Muitos prefeitos da oposição apóiam Dilma


No contexto da Marcha dos Prefeitos, a candidata do PT participou de um encontro significativo com centenas de prefeitos de todo o país, vários do PSDB, DEM, PPS e que manifestaram seu voto em Dilma.
No Estadão, a matéria retrata essa participação e vários trechos do discurso de Dilma. O Globo deu destaque as declarações de apoio de alguns desses prefeitos da oposição.
“(…) Na plateia, 1.177 prefeitos, entre eles uma dezena de representantes de partidos de oposição, como PSDB, DEM, PPS e PV. A eles, a pré-candidata petista prometeu um governo “municipalista” e uma reforma tributária que permita o repasse de mais recursos para as prefeituras.
“O governo Lula foi o melhor que o País já teve”, afirmou a pré-candidata petista. “Tenho certeza que daqui vai sair um terceiro governo popular e democrático. Preciso de vocês para fazer um governo municipalista.”
Em um longo discurso recheado de números e dados, Dilma se associou o tempo todo a conquistas do governo Lula, como o programa Bolsa-Família e o aumento da taxa de emprego.
Disse que o Brasil será a quinta economia do mundo – atrás apenas dos Estados Unidos, China, Índia e Japão – e repetiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tirou 24 milhões da miséria”.
Prefeitos de oposição participaram do encontro. “Não sei qual será o meu futuro partidário, mas seguirei aquela que é a indicada pelo presidente Lula”, disse o prefeito de Jaguariúna (SP), Gustavo Reis, do PPS.
No mesmo diapasão, o prefeito de Itamonte (MG), Marcos de Carvalho, do PSDB, disse: “Infelizmente não falo pelo meu partido, mas pela primeira vez prefeitos de cidades pequenas estão sendo tratados com respeito.”
Eugênia Lopes

É LOUCURA

Odiar todas as rosas porque uma espetou o seu dedo...

Perder a fé em todas as orações porque numa você não foi atendido...

Desistir de todos os esforços, porque um deles fracassou...

Condenar todas as amizades porque uma te traiu...

Descrer de todo o amor porque um deles foi infiel...

Jogar fora todas as tentativas de ser feliz, porque uma tentativa não deu certo!

Espero que na sua caminhada não cometa essas loucuras...

Lembrando que sempre:

Há uma outra chance,

Uma outra amizade,

Um outro amor,

Uma nova força,

É só ser perseverante e procurar ser mais feliz a cada dia

A glória não significa "nunca" cair, mas em erguer-se toda vez que for necessário!

OS MALES DA INVEJA


Desmoralizante,  mesmo, para o ex-presidente Fernando Henrique, foi a sua piadinha referente ao sucesso do presidente Lula no plano internacional. Ao ouvir que o sucessor havia marcado um gol, o sociólogo indagou se não teria sido um gol feito em impedimento.


Há quem defina a inveja como o mais letal dos pecados  capitais. O ex-presidente não se conforma em ter sido superado em todos os planos, até na política externa, por um monoglota sem diploma universitário, ainda mais torneiro-mecânico. 


Por essas e outras é que o candidato José Serra não quer a presença de Fernando Henrique em sua campanha. Qualquer comparação de governos ser-lhe-á desfavorável.

New York Times diz que o Irã engabelou o Lula. Ele não conhece o Lula


Navalha
Esse pessoal não conhece o Lula.
Esse pessoal não conhece o Brasil.
Esse pessoal pensa que o Brasil ainda é “pequenininho”, como diz a Dilma: o Brasil do Governo FHC/Serra.
Essa história de que o mundo gira em torno do umbigo dos Estados Unidos e do New York Times acabou.
O Brasil não precisa mais do FMI.
O FMI precisa do Brasil.
Essa história de ser “pequenininho” também acabou.
O Brasil está no jogo para ficar.
Ainda mais esse jogo, o jogo nuclear.
Só três países do mundo tem urânio e beneficiam o urânio: os Estados Unidos, a Rússia e o Brasil.
E o Irã engabelou o Lula.
Tá legal.

Ficha limpa é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo


Além de violar princípio da presunção da inocência, idéia retoma projeto da ditadura que estabeleceu a cassação dos direitos políticos pela "vida pregressa". Se pessoas com "ficha suja" não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar? Agora mesmo, sindicalistas do RS e de SP sofrem condenações por protestos contra seus governos. Estão com a "ficha suja"?

ODE AO COMENTARISTA ANÔNIMO

por Giovani de Morais e Silva
Você amigo anônimo.
Que teme o que vai dizer.
Que se esconde não sei de que.
Que se expressa de forma vil.
Que vomita pensamentos,
Que não pensa nos tormentos,
Que afligem a quem não te viu.

Seja mais forte, tenha coragem,
Mostre sua cara, mostre seu brio
Pense em você e na sua imagem.
Não seja assim tão vazio.

Mas se omites a tua cara,
Mas disparas a tua fala,
De forma grosseira e pouco gentil,

Eu vou te dar um conselho,
Não te olhes mais no espelho,
E vá prá P.... que o pariu!

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“Opinion”, Le Monde, Paris


Tradução de Caia Fittipaldi

O Sul emergente já aparecera antes, em cena que provocou frisson e alarido no palco internacional, em domínios do meio ambiente e do comércio. Essa semana, inaugura nova etapa, importante sinal de o quanto aumenta o poder desses países.
Ei-los ativos em terreno que, até agora, permanecia como quase-monopólio das tradicionais “grandes potências”: a proliferação nuclear no Oriente Médio – ou, em resumo, a relação de forças numa região-chave para Europa e Estados Unidos.
Os livros de História guardarão a data – 2ª-feira, 17 de maio –, em que Brasil e Turquia apresentaram à ONU acordo negociado com Teerã, sobre uma das facetas da questão nuclear iraniana.
Pense-se o que se pensar sobre o texto que resultou dessa mediação turco-brasileira, a própria mediação, em estratégia de mostrar fato consumado – não foi mediação solicitada –, muda consideravelmente o quadro mundial. Ela quebra de facto o domínio até agora reservado aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: China, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia.
Endereçada exatamente a esses, a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan é clara: nem pensem, em 2010, em porem-se a reinar só vocês, sobre uma ordem internacional na qual o peso das nações evolui a favor de países como os nossos (o Sul emergente estende-se do Egito à África do Sul, da Nigéria à Indonésia).
AMBIÇÕES POLÍTICAS LEGÍTIMAS
Para os que ainda não entenderam: Brasil e Turquia, segunda-feira passada, puseram os pontos nos “is”. São membros, sim, do grupo dito “5 +1”, ou “os Cinco” que, na ONU, discute a questão nuclear iraniana.
O grupo é constituído dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança acima citados, mais a Alemanha. Os cinco países acusam o Irã de descumprir compromissos internacionais e de ignorar várias Resoluções da ONU. Suspeitam que Teerã mantenha um programa de enriquecimento de urânio que parece ter uma única finalidade: militar.
As ambições políticas dos países do Sul são legítimas. Têm de ser acolhidas positivamente. Mas, no caso do dossiê iraniano, a desconfiança dos Cinco tem fundamento. Evidentemente, todos saudaram a iniciativa turco-brasileira como “um passo na direção certa”.
Simultaneamente, para marcar a desconfiança quanto à substância do acordo anunciado em Teerã, os Cinco já avisaram, na 3ª-feira, que manterão a pressão sobre o Irã. Trabalham agora num projeto de Resolução que prevê novas sanções contra a República Islâmica.
Têm razão. O documento turco-brasileiro propõe que uma parte – apenas uma parte – do urânio iraniano seja armazenada no exterior, em troca de combustível enriquecido só aproveitável para uso civil. Assim, não se impede o Irã de produzir o urânio mais potente de que carece para produzir arma nuclear.
Os iranianos já disseram, ontem: não pensam em suspender seu próprio programa de enriquecimento de urânio… Têm razão, pois, os Cinco, que exigem mais.