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Paulo Francis vive

Eu só gostaria de saber aonde estavam os Joaquins Barbosa, Moros, Janos e demais procuradores da República neste tempo...
Na Islândia, Suiça, Dinamarca?
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Joesley Batista: Só conheço corrupção pela tv

Imundo!*

O que é honestidade?


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Ontem no Domingão do Faustão o apresentador fez mais um dos seus discursos sobre honestidade e política e deu espaço a seus convidados e colegas de emissora (Claudia Raia, Miguel Falabella e Silvio de Abreu) para soltarem o verbo. Mas, contudo, todavia, misturando alho com bagulhos e bugalhos e pulgas perturbando minhas orelhas, pergunto:

Por que a Rede Globo aceita fazer propaganda de empresas que seus donos são corruptores confesso?

Tipo assim: Banco Original que é propriedade dos irmãos Batista...

Você acha isso honesto?

Eu acho não!
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*

A falsa moralidade da mídia, do mpf, do judiciário e a impunidade do capital, por Sérgio Medeiros

- Enquanto os jornalistas dos Marinho se indignam com as delações premiadas, se esquecem de denunciar a sociedade privada entre a Rede Globo e Odebrecht para privatizar a telefonia e cartelizar as obras da Petrobras acabando com licitações na empresa durante o governo FHC. Esse foi o início do Petrolão que agora revolta e surpreende os moralistas de puteiro da grande mídia. Hipócritas! - Joel Neto


***
Em nome da moralidade(falsa) o Judiciário e o MPF, precipuamente, colocaram no poder a nata da corrupção no país, que esta destruindo todos os direitos sociais e trabalhistas - reforma da previdência, terceirização, reforma trabalhista -, e entregando de forma clara, todo o patrimônio nacional, notadamente da Petrobrás (a venda da Vale do Rio Doce, a preço de banana, chega a passar vergonha perto do que esta se fazendo com os ativos da Petrobrás).
A economia foi destruída, e ao contrário do que dizem os ilibados Procuradores, quem vai ocupar o lugar das empresas nacionais, não serão outras empresas nacionais puras, mas sim as corruptas empresas multinacionais, com seu vasto currículo de destruição e exploração, através da mais desenfreada corrupção possível que emerge das negociatas internacionais do grande capital rentista e mesmo do capital produtivo e exploratório.
Da mesma forma, a destruição de toda classe política, não importando se culpados ou não, coloca todos em pé de igualdade, e abre espaço para a continuidade do sistema.
Isso por um singelo motivo, não é explicitado qual é a causa da corrupção, que, certamente não são os políticos, estes são o resultado de um sistema econômico que, de todas maneiras, através das grandes empresas e a custa de rios de dinheiro, elege, eleição após eleição, seus prepostos, e desta forma, por via indireta (travestida de democracia) se apropria do Estado e o usa para seus interesses pessoais.

Os desiludidos

por Leo Villanova

"Corrupção: para desgosto de quem sabe pouco e supõe saber tudo, ou dos que sabem quase tudo e fingem não saber de nada, repetimos aqui, há anos...
...A corrupção político-partidária-empresarial é "Sistêmica", generalizada. Empreiteiros não registravam propinas apenas do Petrolão nos seus computadores e documentos...
...Nos computadores, dados, contas dos empreiteiros, a Lava Jato sempre teve acesso ao DNA da corrupção em todo o "Sistema".
Quem investigar primeiro e quem deixar para investigar só depois foi uma escolha. Que teve e tem consequências; politicas, econômicas, eleitorais e sociais.
Neste domingo, 26, manifestações em apoio à Lava Jato e "contra a corrupção".
Isso num momento em que governo, oposição e alto empresariado estão nas manchetes e delações entregam esse "Sistema" quase todo.
Brasil afora o protesto de domingo foi pífio, caricato em algumas cidades. Radiografias do desencanto, da desesperança.
Muitos dos que sabem como funciona, ou até mesmo são parte desse "Sistema", embalaram uma Farsa: "limpinhos" versus "sujinhos"... e na e sobre...Política e partidos!!!
Diante do escancarado nas delações, agora a desilusão, desinteresse. Não há vazamento seletivo que esconda a dimensão dessa corrupção.
Marcelo Odebrecht não deixa dúvida alguma. Diz:
-Caixa 2 era natural (...) Duvido que tenha político no Brasil que tenha sido eleito sem Caixa 2. Se ele diz que se elegeu (sem Caixa 2) é mentira, porque ele recebeu do partido...
Ricardo Sena, presidente da Andrade Gutierrez, em entrevista a Renata Agostini, na Folha, confessa ao falar de propina:
-Claro que todo mundo sabe...
E no passado, tinha propina? Sena responde: "Só falta a gente negar, né?".
No Globo, Thiago Herdy e Tiago Dantas mostram a extensão da corrupção.
O Ministério Público, e isso só o Federal, investiga pelo menos 23.763 casos de corrupção no país...
...Sem contar casos de corrupção com dinheiro público dos estados e dos 5.570 municípios...
...Câmaras, secretarias, ministérios, estatais, sindicatos, Fóruns, Detrans, polícias, presídios, Congresso, empresas... Milhares, senão milhões de envolvidos...
...Eles e elas não vieram de Marte, Júpiter... São brasileiros, brasileiras...", Bob Fernandes.

A corrupção no Brasil tem dimensões escabrosas, caráter cínico, viés fulanizado e partidarizado

O  ódio a Lula e ao Partido dos Trabalhadores tinha como característica principal ser inconfessável. Padecia da falta de uma explicação sensata e ou politicamente correta, se é que o ódio comporta esse tipo de explicação. Desse modo, a corrupção institucionalizada, que sempre foi privilégio das classes dominantes, passou a servir de fundamento para que aquilo que não tinha explicação começasse a ter. Aquele sentimento invisível, tão irracional quanto o pretenso asco do Pastor Feliciano contra relação aos homossexuais, encontrou razão de ser.
Os donos do Brasil S/A sempre conviveram de forma cínica com a corrupção, repetindo a bocas miúdas que o país é assim mesmo, que vinha desde os tempos de Pedro Álvares Cabral. Houve até quem tentasse explicar com os relatos sobre a trupe do bispo Pero Vaz Sardinha. Dados históricos dão conta de que escandalizado com a corrupção então vigente, aquele religioso reuniu homens de bem para pedir providências ao rei de Portugal. Quando navegava pelas costas do estado das Alagoas, ocorreu um naufrágio. Os honestos que não morreram afogados teriam sido devorados por índios antropófagos que viviam naquela região.
A corrupção no Brasil tem dimensões escabrosas, caráter cínico, viés fulanizado e partidarizado. Mas é fenômeno mundial e está entre as preocupações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De há muito, a entidade vem condenando o nefasto entendimento de que a corrupção lubrifica economias. Este GGN veiculou, sob o título “Pra não dizer que não falei do Moro”, texto de nossa autoria, no qual, em passant, lembramos as queixas da OCDE no sentido de que até 1998, apenas 14 países entre seus associados negavam a possibilidade que a propina paga em diversos países fosse deduzida do imposto de renda. Aliás, a Alemanha só em 1999 encerrou essa prática em relação ao Brasil.

Hipocrisia e indignação seletiva

Dias desses o deputado federal Jair Bolsonaro abriu a latrina e falou  um monte...foi um auê. 

Movimento negro, Gays, LGBTs e o escambau entraram em transe, uma histeria só. Cansei de ler artigos, textos, crônicas, desabafos e vaticínios que somos racista e homofóbicos [ generalização imunda]...

Chamam um jogador de futebol de macaco, histeria. É racismo!

Chamam um jogador de vôlei de gay, mais histeria. É homofobia!

Agridem uma mulher pobre e a chamam de cachorra vira-latas. Faz-se um silêncio aterrador...

Onde estão os paladinos da moral e da ética?...

Os defensores dos fracos e oprimidos?...

Onde estão?








Lava jato: reino da hipocrisia



Sérgio Moro e sua turma posa de honestos, mas de fato não passa de um bando de hipócritas, veja um pequeno exemplo:

Em interrogatório ao casal João Santana e Mônica Moura o paladino da moral e ética nacional perguntou:

"...Não acha que receber esses recursos por fora significa trapaça? E insistiu: Não poderia dizer simplesmente ‘não recebo dessa forma’?"

Pergunto ao herói nacional:

Moro, não acha que receber mais que o teto salarial do funcionalismo público é trapaça? Insisto: Não poderia dizer simplesmente 'não recebo mais que a Constituição permite'?.

Provavelmente ele responderia assim:

Isso não vem ao caso e recebo mais que o dobro do teto porque acho melhor.

Hipócrita!

A hipocrisia é linda

Casal Ruy Muniz/Raquel Muniz exemplo do "Brasil que dá certo"

Ontem assisti parlamentares da laia de Tania Raquel de Queiroz Muniz (PSD) votar pelo impeachment da presidente Dilma Roussef, dedicando o sim aos filhos, a mãe e ao marido, Ruy Muniz, prefeito de Montes Claros - Minas Gerais, como exemplo do "Brasil que dá certo". 

A onestidade é linda...

Hoje acordo e fico sabendo que o impoluto, ético e honesto senhor Ruy Queiroz, prefeito de Montes Claros - Minas Gerais, exemplo do "Brasil que dá certo", foi preso preventivamente acusado de falsidade ideológica, estelionato, prevaricação, peculato e dispensa indevida de licitação pública.

Também Leia: Coxinha debilóide

Depois da desigualdade, a hipocrisia é nosso mal maior


\o/ Sem discutir questões legais, ilegais, políticas e nomes de quem falou.
Mas, em tudo isso divulgado pela mídia o que acontece em comum, sem exceção?
Sabe não?
Presta atenção, pensa de novo.
Continua sem saber?
Vou dar dicas:
Pipipi...
!#%&(
)*@"
Coxinha realmente você não tem jeito...
Em comum, nenhum, sem exceção publica:

  • Vá tomar no cu 
  • Filho da puta
  • Fi de rapariga
Para eles isso é inadmissível.
Hipocrisia a gente tem na Globo!




O Brasil não é racista

O STF julgará duas ações contra o sistema de cota racial nas universidades públicas. Uma foi movida pelo DEM, outra por um estudante branco.

Minha opinião é que se o Supremo aprovar o sistema de cota racial, estará institucionalizando o racismo no Brasil.

O sistema de cota que deveria ser proposto pelo Executivo e aprovado pelo Legislativo, Judiciário, enfim pela sociedade é o de cota social [econômica]. 

Numa sociedade capitalista é a renda que exclui e fecha portas.

Se o Estado e a Sociedade garantir oportunidades iguais, sem distinção de cor, altura, peso, credo, gênero, sexualidade etc é o bastante para combater de forma efetiva a desigualdade abismal que ainda impera no Brasil.

Se uma minoria irrelevante é racista, por que o País tem de vestir esta carapuça.

Não sou racista. Não conheço nenhuma pessoa racista. Conheço, reconheço que no Brasil o que impera é discriminação social, econômica, educacional [quem tem curso superior tem direito a prisão especial - uma aberração - deveria sim, sem punido com mais rigor].

Ah, quanto ao racismo brasileiro, tem uma estorinha que exemplifica bem o "raci$mo" tupiniquim. Leia Aqui

Guiness Book

A contabilidade da hipocrisia
por Fernando Brito
Neste tempos em que as doações de campanha estão, por princípio, sendo apontadas como falcatruas para encobrir propinagem em obras públicas, convém revisitar a reportagem do insuspeito O Globo sobre os doadores de Geraldo Alckmin nas eleições passada.
Vejam que singeleza:
“O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi quem mais recebeu doações de empresas investigadas no cartel do metrô paulista entre os três primeiros colocados na disputa no estado. Sozinho, o tucano garantiu para sua campanha 76,8% dos R$ 16,1 milhões de 13 empresas que tiveram executivos denunciados por fraudes e formação de cartel em licitações da linha 5 do metrô.”
“O montante arrecadado por Alckmin por meio da doação das 13 empresas representa 33% do total declarado por sua campanha ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a prestação de contas finais divulgada terça-feira, o tucano recebeu R$ 40,3 milhões. O segundo nas urnas, Paulo Skaf (PMDB), recebeu R$ 2,75 milhões dessas empresas. Já o petista Alexandre Padilha recebeu R$ 19 mil dos envolvidos”.
(Repare no detalhe sórdido do “são todos iguais”: R$ 40 milhões para o tucano, R$ 19 mil para o petista!)
Estas são, claro, doações legais, honestas, movidas pela única e exclusiva razão de que estas empresas acreditam na eficácia e honradez do governador paulista.
Porque, afinal, Alckmin não é um petista ou sequer um esquerdista.
Se fosse, é claro, seria suspeito e, mais que isso, presumidamente culpado.
Estaria sob a mira da Polícia Federal, no Ministério Público, da mídia, do meninos da Avenida Paulista.
A hipocrisia, no Brasil, é caso de inscrever no Guiness.





O maior problema da humanidade é?...

A corrupção?
A Sonegação?
A desinformação?

Qual tua opinião?

A minha, com convicção e sem rima, afirmo:

É a hipocrisia!



Criminalização

Viviany Beleboni 'crucificada' na Parada Gay (Foto: REUTERS/Joao Castellano )

Uns defendem a criminalização da "homofobia", outros são contra.
Uns defendem a criminalização da "Cristofobia", outros são contra.

Eu, sou contra criminalizar e discriminar doenças, distúrbios humanos...acho que fobia se enquadra nisso. Portanto, não vou alimentar hipocrisia. O que cada um desses grupos ou a favor de alimentar esta celeuma estão fazendo é puxando brasa pra suas sardinhas.


Manchetes são piadas

E também hipocrisia pura
Lê, presta atenção:

  • Dirigentes da Fifa são detidos por corrupção
  • Justiceiro atira primeiro, o morto reclama depois
  • Enterraram Cunha, sem alcunha
Mas, o Briguilino quer apenas saber:

Na Suiça não tem ladrão?
O dinheiro que os daqui e os dalí depositam lá, por que será?
Me disse o policial do Ronda do Quarteirão: Pior que o ladrão é receptor.

Minha opinião:
Pior que um receptor é um receptor suiço, é que eles inda posam de honestos.
São tucanos, do MPF do Paraná ou do judiciário?

O moralismo é irritante

por Fábio de Oliveira Ribeiro

O moralismo dos evangélicos é irritante. Em público e no Congresso Nacional eles sempre defendem os valores da família monogâmica tradicional e atacam os gays, mal casados, putanheiros e desviados. Nos seus templos eles fazem “saravás evangélicos” para expulsar o diabo do corpo dos sodomitas e dos adúlteros e adulteras. Na vida privada, porém... a história deles é bem outra.
Hoje foi divulgada na internet a foto de uma cantora gospel sendo “cavalgada” pelo seu honorável pastor. No problemo. No problemo? Isto não seria um problema se ela não fosse casada e a atitude dela expusesse a hipocrisia dos evangélicos. Como todos nós eles também dizem uma coisa e fazem outra. O link da notícia foi rapidamente removido da internet, mas a foto ainda pode ser vista aqui e ali:
Outra notícia narra o desdobramento da conduta da moçoila supostamente pudica e do pastor lascivo. O marido traído cometeu suicídio:
O suicídio do moço traído é sem dúvida uma tragédia a ser lamentada. Como advogado, porém, fico me perguntando se a conduta dele seria necessária. A resposta é não! A cultura brasileira tolera o adultério, tanto que no Jaguaré, um bairro de São Paulo próximo de Osasco, há um Bar dos Cornos. O bar é famoso e muito freqüentado por quem é, foi ou será traído.
A moralidade difundida pelos evangélicos, contudo, é rígida e intolerante. Intolerante ao ponto de identificar o adultério a possessão demoníaca (o que justificaria os famosos “saravas evangélicos” referidos no início).
A CF/88 tolera a diversidade religiosa. O Estado, contudo, deve interferir sempre que a religião começa a se tornar um problema público ou de saúde pública. O suicídio deste rapaz não é um fato normal e não deve ser tolerado. É preciso investigar até que ponto ele não foi induzido a se matar pela intolerância moral pregada justamente pelo pastor fotografado a “cavalgar” a esposa dele. Afinal, quem induz o suicídio comete crime e todo crime deve ser objeto de investigação, condenação e castigo.  



Faustão e seus convidados

- Por fora?...
- Bela viola!

- Por dentro?...
- Pão borolento!

Faustão e seus convidados são os bons, bombons, bambans da moral e ética nacional. Cada um melhor que o outro. O ruim, o que não presta, os sem morais e sem ética são sempre os outros.  A direção do programa não convida dessa laia.

Mas, sei não. Tenho a impressão que sei lá?...

Porque o Faustão nunca deu um pio sobre a suposta sonegação da Globo, da RBS e da Verdes Mares? E sobre as celebridades com contas não declaradas no Suiçalão?

Aloooooooooô, Maitê Proênça, tu declarou teu dindin depositado na Suiça?


Fernando Brito - tem muito bububu no bobobó da Globo

O tijolaço de Leonel Brizola publicado em 21 de Abril de 1994 diz muito sobre a indignação seletiva da família maviosa Marinho com o patrocínio do ditador da Guiné Equatorial à Beija-flor. Confiram:
“(…)A Rádio Eldorado do Rio (agora, transformada em CBN), empresa do Sistema Globo de Rádio, propriedade de Roberto Marinho, consta na lista como beneficiária, durante dois anos, todos os meses, de recebimento de dezenas de milhares de dólares de propina de Castor de Andrade. Nos anos de 90, 91 e 92, a cada mês, esses alegados registros da contravenção, demonstram que a rádio de Roberto Marinho recebia uma mesada do bicheiro, certamente como paga pela divulgação diária que a Rádio Globo faz dos resultados do bicho. Querem ligação maior do que essa, a do dono de uma rádio que funciona como central de divulgação do bicho? Agora compreendo por que, numa das raras entrevistas que dei à Rádio Globo, tiveram a ousadia de interromper o programa, sob os meus mais indignados protestos, para fornecer os resultados da extração dos contraventores. Aí está não uma simples menção a um nome, mas uma ligação concreta, por anos a fio, na qual correspondiam a serviços da rádio de Marinho, ao pagamento que vinha do bicho.
Vejam bem, não estamos mais falando dos espaços generosos que os bicheiros tinham na Globo, até mesmo para questionar, em rede nacional, decisões do Judiciário, como ocorreu com o próprio Castor. Não estamos falando da íntima amizade que liga o contraventor ao braço direito e principal executivo da Globo, Sr. Boni. Não estamos falando dos privilégios e intimidade que a Globo e os bicheiros concediam-se mutuamente nas negociações para a transmissão do Carnaval na Passarela, nem da sua associação para sabotar aquela obra do meu Governo. Estamos falando de um fato concreto, de um concessionário de um serviço público, que não recebeu um canal de rádio, que pertence a toda a população, para fazer negócios com a contravenção, num abuso inominável, que em qualquer país do mundo significaria, imediatamente, a cassação do privilégio que recebeu do Poder Público para informar, educar e entreter a comunidade e não para fazer a apologia da contravenção. E não se diga que o Sr. Marinho de nada sabia: o pagamento mensal durou, pelo menos, dois anos, e as transmissões do bicho eram diárias e só foram suspensas há poucos dias, depois que estourou esse escândalo. Era o comunicador da contravenção, o empresário-bicheiro, que transformou a sua rádio num poste de rua para afixação dos boletins do bicho. “
Então, os coleguinhas que estão embriagados com esse papel em que tolamente se colocam de virgens de bordel, dando lições de moral – logo onde! – sobre o Carnaval, cuidado. Em matéria de Carnaval, jogo do bicho, ditaduras e dinheiro, tem muito bububu no bobobó da Globo…

Nilson Lage - uma coisa que me chateia é a hipocrisia

A realidade é essa, assumam

Se há coisa que me chateia é hipocrisia.
Quem queriam que financiasse o carnaval carioca?
O tesouro nacional?
As gravadoras, que fariam desfilar como destaques Beyoncé, Ricky Martin e Julio Iglesias, ao som de rock, country e rap?
As multinacionais, cobrindo de logos e marcas o desfile, com a rainha da bateria anunciando preservativos durex e a magnífica comissão de frente fantasiada de semente Monsanto?
Políticos com certificado de democracia, folha corrida e vida ilibada – com dinheiro de quem?
Queriam que o carnaval voltasse a ser, como antes, uma festa de bairro, com corsos de carrinhos da classe média (confetes, serpentinas…), escolas mambembes e blocos de sujos?
Assumam a realidade.



O jogo do bicho é uma tradição enraizada, assumida, consolidada no Rio de Janeiro e no Brasil Todo combate ao jogo do bicho é, na verdade, achaque de bicheiros.
O mesmo está acontecendo com o tráfico de drogas. O tráfico sustenta um aparelho repressivo corrupto, num nível muito mais alto do que se imagina.
Houve mil oportunidades, há milhares de jeitos de regularizar o jogo do bicho. Não regularizam porque não querem, ganham mais com ele.
Algo similar com a “guerra ao tráfico”, conduzida com a inteligência de uma bush-barata. Cada carga apreendida, cada bagrinho preso, é mais dinheiro que entra no sistema.
Para que vai à festa e gosta dela, não importa quem paga. Importa, sim, a mensagem estética, ética e politica do desfile.