Freio de arrumação nas pesquisas eleitorais?

por Carlos Chagas

Tempos atrás singular solução foi encontrada pelos motoristas de ônibus, no Rio, quando não havia metrô e os transportes coletivos eram piores do que hoje. Diante da lotação total das viaturas e da necessidade de recolher mais passageiros nos pontos, sem espaço para entrar, os imaginativos motoristas gritavam para os trocadores, lá atrás: “vamos para mais um freio de arrumação!”

Uma freada súbita levava primeiro para a frente e depois para a retaguarda os montes de passageiros que viajam em pé, no corredor, abrindo-se espaços entre os que se agarravam aos bancos e os que iam caindo. Assim, entrava mais gente.

Guardadas as proporções, é o que acontece com as pesquisas eleitorais, com raras exceções uma atividade comercial como qualquer outra, onde o faturamento se torna essencial. Como são muitos os candidatos, os números começam não batendo, para depois chegarem a uma espécie de pré-consenso, não  necessariamente um espelho das tendências populares. Entram nessas contas os patrocinadores, os clientes, os veículos onde serão publicados os resultados e, com todo o respeito, os interesses empresariais.


Apesar da sofisticação das metodologias e da capacidade dos responsáveis, sabem todos que por impossibilidade prática ou por malandragem, das dificuldades de aferir corretamente as tendências de um eleitorado de 132 milhões cidadãos e cidadãs num universo de 5.583 municípios através de consultas a no máximo 4 mil eleitores em apenas 200 cidades.


O problema é que o tempo vai passando, as campanhas se acirram e às  vésperas do pleito é preciso dar um freio de arrumação nas pesquisas. Acoplá-las o melhor possível ao resultado próximo das urnas, medida imprescindível para garantir clientes nas próximas eleições. 


Quando os números começam a mudar, surgem três indagações: 
1. Estavam errados os percentuais divulgados até então, não era aquele o sentimento popular. 
2. Estavam certos e as alterações de última hora refletem desesperada tentativa de atender a interesses obscuros. 
3. O povo é instável, volúvel e bobo, porque mudou como biruta de aeroporto.


De modo geral os institutos ficam com a última hipótese, insurgindo-se contra a possibilidade de terem sido parciais e cometido erros, jogando a responsabilidade nos mesmos de sempre, os eleitores. Só que vigarice tem limites. O que estão fazendo é dar um freio de arrumação nas pesquisas, quando a solução natural seria, lá como cá, investir em melhores transportes coletivos ou ampliar substancialmente o leque das consultas eleitorais.


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Quem faz a nossa diferença é a militância

A militância, realmente, faz. Toda a diferença. Nossa força não se apóia na midia ou nas pesquisas, mas sim na nossa militância, na maior aliança político-partidária já construída no país, na liderança de nossa candidata, em suas propostas, na campanha dos governadores, senadores e deputados que a apoiam e no apoio e aprovação populares ao nosso governo e à liderança do presidente Lula. Sua administração é considerada ótima e boa por 80% dos brasileiros.

Agora, meus amigos, é as ruas. Vamos ganhá-las. São só mais quatro dias e nelas nós vamos assegurar a vitória de Dilma no 1º turno, e a eleição da maioria dos nossos candidatos e dos partidos aliados a senador, deputado estadual e federal e a governador.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Está havendo manipulação na margem de erro

Pequena mas, reveladora a entrevista que Emir Sader deu a Conceição Lemes do Vi o Mundo. Leia abaixo a primeira parte. Depois publicaremos a segunda, quando o professor fala Marina [blablárina] Silva.
Viomundo – Como avalia as pesquisas divulgadas ao longo desta campanha?


Emir Sader – A evolução foi muito convergente. Começou com um recall forte da parte do Serra. Mas com preferências de votar na candidata do Lula. Então, era previsível que no decorrer da campanha houvesse transferência de intenção de voto do Serra para a Dilma. Foi o que aconteceu.
A Dilma está hoje na casa dos 50% e o Serra na, dos 25%  para baixo. Aparentemente a  grande intenção de votos que o Serra tinha no começo  era recall mesmo. Até porque, todos nós vimos, ele desmoronou. Tudo o que se propalava sobre o governo Serra foi por água abaixo. Ele está perdendo na capital e no estado no Estado de São Paulo.
Viomundo – O que achou da pesquisa do Datafolha de hoje?
Emir Sader – Anômala. Ela botou 3% a menos para a Dilma e 1% a mais para a Marina. Enquanto as pesquisas em geral dão 10% de vantagem para Dilma em relação à soma dos outros candidatos, o Datafolha deu 4%. Enquanto o Datafolha cogita o segundo turno, Sensus, Vox Populi e Ibope continuam jurando que vai dar Dilma no primeiro turno.
Viomundo – O Datafolha vai manter isso até o final?
Emir Sader – Não dá para saber. Afinal, não nos esqueçamos que a dona Judith Brito, executiva da Folha e presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), disse que eles são um partido político. Mas é possível que o Datafolha tenha feito esta operação, veiculada hoje, depois faça o ajuste final, para não perder o pouco de credibilidade que ainda tem. Se chegar  à eleição com a diferença de 2% e resultado for 8%, 10% , vai pesar muito para o lado do Datafolha.
Viomundo – Qual o objetivo da operação de hoje?
Emir Sader — Tentar oxigenar o Serra. Só que não tem que bote vida  no Serra. Esse mesmo jogo aconteceu na véspera das prévias do PSDB.  O Datafolha aumentou 9 pontos percentuais  para o Serra na pesquisa divulgada naquela ocasião.
Viomundo – O Datafolha sai arranhado dessa campanha eleitoral?
Emir Sader – Acho que já saiu. Aconteceram duas coisas. Primeira, a Dilma subiu e o Datafolha resistiu ao máximo a reconhecer esse dado. Segunda, na véspera da convenção do PSDB, o Datafolha cravou uma subida de 9 pontos em favor de José Serra, sem que nada tivesse acontecido. Considerando os vínculos políticos, ideológicos e orgânicos que a Folha tem com o Serra, dá para desconfiar.
O mínimo que se pode dizer é que, na margem de erro, está havendo manipulação. Afora os critérios de pesquisa, como se é na rua, se é por telefone. O fato é que tem uns ajustes aí muito estranhos.
Aliás, o Datafolha questionava a veracidade das outras pesquisas e foi o Datafolha que tive de se ajustar aos outros. Tem muito mais coerência a evolução do Vox Populi e do Sensus. E o Ibope teve a grandeza de fazer autocrítica. De modo que eu acho que o Datafolha está muito mal na parada.
Viomundo — O que teremos na reta final?
Emir Sader – Lexotan (risos). Falando sério. Recomendaria calma. Quem está empenhado num candidato, intensificar o trabalho. Mas, sobretudo, tentar desmentir os boatos, as falsidades que andam espalhando por aí.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Ibope - Vantagem de Dilma se mantém estável

Pesquisa Ibope divulgada hoje em Brasília mostra Dilma com 50% das intenções de voto e José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. 
Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entre os dias 25 e 27 de setembro, o Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 191 municípios e a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Mais uma armação da imprensa desmontada

Mais uma vez a blogosfera desmascara e desmente a GmCdoB - grande mídia corrupta do Brazil - [o Brasil deles é com Z]. 
Rolha de São Paulo, inVeja, Restadão e Rede Globoells mentem, mentem e mentem descaradamente...
Os grandes jornais, rádios e redes de TVs do Brasil publicaram dias atrás uma notícia falsa e mentirosa que deu base a uma burlesca cruzada cívica contra uma suposta ameaça à liberdade de imprensa no país, partindo do PT e do governo Lula. No dia 14 de setembro, o jornal O Estado de São Paulo publicou matéria intitulada “Na BA, José Dirceu critica excesso de liberdade de imprensa no Brasil”. Um trecho da “reportagem”:
Em palestra para sindicalistas do setor petroleiro da Bahia, na noite desta segunda-feira, 13, em Salvador, o ex-ministro da Casa Civil e líder do PT José Dirceu criticou o que chamou de “excesso de liberdade” da imprensa. “O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa”, disse.
As declarações atribuídas a José Dirceu são falsas. Mais grave ainda: ele disse exatamente o contrário: “Não existe excesso de liberdade; para quem já viveu em ditadura não existe excesso de liberdade”.
A mesma matéria falsa e mentirosa foi reproduzida por dezenas de outros veículos de comunicação em todo o Brasil. Algum desmentido? Algum “erramos”? Nada. Do alto de uma postura arrogante e cínica, os editores desses veículos seguiram reproduzindo a “notícia”.
Um outro exemplo, no mesmo contexto da suposta ameaça à liberdade de imprensa que estaria pairando sobre a vida democrática do país. Há dois escandalosos casos concretos de censura registrados na campanha até aqui: ambos foram protagonizados por tucanos. O candidato José Serra exigiu que fossem apreendidos os arquivos de vídeo que registraram sua discussão com a jornalista Márcia Peltier, durante entrevista na CNT. O “democrata” Serra se irritou com as perguntas, ameaçou abandonar o programa e exigiu que as fitas fossem entregues à sua equipe, o que acabou acontecendo. O outro caso ocorreu agora no Paraná, onde o candidato do PSDB ao governo do Estado, Beto Richa, conseguiu proibir na Justiça a divulgação de pesquisas eleitorais.
Onde está a indignação e a ira dos jornalistas, juristas e intelectuais que denunciaram o “mal a ser evitado”? O vídeo acima mostra que as práticas da chamada grande imprensa estão ultrapassando o âmbito da manipulação editorial e ingressando na esfera do crime organizado. É um absurdo que jornalistas que se julguem sérios e que respeitem a profissão que abraçaram sejam cúmplices e/ou omissos diante desse tipo de coisa.
O PT e os partidos e organizações sociais que apóiam a candidatura de Dilma Rousseff poderiam convidar jornalistas internacionais para acompanhar o que está acontecendo no Brasil e divulgar para o resto do mundo esse tipo de prática. Vejam o que disse José Dirceu  abaixo:
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !
José Serra não aprendeu nadica de nada com a derrota de 2002. E quem não aprende com derrotas que a vida lhe brinda...não tem competência nem sensibilidade bastante para presidir o Brasil.

Ao se negar a disputar a indicação em prévias, como pretendia o ex-governador mineiro Aécio Neves, deu-lhe a justificativa de que este precisava para ficar fora da ingrata rinha presidencial. 

A não insistir com o partido e o próprio Aécio para formar chapa com este, deu outra mostra de que pretendia alcançar o inalcançável: ganhar a disputa pela Presidência sem dever favores. 

Ao manter fora da campanha um tucano que vencera duas vezes a eleição federal sem disputar segundo turno, Fernando Henrique, emitiu, a quem fosse capaz de entender, o sinal de que não se dispunha a buscar ajuda nem mesmo do próprio passado, e o renegou. 
Leia o artigo na íntegra Aqui
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Quícoli: "Dinheiro de propina não era para campanha de Dilma"

Depois do depoimento na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, ontem terça-feira (28), o consultor Rubnei Quícoli divulgou uma nota pública para esclarecer as diferentes versões sobre sua oitiva na mídia. 

"Não houve recuo de informação sobre a posição da propina pedida", informa.


Quícoli, que tem duas condenações e já esteve preso, acusa o filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, Israel, de cobrar uma propina de R$ 5 milhões para viabilizar um financiamento do BNDES para a construção de uma usina de energia solar no Nordeste. O empréstimo foi negado.

Segundo o consultor, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira é o autor da afirmação de que o dinheiro seria dirigido a Dilma e Erenice. "Em momento algum em nenhuma das entrevistas eu disse que o pedido desta propina era para o Partido dos Trabalhadores", diz Quícoli. "Em momento algum eu disse que o dinheiro seria para a candidatura de Dilma", acrescenta.

Quícoli garante que só voltará a Brasília "para dois eventos: a posse do presidente José Serra e a assinatura do empreendimento da usina solar". 

"Gravei depoimento para a campanha do Serra como gravaria para a campanha da Dilma, vivemos em um País livre, onde há tanta liberdade que alguns jornalistas distorcem a verdade", afirma
enviado por Stanley Burburinho 

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !