Dossiê, mais uma miragem da oposição

A oposição enveredou por um novo factóide, um dossiê que jamais existiu, na verdade uma miragem dela. Mas, é um tema muito ao gosto do seu candidato ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS), com toda uma trajetória e histórico de vida política relacionados à essa questão.

Resvalar por aí é mais uma demonstração de como a campanha deles vem errática desde o começo e sem indicação de que venha a encontrar o rumo até outubro. Daí estarem atirando para todos os lados numa flagrante demonstração de que buscam inutilmente um tema que "pegue", impeça a queda contínua de Serra nas pesquisas e revitalize de algum modo a anêmica coligação encabeçada pelos tucanos e completada pelo escandaloso e natimorto DEM insignificante PPS.

O surpreendente é que o  próprio candidato tenha incursionado pessoalmente por essa questão. Antes, segundo as acusações, agia através de prepostos. Politicamente era de se esperar que gente de sua campanha, e não Serra, entrasse no assunto. Como o próprio Serra o fez e responsabilizou a candidata Dilma Rousseff pelo dossiê inexistente faz muito bem o PT ao processá-lo e exigir que prove na Justiça a acusação que fez. Continua>>>

Não existe dossiê nenhum. Tudo indica que houve, sim, uma tentativa da oposição de "plantar" o delegado Onesimo Souza e sua equipe de arapongas na campanha de Dilma. Plantar e colocá-los a serviço, claro, de Serra e de seu braço direito nesse "departamento de dossiês", o delegado da PF e eputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ).

A Nova Estratégia Aloprada da Velha Mídia e de Serra

Por Ricardo R.
O "Livro-Dossiê"A matéria de o Globo online mostra bem como eles (os estrategistas da velha mídia em conlúio com oss estrategistas de Serra) devem ter passado o final de semana e a segunda feira tentando bolar um discurso no qual pudesse finalmente citar o jornalista Amaury Ribeiro Jr. e seu envolvimento nessa história.
Até hoje a noite, esconderam o jornalista da história, pois o conteúdo de seu livro era (e é) destruidor para a candidatura de Serra.
Pois bem: a estratégia suja desta velha imprensa e dos serristas é chamar o livro de Amaury Jr. de "livro-dossiê", acusá-lo de fazer parte da campanha de Dilma e afirmar que o PT sabia da existência deste material contido no "livro-dossiê" desde 2009. 
Esta obra de pesudo-jornalismo merece ser estudada em profundidade, pois demonstra a que ponto chegou a velha mídia quando o assunto é esconder a realidade e defender os seus interesses, custe o que custar! Leia Mais Aqui

FHC sofre do “surto de ego colonizado”


por Altamiro Borges
Em artigo publicado no jornal Zero Hora deste domingo (6), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso confirmou que padece da grave doença do “ego colonizado”. Recalcado, ele voltou à carga contra a política externa do atual governo e – para desgraça do candidato tucano José Serra – insistiu em fazer comparações entre as duas administrações. Atirando em Lula, FHC afirmou que a sua “demagogia presidencial não passa de surto de ego deslumbrado”. A cara está doente!

O motivo de mais esta recaída é a recente negociação entre Brasil-Turquia-Irã. O invejoso critica a “celeuma causada pela tentativa de acordo entre Irã e a comunidade internacional empreendida pelo governo brasileiro”. Ele não entende “porquê de tanto barulho”. Citando algumas vitórias da diplomacia no passado, que o seu triste reinado procurou enterrar junto com a “era Vargas”, FHC tenta se apresentar como um intransigente defensor dos “interesses nacionais e da “paz mundial”.
“Alinhamento automático” com os EUA

O ex-presidente só não explica porque o Itamaraty, durante a sua gestão, acelerou as negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), tratado que tornaria o país uma colônia ianque. Nem porque os embaixadores críticos da sua política de “alinhamento automático com os EUA”, como o atual ministro Samuel Pinheiro Guimarães, foram afastados de seus cargos no Itamaraty. Ou porque seu ministro de Relações Exteriores, Celso Lafer, tirava os sapatinhos nos aeroportos estadunidenses. Ou porque aceitou entregar a base de Alcântara (MA) para o “império do mal”.

Como mostra o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira, no premiado e indispensável livro “As relações perigosas: Brasil-Estados Unidos”, o triste reinado de FHC foi um dos piores da história da diplomacia nacional. O autor relata casos grotescos de subserviência, como o da assinatura do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), que colocava o Brasil como apêndice dos EUA em casos de guerra; o da demissão do embaixador José Maurício Bustani da OPAQ; e até o caso dos “sapatos de Celso Lafer”, como detalhes humilhantes para o Itamaraty.
Repetição da retórica imperial

FHC não tolera o enorme prestigio da política externa do governo Lula. Mas como a mentalidade colonizada é pegajosa, ele repete sempre a mesma retórica imperial dos EUA. Até o blogueiro Josias de Souza, da FSP (Folha Serra Presidente), constatou que FHC reproduziu os argumentos centrais de Hillary Clinton para atacar o acordo Brasil-Turquia-Irã. Para o ex-presidente capacho dos EUA, o acordo não teria qualquer credibilidade. “É isso que o governo americano alega para recusar a intermediação obtida”, afirma servilmente. Ele ainda vai cortar o pulso de inveja!

O ódio da oposição neoliberal-conservadora a atual política externa contamina da cria ao criador. Não é para menos que o candidato José Serra atira no Mercosul e na Bolívia. Ele quer ficar bem na foto com a direita ianque e nativa. Numa entrevista pouco antes do acordo Brasil-Irã, o tucano afirmou que nunca se reuniria com o presidente iraniano. Deve ter mordido a língua na sequência como a repercussão do acordo. Os tucanos realmente padecem do “surto do ego colonizado”.

Economia brasileira cresceu 9% no primeiro trimestre, a maior taxa já registrada no país, diz IBGE


Clarice Spitz

No primeiro trimestre deste ano a economia brasileira registrou uma expansão de 9% em relação aos três primeiros meses de 2009, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Esta foi a maior taxa de crescimento já registrada desde o início da série histórica do IBGE, que teve início em 1995.
Já em relação ao último trimestre de 2009, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) brasileiro apresentou crescimento de 2,7%. A taxa é a maior desde o primeiro trimestre de 2004, que tinha sido de 2,8%. Em valores, ele totalizou R$ 826,4 bilhões.
Indústria é destaque
Pela ótica da oferta, o maior destaque no crescimento do PIB, divulgado nesta terça-feira pelo IBGE, coube à Indústria. O segmento apresentou expansão de 14,6% em relação ao primeiro trimestre de 2009. Já em comparação aos três últimos meses do ano, o avanço foi de 4,2%. Já Serviços avançou 5,9% ante o primeiro trimestre e registrou alta de 1,9% frente o último trimestre de 2009. E agropecuária cresceu 5,1% e avançou 2,7%, respectivamente.
Já pela ótica da demanda, o consumo das famílias e a Formação Bruta de Capital Fixo, que sinaliza os investimentos, apresentaram expansões de 9,3% e 26%, respectivamente em relação ao primeiro trimestre de 2009 e de 1,5% e 7,4% ante o último trimestre de 2009.
Com isso, a economia brasileira se aproxima do patamar de outros emergentes que respondem pela sigla Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), que já divulgaram desempenho no primeiro trimestre: China (11,9%, na taxa anualizada) e Índia (8,6%).
O avanço ficou dentro das estimativas feitas por analistas ouvidos por O Globo na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, que variavam entre 8% a 12%, mas acima da estimativa de 2,3 % a 2,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
O crescimento robusto no trimestre já havia sido previsto por segmentos do governo e do Banco Central (BC), que projetavam avanço entre 7,5% e 10%. Em 2009, sob impacto da crise financeira mundial, a economia brasileira encolheu 0,2%.
Segundo o boletim Focus, elaborado pelo BC, com base em consultas a mais de cem analistas de mercado mercado, o crescimento da economia deve alcançar 6,60% neste ano. Já o governo promete uma alta de 5,5%.
Revisões
O IBGE revisou a série com ajuste sazonal PIB em 2009. O crescimento no quarto trimestre do ano, frente ao terceiro, tinha sido de 2%, mas foi ampliado para 2,3%. Já a expansão no terceiro trimestre, frente aos três meses imediatamente anteriores, foi ampliada de 1,7% para 2,2%.
Houve revisão ainda da alta do segundo trimestre, de 1,4% para 1,5%. E o recuo da economia no primeiro trimestre de 2009 foi de 1,5%, e não de 0,9% como divulgado anteriormente.
As revisões ocorrem porque o IBGE passa a ter dados mais consolidados sobre os diferentes setores da economia, o que permite um cálculo mais apurado do PIB

Com o BC e os juros vamos de mal a pior

Contra todas as evidências, o chamado mercado quer uma taxa Selic maior e tudo indica que o Banco Central (BC) vai mesmo aumentá-la de novo em 0,75% na reunião do Comitê de Política Monetária (COP0M) em meados deste mês. Está tudo dominado.

Vão elevar a Selic, apesar do recuo das taxas de juros a longo prazo; dos riscos de deflação na Europa; dos fracos sinais de retomada do crescimento nos Estados Unidos;  e da queda da inflação no Brasil. Além do fato de que a alta inflacionária anterior era sazonal, gerada pelos preços dos alimentos em decorrência de fatores climáticos na agricultura. A pergunta que se faz é: até quando vamos persistir nessa política equivocada?

Basta abrir os jornais para constatar: ainda que fosse verdade o superaquecimento da economia brasileira, o que temos em todos os segmentos são novos investimentos e fábricas. Todas as empresas européias anunciam novas aplicações de capital no Brasil. É acompanhar a mídia, repito, para ver que o governo mantém o ritmo de investimentos; o BNDES aumenta a oferta de crédito e os bancos privados também; como crescem as exportações e o investimento direto estrangeiro (IDE).

Até mesmo a questão explorada recentemente da falta mão de obra qualificada, está sendo equacionada pelo governo. Há ampliação e implantação de novas universidades e escolas técnicas (240 só no governo Lula, com meio milhão de vagas), e parcerias propostas pelas próprias empresas e pelo sistema S (SENAI, SENAC, SESC, SESI).

Assim não dá para entender. Ou dá? Para que aumentar a Selic em até 3% (índice sonhado pela voracidade do mercado) até o final do ano, pagando mais R$ 45 bi de serviço da dívida interna e agravando a situação fiscal? Para que, se o país pode reduzir a taxa e crescer mais e melhor, com ampliação dos investimentos em inovação, educação, e na infraestrutura, e com custos financeiros e tributários menores?

A culpa é do acusado

A mídia brasileira, a serviço do tucanato, quando se defronta com denúncia cabeluda em matéria de dinheiros públicos, indaga logo se os suspeitos são petistas ou tucanos. No primeiro caso, os suspeitos são logo tratados como culpados, como criminosos e chacinados nas manchetes. Caso os suspeitos sejam tucanos, os homens de imprensa gritam "Aqui dél Rey! Isto é um dossiê", montado por caluniadores.

Bandalheiras velhas
Vejam o caso do livro que o jornalista Amauri Ribeiro prepara há anos sobre as bandalheiras das privatizações tucanas nas quais o astro rei foi Daniel Dantas.

Se você, leitor, consultar a Internet, vai encontrar ali velhas histórias da sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas e com seu felizardo genro. Nenhuma novidade.

Velho conhecido
Aquele gatuno tucano que, só numa jogada da "venda" de teles ganhou propina de 30 milhões de reais, ao ser acusado diante do juiz, com apoio dos jornalões, vai logo bradar que é vítima de dossiês, mandados elaborar pela candidata Dilma Rousseff. Até o Fernandinho Beira Mar, se ganhar as graças da mídia, vai agir do mesmo jeito. E se salva.
Lustosa da Costa

Após conceder mais de 1,3 bilhão em crédito, programa Agroamigo deverá aplicar R$ 650 milhões até o fim do ano

Completando cinco anos de fundação, o programa Agroamigo deverá aplicar, até o fim de 2010, um montante de R$ 650 milhões em cerca de 400 mil operações, de acordo com meta do Banco do Nordeste (BNB). Até o quinto aniversário do projeto, o BNB já disponibilizou R$ 1,3 bilhão em crédito, voltado para agricultores familiares. Hoje, será assinado o milionésimo contrato de operação do programa, evento que será o primeiro da agenda de Luiz Inácio Lula da Silva no Ceará. O presidente deverá sair de Brasília por volta das 8 horas da manhã, chegando à sede do banco, no Passaré, às 11 horas para a cerimônia. Lula virá acompanhado dos ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci.

O Agroamigo concede financiamento a agricultores inscritos no Programa nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf B) com renda bruta anual de até R$ 6 mil, operando com juros de 0,5% ao ano e prazo de até dois anos. A média dos valores financiados é de R$ 1.500.

"(o setor agrícola) Avançou muito, nos últimos sete anos, e uma prova disso é que o crédito rural cresceu quatro vezes e meia nesse período", afirmou Lula durante o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário. Hoje, será assinado um Termo do Parceria entre o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto Nordeste Cidadania para a aquisição de 250 motocicletas a serem utilizados pelos assessores do microcrédito rural. Também será oficializado um convênio com a Petrobras para o Programa Nacional de Agricultura Familiar, em que a estatal se responsabiliza por adquirir a produção de oleaginosas, como mamona e girassol, para a produção de biodiesel. "Isto dá a certeza da comercialização e com um preço justo", afirma o superintendente de Agricultura Familiar e Micro Finanças Rural do BNB, Luis Sérgio Machado.