O presidente Lula responde

Carlos Teixeira , 57 anos, comerciante de Pentecoste (CE) - Ouvi dizer que seriam criadas auto-escolas públicas, habilitando os mais carentes, que são a grande maioria nos pequenos municípios. Um programa como esse contribuirá para baixar os altos índices de acidentes e deixar o homem do campo apto a trabalhar dentro da legalidade. Existe a possibilidade?

Presidente Lula - Carlos, eu tenho a satisfação de informar a você que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), vinculado ao Ministério das Cidades, já editou uma resolução (nº 207, de outubro de 2006), estabelecendo critérios para o funcionamento de escolas públicas de trânsito. O objetivo é garantir a eficiência das escolas, contribuir para a segurança no trânsito e para estender a todos o direito de circular no espaço público. A escola pública deve promover, sobretudo, cursos, ações e projetos educativos para o exercício da cidadania no trânsito, incluindo a preocupação com o meio ambiente. A competência para a criação da escola pública é dos órgãos executivos de trânsito, no caso dos estados, os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). Os estados de Pernambuco e Ceará já criaram suas escolas. Concordo quanto à importância de atender os mais necessitados, até porque, em muitos casos, a Carteira Nacional de Habilitação pode ser a porta de entrada no mercado de trabalho.
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Nada foi publicado

E como sempre desde antes do quartel de abrantes, o pig silência estrondosamente quando o assunto é a privataria patrocinada pela tucademopiganalhada.
A carta que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. [3 prêmio Esso e  4 Vladimir Herzog] encaminhou a seus colegas, que reproduzo abaixo, obtida no Blog do Nassif , onde também podem ser baixados os documentos oferecidos por Amaury, em aqui e aqui não merece uma linhazinha nos grandes jornalecos do país.
Leia e tire suas conclusões.

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Religião e farsa da agressão no Rio não deram votos a José Serra

A pesquisa Vox Populi divulgada na noite de ontem que dá 57% dos votos para a candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) contra 43% para seu adversário José Serra (PSDB-DEM-PPS) - contados os votos válidos e excluídos os brancos e nulos - confirma que nem a questão religiosa explorada de má fé e de forma obscurantista pelo tucano e nem a farsa da agressão que não houve 4ª feira pp. no bairro de Campo Grande (Zona Oeste do Rio) deram votos para José Serra.

Muito menos o debate da Rede TV, no domingo, há 10 dias. O mesmo, aliás, deve acontecer com o da Rede Record realizado na noite de ontem, porque neste José Serra dedicou-se a ofender e agredir Dilma, de forma desrespeitosa e insultuosa, sem limites - sem observar sequer aqueles que se estabelece em relação ao adversário.

Esta sua agressividade expressa ostensivamente no encontro na Rede Record seguramente o fará perder mais votos. Como, aliás, ele tem perdido com suas outras ações desastradas, que vão da simulação da agressão que não houve (ele foi atingido por uma bolinha de papel) a esta pesquisa do Instituto GPP ligado ao ex-prefeito carioca  César Maia (DEM) e registrada pelo vice de José Serra, deputado Índio da Costa (DEM-RJ).

Pesquisa de Índio vai na contramão de toda as demais

A pesquisa GPP que o vice serrista diz dar empate técnico entre o tucano e a petista - na contramão de todas as demais sondagens que dão vantagem à Dilma - nada mais é do que uma nova farsa dos tucanos que tem se especializado nessa campanha em provocações, boatos, calunias, baixarias - tudo aquilo que ficou muito bem expressado no debate de ontem.

Assim, meus amigos, nem vale a pena analisar as perguntas e respostas. O que dominou realmente o debate foi o comportamento de José Serra, seu mais absoluto desrespeito à candidata do PT, a quem tentou desqualificar e insultar o tempo todo.

Pena, mas foi um triste espetáculo, mais uma prova da campanha desqualificada e reacionária que o PSDB e José Serra estão fazendo, assumindo a discurso de nossa direita raivosa e mofada e renunciando à sua biografia e história.


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A grande mentira do candidato tucano

No debate ontem na Rede Record o candidato tucano a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) repetiu o que já dissera em ocasiões anteriores: afirmou que não conhecia o engenheiro Paulo Vieira de Souza, diretor que ele nomeou para a DERSA -  e uma filha deste, em seu gabinete - por causa do apelido Paulo Preto.

José Serra contou que nunca tinha ouvido falar nesse apelido, para ele racista, ainda que colocado por seus amigos tucanos. Esta é uma mentira que dá bem o tamanho do cinismo e da falsidade de José Serra, já que todos no PSDB e no governo tucano de São Paulo - incluindo ele - conhecem muito bem Paulo Preto.

A começar, por seu principal auxiliar, seu ex-chefe da Casa Civil, agora senador eleito Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB) amigo pessoal de Paulo Preto. Aloysio já teve negócios com Paulo Preto - obteve um empréstimo de R$ 300 mil na família do engenheiro para comprar um apartamento em Higienópolis - e reconhece de público serem amigos. Já o tucano que concorre a Presidente da República...Que coisa feia candidato José Serra! 

Zé Dirceu
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O que faz a democracia não é a alternância; é o voto livre e consciente, não importa qual seja

Desde o primeiro turno e ainda mais no segundo, encontra-se como justificativa da escolha eleitoral, até por eleitores do calibre de Hélio Bicudo, a crença ou a alegação de que a alternância de orientação político-partidária no poder é bastante para determinar a escolha, porque é essencial à democracia. Não é insultuoso constatar que se trata de velho chavão. Nem é insultuoso considerar que se trata de um dos péssimos modos de selecionar o voto.


Não é excepcional que a mudança completa no controle do poder produza resultados positivos. Mas a causa desse efeito não foi, como não é onde se esteja mostrando, a alternância em si. Alguma lógica eleitoral e, com frequência mais perceptível, o acaso costumam proporcionar as explicações.


Vou começar por um exemplo extremo, o republicano belicista George W. Bush fez governo melhor, seja em que quesito for, com sua alternância ao governo do democrata Bill Clinton? O centro-direitista Jacques Chirac foi melhor presidente do que François Mitterrand, do Partido Socialista Francês? Na Espanha, os ultra-direita liderados por Aznar fizeram alguma coisa melhor do que Felipe Gonsalez do inovador Partido Socialista Espanhol? No Brasil, Collor foi alternância positiva ao peemedebismo que se impôs à sucessão da ditadura e ao governo Sarney?



São todos esses exemplos, além de apenas ilustrativos, de nossos tempos recentes. Ampliar a geografia dos casos e descer na história desfaz toda a pretendida ligação essencial entre alternância político-partidária no poder e construção ou permanência democrática. Ou, por extensão, a alternância como razão para tal ou qual escolha do voto.



Voto consciente, já o nome indica, provém da identificação com o que o candidato expressa, provém do sentir-se mais representado por ele, ainda que em medida incompleta, do que por qualquer outro. Inclui-se em parte nesse caso a militância sectária, cujas opções estão mais afinadas com religiosidade desviada para a política e, tanto quanto a religiosidade voltada para o sobrenatural, oferecida à obediência. É um modo de identificação.



O voto é ato político. A impressão que fica, porém, na maioria dos recursos a argumentos como alternância, para justificar o voto, é a de que são usados como pretexto. Melhor, como biombos das razões da escolha ou da disposição de enunciá-las. Por quê? Ninguém está obrigado a expor sua escolha. Se decide fazê-lo, o sentido político do seu ato só será completo se houver a mesma sinceridade aplicada à escolha. Do contrário, é agir como o recriminado na prática dos políticos.



O que faz a democracia não é a alternância. É o voto livre e consciente, não importa qual seja.
por  Jânio de Freitas 

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Ceará - Economia tem maior expansão do ano

Diferentemente da média nacional, onde permaneceu estável, o nível de atividade da economia cearense (IBCR-CE) cresceu quase dois pontos em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior, saindo de 148,09 para 149,99 pontos.


Ante o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi ainda maior, cerca de 17 pontos. Em agosto de 2009, o IBCR-CE havia ficado em 132,69 pontos.



Criado pelo Banco Central para antecipar a tendência do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, a soma de todas as riquezas produzidas no País, e também nos estados, o indicador calculado para a economia do Ceará no oitavo mês do ano foi o melhor registrado em 2010. Continua>>>

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Mudança de comando na Globo



Laerte Braga

Os estragos causados pelo episódio da bolinha de papel atirada contra o candidato José FHC Serra são de grande monta na REDE GLOBO. A reação indignada de alguns jornalistas, em São Paulo principalmente, a preocupação com o bombardeio e desafios de outras redes em torno do noticiário do JORNAL NACIONAL sobre o episódio, tudo isso e muitos fatos outros, estão levando a direção geral do grupo a avaliar se promovem Ali Kamel para cima e afastam o todo poderoso do departamento de jornalismo, ou se simplesmente entram num acordo e Kamel vai cantar noutra freguesia.
A bolinha de papel não se desmanchou na água e acabou sendo a gota que faz transbordar.
A decisão será tomada após as eleições. Carlos Augusto Montenegro, diretor presidente do IBOPE, aumentou as preocupações do comando do grupo ao levar a informação que a bolinha de papel terá custado alguns pontos preciosos a José FHC Serra nas intenções de votos e Dilma teria hoje algo em torno de 16% de vantagem sobre o tucano.
O temor da GLOBO não está no fato do JORNAL NACIONAL ter apresentado um parecer forjado em torno do incidente envolvendo José FHC Serra. A mentira é intrínseca ao grupo. Mas no risco de crescimento das redes concorrentes. A RECORDE a mais próxima nos números de audiência e no que isso pode representar a curto, médio ou longo prazo para o "esquema"
O império de Roberto Marinho, pela primeira vez, parece estar sentindo o golpe, se vendo nas cordas e apostando fichas numa improvável eleição de José FHC Serra, mesmo assim, a um preço alto demais.
Para alguns setores do comando do grupo a empresa não é como VEJA. Tem preocupações com o parecer ser e não pode entrar numa zona de turbulência sem perspectiva de uma saída tranqüila. Ou pelo menos tenta fazer crer que é diferenciada. Banditismo de estilo mais nobre. Sangue azul.
A sorte de Ali Kamel está ligada à eleição de José FHC Serra e a própria GLOBO sabe que, a essa altura do campeonato, essa chance é mínima. Nem coelho da cartola, nem uma legião de coelhos.
E há quem entenda que o diretor de jornalismo comprometeu a credibilidade da rede e é preciso recuperá-la o mais rápido possível. O nível a que a grande mídia, GLOBO à frente, levou a campanha, o mais baixo da história das campanhas presidenciais no Brasil, pode afetar para além do JORNAL NACIONAL, do departamento de jornalismo, todo grupo.
Um episódio mais ou menos semelhante aconteceu em 1982 quando Armando Nogueira deixou o departamento de jornalismo da rede por conta do escândalo da PROCONSULT. Àquela época o fato revestiu-se de tal gravidade que algo inimaginável aconteceu. Brizola foi aos estúdios da GLOBO numa tentativa da empresa de atenuar os prejuízos causados com outra tentativa, a de fraude na totalização dos votos para o governo do estado do Rio.
Foi o primeiro momento na história de impunidade da GLOBO que a turma se viu acuada.
Kamel não age sozinho e nem monta todo esse sórdido esquema de mentira à revelia dos donos do império. Faz o que faz com aprovação dos senhores do "negócio". A diferença é que os senhores do "negócio" se preservam nos castelos do baronato Marinho e têm, sempre, um bode expiatório à mão.
Sem falar nos interesses que acoplam a GLOBO a um todo que ultrapassa o setor de comunicações. Os braços são longos a toda a atividade econômica no País em se tratando de interesses escusos. Ou seja, há necessidade de prestar conta aos que pagam e ditam os caminhos do grupo. 
Nesta campanha eleitoral os interesses bilionários em jogo e a aposta de todas as fichas na campanha de José FHC Serra parecem ter deixado cegos os moradores do castelo e do PROJAC, uma espécie de centro de mentiras, boatos e cositas más.
A turbulência chegou ao auge no laudo falso do perito Ricardo Molina, prontamente desmentido pelas redes concorrentes e por um fenômeno que a GLOBO ainda não absorveu inteiramente. A blogsfera. Ou seja, o conjunto de blogs independentes de grandes e anônimos jornalistas ou não, a derrubar em cima de cada mentira, a versão global.
Hoje o número de internautas no País é significativo, a repercussão dos comentários em blogs, sites, portais, redes de comunicação acaba por criar uma força quase tão poderosa quanto a GLOBO.
Quase tão poderosa? É a avaliação de alguns especialistas pelo simples fato que, nesta eleição a candidata do PT vence por larga margem entre os eleitores de renda mais baixa (políticas sociais de Lula) e o prejuízo à GLOBO acontece nas chamadas classes médias, divididas entre os dois candidatos e ponderável parcela escapando do fascínio do plim plim.
O poder aquisitivo dos brasileiros aumentou nesses últimos oito anos, há um orgulho nacional com o papel do Brasil no mundo e o que esse novo perfil provoca no mundo  da comunicação não foi ainda tratado corretamente pela GLOBO, a mídia privada como um todo, não foi absorvido o que quer dizer que nessa nova realidade ainda tateiam apesar de todos os esforços para diminuir o impacto da transformação.
Foi visível na campanha de Obama, é visível na campanha de Dilma.
Tornou-se mais difícil mentir, enganar, características do grupo e da mídia privada.
O que não quer dizer que até domingo, 31 de outubro, dia da votação, todo o grupo não vá se empenhar na campanha de José FHC Serra e na onda de mentiras e boatos que possam prejudicar Dilma Roussef.
Nem tem como. Equivaleria a um pouso de barriga e os riscos de um incêndio são altos demais numa eventual mudança de posição (fora de propósito), ou correção de rota para uma área neutra.
A gênese da GLOBO é a mentira e o DNA preserva suas principais características até o último suspiro.
O que assusta os donos do "negócio" para além da derrota eleitoral? Um monte de fatores.
 Surge uma discussão no Brasil impensável há meses atrás, falo de proporções. Até que ponto é possível a uma empresa/famílias manter o monopólio das comunicações e associada a empresas outras (menores), mas fechando o cerco em torno de quem ainda lê jornal impresso, revistas e que tais?
O que é de fato liberdade de expressão? A mentira? O engajamento em interesses de grupos econômicos nacionais e estrangeiros (associados)?
Em tempo: Não propugnamos a troca de 6 por meia dúzia, que significaria a substituição do monopólio da Globo pelo monopólio da IURD-Edir Macedo-Record. Pelo contrário, defendemos a pluralidade dos meios de comunicação, ainda mais, em tempos de TV digital, o que exigirá regulamentação de artigos da Consituição Federal, quem sabe, de um novo marco regulatório da comunicação para dar conta das novas tecnologias [as que existem e as que ainda estão para serem desenvolvidas].