Há mais de 2 meses Dilma está a frente de Serra

Com 4 pontos de diferença entre eles, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) estão no limite de um empate técnico na média das três últimas pesquisas divulgadas sobre a sucessão presidencial. Mas a petista permanece numericamente à frente do tucano há mais de dois meses.
O gráfico das médias inclui, pela primeira vez, os candidatos dos pequenos partidos, os chamados nanicos. Isso não produziu alterações significativas nas tendências dos favoritos, mas encurtou a série histórica. No cenário com Dilma, Serra e Marina Silva (PV) a evolução começava em novembro de 2009. Agora, tudo se inicia em maio.
Como não se pode misturar cenários diferentes no mesmo gráfico, perdeu-se na nova curva o movimento de ascensão de Dilma até empatar com Serra. Desde meados de maio, os dois seguem tecnicamente empatados, com pequenas oscilações na diferença entre eles.
Embora a curva de Dilma apareça consistentemente à frente da de Serra, ela nunca conseguiu se desgarrar o suficiente para caracterizar uma liderança isolada.
Com a inclusão da pesquisa Ibope concluída em 29 de julho na conta, e a saída da sondagem do Datafolha de 1º de julho, a distância média entre os dois aumentou. Se isso vai ou não se tornar uma nova tendência, só será possível saber após as pesquisas Ibope e Sensus a serem divulgadas na quinta e na sexta-feira.
Pelo histórico da corrida presidencial, sempre que Dilma foi exposta ao eleitorado como candidata de Lula ela cresceu, empurrada pela popularidade recorde do presidente. Com o início previsto da propaganda eleitoral compulsória no rádio e na TV a partir do dia 17, os petistas especulam que sua candidata tende a crescer mais.
Os tucanos, por seu lado, lembram que Dilma nunca se expôs em um confronto direto de ideias com seus adversários, e a partir de eventos como o debate entre os presidenciáveis na Band, marcado para esta quinta-feira, ela passaria a sofrer desgastes de imagem.
Será possível testar essas hipóteses nas próximas rodadas de pesquisa. Como dizem os especialistas, as sondagens são diagnósticos, não servem para prognosticar o que vai ocorrer na corrida presidencial. Mais do que isso: elas têm prazo de validade. Toda pesquisa é provisória. Só a urna é definitiva.

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A diplomacia


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Equipe de Dilma debate ampliação do acesso à educação pública



LARYSSA BORGES
Direto de Brasília
O núcleo de campanha da Dilma Rousseff voltou a se reunir nesta terça-feira (3) para discutir tópicos do seu programa de governo a ser apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dentro de uma semana. No escritório em Brasília, estratégias para ampliar o acesso à educação superior pública e para aumentar o número de creches voltadas a crianças carentes.
"Nós tivemos um processo muito bem sucedido de interiorização (de universidades públicas). E eu vou continuar de forma acelerada nas cidades polos das diferentes regiões. Nas cidades menores nós vamos continuar expandindo a universidade aberta do Brasil", disse Dilma, após a rodada de debates com partidos que compõem a base de sustentação de sua candidatura.
Pelo projeto elaborado pelos aliados, as universidades teriam cursos de graduação focados em necessidades locais ou voltados à economia da região, ao passo que o programa Universidade para Todos (ProUni) seria expandido para outras instituições, e escolas técnicas seriam viabilizadas em municípios com população a partir de 50 mil habitantes.
"A questão que nos preocupa fundamentalmente é a qualidade da educação, do ensino básico passando pelo ensino fundamental até a pós-graduação. Da creche, da pré-escola e também da universidade. E essa questão da qualidade da educação está focada no pagamento e na valorização adequada do professor ou professora, que tem que receber um salário decente", explicou Dilma.
No campo esportivo, a proposta da candidata - ainda em fase de discussão entre a coordenação de campanha - é garantir a formação de atletas visando grandes campeonatos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016.
"Vamos ter uma política muito forte diante da questão da Copa do Mundo, mas, sobretudo, da Olimpíada na formação do atleta de esporte básico no Brasil. Por isso, (apresentamos) a proposta de cobertura de 10 mil quadras. Cobertura e construção. Cobrem-se 4 mil e constroem-se 6 mil quadras nas escolas de ensino básico no Brasil", disse.

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Um caso sério de cegueira política


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Alberto Goldman
Li no Painel FC da Folha de São Paulo que o governador tucano, Alberto Goldman, quer deixar para o seu sucessor a decisão sobre qual estádio da Capital paulista abrigará os jogos da Copa do Mundo de 2014. São Paulo, que precisa sediar a abertura do campeonato, está sem estádio definido para as partidas desde que a FIFA-CBF vetaram o Morumbi.

A hesitação existe há muito tempo - São Paulo é o único dos 12 Estados-sede do próximo campeonato mundial que ainda não tomou decisão a respeito e não iniciou nenhuma obra. Mas, a ser verdadeira, essa postergação tucana pode comprometer seriamente os investimentos em transportes e infraestrutura urbanas para os bairros que receberão os jogos.

Mostra, também, um governo sem a mínima disposição de resolver as principais questões do momento. Mas, Goldman sabe o que está fazendo. No caso, agora, não é mais uma indecisão, aquela eterna dificuldade tucana de decidir. É sabotagem.

Ele e o candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) estão, como no caso da segurança pública/ação do PCC, colocando a política - ou melhor, a politicagem - e a eleição na frente do interesse de São Paulo e do país.

Estão desesperados e atirando para todos os lados. A iminência da derrota em outubro os afetou gravemente. Nessa questão da Copa de 2014, Goldman e Serra são os autores e protagonistas de um caso sério de cegueira política.

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Jornal Nacional retira Lula do noticiário

É evidente o esforço do Jornal Nacional para evitar que a candidata Dilma Roussef seja reconhecida pelo público como a candidata do presidente Lula. A medida que Lula aparece ao lado de Dilma, sua popularidade se cola a candidata. Um presidente com mais de 80% de aprovação popular pode sim impulsionar seu sucessor, apesar da mídia brasileira não querer e agora cobrar do presidente imparcialidade nas eleições. Para atacar o presidente, espalhando preconceitos, a mídia não o trata como o titular do mais alto cargo público do país. Basta lembrar o bando de cachorros loucos que o entrevistou no Roda Viva em 2005, durante a mais grave crise de seu governo.
Recebi de profissionais de mídia, especializados em clipping e acompanhamento de telejornais, tabelas comparativas que mostram como o Jornal Nacional está limando Lula do notíciário em 2010 enquanto em outros jornais, a média de aparições do presidente muda pouco. Isso não é falta de pauta relevante, pois os outros jornais continuam com cobertura frequente dos atos da Presidência.
Em junho de 2010 Lula teve 4 citações no JN Nacional contra 9 em 2009. Em julho foram 3 em 2010 contra 13 em 2009. Aqui você pode baixar a Planilhas de visibilidade do PR nos telejornais. E aqui baixe a tabela padrão de discordância do JN. Veja explicação mais detalhada dos dois arquivos:
De janeiro a julho de 2009, o presidente Lula apareceu falando no JN 57 vezes. No mesmo período deste ano, foram 44. Uma redução acima de 20%. No entanto, se descontarmos as sonoras relacionadas ao Irã, que foram 12 no período, aqueda seria de 44%, perto da metade.

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Preguiça

Tirinhas
Mulher
de 
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Direito de reposta do PT


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