporto de Congonhas – críticas vindas de todas as partes, inclusive de um Ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello – é só uma patética demonstração do autoritarismo que impera do que, sob a inação de seus órgãos superiores, transformou-se o “Partido do Judiciário e Arredores”, porque a ele também se filiam o Ministério Público e a Polícia Federal.

Já se mostrou aqui o esdrúxulo despacho de Sérgio Moro de que Lula só deveria ser conduzido coercitivamente “caso o ex-presidente, convidado a acompanhar a autoridade policial para depoimento, se recuse a fazê-lo”, que revela um ardil porque, sem a intimação regular, não há como falar em “convite” da autoridade policial que, na prática é um “venha comigo por bem ou por mal”.

É tão insólita essa ordem que dá para a gente se perguntar: Lula aceitou o “convite”? Se tivesse aceito, poderia ter ido no próprio carro? Ou o “convite” só vale dentro do camburão da PF?

Agora. são os promotores que invocam artigos do Código de Processo Penal (todos eles, aliás, prevendo a medida apenas após intimação não atendida) e uma decisão do Supremo que pouco parece ter a ver com o caso, porque não se trata de inciativa autônoma, imediata, da autoridade policial, mas de ato judicial adrede preparado.

Tão moderados…Porque não contam que queriam levar também de camburão a D. Mariza e só não o fizeram porque Moro pisou no freio de suas ambições meganhescas?

Porque não tomaram a termo as declarações de Lula em sua própria casa, se estavam tão preocupados em prevenir tumultos e exposições desnecessárias.

A resposta é só uma: é o espalhafato, a pirotecnia.

O efeito político do gesto de ousadia.

É isso o que o país está condenando e até desafetos de Lula reconhecem ter sido um desastre para eles, ao ponto de Elio Gaspari ter admitido hoje que “Moro deu a Lula o papel de coitadinho”.

Não, Gaspari, coitado é o Brasil, que não merecia ter servidores públicos tão regiamente remunerados para fazerem isso: servirem apenas a seus próprios ódios e ambições.

A “delenda Lula” não será interrompida, mas as estratégias serão outras. Para os dois lados


Lula e Moro

Sergio Moro não seria o primeiro general a perder uma guerra por um erro estratégico, por afoiteza, por desprezar a força do inimigo, por tentar humilhá-lo mais do que derrotá-lo.
Sergio Moro não seria o primeiro comandante em chefe a perder uma guerra por ouvir o general errado ou desprezar a estratégia do general certo.
Na verdade, Sergio Moro ainda não perdeu guerra alguma. Mas a batalha de 04 de março de 2016 está perdida. Há em relação a isso até uma nota de reconhecimento.
nota Sergio Moro
É momento de analisar os erros e rever as estratégias e os estrategistas.
A Operação Alethea nasce de um pedido do Ministério Público Federal assinado pelo procurador Deltan Dallagnol. Nele se encontrava uma estratégia de guerra meticulosa e sofisticada.
Uma ação de busca e apreensão na residência de Lula e em outros endereços vinculados a ele. De familiares, da esposa e de um filho, inclusive.
Constrangimento de aliados. Clara Ant sofrendo mandato de busca e apreensão. 
E a prisão temporária de Paulo Tarciso Okamotto, Jose de Filippi Junior e Paulo Roberto Valente Gordilho.
Contudo, Dallagnol não pede a condução sob vara do ex-presidente Lula.
A estratégia da busca e apreensão na casa de Lula era óbvia. Criar comoção pública – Operação Quimera.
Mas a estratégia sofisticada era a das prisões. Teria o efeito de acertar um torpedo na casa de máquinas do navio capitania. No caso, o Instituto Lula.
Okamotto é amigo de longa data de Lula e presidente do Instituro Lula, Filippi Jr. é ex-presidente do Instituto Lula e ex-tesoureiro da campanha de reeleição de Lula em 2006.
Quanto a Paulo Roberto Valente Gordilho, talvez estivesse entrando de gaiato nesse navio. Diretor da OAS, seria o responsável pelo projeto da cozinha do triplex do Guarujá. Muito pouco, ou quase nada. Mas, sem dúvida útil para jogar uma cortina de fumaça  sobre as prisões de Okamotto e Filippi.
Há muito o Instituto Lula é o que foram no passado o PT e a CUT. Bastião e cidadela do lulismo. É o Instituto Lula que assumiu o combate às investidas da Lava Jato.
Prisão temporária na vara do juiz Moro é eufemismo para prisão preventiva e essa sinônimo de prisão perpétua ou até que, se não a morte, uma delação premiada a encerre.
Com o Instituto Lula neutralizado, Lula se tornaria um alvo fixo.
Uma estratégia brilhante que Moro não acatou.
Moro não só não autorizou a prisão de Okamotto e Filippi, como “mandou prender o Lula” e leva-lo para Congonhas de onde a qualquer momento poderia ser enviado para Curitiba. Isso sem esquecer-se de antes avisar a mídia – seu batalhão de propaganda e contra-informação.
edição antecipada
Erro primário, tratava-se de uma encenação.
A prisão de Lula teria de ser efetiva. O comandante inimigo deve ser eliminado em uma ação fulminante que desnorteie suas tropas.  A falta de comando central retardará qualquer reação das forças contrárias ao ponto de ela se tornar inútil quando e se alcançada nova liderança.
Se Moro ainda não reunia poder para tanto, nem deveria ser tentada uma demonstração de força que levasse o inimigo a uma reação desesperada.
O dia começou com Lula preso e terminou com Lula livre e exortando a militância. O general ferido em batalha incentivando as tropas a continuar na luta.
A quem Moro ouviu para tomar a decisão que tomou ninguém saberá. O que sabemos é que Moro, diante da estratégia vencedora, ouviu o general errado. Desperdiçou em uma batalha de efeito simbólico uma estratégia de guerra construída ao longo de muitos meses.
Lembremos que a Lava Jato já havia cometido outro erro quando, sem verificar todas as informações, investiu contra a Mossak-Fonseca  julgando que capturaria Lula no Guarujá e acabou por apanhar o Jornalista Doutor Roberto Marino em Paraty. O general à frente dessa campanha não seria o mesmo que solicitou “em separado” a condução coercitiva de Lula?
Do lado do petismo e do lulismo também cabem análises.  A “delenda Lula” não será interrompida, mas a estratégia será outra.
Lula é rápido, falou em percorrer o Brasil para denunciar o “espetáculo de pirotecnia”. Sabe que só tem o povo. Mas que povo é esse?
A militância esteve nas ruas, mas não era o povo. Era a militância.
Trinta e cinco anos atrás havia 150 mil trabalhadores no Vila Euclides e as fábricas paradas. No dia 04 de março de 2016 a militância esteve nas ruas, mas não era o povo. Era a militância.

Moro se joga do Triplex da Mossack mas não mexe com cavalos marinho

Liga o Vasco, perplexo com o vapt do Azenha, o vupt do Brito e o DCM:
- Ansioso blogueiro, esse Bessinha é um gênio! Aquela charge dos filhos do Roberto Marinho no pedalinho em frente ao triplex de Paraty merece um Prêmio Esso de “jornalismo investigativo da Folha!”
- Você é um debochado, Vasco. Agora é que você descobriu que o Bessinha é um gênio…
- Não, há muito tempo, desde o Pasquim. Mas essa é uma obra prima!
- Também acho! Mas, e daí, Vasco?
- Te telefonei pra te dizer que o Moro se jogou lá de cima do triplex do Solaris.
- O que? Ateou fogo às vestes?
- Sim! Metaforicamente!
- Traduza, Vasco.
- É que ele mandou os Procuradores verticais e a Polícia do zé enforcar o Lula e D. Marisa no elevador privativo do triplex…
- Que o Lula não comprou…
- Pois é, o Lula não comprou. Mas, para o Moro, comprou e estamos conversados!
- Estamos conversados, não, Vasco! O Moro ainda não manda no Supremo…
- É o que vamos ver…
- Mas, e daí, Vasco?
- Aí ele bateu no triplex ao lado e achou…
- A Globo!
- É o que dizem o Azenha e o Brito!
- Que ótimo! Os filhos do Roberto Marinho…
- Que não têm nome próprio…
- Esses mesmos. Aí eles vão ter, enfim, que se acertar com a Justiça!
- Engano fatal, meu caro!
- Como assim?
- O Moro prefere se jogar lá de cima do triplex que não é do Lula a pegar um Marinho.
- Marinho com caixa alta ou caixa baixa.
- Nenhum dos dois. Alta ou baixa!
- Eles são tão inimputáveis como o Fernando Henrique.
- Você ainda não entendeu: eles é que tornam o Fernando Henrique, o Aecím e o Padim Pade Cerra inimputáveis.
- Ah, se o Bessinha sabe disso...
Pano rápido.
por Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada

Luis Nassif - O último lance de Moro-Gilmar



  1. Manteve um fluxo interminável de vazamentos contra Lula, em relação ao tal tríplex de Guarujá e o sítio de Atibaia.
  2. Quebrou “inadvertidamente” o sigilo que a própria Polícia Federal solicitava para a ampliação das investigações sobre o sítio, a fim de não interromper o fluxo de vazamentos.
  3. Mandou deter funcionários da Murray, empresa controlada pela Mossak Fonseca, lavanderia panamenha, em nome da qual estavam vários imóveis do edifício Solaris de Guarujá. Quando se soube que a Murray detinha o controle também da mansão dos Marinho, das Organizações Globo, em Paraty, foram soltos imediatamente e o assunto morreu.
***
Essas preliminares são importantes para se analisar os antecedentes de sua decisão de “oferecer” ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) três delatores visando incriminar o Caixa 1 da campanha de Dilma Rousseff.
***
Esse jogo estava desenhado desde novembro de 2014, logo após o encerramento das eleições.
No dia 18 de novembro de 2014, alertado por fonte altamente informada, publiquei o post “Armado por Toffoli e Gilmar já está em curso o golpe sem impeachment” (http://bit.ly/1TjVrfU). Lá, explicava que o processo de impeachment exigiria 2/3 do Congresso a favor. Já a rejeição das contas impediria a diplomação A estratégia de Toffoli e Gilmar consistiria em trabalhar o conceito de irregularidade no caixa 1. “Gilmar alegará que algum financiamento oficial de campanha, isto é Caixa 1, tem alguma relação com os recursos denunciados pela Operação Lava Jato. Aproveitará o enorme alarido em torno da Operação para consumar o golpe”.
***
No dia 21 de novembro, Gilmar montou uma operação de guerra para analisar as contas de Dilma, inclusive digitalizando todos os recibos e colocando na Internet, confirmando o que antecipara.
No dia 22 de novembro, sob o título “Juiz Moro monta a segunda garra da pinça do impeachment”( http://bit.ly/1PNqts6) relatava o segundo passo da operação, a decisão de Moro de estender a quebra de sigilo das empresas de Alberto Yousseff até 2014.
Nos dias seguintes, Moro e a Lava Jato trataram de abastecer a imprensa de notícias insistentes sobre o Caixa 1 visando preparar o clima para a votação final no TSE.
No dia 25 de novembro, por exemplo, o pessoal de Moro vazou para o Estadão uma tal “Operação Apocalipse”, um executivo da Galvão Engenharia teria feito em junho desembolso a emissário da Petrobras. informava que, segundo Paulo Roberto Costa, o dinheiro ia para Renato Duque que repassaria parte para o PT.
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Por aqueles dias, advogados de empreiteiros acusaram Moro de estar ocultando o nome de políticos mencionados nas delações, visando manter o controle sobre aspectos políticos da operação.
No dia 26 de novembro Moro veio a público defender-se da acusação. Admitiu que crimes de agentes políticos eram da alçada do STF e sustentou que se limitava a apurar “crimes licitatórios, de lavagem e, quanto à corrupção, apenas de agentes da Petrobras”.
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Por pouco Gilmar não logrou emplacar a tese do Caixa 1.
Já tinha assegurado 3 votos a favor quando Luiz Fux, o esperado quarto voto, refugou. Sem ter maioria, Gilmar acabou votando pela aprovação das contas com ressalvas.
Gilmar não desistiu. No dia 30 de agosto de 2015, o Procurador Geral da República Rodrigo Janot arquivou pedido de Gilmar para investigar duas prestadoras de serviços da campanha de Dilma.
Janot alegou "a inconveniência" da Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral se tornarem "protagonistas exagerados do espetáculo da democracia, para os quais a Constituição trouxe, como atores principais, os candidatos e os eleitores", demonstrando ainda preocupação de haver judicialização exagerada capaz de atrapalhar as condições de governabilidade do país. 
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Agora, Moro joga a última grande cartada, com essa proposta de transformar o TSE em um tribunal criminal, para ouvir depoimentos de presos da Lava Jato. Comprova que a Lava Jato virou o fio e se despiu das preocupações de aparentar uma postura neutra.
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Por já ter virado o fio, provavelmente será a última tentativa de Gilmar Mendes e Moro de atuar politicamente através da Justiça.
Superado mais esse movimento, espera-se que volta uma relativa normalidade política para que o governo comece a governar e a oposição a fazer a crítica política – como ocorre nas democracias maduras, e não nas republiquetas de Terceiro Mundo.

Sérgio Moro é filho da classe média tradicional


A realidade brasileira do Judiciário esbarra na própria Educação que os magistrados receberam em casa e na escola e até no curso de Direito.
Como classe média tradicional paulistana sei que a minha Educação (da minha classe social, não da minha família em específico) é via ensino meritocrático, baseado o ensino na ideia do vestibular que gera a boa faculdade numa carreira rentável e que me vai levar ao sucesso profissional, o que me propiciará comprar coisas de valor e angariar status social; nenhuma valorização do social, do pensar coletivo somos levados a ter.
Neste mundinho reproduzido em larga escala no meu convívio social as pessoas sempre tiveram alguns hábitos ligados à informação sobre o cotidiano do Brasil e do Mundo: ler/assinar a Revista Veja, depois veio a mania da Folha por causa das enciclopédias, dicionários, CDs e etc. no domingão e assistir diariamente o Jornal Nacional.
A realidade da classe média tradicional é personalista e seu contato com o mundo externo é via velha mídia: Rede Globo, Veja, Folha e Estadão (“os quatrocentões”) + Globonews e CBN. Nunca um morador de classe média tradicional foi em Sapopemba ou no Itaim Paulista. Ele sabe de lá pelo noticiário que vai dizer de uma chacina ou de traficantes presos naqueles bairros. A visão de mundo da minha gente é a visão de mundo que a velha mídia forjou.
Os nossos neurônios, talvez, sejam pouco testados e ai é que mora o perigo.
Leitor da Veja e telespectador da Globonews e JN que recebe um Jornalismo mastigado, irreflexivo e sem contraditório não está preparado para ser Magistrado, mas é.
E é por quê?

Magistrado Valpuesta desmascara parcialidade de Moro

Um juiz da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro abriu precedente para que a suspeita de corrupção na Petrobras durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) seja investigada. O magistrado Vitor Valpuesta entendeu haver indícios de crimes apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre pagamento de propina da empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da Petrobras de 1999 a 2012.
 
O caso no Rio começou a ser investigado antes da Operação Lava Jato, que tramita na Vara Federal de Curitiba, mas a denúncia foi feita apenas no mês passado, e tornou-se ação penal no dia 13 de janeiro. Investigará crimes de corrupção ativa, passiva e evasão de divisas pelos ex-funcionários da Petrobras Jorge Zelada, Renato Duque, Pedro Barusco e Paulo Roberto Buarque Carneiro, e os funcionários da SBM no Brasil, Julio Faerman e Luís Eduardo Campos Barbosa.
 
Apesar de integrarem outra ação penal, Julio e Barusco já firmaram acordos de delação premiada no âmbito da Lava Jato e com o Ministério Público do Rio de Janeiro, e por isso poderão ter descontadas as suas penas, se condenados. Pedro Barusco disse ter recebido cerca de US$ 21 milhões de Faerman e Luís Barbosa em contas no exterior.
 
O juiz decidiu, no entanto, desmembrar o processo referente aos sete representantes estrangeiros da SBM que também foram alvos da denúncia. Dois deles, Bruno Chabas e Sietze Hepkema, já manifestaram interesse em um "acordo de transação penal", em que negociam uma pena de multa ou restrição de direitos e se livram do processo.
 
Já a SBM negocia acordo de leniência com o governo federal e assinou um acordo com o MP da Holanda, admitindo ter pago US$ 139 milhões em propina no Brasil. 
 
Em fevereiro do último ano, Fernando Henrique Cardoso disse que a corrupção da Petrobras começou com o PT. "Trata-se de um processo sistemático que envolve os governos da presidente Dilma (que ademais foi presidente do Conselho de Administração da empresa e ministra de Minas e Energia) e do ex-presidente Lula. Foram eles ou seus representantes na Petrobras que nomearam os diretores da empresa ora acusados de, em conluio com empreiteiras e, no caso do PT, com o tesoureiro do partido, de desviar recursos em benefício próprio ou para cofres partidários", havia afirmado.

do GGN

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