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Preenchimento

Fiz preenchimento 
com o Centrão
Com mais o apoio do PTB, PSD e Solidariedade Geraldo Alckmin recebe os carimbos de Homem do golpe e candidato do Michê. 

Terá valido a pena o tempo de tv para carregar estas pechas? Só o tempo dirá.

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Se arrependimento matasse

- Mulher quando lembro que acreditei nessa revista
quando dizia: É só derrubar a Dilma e tudo vai melhorar
E hoje tamu aqui, sem emprego, sem casa sem esperança...



Efeito dominó


Quem concorda com o golpe e o que Michel e sua quadrilha esta fazendo, vote no candidato dele [Geraldo Alkmin (Psdb)] ou em qualquer outro que concorde com eles, exemplo: Álvaro Dias, Jair Bolsonaro e por aí vai...
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Brasil Ano Zero, por Jota Carmelo

- Desemprego bate recorde 
e támos de volta ao mapa da fome,
valeu a pena a gente apoiar o golpe?
- Com certeza! 
A Globo disse que o PT estava
acabando com o país...


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Charge do dia

Quem nasceu primeiro e quem é mais golpistas e corruptos:
Os que estão Michê/Meirelles ou os que estão com Alckimin/FHC?
Dou todos por cada um e não quero volta
Col4bor3 Cl1k Nuw 4núnc1o
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Reforma trabalhista


- O resultado da reforma trabalhista é que aumentou o número de desempregados.
Isso é apenas mais um dos males causados pelo golpe.
Em outubro pesquise quem apoiou e votou a favor do golpe e das reformas do Michê e não vote nele.


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Conexão fatal


- A quadrilha de Curitiba [farsa jato], o STF [com supremo com tudo], a mídia e o Congresso Nacional deram o golpe foi para isso: desmontar o Estado brasileiro, retirar direitos dos trabalhadores, acabar com os programas sociais criados por Lula e Dilma [PT] e entregar nosso patrimônio a banca, aos rentistas, especuladores e agiotas nacionais e internacionais.
Vai dá trabalho para consertar o estrago que estes canalhas fizeram com o Brasil, mas é possível sim. Basta votar certo.



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Recordar é dar um tapa na cara de coxinhas e paneleiros

Quem perde hoje não é a Dilma. Dilma tem dinheiro, tem estudo e se quiser pode até mudar de país, ela não precisa desse cargo. Hoje quem perde é o Brasil, a Democracia, o Povo brasileiro, o nordestino, o negro, as mulheres, os pobres, o movimento lgbt. Hoje quem ganha é a corrupção, a censura, a ditadura, a hipocrisia, o preconceito, a discriminação, a xenofobia, o racismo, o machismo, a homofobia e o caos.


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Eu lembro.  Eu lembro. Não faz tanto tempo assim, por Luis Miguel

Quando Dilma foi afastada da presidência, foi uma festa. Finalmente, depois de tantos anos, tínhamos de novo um presidente à altura do cargo. Um homem cujo terno era elogiado por cientistas políticos. (É verdade, não estou inventando.) Que dignificava seu discurso com mesóclises. Foi uma caravana de jornalistas puxa-sacos entrevistá-lo no Palácio, uma entrevista inacreditável que permanecerá para sempre como um ponto culminante da carreira de Noblat, Cantanhede e outros. A Veja ressaltava a posição da nova primeira-dama, “bela, recatada e do lar”, expressão que, antes de virar piada, foi – eu lembro – o título, a sério, de uma reportagem laudatória.

Só precisava de umas décadas a menos e umas plásticas a mais para Michel Temer se transformar no nosso John Kennedy. Seus discursos eram recheados de banalidades, mas elas eram aplaudidas com frenesi. Via-se uma sabedoria profunda, de idiot savant, em frases como “Pare de pensar em crise, trabalhe”. Aliás, o fato de Temer só falar banalidades contava entre seus méritos. Era disso que o Brasil precisava. Um velho e bom governo convencional. Previsível. Confiável. Oligárquico. Um governo de homens brancos idosos.

Na economia, arrocho nos gastos sociais, redução de direitos, mais mercado e menos Estado. Na política, a construção de uma enorme base parlamentar que garantiria a “governabilidade”. Sem falar na moral e nos bons costumes. Família patriarcal e camisa verde-amarela. Em tudo, sempre, as fórmulas de sempre. O empresariado aplaudia, a mídia ululava, a classe média abanava o rabo. Como podia dar errado?

Os coleguinhas mais afoitos vestiam a autoridade de cientistas políticos para falar, nos jornais, em “governo de salvação nacional”. Eu lembro.

Charge da tarde

- Camarada, onde posso encontrar diesel barato e um país governado por um presidente eleito democraticamente?


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Ditadura de toga continua

Os deuses de toga continuam a aprontar, pintam e bordam aos seus bellen prazeres, o vídeo abaixo mostra como age mais um dessa casta imunda que tomou conta do país.

Vejo muitas pessoas com medo de uma ditadura militar, tenho certeza que é mais fácil de derrotar fuzil e canhão que uma caneta na mão de canalhas togados. Corja!
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Lula, o Zeitgeist


O princípio Lula: Democracia e eleições


Falar de democracia no Brasil hoje significa, mais do que nunca, falar de um espectro.

Desde o final dos anos 80, com a chamada Abertura, vivemos dentro de uma espécie de bolha democrática que foi furada pelo Golpe. A partir de então, a fragilidade da redemocratização formal que vivíamos veio à tona e, como aquela energia elétrica que falta, a urgência e a importância de democracia apareceu mais radicalmente. Se de um lado ela é frágil e precária, de outro a democracia é uma forma aberta que requer reinvenção. Como cidadãos, seguimos nessa linha.


No momento presente, apostamos em eleições, mesmo depois dos 54 milhões de votos vencedores jogados na lata do lixo da história em 2016. Resistir é insistir. O desejo de democracia segue e a utopia de um mundo melhor permanece presente entre nós exigindo atitudes capazes de superar esse estado político, econômico e social injusto.

O caráter excepcional da eleição em tempos de Golpe

Destaque dominical


A Petrobrás é a raiz do golpe, por André Araújo

Não há nenhuma grande petrolífera estatal à venda no mundo e elas são 13 das 20 maiores empresas globais de petróleo. Especialmente não há nenhuma estatal petroleira à venda com grandes reservas de petróleo. É muito menos há estatais à venda com reservas de petróleo no Hemisfério Ocidental.
Nesse sentido a PETROBRAS  é única. Não só tem as reservas como tem os meios de extrai-la já prontos,  ganha-se três anos que levaria para explorar um campo virgem. Nesse quadro a PETROBRAS é o objetivo estratégico numero 1 na área de petróleo, especialmente com a elevação do nível de conflitos no Oriente Médio. Nada melhor que um governo frágil para permitir a execução desse projeto de privatização que já começou com a venda de ativos estratégicos da empresa, como oleodutos e a BR Distribuidora, já se anuncia a venda de refinarias, uma empresa em liquidação, a venda final será do pré-sal.

A assunção do grupo Temer ao poder só foi possível com o aval do “mercado”. O preço foi a entrega da totalidade da área econômica a delegados do mercado, Meirelles e Goldfajn na linha de frente, Paulo Pedrosa no Ministério de Minas e Energia, Maria Silvia no BNDES, Wilson Ferreira na ELETROBRAS.

Recadinho aos paneleiros

O ator Gustavo Mendes interpreta a presidenta Dilma Rousseff dando o troco aos que a golpearam.  Acontece que Dilma é tão superior aos seus desafetos que não se comporta com mesquinharia nem rancor.

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Aula de semântica, compreensão e interpretação de texto, por Pedro Augusto Pinho


A professora escreve no quadro: o agente Moro cumpriu sua missão. Volta-se para turma e pergunta: esta frase está completa?
Murmúrios e silêncios. Houve-se uma voz: Não.

Correto, diz a professora. O que está faltando?
Saber qual a missão.
Muito bem. Alguma outra informação para que a sentença faça inteiro sentido?
Novos murmúrios e silêncio prolongado.
Sendo ele um agente, o é de alguém ou de alguma instituição. Logo, falta explicitar de quem Moro é agente.
Vamos então descrever o ambiente que ajudará à compreensão integral à frase.
O Brasil é um país de reconhecidas desigualdades econômicas e sociais. Estas desigualdades levam o país à desigualdade na representação política. A grande maioria, quase a totalidade, de sua população não tem representantes no Congresso e nas Assembleias estaduais.
Em 2015, ano anterior ao golpe que destituiu a Presidente Dilma Rousseff, o Brasil distribuía suas classes, de acordo com a renda, em cinco grupos: A, com menos de 1% da população; B, com cerca de 11%, C, com 54%, D, com 25% e E, com 10%. Note-se que neste ano havia 8% de desempregados e 25% dos habitantes  recebia um salário mínimo. (Luis Migual Luzio dos Santos, Classes Sociais no Brasil: o país dos 12%, in Baixo Clero, 14/01/2016).
Dos 513 deputados federais eleitos em 2014, de acordo com o DIAP, 190 se declaravam "empresários", 139 "ruralistas", 82 "evangélicos", 46 "sindicalistas" e 20 "policiais"; 411 (80%) tinham curso superior completo. Mesmo se todos os sindicalistas defendessem os interesses dos trabalhadores, das classes menos favorecidas, o que sabemos não ser verdade, ainda seriam 9,5% congressistas representando 89% da população.
Como no título do trabalho citado, o Brasil é dirigido por representantes de menos de 12% dos brasileiros. Trata-se portanto de uma oligarquia que dirige o País, em seu único proveito. Veremos que esta oligarquia também representa interesses estrangeiros, em oposição a interesses nacionais.
Tomemos agora a votação pelo impeachment da Presidenta Eleita, em 2016. Os partidos PSDB, DEM, PRB, PMB, PSC, PPS, SD, PSL e PV, por unanimidade, votaram a favor do impeachment, e, igualmente, com 70% ou mais de seus deputados, o PTB (70%), PR, PSB, PHS, PSD, PMDB e o PP (90%).
Vejamos a composição da Assembleia Legislativa do Paraná (ALP), local da principal atuação do agente Moro. Os dois maiores partidos PMDB e PP votaram majoritariamente pelo impeachment. Outros partidos que votaram pela saída da Presidente Dilma, com representação na ALP são PSDB, PPS, PSC, PSD, SD, PV, PTB, PHS, PR e PSB. Embora haja sempre posições pessoais não alinhadas a decisões majoritárias dos partidos, em princípio a ALP tem 77% de seus componentes favoráveis à subversão dos princípios constitucionais que regeram o Brasil até maio de 2016.
Saltemos para a descoberta de petróleo pela Petrobrás em 2006 e a questão do petróleo na geopolítica do século XXI.
Como é evidente, a cada descoberta de um campo de petróleo fica mais difícil, com as tecnologias disponíveis, descobrir outro campo. Esta relação, que não é divulgada pelas empresas de petróleo, estabelece o número de "poços secos" (os perfurados sem êxito para descoberta de petróleo) para um descobridor. O pré-sal é uma descoberta na fronteira exploratória, ou seja, no limite do conhecimento e da disponibilidade de recursos materiais para sua exploração e produção. A Petrobrás dispõe de tecnologia e capacidade para este empreendimento como demonstra a produção de mais de 50% do petróleo brasileiro em 11 anos a partir da descoberta.
Acresce que o pré-sal é a maior província petrolífera descoberta no último meio século. Houve a descoberta dos folhelhos de óleo e gás no Canadá e nos Estados Unidos da América (EUA), mas há inúmeras restrições, além do custo, para manutenção daquelas produções.
Os olhos do mundo petroleiro convergiram para o Brasil, num momento em que os tradicionais produtores do Oriente Médio e do norte da África sofrem com as guerras e o esgotamento de suas reservas. A maior reserva de petróleo, atualmente, se encontra na Venezuela; e bem sabemos a pressão dos EUA e do sistema financeiro internacional (banca) contra aquele país.
Vamos conhecer um pouco do agente Moro.
"Em julho de 2016, a filosofa Marilena Chauí afirmou que o juiz de primeira instância Sérgio Moro havia sido "treinado pelo FBI" para atender aos interesses estadunidenses na condução da operação Lava Jato" e "Para aqueles que acreditam em uma relação estratégica entre Moro e os Estados Unidos, a hipótese levantada por Marilena Chauí encontra respaldo em um documento vazado pelo WikiLeaks em 30 de outubro de 2009", lemos na matéria de Daniel Giovanaz, em 5 de Junho de 2017, no Brasil de Fato (Agente da CIA? Treinado pelo FBI? Um raio-x da relação Moro-EUA).
Sem dúvida, o agente Moro, com outros magistrados, promotores e policiais, participou do Projeto Pontes. E o que pretendia este projeto? Na verdade dar o suporte dos EUA para que seus treinados violassem as legislações do Brasil e de outros países latino-americanos a pretexto do combate ao crime financeiro.
Do blog Pragmatismo Político (05/07/2016): "O WikiLeaks revelou um documento do governo dos EUA que mostra como a Lava Jato e os trabalhos do juiz federal Sergio Moro sofreram influência de agentes daquele País, que capacitam profissionais para o combate a "crimes financeiros e terrorismo". O informe diz que os agentes norte-americanos influenciariam brasileiros a criar uma força-tarefa para trabalhar em um caso factual, que receberia assessoria externa em "tempo real".
Segundo o comunicado, após o sucesso de um seminário sobre "crimes financeiros ilícitos" promovido pelo "Projeto Pontes" (bancado com recursos dos EUA), cursos de formação em São Paulo e Curitiba foram solicitados por juízes, promotores e policiais brasileiros interessados em aprofundar o conhecimento sobre como, por exemplo, arrancar, de maneira prática, revelações de acusados de lavagem de dinheiro e outras testemunhas".
Hoje já sabemos que a Petrobrás, o principal alvo da Operação Lava Jato, é espionada desde o Governo do General Figueiredo. E tudo que poderia ser usado para a destruição da maior empresa brasileira e das grandes empresas nacionais de engenharia foi entregue ao agente Moro. Ele precisava apenas, com prisões, torturas e ameaças, obter "confissões" que pudessem constar de um processo judicial, o que não era possível para documentos da espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA.
Pertencendo à categoria dos 12%, com apoio político interno (PSDB e grandes partidos que apoiaram o golpe de 2016) e de agências estadunidenses, no exterior, não é de surpreender que o agente Moro enfrentasse o sistema judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF), o  Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e até as leis do Brasil para atender a sua missão.
Cabe, então, deixar clara a missão.
O Brasil voltou a crescer depois da devastação provocada pelo período tucano com Fernando Henrique Cardoso. As Políticas Públicas de acesso a vida e a instrução (ainda que na pedagogia colonial) dos governos petistas trouxeram ao mundo do consumo milhões de brasileiros, movimentando a economia e incentivando investimentos. Em algumas áreas, como da engenharia de construção e montagem, de engenharia naval, da engenharia civil, as empresas de controle nacional ganhavam licitações em todo mundo, inclusive nos EUA.
E não se tratava de subornos, como as agências estrangeiras e seus papeis carbono brasileiros divulgam sistematicamente. No mundo dos negócios internacionais prevalecem as comissões, a compra de políticos e administradores públicos com poder de decisão. Ilude-se quem pensa que é um vício brasileiro. É uma consequência do sistema capitalista, seja o industrial ou, muito mais ainda, o financeiro.
Com a descoberta do pré-sal, o País não só se tornou autossuficiente em petróleo como de um petróleo da qualidade do árabe leve, da Arábia Saudita. Isto fazia prever um período de consistente progresso, de investimentos em educação e saúde, em pesquisas científicas e tecnológicas, o que é inaceitável para as potências coloniais e, em especial, para os atuais "donos do mundo", o sistema financeiro internacional, a banca.
Usando o surrado, mas ainda eficaz, pretexto da corrupção – o que está por ser demonstrado por fatos e valores, exceto para os 12% que sempre dirigiram o Brasil – parcela da classe média, com os corrompidos atores do judiciário e do legislativo, com a mídia sempre oposta aos interesses brasileiros e com o silêncio das forças armadas (FA), deram o golpe que colocou os parceiro do agente Moro no governo.
E assim, a Petrobrás está sendo estilhaçada, distribuída por empresas estrangeiras, o pré-sal entregue às petroleiras controladas pela banca, as empresas de engenharia, que tanto pavor causavam às concorrentes estrangeiras, fecham suas portas ou se submetem a papéis secundários nas concorrências, e o Brasil, em dois anos, retroage tanto econômica quanto socialmente ao fim do século XIX, início do século XX.
A união do agente Moro com os doleiros no Brasil foi, também, importante estratégia de incriminação e prisão dos que nada fizeram de errado, que não fosse, aos olhos colonizadores, lutar pela Pátria Livre, pelo Brasil Soberano, independente e socialmente justo. Diga-se, por oportuno, que "socialmente justo" para a mídia golpista sempre foi chamado de "comunismo".
Agora a sentença – "o agente Moro cumpriu sua missão" – pode ser entendida na sintaxe e na semântica; no contexto social brasileiro, na situação econômica e financeira internacional e pelo recente golpe que trouxe o retrocesso à Nação.
A transcrição da aula só foi possível com as informações colhidas nas fontes citadas e nos artigos e informações dos blogs e portais: Pátria Latina, Brasil 247, Dinâmica Global, GGN Jornal de todos os brasis, e nos jornais impressos Monitor Mercantil (RJ e SP), Alternativa (Nova Friburgo, RJ), Brasil Popular (Brasília) e no Pravda ru, em português.
Pelo resumo.
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado 
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Satanás desocupado cria Michê Teme


O repente se aplica com perfeição a os cabeças do golpe, começando com FHC, Aécio, Cunha, irmãos Marinho e Cia
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Verdade nua e crua




Primeiro foram milhões de Barbosas
Depois milhões de Cunhas e Aécios
Agora são milhões de filhos de puta calados e com panelas enfiados no cu.


Porque assistir O Processo, documentário sobre o golpe, por Cíntia Alves



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As reuniões de bastidores flagradas pela câmera de O Processo mostram que o PT tinha uma leitura bem clara do que estava acontecendo, ao contrário do que muitos analistas e políticos avaliaram à época
Jornal GGN - Há pelo menos dois bons motivos para ir ao cinema assistir O Processo, documentário de Maria Augusta Ramos que aborda o impeachment de Dilma Rousseff.
Se você é do time que acompanhou o julgamento pela grande mídia e conhece pouco dos detalhes, terá a oportunidade de ver as batalhas travadas entre PT e oposição, no Congresso, em torno dos argumentos técnicos e políticos. Os trechos escolhidos são ora dramáticos, ora bem humorados, mas sempre claros o suficiente para que até os mais leigos entendam o que estava em jogo ainda que não conheçam todos os personagens envolvidos.
O documentário faz um grande esforço nesse sentido: permite que uma fala da oposição seja sempre confrotada por uma da situação, numa clara tentativa de gerar equilíbrio na discussão, algo que simplesmente não existiu na cobertura feita pela imprensa tradicional - que, aliás, se comportou como parte do golpe.
Essa busca por um equilíbrio não significa, contudo, que o filme perca tempo tentando criar uma isenção descabida. Se tem alguém que ainda acha que o impeachment não foi um golpe parlamentar, este sairá bem irritado da sala de cinema.
Já se você é do time que acompanhou o xadrez político, provavelmente vai perceber que uma das principais virtudes do documentário é avançar sobre os bastidores do lado do antigo governo.
Como nenhum político relevante do arco que garantiu a destituição de Dilma quis dar entrevista à equipe de Maria Augusta, o filme segue, na maior parte do tempo, os passos dos senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, ambos do PT.
As reuniões de bastidores flagradas pela câmera de O Processo mostram que o PT tinha uma leitura bem clara do que estava acontecendo, ao contrário do que muitos analistas e políticos avaliaram à época.
Para a situação, o impeachment era um jogo de "cartas marcadas". Os governistas sabiam que pouco importava se a denúncia pudesse ser desmontada de várias maneiras, com o trabalho da árduo da equipe jurídica de José Eduardo Cardozo. A maioria dos senadores da Comissão daria os votos para que Dilma fosse afastada em definitivo.
"NÃO TEM MAIS CONDIÇÕES"
O que surpreende é que a lucidez no lado petista era tão grande que fez com que Gleisi, em um dos encontros no QG, disparasse a seguinte frase: "Cá entre nós, se ela voltar, não tem mais condições de governar."
À época, petistas negaram com veemência as notícias dando conta de que pudesse existir qualquer intenção de capitalizar a queda de Dilma. Parte da militância encarou isso como abandono.
No QG foi discutido ainda que era providencial se dedicar à aproximação com o povo que estava indo às ruas protestar em favor da "democracia"; um povo com anseios que o PT ainda não sabia interpretar muito bem, mas que via em Dilma um "símbolo de resistência", e nessa resistência, uma janela para pautas maiores.
Àquela altura (segundo semestre de 2016), a leitura era de que a Lava Jato estava começando a mudar de alvo, desgastando mais o PMDB e o PSDB, pelo fato de Temer e seus aliados terem sido alçados ao Planalto. Isso favoreceria o PT a médio e longo prazo. Mas os parlamentares petistas não deixaram de aventar a possibilidade de Lula ser preso como o pior dos cenários.
Em outra dessas reuniões de bastidores, Dilma foi apontada como uma presidente que fez um governo "muito conservador" para as mulheres, apesar de ter nomeado várias ministras. Mas o distanciamento do governo com pautas à esquerda não era um problema só da Presidência. 
MEA CULPA
Em outro momento, Gilberto Carvalho aparece fazendo um mea culpa pelo fato de o PT não ter levado adiante a proposta de democratizar a comunicação. Ao contrário disso, a política foi de "encher os bolsos" dos oligopólios de mídia. Outro cutucão foi dado em ministros do partido que simplesmente se recusavam a receber movimentos sociais em seus gabinetes.
Carvalho citou esses deslizes do PT que "abriram o caminho" para o golpe de 2016 com a "clareza de que é preciso romper com estes erros".
Maria Augusta, ao contrário do que se poderia esperar, também não teve passe livre com a Presidência. Os momentos em que Dilma aparece no filme foram gravados durante coletivas com a imprensa ou outras aparições públicas. Ela se auto-introduz, a princípio, como uma mulher alvejada pelo machismo da imprensa. Depois, cresce e mostra capacidade técnica de enfrentar o processo tanto do ponto de vista jurídico quanto no discurso político, habilidade evidente quando responde às questões no Senado ou faz seus últimos pronunciamentos.
Do lado do golpe, a estrela é a professora de Direito da USP Janaína Paschoal, cujos traços pitorescos parecem ainda maiores na tela do cinema. Quando não está usando o microfone para debulhar o governo do PT e acusar "estelionato eleitoral" como justificativa para o impeachment, Janaína sempre aparece nos bastidores sendo procurada por representantes de movimentos extremamente conservadores. 
LINGUAGEM
O filme de Maria Augusta Ramos é construido sobre uma linguagem cinematográfica bem crua. Os personagens praticamente se apresentam sozinhos, em polos opostos. A ausência de um narrador facilita o mergulho do espectador na história sem um intermediário. Essa ausência é compensada com inserções textuais nos momentos que pedem contextualizações.
CONTINUAÇÃO
É de se perguntar se a cineasta pretende continuar a história do golpe em outro filme, já que O Processo termina citando o julgamento do habeas corpus de Lula pelo Supremo Tribunal Federal e sua prisão na Lava Jato em função do caso Triplex. Com isso, deu margem às teorias que de que o impeachment foi só o começo de um atentado maior contra a democracia, que visava tirar das urnas o principal líder do PT.
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A única discordância que tenho deste texto da jornalista Cíntia Alves (GGN), é o uso da palavra impeachment. A palavra correta e que deve ser usada é: Golpe!

Gostoso é ganhar da Argentina

Argentina volta aos anos noventa (90).

O Brasil acelera o retorno a sessenta e quatro (64).

Gostoso é ganhar da Argentina.

Viva os coxinhas, paneleiros e seguidores do pato da Fiesp.



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Recordar é viver

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livre

Dólar antes do golpe sempre esteve abaixo de três reais.

Hoje no governo golpista, corrupto e entreguista: $ 3,56.

O paizão encheu os bolsos com a privataria bebê, se não?... Vai demorar mais um pouco para nenê ir novamente a Disney.

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