Carta de renúncia de Erenice Guerra

Excelentíssimo Senhor
Luiz Inácio Lula da Silva
DD Presidente da República
Nesta

Senhor Presidente,

Nos últimos dias fui surpreendida por uma série de matérias veiculadas por alguns órgãos da imprensa contendo acusações que envolvem funcionários e familiares meus.

Tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e, principalmente, a verdade dos fatos, defrontando-me com toda sorte de afirmações, ilações ou mentiras que visam desacreditar meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo.

Não posso, não devo e nem quero furtar-me à tarefa de esclarecer todas essas acusações e nem posso deixar qualquer dúvida pairando acerca de minha honradez e da seriedade com a qual me porto no serviço público. Nada fiz ou permiti que se fizesse, ao longo de toda essa trajetória de trinta anos, que não tenha sido no estrito cumprimento de meus deveres.

Agradeço a confiança de Vossa Excelência ao designar-me para a honrosa função de Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, e solicito em caráter irrevogável que aceite meu pedido de demissão.

Cabe-me, daqui por diante, a missão de lutar para que a verdade dos fatos seja restabelecida.

Brasília (DF), 15 de setembro de 2010.

Erenice Guerra

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A opinião pública versus formadores de opinião



“O tempo passou na janela e só Carolina não viu…”
Chico Buarque de Holanda

O pensamento e a realidade se interrelacionam de maneira viva, dinâmica. O debate e o confronto de idéias não devem em princípio ignorar a realidade em que estão inseridos. Quando isso acontece, corremos o risco de nos colocarmos  diante do inevitável diálogo de surdos, o diálogo que termina por se transformar num monólogo que leva a atitudes preconceituosas, ironias inconseqüentes, opiniões baseadas no “achismo”, acusações e suspeitas infundadas, misturando-se no mesmo saco alhos e bugalhos.
Essa simples reflexão ocorreu-me a propósito dos últimos oito anos vividos pelo país, tempo em que o Brasil esteve entregue nas mãos de um governo eleito por maioria democrática, mas diária e covardemente combatido pelos principais órgãos de comunicação social, com inequívocas reações e conseqüências, muitas delas até irresponsáveis, sobre a opinião de milhares de cidadãos e cidadãs do país.
Provavelmente não tenha existido um, nesses quase 2920 dias, em que um jornal, uma revista semanal, um telejornal não tenha se dedicado a criticar, levantar as mais variadas suspeitas, achincalhar, ridicularizar, chantagear, desrespeitar, mentir, ironizar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e – mais recentemente – a candidata Dilma Roussef, escolhida por ele à sua sucessão no comando da nação.
Ainda haverá quem um dia faça o levantamento mais exato e ponderado desse “massacre”, mas já é possível distinguir aqui e ali que tal batalha não resultou aos seus idealizadores os resultados previstos. O atual governo e o presidente que o lidera chegam, após inúmeras e espaçadas pesquisas, a índices insuspeitos de 80% ou mais de popularidade.

O que acontece? Por quê o povo brasileiro anda tão refratário aos “formadores de opinião”? A primeira resposta tentadora é óbvia: porque os atuais “formadores de opinião” já não formam a opinião da maioria, se é que um dia a formaram como julgavam. E por qual razão? Porque, como dissemos acima, o confronto de idéias não deve desprezar a realidade em que os mesmos atores sociais vivem. Quando isso ocorre, rompe-se o diálogo, periga a democracia.

Enquanto o governo Lula comia nesses oitos anos o mingau pela beirada do prato, os tais pretensos formadores de opinião deleitavam-se em refletir sobre uma realidade que não ultrapassava as fronteiras de suas limitações intelectuais e ideológicas encontradiças em alguns guetos da elite brasileira incrustados em redações, bares e clubes muito bem identificados em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Não era possível passar o atestado da incompetência administrativa para um metalúrgico semi-analfabeto. Jamais… Menos ainda, ver o país sair do atoleiro provocado pelo governo de um sociólogo narcisista e entreguista da riqueza nacional entrar numa era de grandes avanços econômicos e sociais.

E aí, foi que se viu: de um lado do espectro da inteligência brasileira, seus balcões de redação e bancas acadêmicas, juntaram-se nomes sejam ditos sonantes como Demétrio Magnoli, Arnaldo Jabor, Miriam Leitão, Merval Pereira, Diego Mainardi, Roberto Romano, José Neumane, Clóvis Rossi, Lúcia Hipólito, Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo, Elio Gaspari, Fernando Gabeira, Fernando Henrique Cardoso, Eugênio di Franco e outros menos votados, mas de não menos brilho em erudição e inteligência…
Do outro lado do espectro, embora ofuscados pelo brilho mediático do pensamento dominante, mas a sustentar teoricamente as iniciativas de inúmeros jornalistas, blogueiros e pensadores, heróis “fora de contexto”, para dizer o menos, vamos encontrar cabeças e exemplos da estirpe de Sartre, Mandela, Darcy Ribeiro, Celso Furtado, Marx, Ignácio Ramonet, Cláudio Abramo, Noam Chomsky, Paulo Arantes, Maria da Conceição Tavares, Inês Nassif, Paulo Freire, Celso Amorim, Guevara, Eduardo Galeano e, por que não dizer – o próprio presidente Lula?
Essa é apenas uma das diferenças e é preciso dar nome aos bois. O Brasil está mudando e vai mudar ainda mais. Pode não ser no tempo em que muitos de nós esperamos e que seria preciso, mas basta colocar nos pratos da nossa balança política, como futura nação soberana, os valores e os pensamentos expressos por cada um dos grupos acima. E projetá-los numa perspectiva de confiança.
O que tem que ser tem muita força…
Izaías Almada é escritor, dramaturgo e roteirista cinematográfico, É autor, entre outros, dos livros TEATRO DE ARENA, UMA ESTÉTICA DE RESISTÊNCIA, da Boitempo Editorial e VENEZUELA POVO E FORÇAS ARMADAS, Editora Caros Amigos.


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A inveja é uma doença

Vira uma obsessão para hipocondríaco nenhum botar defeito! O candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS), precisa tratar essa fixação que tem em mim num divã. Depois de um tempo como biruta de aeroporto em que cada dia explorava um tema na campanha, José Serra fixou-se em mim e eu virei programa, discurso, projetos e metas para ele - tudo o que ele devia apresentar ao país e nunca fez por não ter e nem encontrar rumo em sua campanha.

Tudo isto para ele agora se resume a Zé Dirceu. Já me levou ao seu programa de TV como uma pessoa que poderia voltar no futuro governo; depois imagens da minha transmissão de cargo na Casa Civil para a ministra Dilma Rousseff; e agora só fala sobre uma declaração que fiz sobre liberdade de imprensa, publicada de forma completamente distorcida pela mídia.

Virei o samba de uma nota só para ele. Como José Serra não consegue ser Zé (até o FHC criticou a tentativa dos marqueteiros dele de o transformarem no Zé) fixou-se em mim, que sou sim o Zé Dirceu, com muita honra e uma história da qual me orgulho.

Ainda ontem explorou a declaração manipulada em Juazeiro do Norte (CE), onde foi se apegar a Padim Ciço para tentar reverter sua iminente derrota na eleição daqui a duas semanas. Explora o que já sabe que não falei por oportunismo eleitoreiro e pela aliança que mantém com a mídia, seu principal (hoje, único) apoio e sustentáculo da candidatura desde antes do início da campanha presidencial.

Só os covardes aceitam tal manipulação da opinião pública e uso eleitoral da imprensa a favor de José Serra e deturpando minhas declarações quando já demonstrei que elas foram retiradas de contexto e publicadas da forma adulterada que interessa à mídia.  Eu não me enquadro nesta categoria. Não vou me acovardar e continuarei a responder à altura a este combate de baixo nível, sujo, que travam contra mim.

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O segredo do Anel

Assim como há o dia e a noite, também há momentos de alegria e de tristeza. É preciso aceitar isso como parte da dualidade da natureza.  É impossível vivermos o que quer que seja, indefinidamente. No momento em que desejamos que alguma coisa seja eterna, ela já começou a morrer...


Um rei perguntou aos sábios da corte: “Estou fazendo um anel belíssimo para mim mesmo. Consegui um dos melhores diamantes que existe. Quero manter, escondida dentro do anel, uma mensagem que possa me auxiliar num momento de completo desespero. Terá que ser bem pequena para que possa ficar oculta sob o diamante no anel.”

Todos os sábios estavam reunidos, todos grandes eruditos. Poderiam escrever grandes tratados. Mas dar ao rei uma mensagem com apenas duas ou três palavras que pudesse ajudá-lo em momentos de completo desespero... eles pensaram, procuraram em seus livros, mas nada puderam encontrar.

O rei tinha um servo antigo que era quase como seu pai – ele já tinha servido também a seu pai. A mãe do rei havia morrido cedo e esse servo cuidou dele, assim ele não era tratado como um empregado. O rei tinha imenso respeito por ele. O servo disse:

 “Não sou um sábio, culto, conhecedor de muitos assuntos, mas sei qual é a mensagem, pois só existe uma mensagem. E estas pessoas não podem dá-la a você. Ela só pode ser dada por um místico, por um homem que tenha realizado a si mesmo.

Em minha longa vida no palácio, encontrei todo tipo de pessoas, e uma vez, um místico. Ele também era um hóspede de seu pai e fui colocado para servi-lo. Quando ele estava para partir, como um gesto de agradecimento por todos os meus serviços ele me deu essa mensagem. que agora passo ao senhor meu rei."

E a escreveu num pedacinho de papel, depois dobrou o papel e disse ao rei: 

“Não leia agora, apenas a mantenha escondida no anel. Só leia esta mensagem quando tudo mais tiver falhado, quando não houver mais saída".

E essa hora não demorou a chegar. O país foi invadido e o rei perdeu seu reino. Ele estava fugindo em seu cavalo para salvar sua vida e os cavalos dos inimigos o estavam seguindo. Ele estava sozinho, e eles eram muitos. Depois ele chegou a um ponto onde a estrada acabava, num lugar sem saída, só havia um despenhadeiro. Cair dali seria o fim. Ele não podia retornar, o inimigo estava ali e ele podia ouvir o som dos cavalos se aproximando. Não podia avançar, não havia saída...

Então, lembrou-se do anel. Ele o abriu, tirou o papel, e havia uma pequena mensagem de enorme valor. Simplesmente dizia, 

“Isso também irá passar."

Um grande silêncio recaiu sobre ele enquanto lia a frase: isso também irá passar. E passou. Tudo passa, nada permanece eternamente nesse mundo. Os inimigos que o seguiam devem ter se perdido na floresta, devem ter tomado o caminho errado. O ruído dos cavalos diminuia aos poucos, até que não era mais possível ouvi-los.

O rei ficou imensamente agradecido ao serviçal e ao místico desconhecido. Aquelas palavras provaram ser milagrosas. Ele dobrou o papel, colocou-o de volta no anel, reuniu seus exércitos e reconquistou seu reino. E quando voltou à capital, vitorioso, havia uma grande celebração por toda a cidade, com música e dança, e ele sentia muito orgulho de si mesmo. O velho servo caminhava ao lado de sua carruagem. Ele disse: “Essa também é uma boa hora: leia de novo a mensagem.”

O rei falou: “O que você quer dizer? Sou vitorioso, o povo está celebrando, não estou desesperado, não estou numa situação da qual não há saída.”

O velho serviçal disse, “Escute. Foi isso que o santo disse para mim: esta mensagem não é só para os momentos de desespero, também é para os de grande prazer. Essa não é somente para quando você for derrotado, mas para quando você for vitorioso. Não apenas para quando você for o último, mas também para quando for o primeiro.”

E o rei abriu o anel e leu a mensagem: “isso também irá passar,” e de repente, a mesma paz, o mesmo silêncio no meio da multidão que celebrava alegre, dançando. Mas o orgulho, o ego não estavam mais presentes. Tudo passa.

Ele pediu ao servo que se aproximasse mais da carruagem e se sentasse ao seu lado. Perguntou: “Há mais alguma coisa? Tudo passa... Sua mensagem me ajudou muito.”

O velho servo disse: a terceira coisa que o santo disse foi: lembre-se, tudo passa. Só você permanece. Você permanece sempre como uma testemunha.”

Tudo passa, mas você permanece. Você é a realidade e tudo mais é somente um sonho. Belos sonhos, pesadelos, não importa, o que importa é aquele que está vendo o sonho. Aquele que vê é a única realidade.


Um modelo partidário trazido do atraso


Maria Inês Nassif – Valor

A “mexicanização” do quadro partidário brasileiro é um debate a ser colocado em devidos termos. A ameaça de que o PT, depois das eleições de outubro, se transforme num Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México de 1929 a 2000, é apresentada como “denúncia”. Isso é, no mínimo, um equívoco. A questão merece ser tratada criticamente por todos os atores do cenário político, sob pena de a eleição consolidar, de fato, e por um bom tempo, um único partido com condições de acesso ao poder pelo voto.
Essa perspectiva está colocada não porque o PT trapaceou, mas porque a oposição acreditou demais no seu poder de influenciar massas via convencimento das elites. É uma estratégia medíocre de ação política, num mundo onde o acesso à informação tem aumentado e ao mesmo tempo saído da órbita exclusiva da influência dos grandes grupos, e num Brasil onde um grande número de cidadãos-eleitores deixou a pobreza absoluta, outro tanto ascendeu à classe média, a escolaridade aumentou, o acesso à internet é maior e a influência das elites sobre os mais pobres tornou-se muito, muito relativa.
Dos partidos na oposição, apenas o P-SOL, em passado recente, e o PPS, quando remotamente era PCB, conseguiram pelo menos formular idealmente um conceito de partido de massas. O P-SOL fracassou porque foi criado na contramão de um crescimento espantoso do PT, partido do qual se originou, e do recuo de setores que, durante o mensalão, ensaiaram abandonar o partido de Lula. Amedrontados com a retórica pré-64 da oposição, esses setores acabaram lentamente retornando à órbita do petismo. O PCB conseguiu a façanha de ser um partido de massas apenas quando tinha um líder carismático, Luiz Carlos Prestes. Como viveu boa parte de sua existência na clandestinidade, é difícil saber se teria vocação para sair da política de vanguarda e ganhar substância em setores mais amplos. O PPS, que o sucedeu, certamente não mostra essa capacidade.
O PT continua a exceção no quadro partidário. A estrutura montada pelo partido nacionalmente, quando começava a se perder na burocratização da máquina, foi salva pelo lado popular do governo Lula e pela ofensiva oposicionista. O partido não é mais o que era quando foi fundado, mas é certo que tem uma representação social.
As demais legendas, em especial as de oposição, não conseguiram sair da camisa de força dos partidos de quadros. O PSDB, que catalisou a oposição a Lula, e o DEM, com o qual é mais identificado, terceirizaram a ação partidária para uma mídia excessivamente simpática a um projeto que, mais do que de classes, é antipetista. Todo trabalho de organização partidária, de formulação ideológica e de articulação orgânica foi substituído por uma única estratégia de cooptação, a propaganda política assumida pelos meios de comunicação tradicionais. A vanguarda oposicionista tem sido a mídia. Esta, espelhando-se na velha estrutura social do país, tem praticado uma conversa exclusiva com os seus: assumiu um discurso para agradar a elite, que por sua vez perdeu quase totalmente seu poder de influência sobre os menos ricos e escolarizados. Os partidos de oposição e a mídia falam um para o outro. Pouco têm agregado em apoio popular, que significaria voto na urna e, portanto, vitória eleitoral.
A ideia de propaganda política via mídia, que para a esquerda pré-Muro de Berlim era uma parte da estratégia de tomada do poder, e para os social-democratas a estratégia de conquista do poder pelo voto, tornou-se a única ação efetiva da oposição brasileira, exercida, porém, de fora dos partidos. Teoricamente, a mídia tradicional brasileira não é partidária. Na prática, exerce essa função no hiato deixado pela deficiente organização dos partidos que hoje estão na oposição ao presidente Lula. E o produto final não é exatamente a agregação de adeptos, mas uma conversa entre iguais, que se autoalimenta de um discurso trazido do udenismo, pouco propenso a conduzir um debate propriamente ideológico.
Esse não é um fenômeno pós-Lula simplesmente, embora os dois governos do presidente petista tenham dado grande contribuição a esse descolamento entre a “opinião pública” e a “opinião dos pobres”. Logo no início da redemocratização, foi instituído o voto do analfabeto. Ao longo dos dois últimos governos – portanto, nos últimos 15 anos – ocorreram ganhos de cidadania via aumento de escolaridade e renda que, por si só, incentivam a autonomia do voto. Nos últimos sete anos, os programas de transferência de renda reforçaram essa tendência.
Esse contingente de novos eleitores ganhou autonomia de voto e se descolou da mídia tradicional. Nesse universo, os formadores de opinião pública – por sua vez formados pela mídia – não têm o mesmo acesso que tinham antigamente. O ingresso dos antigos desletrados na era da informação tem se dado pela televisão – e aí o horário eleitoral gratuito é neutralizador – e um pouco pela internet, mas a decisão política ocorre por ganhos de cidadania. Como a mídia tradicional é a única a operar como “propagandista” dos partidos de centro e de direita que nunca acharam necessário incorporar militância, formar quadros ou mesmo publicizar ideário, é de se supor que a capacidade de formação de consensos da mídia tradicional seja pouco significativa numa parcela do eleitorado que ascendeu recentemente ao mercado consumidor.
O bloco oposicionista, que inclui não apenas os partidos, mas a mídia tradicional, não entendeu as mudanças que ocorreram no país. O modelo partidário que trazem na cabeça é um que pressupõe alinhamento automático de parcelas da população com líderes distantes ou donos de votos locais, ou a submissão da “ignorância” popular à opinião formada por iluminados. O novo Brasil não comporta mais isso. Esse modelo de política é elitista, porque não parte do princípio que as pessoas são iguais inclusive no direito de formar uma opinião própria.

Abrindo a Porta

Quem nunca se arrependeu de não ter arriscado algo que passou por sua vida. Pois bem amigos, no dia de hoje trago uma mensagem para refletirmos sobre as portas que não abrimos em nossas vidas.




"Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto. Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, a qual haviam gravadas figuras de caveiras.

Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia:

- vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela porta e por mim lá serem trancados. Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.

Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:

Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?

- Diga, soldado. - O que havia por trás da assustadora porta? - Vá e veja.

O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que a medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, ate que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade. O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:

Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.

Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?"


 Amigos,quantas vezes a vida nos da escolhas e não arriscamos por medo? Claro que precisamos analisar bem o que está nos sendo proposto, mas não devemos ter medo de arriscar, pois podemos fechar muitas portas que talvez nunca mais se abrirão novamente. Vamos lá!! Não tenham medo de abrir as portas que aparecerem em seu caminho!!

Serra levou a fita original. A CNT ficou com a cópia...editada

A liberdade de imprensa, da imprensa e da empresa é total no Brasil. É tanto que o Pig extrapola e mistura tudo, liberdade com libertinagem. Isso claro, para usar o poder que tem e desinformar, manipular, difamar e caluniar adversários políticos [PIG é o partido da imprensa golpista], acusando de autoritários, ditadores etc e tal. Agora imaginem, Dilma, Lula ou qualquer filiado do PT exigir que um canal de TV lhe entregue a fita [original] gravada com algo que eles achassem ter algo constrangedor, embaraçoso...
O que diriam, o que fariam, quantos editoriais seriam escritos, quantas entrevistas seriam realizadas com "especialistas" para condenar esta agressão a Liberdade de Imprensa?...
E as notas de repudio que instituições tipo: OAB, ABI, CNJ etecetera, etecertera soltariam?...
Perderiamos a conta.
Mas, sendo o sr. José Serra, candidato da oposição, candidato do PSDB e [principalmente] candidato do PIG que fez isto, tem nada demais. É direito dele ficar com a fita original e o orgão de comunicação que gravou o fato que fique e divulgue a fita editada [como o Serra quis].
A corja é unida e conivente com os abusos do apadrinhado tucademo.
Mas, tudo bem. Deixa prá lá, prá frente é que as malas batem.
Vamos acabar com a reserva de mercado das familias Marinho, Civita, Frias, etc. Quando o congresso aprovar a liberação total do capital estrangeiro nestas empresas acaba com o oligopólio dos mafiosos da comunicação brasileira. 
Quem viver verá isso acontecer.

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