Empresários temem Estado de Dilma e BC de Serra

Cristiane Agostine, de São Paulo – VALOR

Dirigentes de 45 grandes empresas brasileiras resumiram em três pontos suas principais preocupações em relação ao sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao participarem de um encontro recente em São Paulo. Querem saber o limite da participação do Estado na economia, quem poderá manter o ciclo de crescimento econômico registrado no governo Lula e se haverá mudanças em câmbio, juros e na autonomia do Banco Central.
Na comparação entre as propostas já feitas pelos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), pairam mais dúvidas entre os empresários em relação ao tucano e suas ideias para a política macroeconômica. Um dos questionamentos é sobre a independência do Banco Central. O tucano defendeu o modelo chileno de BC, no qual as decisões são tomadas em conjunto com o Ministério da Fazenda, mas não deixou claro se pretende fazer mudanças no modelo brasileiro. Ao sinalizar em direção a um BC mais integrado com a Fazenda, o tucano despertou nos empresários dúvidas sobre o grau de controle que pretende ter nos rumos da política monetária. Também afirmam não saber ao certo como o candidato do PSDB poderá baixar as taxas de juros, tampouco se intervirá no câmbio — e se intervir, como fará.
Reunidos pela consultoria Prospectiva, os empresários demonstraram mais preocupação sobre o peso do Estado num eventual governo Dilma. A candidata, na visão desses dirigentes, é favorável a que o governo fomente política de crédito e a capitalização do BNDES, enquanto o tucano prefere a regulação, sem interferência direta do Estado. Mediador do debate, o economista e cientista político Ricardo Sette descreveu que o receio de empresários é de o Estado ganhar “muita musculatura” e alterar a lógica do mercado num eventual governo Dilma.
Os dirigentes empresariais, segundo Sette, ainda têm dúvidas sobre o modelo de política industrial. A análise preliminar é que a petista deve desenvolver uma política “vertical”, ao eleger setores da economia que considera estratégicos e investir fortemente neles, enquanto o tucano poderá aplicar uma política “horizontal”, ao gerar incentivos fiscais independente do setor e as empresas que estiverem mais capacitadas ao desenvolvimento se beneficiarão.
Existem muitas incertezas sobre os dois candidatos, resumiu Sette. Professor da PUC, o diretor da consultoria foi chamado pelos empresários para apresentar o cenário sucessório. Participaram dirigentes dos setores automobilístico, aéreo, de alimentação, transportes, construção civil, entre outros.
De acordo com o relato de Sette, os empresários estão divididos em relação ao candidato que poderá dar continuidade a alta taxa de crescimento registrada pela economia brasileira nos últimos anos, no governo Lula. A predileção de alguns por um candidato é clara, mas mesmo os que já escolheram em quem votar na eleição de outubro têm dúvidas sobre propostas e ações. “Um empresário me disse que como pessoa física vota no Serra, mas que como pessoa jurídica prefere a Dilma”, comentou. “Os empresários têm mais medo do Serra”, disse Sette.
Mais do que as propostas os candidatos têm para áreas como Saúde, Educação, Política Externa e Política Industrial, os empresários preocupam-se com as futuras nomeações para os ministérios. Sette relatou os temores apontados pelos empresários sobre os dois presidenciáveis. Em relação a Dilma, a preocupação é como a petista lidará com o apetite dos aliados sobre as pastas, sobretudo do PMDB. Dirigentes analisam que o governo da candidata poderá ampliar o aparelhamento da máquina e o loteamento de cargos, com mais nomeações políticas do que técnicas. Já sobre Serra, a percepção é que o perfil centralizador do tucano poderá restringir a autonomia das equipes ministeriais.

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Economia - O cenário é outro

George Vidor – O Globo

O cenário mudou — e muito — mas não as apostas na alta da taxa básica de juros. O quadro desenhado pelo Banco Central na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) difere do atual, a começar pela trajetória da inflação, que voltou a se aproximar do centro da meta (4,5%). O superaquecimento está se esfumaçando rapidamente, como era provável.
A literatura econômica está cheia de exemplos de supostos superaquecimentos logo que crises agudas são superadas ou estancadas.
No caso do Brasil, como já havia uma demanda reprimida quando a crise financeira internacional se agravou em setembro de 2008, a reação seguinte foi de aceleração, deixando dúvida sobre se era um fenômeno passageiro ou mais duradouro. Os preços refletiram essa readaptação e ficou a impressão que a inflação poderia disparar, comprometendo as metas estabelecidas pelo governo (média de 4,5% e limite máximo de 6,5%).
Passada a agitação momentânea, os preços tendem a se acomodar, ainda que a economia brasileira, puxada principalmente por investimentos na infraestrutura, em bens de capital (máquinas, equipamentos, caminhões) e na construção civil, continue crescendo.
Isso tudo põe em questão todo o cenário traçado pelos analistas financeiros, de uma situação de demanda explosiva — muito acima da capacidade de produção — e inflação saindo de controle.
O que o Copom decidirá então na reunião da semana que vem? Uma alta de 0,75 ponto percentual elevará os juros básicos para 11% ao ano, o que pode ser um pouco exagerado diante do novo quadro (interno e externo). A Austrália, por via das dúvidas, não alterou seus juros básicos, mantendoos em 4,5% ao ano.

(…)

Leia a integra da coluna de George Vidor, no jornal O GLOBO


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O renascer da indústria naval

Em 2002, a indústria naval brasileira chegou a um piso de 2 mil empregados. Hoje emprega cerca de 45 mil pessoas.
“É inegável que houve uma evolução no setor. A indústria naval estava praticamente parada e agora experimenta grande volume de encomendas”
http://www.diariodaregiaoonline.com.br/fotos/noticias/industria-naval-021209.jpg
Navios e embarcações de apoio viabilizaram 2 estaleiros.
Apesar do baixo nível de tecnologia nacional nas plataformas, programa da Transpetro reativou a construção naval. Continua>>>

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O Globo cria fantasmas

O Globo cria fantasmas
Com sua histórica tradição golpista o jornal carioca oferece de bandeja à oposição os elementos necessários para que, nos programas eleitorais, ela possa assustar os eleitores, como tentou, sem sucesso, a atriz global em 2002.

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Lula prende exportar programas sociais

Lula afirmou hoje que após deixar a Presidência, pretende aproveitar os acertos do governo na área social, com o objetivo de trocar experiências com países da América do Sul, do Caribe e da África. 

Porém, Lula informou que ainda não há planos concretos sobre o tema. 

“Obviamente, o que nós queremos é que as pessoas conheçam o que nós estamos fazendo para adaptar, em função da realidade deles, os programas, do jeito que eles entenderem que devam colocar em prática”, disse. 
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Dilma - Pátria Mãe, Pátria Mulher

Malu Delgado - O Estado de S.Paulo
Lançada candidata à Presidência da República sob o lema "Pátria Mãe, Pátria Mulher", em evento no qual a questão do gênero foi abordada como um dos pontos centrais da campanha eleitoral, Dilma Rousseff (PT) até o momento não explicitou políticas públicas ou propostas que pretende implementar nesta área.
A única ação já mencionada abertamente pela petista diz respeito à construção de 6 mil creches no País num período de quatro anos, o que auxiliaria as mães trabalhadoras.
O comando da campanha argumenta que a candidata vai elucidar demais propostas "ao longo do processo eleitoral" e que o combate à desigualdade entre homens e mulheres permeará todas as políticas públicas de um eventual governo Dilma. "Estamos coletando propostas de outros partidos da coligação", disse o deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores políticos.
Saudações e referências especiais às mulheres são frequentes nos discursos da candidata, que busca reduzir a desvantagem entre o eleitorado feminino, segmento onde seu principal adversário, José Serra (PSDB), tem vantagem de sete pontos porcentuais (41% a 34%), conforme a pesquisa Ibope feita entre os dias 27 e 30 de junho.
As diretrizes do programa de governo de Dilma, porém, são bastante genéricas. Pregam, por exemplo, a necessidade de políticas públicas para "desconstruir a cultura machista e patriarcal que aprofundam a desigualdade e a exclusão social de mulheres".
A questão da mulher é abordada no programa protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em capítulo intitulado Fortalecer o Estado e construir a igualdade para aprofundar a autonomia política, econômica e social das mulheres. "O terceiro governo do PT deve ter como eixo estruturante do seu programa a construção da igualdade entre mulheres e homens", diz trecho do documento. Se quiserem saber como a candidata pretende fazer isso, os eleitores terão de esperar um pouco mais.
As propostas genéricas pregam o "fortalecimento da Secretaria Especial para as Mulheres". Citam como prioridades a promoção da saúde da mulher, o combate à violência e a ampliação da participação de mulheres em espaços de poder.
Esquecidas. Presidente do PMDB Mulher, a ex-deputada federal Maria Elvira reclamou com o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB), da ausência de tópicos específicos sobre políticas de gênero e defesa das minorias.
"O programa está bastante frágil em algumas questões", disse Maria Elvira. A peemedebista prometeu entregar a Temer amanhã, na ocasião da inauguração do comitê de campanha de Dilma, em Brasília, ideias compiladas e sugestões do PMDB Mulher para o programa de Dilma.
"O governo Lula avançou bastante no setor, mas ainda temos que avançar muito na política reprodutiva, na construção de creches, na educação", opina Maria Elvira. Para o PMDB Mulher, os temas que devem merecer a atenção da candidata petista são violência familiar, habitação e saúde da mulher.
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Confia sempre

Não percas a tua fé
entre as asperezas do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando,
segue para frente,erguendo-te para a luz celeste,
acima de ti mesmo.

Crê e Trabalha...
esforça-te no bem, e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na terra,
mas o que vem do alto permanecerá.

De todos os infelizes, os mais desditosos
são os que perderam a confiança em Deus
e em si mesmos; porque o maior infortúnio
é sofrer a privação da fé, da esperança,
e prosseguir vivendo.

Eleva, pois, o teu olhar e caminha...
Luta e serve...Aprende e adianta-te...
Além da noite escura, brilha a alvorada radiante!
Hoje é possível que a tempestade amofine
o teu coração e atormente o teu ideal,
fustigando-te com a aflição ou ameaçando-te
com a morte; não te esqueças porém, de que,
AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA...

 
Autor: Meimei