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É o amor
Folha, uma credibilidade em ruína
Depois do empate técnico entre Serra e Dilma na Sensus, o Datafolha vem em socorro da coalizão demotucana: instituto da família Frias, o único a constatar uma 'disparada ' de Serra em março, registrou pesquisa nacional no TSE.
Enquete será feita quinta e sexta-feiras; a divulgação, a partir deste sábado.
Além do questionário tradicional , a Folha quer ver se dá para culpar Lula pela tragédia no Rio.
Perguntará ao eleitor aquilo que não quis saber quando das enchentes em SP: qual a responsabilidade das autoridades locais e do governo federal, bem como da população, neste caso...
O Wall Street Journal publicou hoje que o Banco do Brasil abrirá 15 novas agências nos States.
Além destas inaugurações também cogita a aquisições de pequenos bancos americanos.
O BB tem autorizaçao do FED - Federal Reserve - banco central dos EUA, para atuar como um banco americano.
Você imaginaria uma coisa desta caso os tucanos ainda tivessem (des)governando o Brasil?
Na minha opinião os Yanques é que seriam donos do BB, CEF, BNB, Petrobras e demais empresas estatais que não tiveram a possibilidade de privatizar (doar) quando FHC, DvD e sua turma estiveram no palácio do Planalto.
É por esta e outra mais que eu canto...
Além destas inaugurações também cogita a aquisições de pequenos bancos americanos.
O BB tem autorizaçao do FED - Federal Reserve - banco central dos EUA, para atuar como um banco americano.
Você imaginaria uma coisa desta caso os tucanos ainda tivessem (des)governando o Brasil?
Na minha opinião os Yanques é que seriam donos do BB, CEF, BNB, Petrobras e demais empresas estatais que não tiveram a possibilidade de privatizar (doar) quando FHC, DvD e sua turma estiveram no palácio do Planalto.
É por esta e outra mais que eu canto...
Os negócios e a soberania
Por Mauro Santayana
O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos. O objetivo é restaurar o acordo que existia antes e que o general Geisel rompeu em 1977. O governo cometeu erro político de que se dará conta no futuro. O Tratado, dizem seus defensores, é igual ao que temos com outros países do mundo. Não é: desafia-se o ministro Jobim a firmar um equivalente, em todas as suas cláusulas, com a Rússia de Putin ou a China Continental. Como todos os tratados, ele favorece o signatário mais forte. Benjamin Franklin aconselhava tratar bem o vizinho, mas manter o portão bem trancado. Jobim abre a porta do quarto. O tratado prevê o treinamento de militares brasileiros nos Estados Unidos. Quem treina, adestra, e quem adestra, busca obter certos resultados, entre eles, o da fidelidade.
Os convênios militares são necessários quando um inimigo comum aos contratantes ameaça atacá-los em conjunto, ou em separado. É natural que juntem seus recursos, humanos, militares e econômicos, para a defesa. A que necessidade corresponde a submissão do Ministro Nelson Jobim? Estamos em paz com nossos vizinhos e com países distantes. Não temos contencioso algum que não possa ser resolvido com a diplomacia. Ao contrário: a grande ameaça que sofremos, a da perda de soberania sobre o território amazônico, vem, desde o século 19, exatamente dos Estados Unidos. O único acordo de defesa que a realpolitik nos aconselha é o tratado da Unasul, que reúna todos os recursos dos países do continente, a fim de enfrentar as ameaças externas à região.
Argumenta-se que o governo do presidente Obama busca construir bom entendimento com o Brasil e os outros países. Mas os tratados, sobretudo os militares, não vinculam pessoas ou governos: vinculam estados. O Obama de hoje pode ser substituído por um Bush, um Reagan ou um Ted Roosevelt, amanhã. Não podemos abrir a guarda.
Outro argumento, e este, imoral, é que sua assinatura é necessária para que a Embraer venda cem aviões supertucanos à Força Aérea Norte-Americana. Se os aviões são bons, o preço conveniente, e os Estados Unidos deles precisam, não há que subordinar uma coisa à outra. Seria natural que, em troca de comprar os aviões, os norte-americanos nos propusessem que lhes comprássemos veículos ou navios. Seriam moedas equivalentes de intercâmbio. Não podemos vender aviões, oferecendo, como vantagem extra, um só palmo de soberania.
O presidente Lula sabe, de suas visitas ao Exterior, que o nacionalismo continua a ser a força das elites e do povo. Só no Brasil os grupos dirigentes desprezam a nação com a mesma desenvoltura que defendem os negócios. A firmeza na defesa da nacionalidade é tanto maior, quanto mais discreta. Há momentos em que se torna impossível conter a indignação, como ocorreu aos policiais federais, obrigados, pelo brio, a prender e a expulsar do país turistas ianques que nos ofenderam com seus gestos indecentes, como ocorreu no Mato Grosso. A soberania se exerce como a exerceu o presidente Geisel, em 1977, revogando, unilateralmente, como era de nosso direito, o Acordo Militar de 1952.
O ministro Jobim desconhece como o povo acompanha seus atos, a começar pelo uso indevido de uniformes militares, proibido aos civis, pela lei 1803, de 14 de agosto de 1958, em seu artigo 40. É difícil aceitar, que ele tenha inserido – como declarou publicamente – dispositivo ilegítimo à Constituição da República. Não há razão política para que ele se mantenha nos mais altos cargos da República, com tal comportamento. Quem assim age, não defende a pátria: agride-a.
A cidadania está reagindo com indignação ao acordo, como os internautas averiguam, ao visitar os comentários dos leitores dos blogs dos grandes jornais. Essa é também uma forma de o Congresso aferir a vontade popular. Todos os candidatos às eleições de outubro devem dizer, de forma clara, o que pensam do documento. Não podemos votar naqueles dispostos a alienar a soberania por um prato de lentilhas – perdão, por um mero negócio, como a venda de aviões.
O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos. O objetivo é restaurar o acordo que existia antes e que o general Geisel rompeu em 1977. O governo cometeu erro político de que se dará conta no futuro. O Tratado, dizem seus defensores, é igual ao que temos com outros países do mundo. Não é: desafia-se o ministro Jobim a firmar um equivalente, em todas as suas cláusulas, com a Rússia de Putin ou a China Continental. Como todos os tratados, ele favorece o signatário mais forte. Benjamin Franklin aconselhava tratar bem o vizinho, mas manter o portão bem trancado. Jobim abre a porta do quarto. O tratado prevê o treinamento de militares brasileiros nos Estados Unidos. Quem treina, adestra, e quem adestra, busca obter certos resultados, entre eles, o da fidelidade.
Os convênios militares são necessários quando um inimigo comum aos contratantes ameaça atacá-los em conjunto, ou em separado. É natural que juntem seus recursos, humanos, militares e econômicos, para a defesa. A que necessidade corresponde a submissão do Ministro Nelson Jobim? Estamos em paz com nossos vizinhos e com países distantes. Não temos contencioso algum que não possa ser resolvido com a diplomacia. Ao contrário: a grande ameaça que sofremos, a da perda de soberania sobre o território amazônico, vem, desde o século 19, exatamente dos Estados Unidos. O único acordo de defesa que a realpolitik nos aconselha é o tratado da Unasul, que reúna todos os recursos dos países do continente, a fim de enfrentar as ameaças externas à região.
Argumenta-se que o governo do presidente Obama busca construir bom entendimento com o Brasil e os outros países. Mas os tratados, sobretudo os militares, não vinculam pessoas ou governos: vinculam estados. O Obama de hoje pode ser substituído por um Bush, um Reagan ou um Ted Roosevelt, amanhã. Não podemos abrir a guarda.
Outro argumento, e este, imoral, é que sua assinatura é necessária para que a Embraer venda cem aviões supertucanos à Força Aérea Norte-Americana. Se os aviões são bons, o preço conveniente, e os Estados Unidos deles precisam, não há que subordinar uma coisa à outra. Seria natural que, em troca de comprar os aviões, os norte-americanos nos propusessem que lhes comprássemos veículos ou navios. Seriam moedas equivalentes de intercâmbio. Não podemos vender aviões, oferecendo, como vantagem extra, um só palmo de soberania.
O presidente Lula sabe, de suas visitas ao Exterior, que o nacionalismo continua a ser a força das elites e do povo. Só no Brasil os grupos dirigentes desprezam a nação com a mesma desenvoltura que defendem os negócios. A firmeza na defesa da nacionalidade é tanto maior, quanto mais discreta. Há momentos em que se torna impossível conter a indignação, como ocorreu aos policiais federais, obrigados, pelo brio, a prender e a expulsar do país turistas ianques que nos ofenderam com seus gestos indecentes, como ocorreu no Mato Grosso. A soberania se exerce como a exerceu o presidente Geisel, em 1977, revogando, unilateralmente, como era de nosso direito, o Acordo Militar de 1952.
O ministro Jobim desconhece como o povo acompanha seus atos, a começar pelo uso indevido de uniformes militares, proibido aos civis, pela lei 1803, de 14 de agosto de 1958, em seu artigo 40. É difícil aceitar, que ele tenha inserido – como declarou publicamente – dispositivo ilegítimo à Constituição da República. Não há razão política para que ele se mantenha nos mais altos cargos da República, com tal comportamento. Quem assim age, não defende a pátria: agride-a.
A cidadania está reagindo com indignação ao acordo, como os internautas averiguam, ao visitar os comentários dos leitores dos blogs dos grandes jornais. Essa é também uma forma de o Congresso aferir a vontade popular. Todos os candidatos às eleições de outubro devem dizer, de forma clara, o que pensam do documento. Não podemos votar naqueles dispostos a alienar a soberania por um prato de lentilhas – perdão, por um mero negócio, como a venda de aviões.
Energia - Belo Monte é necessária
Comentário (com pequenas subtrações) de Adriano Duarte Bueno sobre esta postagem de Miriam Leitão:
A usina de Belo Monte é uma obra que tem estudos a mais de 35 anos.
O Brasil precisa de energia para poder crescer e não podemos travar o crescimento do país por causa de meia dúzia de índios.
Toda obra deste porte trás benefícios e problemas.
É obvio que precisamos minimizar o impacto ambiental e social.
O que não podemos fazer é ficar sem tomar uma atitude para resolver o futuro energético do País.
A Obra é avaliada em R$ 19.000.000.000 e até agora percebi que a tão propagada iniciativa privada tá entrando com menos de 20% em investimento próprio. No final das contas é uma obra estatal com benefícios privados bem ao gosto Tucano. 49% são bancados por estatais associadas e a maior parte dos recursos é do BNDES.
Fica uma pergunta: Qual o valor que compete à iniciativa privada no negocio?
A usina de Belo Monte é uma obra que tem estudos a mais de 35 anos.
O Brasil precisa de energia para poder crescer e não podemos travar o crescimento do país por causa de meia dúzia de índios.
Toda obra deste porte trás benefícios e problemas.
É obvio que precisamos minimizar o impacto ambiental e social.
O que não podemos fazer é ficar sem tomar uma atitude para resolver o futuro energético do País.
A Obra é avaliada em R$ 19.000.000.000 e até agora percebi que a tão propagada iniciativa privada tá entrando com menos de 20% em investimento próprio. No final das contas é uma obra estatal com benefícios privados bem ao gosto Tucano. 49% são bancados por estatais associadas e a maior parte dos recursos é do BNDES.
Fica uma pergunta: Qual o valor que compete à iniciativa privada no negocio?
Santo do dia
Santo Ardalião, Mártir
O Martirológio Romano registra que viveu no Oriente e era ator.
Certo dia, numa comédia, estava zombando dos cristãos, foi subitamente tocado pela graça e proclamou-se cristão diante do público pagão, sofrendo o martírio em conseqüência disso.
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