Ali

Foi uma marolinha mesmo

"O Departamento de Economia do Bradesco, dirigido por Octavio de Barros, considera que a recessão no Brasil começou em outubro e acabou em abril deste ano. No segundo semestre de 2009, a economia crescerá, em termos anuais, 4%. E em 2010, a economia crescerá 5%". Diante disso, J.Serra está num dilema: perde para a Dilma ou para o Ciro? O que será menos doloroso? Talvez perder para o Ciro, pois apanhar de mulher é feio. E no final, foi uma marolinha mesmo.

Rafael J. Franco
São Paulo (SP)

Caindo a máscara

O que é legal, nessa brigalhada sem fim dos políticos, é que a gente fica sabendodas sacanagens de todos eles, inclusive daqueles que se julgam melhores que os demais: Heloisa Helena sonega impostos, Arthur Virgílio mantém um aspone no exterior por nossa conta, Cristovam Buarque teve a mulher nomeada pelo Agaciel Maia etc etc.

Paulo Bonifácio de Lima
Salvador - BA

Palavrão

http://reviewsquadrinhos.blogspot.com/2008_12_01_archive.htmlPois não é que a Globo e mais algumas pessoas se indignaram, acharam um escândalo numa tirinha de uma revista distribuída para professores na Bahia o personagem Chico Bento diz: " Fala prá ele enfiar tudo no cú".

Conhecem o personagem Chico Bento, acha que daria para ele dizer " Fala para ele introduzir tudo no ânus"? Com certeza não haveria indignação, revolta, não transformariam o caso num escândalo.

Sabe, essa gente tão sensível tem vagina, tem ânus, tem testículos e pênis. Agora, o povo brasileiro tem priquito, tem cu, tem ovo e pau.

E palavrão na minha opinião é miséria, é fome, é corrupção, é injustiça e por aí vai.

Bolinho de feijoada

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Bolinho de feijoada: carro-chefe do bar Butiquim, o petisco impressiona. É feito com massa de feijão preto e recheado com couve e bacon

A vida é pouca para tantos sabores. Com curiosidade e apetite, o Comer & Beber traçou a melhor estratégia para provar muito em pouco tempo. Da pizza à feijoada, conheça os petiscos que reúnem a complexidade de um prato inteiro na palma da mão

A saga do dólar

O dólar poroso resvalou nesta quinta-feira para R$ 1,87, menor cotação desde 26 de setembro, quando da erupção da crise global. A desvalorização acumulada no ano já passa de 20%. E o mercado projeta para o Réveillon dólar a R$ 1,95. Ou a R$ 2,00 no Réveillon de 2010, último dia dos oito anos do Lulalá.

Tempo não de espetáculo de crescimento do país, mas de crescimento do espetáculo do próprio presidente. Na posse do trono, em janeiro de 2003, o dólar valia R$ 3,38. Na despedida de 2010, ensaia valer R$ 2,00 redondão.

O dólar perde gás em todas as moedas, neste rescaldo do pós-crise. Depois de forte e paradoxal revalorização no último trimestre de 2008, mundo em estado de choque, aqui no Brasil, a moeda americana disparou feito rojão de vara em quermesse paroquial.

Esteve abaixo de R$ 1,60 antes da crise, lá em agosto. Chegou a ficar acima de R$ 2,50 em outubro. Agora, acomoda-se abaixo de R$ 1,90 - como que praticando a chamada taxa efetiva real da banda cambial de mercado. Taxa agora bitolada entre R$ 1,80 e R$ 2,10 - até 2011.

Pré-sal

O fundo do pré-sal começa a tomar forma

1. SERÁ ADMINISTRADO POR UM COMITÊ E FICARÁ FORA DO ORÇAMENTO.

É medida fundamental para assegurar que os recursos não serão desviados para outros fins, como tem sempre ocorrido em sucessivos governos. A educação e a saúde conseguiram alguns avanços dos anos 90 para cá por conta do direcionamento de verbas para o setor. De lá para cá, todos os fundos criados acabaram sendo desviados para cobrir despesa correntes e deixar o Banco Central confortável para praticar taxas de juros absurdas.

2. A PRIORIDADE SERÃO INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Há uma visão estreita no país, de separar o bom gasto (investimento) do mal gasto (despesa corrente). É evidente que as despesas correntes precisam ser submetidas a um bom gerenciamento. Mas, para efeito de responsabilidade de Estado e desenvolvimento de país, gastos em educação, inclusão social, tecnologia são mais relevantes até que investimentos - já que o Estado pode se valer de parcerias público-privadas para completar a necessidade de recursos.

O risco que existe é o da substituição de recursos - algo que ocorreu com a IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira). Aproveitou-se o recurso novo para reduzir as dotações orçamentárias para o setor.

A ideia de comitê gestor do fundo firmar convênios com estados e municípios é um dos pilares da modernização do federalismo brasileiro. A forma veio do SUS, ganhou força com a Bolsa Família e, depois, com o PAC Saneamento e com o Plano Habitacional. A União provê os recursos, a regras do jogo e a regulação. Estados e municípios se organizam e implementam os programas. Divide-se o mérito das obras - principal mola propulsora da ação política no país.

Luis Nassif