Cinema em Cametá

 Os grandes sucessos do cinema, ao serem exibidos em Cametá, uma cidade do interior do Pará que tem um português próprio, não davam público. O cinema da cidade estava quase indo à falência. Para salvar os negócios, o proprietário resolveu adaptar seus títulos ao dialeto local. Literalmente, Bamburrou! 


Aqui vão alguns exemplos:- Velocidade Máxima = Rápido pra Purra!
- Duro de Matar = Escruto de Murrer.
- Esqueceram de Mim = Me deixaro suzinho, mano.
- Coração Valente = Curação presepeiro.
- Free Willy = Tambaqui Porrudo.
- Tubarão = Mapará que mata.
- Tubarão II = Mapará que mata... De nuvo!
- Titanic = Narfrágio do Fé em Deus IV.
- Epidemia = Mina de Curuba.
- Máquina Mortífera = Jegue Matador.
- Fantasma = A Visage.
- Querida, Encolhi as Crianças = Mulhé, as crianças tão gitiiiinha.
- Corra Que a Polícia Vem Aí = Te abicora que os homem tão na Ilharga.
- Priscila, a Rainha do Deserto = Bando de bicó alegre.
- As Margens da Loucura = Na ilharga da duidera.
- Tomates Verdes Fritos = Mandioca escruta e rançosa.
- Rio Babilônia = Igarapé pervertido.
- Amor Selvagem = Trepada no Maracapucu..
- Poço das Vaidades = Olho d'água cheio de pavulage.
- Splash, uma Sereia em Minha Vida = Spraxi, minha mulhé é um Curimatá.
- A Gaiola das Loucas = Arapuca de fresco.
- 9 1/2 Semanas de Amor = Um monte de trepadas!

Economia do Brasil deve passar a do Reino Unido, diz BBC

A rede de televisão britânica BBC fez uma série especial sobre o Brasil na qual afirma que a economia do País vai desbancar a do Reino Unido.
“O Brasil está se tornando uma fonte de influência econômica”, afirma o jornalista Matt Frei em uma das reportagens, antes de jogar alguns dados: “Crescimento de 5% ao ano, terceira maior indústria de aviões do mundo [a Embraer], maior exportador de carne e uma economia que deve superar a britânica na próxima década, além da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos por vir”.
Em outra reportagem, de áudio, o jornalista diz que “em algum momento do futuro, este lugar vai desbancar o Reino Unido e a França como a quinta maior economia do mundo”.

Dilma no XXVI Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Dilma disse hoje que não concorda com a “demonização” da Bolívia, ao comentar a declaração feita ontem por seu adversário José Serra (PSDB). O tucano disse em entrevista a uma rádio do Rio que o governo da Bolívia é “cúmplice” do tráfico de cocaína para o Brasil.
“Não é possível, de forma atabalhoada, a gente sair dizendo que um governo é isso ou aquilo. Não se faz isso em relações internacionais. Este não é o papel de um estadista ou de quem quer ser estadista”, disse a pré-candidata ao ser questionada sobre a declaração de Serra.
“Não acho que este tipo de padrão, em que você sai acusando outro governo, seja uma coisa construtiva. Temos que ter cautela, prudência e saber que são relações delicadas, que envolvem soberanias. Mesmo sendo [a Bolívia] um país pequeno, e por ser um país pequeno, a delicadeza tem que ser maior”, disse. “Acho que temos que construir na América Latina um padrão diferente de relacionamento.”
Dilma participou hoje pela manhã do Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, no município de Gramado (RS). Serra está sendo esperado no evento hoje à tarde.
Em um discurso de mais de 50 minutos, a pré-candidata defendeu a regulamentação da emenda 29, que disciplina os gastos em saúde, e falou sobre política externa –embora sem citar a Bolívia ou mencionar a declaração de seu adversário.
“Não podemos ser um país desenvolvido cercado de miseráveis. Não podemos desprezar nossos vizinhos e olhar com soberba para países diferentes de nós. Esta é a política imperialista que leva à guerra, ao conflito e os desprezo.”

Rússia contra as sanções ao Irã

O chanceler russo Sergei Lavrov tornou oficial o que já era óbvio: a Rússia está fora da aventura das sanções e apoia o acordo trilateral Brasil-Irã-Turquia como caminho para a solução da questão do programa nuclear iraniano.

“Recebemos muito bem esse acordo. Se for implementado plenamente, ele criará pré-condições muito importantes não só para a a solução do probelma concreto… como também para melhorar a atmosfera para orecomeço das negociações”. [...] Se o Irã cumprir estritamente as suas obrigações, a Rússia apoiará ativamente o esquema proposto pelo Brasil e pela Turquia”, declarou o ministro russo em uma conferência de imprensa em Moscou esta manhã. Segundo ele, “o acordo cumpre os requisitos de uma solução pacífica da questão nuclear iraniana”.
Não deve demorar muito para que os chineses façam um anúncio mais ou menos no mesmo molde, e deve demorar menos ainda para que comecem os gritos de “traição” na imprensa pró-sanções do mundo todo. O fato é que nem os russos nem os chineses nunca prometeram que iriam apoiar a imposição de sanções a qualquer custo. O que prometeram, em troca de pesados favores dos EUA, foi permitir à Hillary Clinton mostrar ao mundo como “vitória” um papel com as sanções que a China e a Rússia *poderiam* aprovar, se não houvesse outra solução.
Como bem lembrou o Lavrov, se o Irã fizer a parte dele (o que não é garantido), o “Tratado de Teerã” entre o Brasil, o Irã e a Turquia será o começo do fim da ofensiva belicista contra o Irã. Terá sido uma vitória estrondosa da diplomacia brasileira, credenciando-nos como moderadores responsáveis e eficazes na arena internacional, obtida em grande parte graças ao empenho – a teimosia, quase – e a capacidade de negociação do presidente Lula.

por Tomás Rosa Bueno

Muito ajuda quem não atrapalha

Mauro Santayana
Só ajuda quem não atrapalha
É natural que o presidente Barack Obama concorde em postergar a visita que faria ao Brasil ainda durante o governo do presidente Lula. O governo norte-americano tinha interesse na visita de Obama ainda no ano passado, mas as dificuldades da agenda impediram a viagem. A visita foi adiada para este primeiro semestre. O governo brasileiro ponderou que, se ela se fizesse depois disso, poderia “contaminar” o processo eleitoral. Novamente a pressão dos fatos políticos, internos e externos, com a exigência da ação presidencial junto ao Congresso norte-americano, em decisões cruciais para o país, impediu Obama de vir nesta primeira metade do ano. Não há nada, portanto, que se possa considerar desaire para o presidente Lula e o Brasil.
Mas as razões de Estado, que a diplomacia conhece, não as conhecem a inveja nem a esperteza política. Começou a circular – e foi acolhido por um jornal de São Paulo – a informação de que, por detrás dos fatos, houve manobra vitoriosa de contre-diplomatie, praticada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Senhor da intimidade do ex-presidente Bill Clinton, com quem participa de um clube de ex-presidentes (para o qual nunca foi convidado Itamar Franco), o autoproclamado líder da oposição teria persuadido Clinton e sua mulher a dissuadirem Obama de realizar a viagem. Há, nesse boato, que os partidários do ex-presidente se encarregam de espalhar, a intenção deliberada de ofuscar os grandes êxitos da diplomacia brasileira no atual governo – sobretudo quando obtivemos, juntamente com a Turquia, acordo alentador com o governo de Ahmadinejad.

CGU: mais transparência no governo

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, afirmou nesta quinta (27) que a transparência nas ações públicas é a “melhor vacina” contra a corrupção. 


O ministro lançou hoje a consulta Informações Diárias no Portal da Transparência, que poderá auxiliar o cidadão na busca de informações sobre todos os gastos do governo diariamente. 


Segundo Hage, a nova medida tornará “irreversível” o processo de abertura das informações referente às despesas dos órgãos públicos.

Não desista