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Frase dominical


"Moro é um politiqueiro ambicioso e corrupto, porque aceitou uma promessa de uma vantagem. Ou não é corrupção um juiz condenar um político, independentemente se esse político é ou não culpado, e depois aceitar ser ministro de quem ganhou a eleição, porque aquele outro não pôde participar da eleição? Isso é deplorável. Não existe esse tipo de precedente no mundo".

Ciro Gomes

Lava Jato, por Jessé Souza


Sérgio Moro e Deltan Dallagnol fraudaram o STF e a sociedade brasileira para criminalizar Lula e o PT.
A Justiça e a Lei foram tratadas como "filigranas".
São criminosos inescrupulosos do pior tipo: chantagistas e mentirosos.
Cadeia neles!

Jessé Souza

Poder x poder


Sem Poder Moro é um zero a esquerda de outro zero.

Sem Poder Lula é hum à esquerda de milhões de uns.

Não demora e o Bolsoasco dá um belo chute no traseiro do chefe da quadrilha de Curitiba. Foi mais cedo do que alguém poderia imaginar.

Charge do dia

Raquel Dodge apoia o gerente da farsa jato, Deltan Dallagnol porque imagina que assim tem mais chance de ser reconduzida a Putaria-Geral da República (PGR)

Marcos Coimbra: politicamente, Moro morreu


Em si, Sergio Moro não tem mais importância na politica brasileira. Todos os verbos que se referem a ele estão no passado.  
Chegou a ser uma hipótese de figura de primeira grandeza, quando surgiu para a opinião pública nacional como o juiz ferrabrás de uma tal Lava Jato. A maioria não o conhecia e somente os mais interessados no dia a dia do Judiciário sabiam quem era.   
 Às vezes, acende-se uma pequena luz no quadro da política. Pode ser um prefeito que chama a atenção,  um procurador inovador, um ministro que se destaca, um empresário com boas ideias. Ser governador de estado aumenta a chance de ser visto.
 A luz se acende, mas costuma apagar-se. É preciso mais que a oportunidade para criar um personagem relevante. No mínimo, é necessário ter carisma e substância.   
Tome-se o caso de alguém cujo conceito original se enraizava em lugar semelhante ao de Moro no imaginário da sociedade. A luz de Fernando Collor faiscou em 1987, quando assumiu o governo de um dos menores estados do País com a bandeira da “guerra aos marajás”. Recebeu toda a ajuda que teve (e não foi pouca), mas só virou presidente porque a matéria prima de sua imagem era forte, várias vezes mais forte que a do ex-juiz.    
O nome de Moro chegou a ser incluído em algumas pesquisas na ultima eleição. Em uma do Datafolha de final de setembro de 2017, não alcançava 10%, apesar de ser conhecido por quase 80% dos entrevistados (Collor, em condições semelhantes - a onze meses da eleição e entre quem o conhecia -, passava de 40%). Números decepcionantes para alguém com tantas pretensões, que devem tê-lo ajudado a desistir da aventura.    
Percebendo que seu cacife era pequeno, Moro provavelmente avaliou que o melhor caminho seria tornar-se um “grande eleitor”, assumir o governo com o vitorioso e, a partir daí, garantir uma poltrona na primeira fila da política nacional. A esse projeto se dedicou desde o começo de 2018, esperando, pelo menos, o prêmio de consolação de uma cadeira no Supremo.   
Cumpriu o combinado com Bolsonaro e o antipetismo, correndo para tirar Lula da eleição, custasse o que custasse, passando por cima das normas mais básicas do Direito. Graças ao The Intercept Brasil, temos agora uma ideia de como ele e sua turma agiram para interferir na eleição. Nada, porém, que surpreenda quem se lembra de suas fotos debochadas com Michel Temer e os amigos tucanos.   
Deu o passo seguinte tornando-se logo ministro de Bolsonaro, mas, outra vez, foi além do que as pernas alcançavam. 
Com ignorância e arrogância, supôs que o ministério da Justiça seria um trampolim, achando que conseguiria tirar de letra o problema da segurança no Brasil.    
De novembro de 2018 até ser abatido pela exposição de suas manobras, Moro foi incapaz de dar sequer o primeiro passo para alcançá-lo. Não mostrou ter noção, visão, interpretação ou proposta para lidar com a questão.     
As revelações até agora publicadas do Intercept (e deve haver outras) bastam para colocar uma pá de cal nas ambições de Moro. Sua inépcia administrativa já havia, no entanto, feito com que sobrevivessem apenas na fantasia.   
Bolsonaro e o bolsonarismo erram, contudo (como é regra), ao rir-se das desventuras de Moro e de seus patéticos esforços de se agarrar a eles para não afundar. O ex-juiz ainda tem apoio na sociedade, mesmo que cadente e cada vez menos determinado pelo que objetivamente é e faz hoje. Destituído de futuro, sem um presente que possa ser defendido, resta como símbolo de um passado, em que era ampla a sustentação da Lava Jato e da hipotética renovação que representaria. Os que permanecem presos a essa ilusão não podem admitir a morte de Moro.   
Quem o patrocinou lá atrás, como o sistema Globo, um pedaço da cúpula do Judiciário e do Exército, só o jogará fora se não houver jeito. É o único herói da “revolução gloriosa” que fabricaram, a luta para acabar com Lula e o PT a pretexto de erradicar a corrupção. Sem Moro, a imagem do projeto que arquitetaram é o constrangedor retrato do zoológico bolsonarista. Para todos, bem como para Bolsonaro e seu governo de figuras ridículas e inexpressivas, a morte politica de Moro é um revés.         
Há outra hipótese, de Moro ser capaz de resolver seu problema e Bolsonaro mostrar-se um presidente competente na solução de crises, mas podemos descartá-la. Os próximos meses serão piores para o capitão.
***
Judiciário, o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

A fábula do rato


Um homem entrou numa loja de antiguidades e se deparou com uma belíssima estátua de um rato. Bestificado com a beleza da obra de arte, ele correu ao balcão e perguntou ao vendedor:

- Quanto custa?
- A peça custa R$ 100.00 e a história do rato custa R$ 1.000.00.
- O quê? Mil reais a história? Vou levar só a obra de arte.

Alegre e satisfeito o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço. À medida que ia andando, percebeu mortificado que inúmeros ratos saíam das lixeiras e bocas de lobo na rua e passaram a segui-lo. Correndo desesperado, o homem foi até o cais do porto e atirou a peça no mar. Incrédulo, viu aquela horda de ratazanas se jogarem atrás e morrerem afogadas. Ainda sem forças, o homem voltou para o antiquário e o vendedor disse:
- Veio comprar a história da estátua? 
- Não. Vim saber se você tem estátuas de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol pois assim posso limpar o judiciário e o ministério público.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Por que Moro nunca quis ouvir Tacla Durán, propina?


Rodrigo Tacla Durán voltou ao centro do noticiário no fim de semana, quando novas escutas revelaram que Deltan Dallagnol articulava com os americanos para deflagrar uma operação que envolvia o ex-advogado da Odebrecht.
“Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz Sergio Moro ao procurador Deltan Dallagnol em 31 de agosto de 2016, segundo o site The Intercept. “É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Durán] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)”.
Os bastidores daqueles dias são contados por Tacla Durán no livro que ele começou a escrever depois que passou quase três meses no presídio Sotto Del Real, nos arredores de Madri, para onde foi levado depois que Sergio Moro expediu uma ordem de prisão contra ele.
O primeiro capítulo do livro ficou disponível na internet alguns dias, em 2017, tempo suficiente para que a imprensa tomasse conhecimento de sua existência e fizesse as primeiras reportagens sobre Tacla Durán.
Na série “A indústria da delação premiada”, realizada pelo DCM em parceria com o GGN, o conteúdo do livro foi divulgado e nele se lê que Tacla Durán prestou depoimento a autoridades americanas como colaborador.
Esta seria a razão pela qual as autoridades dos Estados Unidos se recusaram a cumprir o mandado de prisão assinado por Sergio Moro.
O depoimento dado aos americanos ajudou o Departamento de Justiça a fechar com a Odebrecht um acordo que previa a devolução de cerca de 2,5 bilhões de dólares, feito que a administração de Barack Obama celebrou como o maior já realizado com uma empresa estrangeira.
Tacla Durán viajou de Miami e Madri com seu passaporte espanhol, sem ser incomodado pela polícia de fronteira. Ele seria preso dois dias depois de chegar à capital da Espanha, no final de 2016, em razão de um novo mandado de prisão assinado por Moro.
O juiz brasileiro queria sua extradição, mas ela foi negada alguns meses depois, em razão da dupla nacionalidade de Tacla Durán — o pai dele é espanhol.
Tacla Durán, no entanto, já estava colaborando com a Justiça da Espanha e também com a de Androrra, país vizinho, onde a Odebrecht, e ele próprio, tinha contas.
Seus depoimentos ajudaram na investigação de pelo menos sete países, incluindo os EUA, mas, no Brasil, ele é tratado com muita hostilidade pela Lava Jato.
Qual seria a razão?
Uma possibilidade é a recusa de ter feito acordo de delação premiada nas condições que a Lava Jato queria. E que condições eram estas?
Tacla Durán exibiu extrato de sua conversa com o advogado Carlos Zucolotto Júnior, em que este teria pedido 5 milhões de dólares para fechar um acordo de delação premiada em condições favoráveis.
Zucolotto propôs que, dos 15 milhões de dólares bloqueados por Sergio Moro em Singapura, Tacla Durán ficasse com 5 milhões, desse 5 milhões à Lava Jato, de maneira oficial, como acordo para recuperação de ativos, e pagasse 5 milhões por fora aos advogados.
Tacla Durán confirmou essa história nas entrevistas que realizei com ele em Madri duas vezes. Procurei também Zucolotto, no escritório dele em Curitiba, mas ele se recusou a falar.
Outro ponto dessa história cabeluda foi revelado hoje pelo jornalista Jamil Chade, em reportagem publicada pelo UOL.
O jornalista, que mora em Gebebra, na Suíça, teve acesso a um documento enviado por advogados de Tacla Durán ao Ministério Público da Suíça, que investigava uma transferência suspeita de 612 mil dólares realizada por ele.
“Tacla foi extorquido e ameaçado […] e temor por sua vida o levou a pagar uma parte da extorsão. O advogado Marlus Arns, que recebeu o pagamento -dinheiro que é apontado como uma das justificativas para o bloqueio das autoridades suíças– já tinha trabalhado com a mulher do [ex] juiz Sergio Moro, sendo outro sócio o advogado Carlos Zucolotto Junior, que também foi sócio da mulher de Moro, e que hoje trabalha com lobista profissional”, dizem os advogados à Suíça, associando a extorsão ao tráfico de influência dentro da operação.
A ligação de Marlus Arns com Rosângela Moro foi descrita em reportagem publicada pelo DCM, feita em parceria com o GGN. que apontava o elo da Lava Jato com a máfia das falências do Paraná.
Os dois atuaram juntos na falência da GVA,  fábrica de placas de madeirit, em Guapuava, no Paraná. A falência da GVA é citada no livro Poder, Dinheiro e Corrupção — Os bastidores da CPI da Falências”, escrito pelo ex-deputado estadual Fábio Camargo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Marlus também é advogado da Federação das APAEs do Estado, entidade da qual Rosângela Moro é procuradora. 
O elo não termina aí. O irmão de Marlus, Luiz Carlos, é dono de um curso de especialidade em direito à distância, onde pelo menos um integrante da Força Tarefa da Lava Jato deu aula.
É uma panela, da qual faziam parte Marlus, Carlos Zucolotto Júnior, Rosângela (e por extensão Sergio Moro), Deltan Dallagnol e outros procuradores.
O dinheiro transferido da Suíça para a conta Marlus Arns pode ser rastreado. Pode estar aí a explicação para a recusa sistemática do então juiz Sérgio Moro de tomar o depoimento de Tacla Durán, como testemunha arrolada pela defesa de Lula.

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Gleenwald: Globo quer mudar o foco da #VazaJato


"A grande preocupação dos envolvidos agora, com ajuda da Rede Globo – já que não podem negar seus malfeitos – é com o "hacker". E também nunca vimos tantos jornalistas interessados mais em descobrir a fonte de uma informação do que com a informação em si. Nós jamais falamos em hacker. Nós não falamos sobre nossa fonte. Nunca."

por Green Gleenwald e Leandro Demori

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Gênio total

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A charge de Latuff é genial e hoje depois dos crimes praticados por Moro/Dallagnol e companhia pelo Intercept Brasil é mais que atual, tornou-se histórica.

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A máfia da Lava Jato espionou defesa de Lula


247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva denuncia que foi vítima de espionagem. A Operação Lava Jato, sob o comando do então juiz Sergio Moro, fez interceptação telefônica do escritório dos advogados de Lula e violaram a lei ao produzir relatórios que detalharam ao menos 14 horas de conversas entre os defensores do ex-presidente.

A denúncia está em reportagem de Wálter Nunes da Folha de S.Paulo, em que aponta que esta é a base de uma aposta da defesa de Lula para tentar anular no STF (Supremo Tribunal Federal) a condenação do ex-presidente no caso do tríplex de Guarujá (SP).
A ação que pede a anulação do processo no STF se baseia no relato do advogado Pedro Henrique Viana Martinez. Ele não faz mais parte da equipe contratada por Lula, mas diz ter visto na 13ª Vara Federal de Curitiba os relatórios produzidos a partir das interceptações telefônicas do ramal-tronco do escritório Teixeira Martins & Advogados, responsável pela defesa técnica de Lula.

Quem atuava nessa vara era exatamente o então juiz e hoje ministro da Justiça do governo de extrema-direita Sergio Moro. Leia a íntegra da reportagem.
***
Os bandidos do ministério público, da polícia federal que fazem parte da quadrilha de Curitiba comandada por Sérgio Moro (a serviço dos Eua) deveriam estar todos presos por crime de lesa-pátria. Corja! 
Vida que segue

Treta no Twitter: Míriam Leitão x Jean Wyllys


Assino embaixo da resposta de Jean Wyllys e digo mais: da mesma forma que ela critica Bolsonaro mandada pelos irmãos Marinho poupa Moro - por enquanto -, na hora que os metralhas da Globo ordenarem ela mira sua artilharia no ex-togado bandido. Anotem!
Vida que segue

Moro: se arrependimento matasse

- Vai cair, e como eu fico?
Sem toga, sem ministério, sem stf,
Prendi Lula para isso?
Como fui cair nessa esparrela? 

Vida que segue

José Padilha: pacote anticrime de Moro é pró-máfia


(...) Sergio Moro finge não saber o que é milícia porque perdeu sua independência e hoje trabalha para a família Bolsonaro. Flávio Bolsonaro não foi o senador mais votado em 74 das 76 seções eleitorais de Rio das Pedras por acaso…
O pacote anticrime que Sergio Moro enviou ao Congresso —embora razoável no que tange ao combate à corrupção corporativa e política— é absurdo no que se refere à luta contra as milícias. De fato, é um pacote pró-milícia, posto que facilita a violência policial.
Se Sergio Moro tivesse estudado os autos de resistência no Brasil teria descoberto que:
1 – Apenas no Rio de Janeiro, a cada seis horas, policiais em serviço matam alguém;
2 – A versão apresentada por esses policiais costuma ser a única fonte de informações nos inquéritos instaurados em delegacias para apurar os homicídios;
3 – Como policial tem fé pública, a sua versão embasa a excludente de ilicitude, evitando a prisão em flagrante;
4 – A Polícia Civil, além de raramente escutar testemunhas ou realizar perícias no local dos assassinatos, tem mania de desfazer as cenas do crime para prestar socorro às vítimas, apesar de a maioria delas morrer instantaneamente em decorrência de disparos no tórax;
5 – Desde 1969, quando o regime militar editou a ordem de serviço 803, que impede a prisão de policiais em caso de “auto de resistência”, apenas 2% dos casos são denunciados à Justiça e poucos chegam ao Tribunal do Júri.
Aprovado o pacote anticrime de Sergio Moro, esse número vai tender a zero. Isso porque o pacote prevê que, para justificar legitima defesa, bastará que o policial diga que estava sob “medo, surpresa ou violenta emoção” —ou, ainda, que realizava “ação para prevenir injusta e iminente agressão”.
O hábito que os policiais milicianos têm de plantar armas e drogas nos corpos de suas vítimas para justificar execuções é tão usual que deu origem a um jargão: todo bom miliciano carrega consigo um “kit bandido”. Aprovado o pacote de Moro, nem de “kit bandido” os milicianos precisarão mais.
Sergio Moro nunca sofreu atentados e nunca lidou com a máfia. Mas o juiz Giovanni Falcone, em quem o ministro diz se inspirar, foi morto aos 53 anos de idade na explosão de uma bomba colocada pela máfia em uma estrada. Sua mulher e três seguranças morreram com ele.
O crime foi uma reação da máfia à operação “Maxiprocesso”, que prendeu mais de 320 mafiosos na década de 1980. Ela deu origem à operação “Mãos Limpas”, que mostrou que a máfia elegia e controlava políticos importantes na Itália.
Ora, no contexto brasileiro, é obvio que o pacote anticrime de Moro vai estimular a violência policial, o crescimento das milícias e sua influência política. Sergio Moro foi de “samurai ronin” a “antiFalcone”. Seu pacote anticorrupção é, também, um pacote pró-máfia.

Trecho do artigo do cineasta José Padilha (Tropa de Elite), publicado no jornal Folha de São Paulo
Vida que segue

Moro x Maia

Na grande maioria dos jornalistas e políticos a percepção é que a prisão de Michel Temer e Moreira Franco é jogada da Lava Jato para desviar o foco do acordo entre a força-tarefa/EUA e Petrobras para embolsarem 1,250 bilhão da empresa e também o troco da humilhação que Rodrigo Maia (Sogro de Moreira Franco) fez ao ministro Sérgio Moro. 

É dado como certo que Rodrigo Maia exigirá a demissão de Sérgio Moro.

A chantagem terá como barganha a reforma da previdência.

Hoje, logo depois que soube das prisões Maia suspendeu a tramitação da proposta de reforma enviada por Bolsonaro.

A guerra está declarada.

Agora veremos quem realmente tem bala na agulha.

Troco de Moro a Rodrigo Maia?

Ontem Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, humilhou o ministro da justiça, Sérgio Moro, disse Maia: "
"Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas, ele não é presidente da República, ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele. Ele está passando daquilo que é a responsabilidade dele. Ele nunca me convidou para perguntar se eu achava que a estrutura do ministério estava correta, se os nomes que ele estava indicando estavam corretos."
Hoje, sem nenhum vazamento o amigo de Moro, o juiz Marcelo Bretas, manda prender o golpista Michel Temer e o cunhado de Rodrigo Maia, Moreira Franco. Tem cheiro de retaliação sim.

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Vida que segue
Clik somente na propaganda que te interessa

Sejumoru tem saudades de quando era Sérgio Moro.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara - o Botafogo da Odebrecht -, humilhou o ontem juiz todo-poderoso: 
"O funcionário do presidente Bolsonaro? Ele conversa com o presidente Bolsonaro e se o presidente Bolsonaro quiser ele conversa comigo. Eu fiz aquilo que eu acho correto [sobre a proposta de Moro]. O projeto é importante, aliás, ele está copiando o projeto direto do ministro Alexandre de Moraes. É um copia e cola. Não tem nenhuma novidade, poucas novidades no projeto dele."
Maia achou pouco e emendou:
"Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro. O presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas, ele não é presidente da República, ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele. Ele está passando daquilo que é a responsabilidade dele. Ele nunca me convidou para perguntar se eu achava que a estrutura do ministério estava correta, se os nomes que ele estava indicando estavam corretos."

Laerte flagra Moro o ministério


Quando era juiz e perseguia implacavelmente o PT era um pavão admirado e bajulado pelos antipetistas. Hoje sob as ordens do clã Bolsonaro não passa mesmo de um rato assustado e submisso. Bem feito. 
Vida que segue

Moro desnomeia Conselheira por excesso de Qualificação




O superminiministro Sérgio Moro afirmou que a nomeação de Ilona Szabó: "foi motivada pelos relevantes conhecimentos da nomeada na área de segurança pública e igualmente pela notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé."
E desnomeiou porque o clã bolsonaro e seus comparsas não aceita gente qualificada no governo. Pelo menos foram coerentes neste caso.

Em solidariedade Renato Sérgio Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, exonerou-se.

Aos que ficam nesse governo resta o rebaixamento da biografia, se é que tinham.

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um lado 
Vida que segue...