Dissidentes do PV negam apoio a Marina, criam partido e apoiam Dilma


Em processo de legalização, o Partido Livre deve ser o 28º partido político brasileiro registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Formado por dissidentes do PV de 15 estados, que discordam do rumo da legenda nos últimos anos, o Livre realiza seu primeiro encontro nacional neste sábado (22) na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

O presidente do novo partido em Minas Gerais e um dos fundadores do Livre, Carlos Magno Taborda, disse ao Terra que um dos motivos que levou o grupo, formado basicamente por jornalistas e acadêmicos, a fundar o partido é porque eles "não aceitaram o fato do PV colocar Marina Silva como pré-candidata à Presidência".

O primeiro encontro nacional do Livre irá formalizar o apoio do novo partido à pré-candidata a presidência Dilma Rousseff (PT). Os militantes do Livre se encontraram com a petista, no Rio de Janeiro, e decidiram pela manifestação a favor da ex-ministra. "Entre os três pré-candidatos, acreditamos que a Dilma se identifica mais com nossas ideias", diz o líder do novo partido em Minas.

Segundo Taborda, o novo partido já somou mais de 100 mil assinaturas desde novembro de 2009. "Esperamos nos registrar no TSE em dezembro deste ano". A Executiva Nacional do Livre é formada por membros de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraíba e Espírito Santo. 

Quem representa perigo para a paz mundial?



Tejubode - Feira Agropecuária

Tejuçuoca - Município, a 155 quilômetros de Fortaleza, localizado no Vale do Curu, sedia a partir de hoje a IX edição do Tejubode, uma das maiores feiras agropecuárias do Norte e Nordeste. Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, a Prefeitura de Tejuçuoca realiza o evento, que acontece no Parque Joãozão. A abertura será logo mais à noite, com a presença do prefeito Edilardo Eufrásio, e participação de várias autoridades do setor agropecuário do Estado e região.

A tradicional feira de ovinos e caprinos, espera atrair um público de 100 mil pessoas nos três dias de evento. A estimativa é dos organizadores que apostam, ainda, no volume de negócios acima de R$2 milhões.

Nesta sexta-feira, a festa começa com Dedim Gouveia, Léo Magalhães, Luizinho de Irauçuba, Toca do Vale, Eita Forrozão, Márcia Felipe e Companhia. Já no sábado, as atrações ficam por conta de José Augusto, Forró Arretado, Forró Sacode e Kbra da Peste. No domingo, as bandas Calcinha Preta, Forró do Bom, Forró Real, Forró dos Plays, Moleka Sarada e Balanço Sensual darão o toque especial ao público presente.

Para o prefeito Edilardo Eufrásio, o Tejubode tornou-se "um dos maiores eventos do Brasil". "Esta festa projeta a cidade, aquece a nossa economia, viabiliza a abertura de novos negócios, gera emprego, anima a cidade e revela o caprino como nossa principal mercadoria no semiárido nordestino. A festa ganhou fama e a cada ano que passa só tem crescido", diz.

O Tejubode contribui também para o fortalecimento do agronegócio e da agricultura familiar. "A feira foi fundamental no processo de desenvolvimento da cidade que descobriu na vocação do bode (que é rei em Tejuçuoca), a criação de ovinos e caprinos, uma nova fonte de renda. O comércio cresceu, assim como o artesanato do couro e o turismo ecológico", salienta o gestor municipal.

O Parque de Exposição Joãozão recebeu melhoramentos. "A parte interna do parque recebeu nova pavimentação, cobertura de alvenaria, assim como o pátio principal das apresentações. O investimento que a Prefeitura realiza garante maior segurança, comodidade e conforto aos visitantes e expositores da feira, que deverá receber um plantel acima de 4 mil animais", explica o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Paulo César.

Este ano, o Tejubode homenageia o
Diário do Nordeste, por meio da Página Bem-Estar Animal, editada no Caderno Regional; TV Verdes Mares; TV Diário; Rádio Jornal de Canindé; FM São Pedro; o diretor comercial do Interior do Diário do Nordeste, Osvaldo Magalhães; entre outras autoridades.

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Proporção de pobres cai para 23% no Brasil


Antonio Gois:
O percentual de pobres caiu de maneira sustentável no Brasil entre 2004 e 2008 e, mesmo com a crise financeira internacional, o movimento provavelmente não foi interrompido em 2009, de acordo com a economista Sonia Rocha, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade.
Ela apresentou ontem, no 22º Fórum Nacional, um estudo com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, que mostra que a proporção de pobres no país caiu de 33,2% para 22,9% no período pesquisado.
O movimento contribuiu para a redução da desigualdade, mas teve impactos diferentes nas regiões brasileiras. No Sudeste, por exemplo, a queda no número de pobres foi de 35%, enquanto no Nordeste esse percentual foi de 27%.

Porque Serra tem que responder sobre a BF


Por Jotavê
Um repórter da TV Brasil foi publicamente destratado por Serra durante uma entrevista. Diante da reação destemperada do ex-governador, que lhe perguntava, em tom de desafio, “quem havia dito” que ele extinguiria o Bolsa Família, o repórter se embaralhou todo e balbuciou, coitado, uma série de coisas um tanto desconexas. No meio da confusão, acabou invocando (com certa infantilidade) “fontes” que o teriam alertado das possíveis intenções do governador. Inexperiência pura. Só isso. A pergunta era perfeitamente justificável.
Essa é, aliás, a PRINCIPAL pergunta que deve ser feita, hoje, ao ex-governador José Serra. O repórter pode ter errado no arremate, mas acertou em cheio no resto da costura. É isso que o ex-governador e seu partido têm que responder ao Brasil:
Candidato José Serra, depois de seu partido ter passado os últimos anos fazendo ataques frontais ao programa Bolsa Família, depois de o ex-presidente Fernando Henrique ter declarado que o programa é comparável ao “bacalhau do Chacrinha”; depois de deputados e senadores aliados do senhor terem publicado tantos artigos na imprensa tentando demonstrar que o Bolsa Família é assistencialista e que desincentiva o desenvolvimento nas regiões mais pobres do país; depois de tudo isso, o senhor afirma que manterá o programa Bolsa Família com suas dimensões atuais? Que tipo de “melhoria” o senhor está pensando em introduzir no programa? Que tipo de modificação, enfim, o senhor acha que deveria ser feita no programa para que ele fique, para usar suas palavras, “ainda melhor do que é”?
O candidato José Serra tem a OBRIGAÇÃO de responder de modo claro e educado a esta questão.

Uma primeira comparação


 Estamos a alguns meses ainda do primeiro turno das eleições para a Presidência da República, mas já é possível começar a reunir elementos para a definição de quem deve ser o próximo a conduzir o Brasil nos próximos quatro anos.
Os critérios de comparação já são conhecidos. Primeiramente, qual o projeto de país que propõe. Mas deve ser levado em conta também: as condições que o candidato reúne para dar continuidade ao bom Governo Lula; que experiências de gestão anteriores temos como parâmetro; que alianças têm; e, enfim, que preparo o candidato apresenta.
Já é possível fazer uma comparação inicial entre os dois principais pré-candidatos, Dilma Rousseff e José Serra. E o resultado até aqui é amplamente favorável a Dilma.
Do ponto de vista do conjunto de alianças que está sendo formado, o arco de apoio a Dilma é muito maior do que o reunido por Serra até o momento. Sob o prisma dos Governos Lula versus Fernando Henrique Cardoso, inegável a superioridade de Lula, evidenciada na alta aprovação popular. Continua>>>