PIG - Balanço do "escândalo da propina

Vamos ao inacreditável O Globo. Ele envolveu sete repórteres na cobertura. Nenhum se preocupou em buscar informações nas tais gravações da Veja. Clique aqui para ler as matérias.
Os negócios de Erenice
Ministra da Casa Civil teve duas empresas quando já ocupava cargos no governo
Relevante informação: "Paralelamente às funções de consultora jurídica do Ministério das Minas e Energia e de secretária-executiva da Casa Civil, ela foi dona da Razão Social Confecções e da Carvalho Guerra e Representações".
Ministra admite almoço com Baracat
Erenice e empresário negam, porém, que tenham tratado de assuntos profissionais
Nenhuma novidade.


Vamos ao Estadão, última esperança de jornalismo objetivo na velha mídia:
O jornal envolveu seis repórteres na cobertura. Não produziu UMA confirmação sequer, um indício que seja comprovando que a denúncia da Veja tinha consistência. Também nem pensou em ouvir o repórter da Veja para que mostrasse as tais gravações que comprovariam a denúncia.
Clique aqui para ler as matérias.

Denúncias estão perto de Lula, diz Marina

Mera afirmação de candidata, dizendo ser necessário apurar porque Erenice trabalha perto de Lula.

Denúncia de tráfico de influência na Casa Civil derruba assessor de Erenice

Matéria infomando que o assessor foi demitido "a pedido", para poder melhor se defender.

Empresa nega prestar serviços aos Correios

Matéria antiga, da Via Net negando ter assinado o contrato com a Capital.


O mote do último escândalo da Veja era a tal propina de R$ 5 milhões que teriam sido pagas à Ministra-Chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.
Balanço da cobertura dos jornais.
Folha
Utilizou sete jornalistas na cobertura. Não levantou uma informação sequer que corroborasse a denúncia da Veja, de que teria sido pago uma propina de R$ 5 milhões. Mesmo assim, todas as matérias tinham como elemento de acusação a tal denúncia da Veja. Apesar da Eliane Cantanhêde endossar integralmente as acusações da revista, não se viu um repórter sequer questionando a Veja, solicitando para ouvir as tais gravações que a revista diz possuir.
Clique aqui para acessar as matérias mencionadas.
Governo tenta debelar crise e demite assessor da Casa Civil acusado de lobby

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Amigos(a) da Dilma

Jânio de Freitas
DILMA ROUSSEFF caminha, aos empurrões, para o inesperado. Quis ser candidata e talvez, com a ajuda de vontades celestiais e sobretudo da divindade planaltina, tornar-se presidente da República. Ao que os fatos sugerem, não é só o que o destino lhe promete.
O que se passa cabe em uma equação simples: ou os adversários de Dilma conseguem afinal comprometê-la com alguma prova, ao menos com algum indício inexplicável, ou Dilma chegará à eleição santificada por uma pureza jamais imaginada entre tantas bandalheiras nacionais.
O bombardeio incessante na base do "filho da sucessora" ou "filho do braço direito" que "teria feito", e da responsabilidade por quebra de sigilos na Receita, e até de alimentar "atentados à democracia" - como disse José Serra na semana passada -, ficam como acusações só por acusar. E o acúmulo dos seus insucessos compõe um atestado de idoneidade exemplar. Como efeito final, levam grande parte do eleitorado ao oposto do pretendido. O que já está captado em reportagens.
José Serra e aos demais adversários ferrenhos de Dilma Rousseff só restam três semanas para conseguir que uma de suas novas ofensivas, ao menos uma, não se exponha como apelação nada dignificante para os autores. 

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Aguentando o Insulto

Um rico mercador judeu viajava na mesma cabine de trem com um senhor mal vestido. Em determinado momento, seu companheiro de viagem tentou entabular uma conversa, mas o mercador virou-se e preferiu contemplar a paisagem: aquele pobre coitado nada tinha de importante para lhe oferecer.


Quando chegaram, notou que na plataforma da estação havia uma multidão enorme, esperando aquele que era um dos mais sábios e santos rabinos europeus. E foi aí que se deu conta, ao descer do vagão, que a pessoa tão esperada era justamente seu companheiro de cabine.

Embaraçado pelo seu comportamento, e lamentando porque não usara uma oportunidade de ouro para conversar com alguém tão especial, ele foi pedir perdão pelo seu comportamento.

O velho rabino respondeu:

- “Não tenho o direito de fazer isso. Para conseguir perdão, você deve pedi-lo a todos os pobres do mundo, que foram agredidos pelo seu orgulho e pelo seu comportamento”.

                                                                                                   (Paulo Coelho)

Brasil - Líder mundial no combate a fome

O Brasil lidera, pelo segundo ano consecutivo, um ranking da ONG ActionAid que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza.
Relatório da ActionAid diz ainda que fome gera prejuízo de US$ 450 bilhões por ano em países em desenvolvimento.

BBC Brasil

O novo ranking foi divulgado nesta terça-feira no relatório Who’s Really Fighting Hunger? - - Quem realmente está combatendo a pobreza? -, em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema.
A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social.
O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último na lista está a República Democrática do Congo.
Pequenas propriedades
Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero.
Entretanto, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil, em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.
Nesse quesito, o documento coloca o Brasil na 26ª posição entre os 28 analisados, à frente apenas da República Democrática do Congo (27º colocado) e de Guatemala (28º).
“O governo (brasileiro) começou a investir muito mais na agricultura em pequenas propriedades. Entretanto, ainda há um longo caminho para acabar com a fome e reagir às imensas desigualdades históricas que existem entre os pequenos e grandes produtores”, diz o relatório.
“O Brasil tem tido a tendência de concentrar seu investimento em agrobusiness, o que contribuiu para a concentração de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas.”
“O governo brasileiro (…) precisa evitar a promoção de biocombustíveis às custas da segurança alimentar, pois a expansão dos biocombustíveis está elevando o preço da terra e transformando plantações em combustível”, diz o texto.
Prejuízo
O relatório da ActionAid também destaca que a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres.
Segundo a ONG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as metas de desenvolvimento do Milênio da ONU para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.
“Lutar contra a fome agora vai custar dez vezes menos do que ignorar o problema. - Por causa da forme -, todos os anos, a redução da produtividade dos trabalhadores, os problemas de saúde e a oportunidade perdida de buscar educação resultam num custo de bilhões para os países pobres”, disse a presidente da ActionAid, Joanna Kerr.

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Governo vai cortar impostos para elevar crédito

Plano é aumentar a fatia do crédito privado nos financiamentos de longo prazo, hoje dominado por operações do BNDES

Alexandre Rodrigues – O Estado de S.Paulo

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, confirmou ontem que o governo estuda medidas de desoneração fiscal para títulos privados de dívidas de longo prazo, como debêntures, e de incentivo à securitização de créditos imobiliários. As propostas devem integrar o conjunto de medidas que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu para estimular alternativas de financiamento de longo prazo para investimentos.
Atualmente, a maior parte do financiamento para investimentos recai sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem sido alvo de críticas por causa do custo fiscal que aportes de recursos do Tesouro provocam. Segundo Barbosa, o governo estuda formas de incentivar o mercado de capitais e a securitização de contratos imobiliários como forma de aumentar a participação do crédito privado no financiamento de longo prazo.
Está em cogitação a desoneração ou a redução do Imposto de Renda sobre títulos usando dois critérios. Poderia conceder o benefício para títulos privados que tenham prazos mais longos, a partir de um patamar a ser definido, ou privilegiar os papéis por finalidade, como os destinados a financiar projetos de infraestrutura, como portos e ferrovias.
“Isso não está fechado. Temos duas alternativas. Pode ser uma combinação delas. E independentemente disso, quando se fala de medida tributária, há a questão do espaço fiscal para poder fazer”, disse o secretário, após participar de uma homenagem à economista Maria da Conceição Tavares na sede do BNDES.
Segundo Barbosa, as medidas só serão anunciadas após as eleições, “entre outubro e novembro”. Ele rejeitou o uso da palavra “pacote” e disse que são apenas “medidas de desenvolvimento financeiro”, no mesmo contexto da criação das letras financeiras, de março deste ano.
Papel do Estado. O governo mira o desenvolvimento do mercado de capitais e do setor imobiliário, mais robustos em países que têm financiamento privado de longo prazo desenvolvido.
“Isso não quer dizer que o Estado não terá um papel. Tem um papel. Principalmente em áreas com grande retorno social e privado talvez não tão elevado.” Segundo Barbosa, o governo busca um “meio termo”. Ele disse que o governo pode ajudar com medidas tributárias e regulatórias.
Um exemplo seria o desconto gradual de créditos imobiliários antigos que forem securitizados do porcentual obrigatório de 65% dos recursos captados na poupança que os bancos são obrigados a aplicar no financiamento de imóveis. “O setor solicitou que esse desconto não seja imediato, que seja feita de forma gradual, de modo a estimular essa securitização. Estamos analisando”, disse Barbosa.
Para o secretário, o BNDES continuará a ter papel importante no financiamento de longo prazo, especialmente na infraestrutura e no apoio às exportações. Segundo ele, o governo já definiu a transformação da Agência Finame, do BNDES, em Eximbank.

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Um provérbio chinês

“Não ande na minha frente; não posso acompanhá-lo. Não ande atrás de mim; não posso ser seu guia. Ande a meu lado e serei seu amigo”. Aí jaz o segredo de um amor duradouro. Duas pessoas diferentes, andando lado a lado, mãos dadas, corações unidos, afirmando que são um na relação misteriosa do casamento".

Serra vira Tiririca: pior do que tá não fica! Já a pancadaria na mídia vai piorar, sim!



O candidato tucano virou Tiririca: para ele, o pior chegou; mas a velha mídia ainda pode fazer muito estrago
Serra já tentou ser bonzinho. Já tentou ser Zé. Tentou virar Lacerda, batendo à porta dos quartéis. Agora, virou o inquisidor-mor do Brasil (ou “caluniador”, como Dilma pregou na testa do tucano): nada disso deu resultado.
Serra encolhe, já beira os 20% dos votos na pesquisa Vox/Band/IG. Ele, a essa altura, virou uma espécie de Tiririca: pior do que está não fica.
O problema é que isso não tem graça nenhuma. Quanto mais despenca, mais Serra se afunda no gueto: vira um candidato acuado, ressentido, que mexe com os piores sentimentos do conservadorismo no Brasil. Quem fica ao lado dele é só a turma que quer conter o “comunismo”, que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”, que insiste em chamar Lula de ”analfabeto”, “nordestino ignorante”, ”apedeuta”.
Passada a eleição, o tucano provavelmente vai ser lançado ao ostracismo. Mas o discurso do ressentimento – que ele encampou – seguirá vivo. Especialmente na velha imprensa. O festival de escândalos fabricados às vésperas da eleição mostra qual o clima que se pode esperar durante um provável governo Dilma. A guerra vai seguir. Engana-se quem pensa que o céu ficará desanuviado. Não. Derrotada e minoritária, a mídia velha vai ficar ainda mais aguerrida. Testará a capacidade de resistência de Dilma.
Lula não comprou essa briga de frente. Confiou em sua capacidade de ser o comunicador maior do governo, comendo pelas beiradas a velha mídia. Dilma não tem (ainda) a capacidade de mobilização de Lula. Como Dilma vai enfrentar a “Veja”, “O Globo”, a “Folha”, o “Estadão”?
Os três últimos são da velha escola golpista. A primeira é da nova escola fascista.
A provável presidenta Dilma travará essa batalha sozinha, no peito e na maciota, como fez Lula? Não. Essa precisa ser uma batalha da sociedade.  
 Há quem defenda a necessidade de uma articulação de partidos, sindicatos, movimentos sindicais, blogueiros e jornalistas progressistas, para dizer à turma (sedenta de sangue) que está do outro lado: se tentarem avançar o sinal, haverá reação.
Agora, na reta final da eleição, ou nos próximos meses, no início de um provável governo Dilma, a sociedade brasileira terá que dar conta dessa questão. A democracia brasileira precisa enfrentar e enterrar os velhos barões da mídia. Eles levarão uma surra nas urnas, abraçados ao candidato tucano. Mas - ao contrário de Serra -  ainda não viraram Tiririca: são capazes de coisas muito piores do que promover crises e inventar escândalos. Já provaram isso no passado, como escrevi aqui.

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