Ter “pensamento positivo” e comer brócolis não interferem no tempo de vida

Trabalho abrangendo oito décadas mostra também que infância feliz e casamento não garantem nada

IARA BIDERMAN – FOLHA SP

Comer vegetais, fazer esportes, não ter muitas preocupações e estar sempre sorrindo podem fazer bem para a saúde. Mas não são indicativos de que você vá viver mais tempo.
A afirmação é dos autores do mais longo estudo já feito sobre a relação entre personalidade e expectativa de vida, o “Longevity Project”, da Universidade da Califórnia.
Durante 20 anos, Howard Friedman e Leslie Martin, professores de psicologia da universidade, estudaram os dados de 1.500 pessoas que participaram de uma pesquisa iniciada em 1921, por um psicólogo da Universidade Stanford.
Eles revisaram todos os dados sobre personalidade, estilo de vida, estado de saúde e causa de morte dessas pessoas. E separaram as características prevalentes entre os mais longevos.
Os resultados estão no livro “The Longevity Project: Surprising Discoveries for Health and Long Live from Landmark Eight-Decade Study” (ed. Penguim), que acaba de ser publicado nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil.
O livro derruba várias hipóteses sobre comportamentos que aumentariam a expectativa de vida. Não foi achada relação entre hábitos alimentares e vida mais longa, por exemplo.
“O mais surpreendente foi descobrirmos que as pessoas mais felizes e extrovertidas na infância morreram mais cedo. É o oposto do senso comum sobre longevidade”, disse à Folha Leslie Martin.
Além da sabedoria popular, estudos científicos também associam a felicidade à boa saúde. “A questão é que esses estudos são de curto prazo. O nosso trabalho é o primeiro que relaciona dados por um período tão longo.”
Segundo a psicóloga, a característica predominante na infância dos que viveram mais tempo com saúde foi o senso de responsabilidade.
“Eram crianças mais sérias e mantiveram essa característica de forma consistente durante a vida. Nossa hipótese é de que elas evitavam comportamentos de risco e cuidavam mais de seu bem-estar e o do próximo”, explica a psicóloga.
Ela acrescenta que essa personalidade não significa vida “certinha” sem graça. “Os registros mostram que foram pessoas criativas, intelectualmente ativas e que construíram carreiras e redes de relacionamento muito interessantes.”

FELIZES SOZINHOS
Outro resultado intrigante do estudo foi o peso do casamento na expectativa de vida. Algumas pesquisas mostram que pessoas casadas são mais saudáveis e, teoricamente, vivem mais.
“Em nossa pesquisa, isso foi verdade para os homens. Para mulheres, o casamento não aumentou nem diminuiu a expectativa de vida”, afirma Martin.
O divórcio também não influenciou o tempo de vida das mulheres, independentemente de elas terem ou não encarado outro casamento.
Martin explica que vínculos afetivos influenciam positivamente a saúde, mas o principal é a qualidade dos relacionamentos.
“As pessoas que viveram mais não foram as que tiveram mais amigos. E mulheres que terminaram um casamento que não estava indo bem tiveram uma ótima e longa vida após o divórcio.”

Empregos

Notícias de um novo recorde
Publicado em 16-Mar-2011
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Felizmente, à boa notícia anunciada pela presidenta Dilma Rousseff (nota acima) sobre os empregos gerados nos próximos 4 anos só por um evento específico - Copa do Mundo de 2014 - soma-se outra que confirma o forte crescimento do emprego formal no país desde já.

Os dados do Cadastrato Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho (MT) sobre fevereiro pp., apontam novo recorde em vagas formais com carteira assinada - e todos os direitos sociais e trabalhistas - geradas no mês passado e, também, no 1º bimestre deste 2011.

No segundo mês deste ano, para vocês terem uma idéia, foram criados 280.799 empregos formais - o recorde quanto a esse número no mês foi batido em fevereiro do ano passado, quando foram criados 209,4 mil vagas. Assim, o 1º bimestre deste ano, já acumula 448.742 novos empregos com carteira assinada. Para o mesmo bimestre do ano passado, outro recorde: 390,8 mil vagas formais.

Mantém-se a média de 2,5 milhões emprego/ano

Os números comprovam que em 2010 criamos 2,5 milhões de empregos, outro recorde histórico. Em 2011, tudo indica, iremos superar essas cifras. Anotem, portanto, as palavras do ministro Carlos Lupi: "Não há retração no mercado de trabalho brasileiro".

Não há mesmo. Aliás, março também será "muito forte" na geração de empregos formais, segundo o ministro. Afinal as contratações começam a subir nas escolas, além de ter continuidade nos setores da construção civil e da indústria de transformação.

Na realidade, essa alta do emprego formal no país trata-se de uma grande conquista. Ainda mais se compararmos com o mundo e com o cenário de 10% de desemprego nos Estados Unidos e de crescimento do desemprego na Europa, cuja média alcança também os 9%, com mais de 25 milhões de trabalhadores desempregados.

Areia demais para o caminhão de Kassab

Com todo o respeito, mas estão inflando demais o balão do prefeito Gilberto Kassab. Que ele tem futuro promissor, não se duvida. O problema é que mal revelado na política por força da renúncia discutível de José Serra, em 2002, o alcaide paulistano ocupa diariamente o noticiário, dividindo as opiniões sobre se formará ou não um novo partido, desligando-se do DEM e com passagem comprada para unir-se depois ao PSB. É areia demais para o caminhão de Kassab, que se fundar ou não fundar a nova legenda,  muito pouco acrescentará à política paulista, quanto mais à nacional.

Acrescente-se a essa exagerada operação a hipótese de  tudo não passar de manobra do palácio do Planalto para trazer  Kassab ao aprisco governista.  Ele  deixaria a oposição do DEM para  afinal aportar na enseada socialista,  da qual tanto se orgulham Lula e Dilma por haver conquistado.  Toda essa firula de sair, criar e depois aderir não engana ninguém.
Carlos Chagas

Conferências

Lembram-se de que uma destas revistas de picaretagem de fim de semana publicou reportagem sobre apartamento de um milhão de dólares de FHC? Logo no número seguinte, passou a difundir que ele ficara milionário, da noite para o dia, proferindo conferências. Ele, execrado da Nação. Quando Lula pronuncia palestra, ele que elegeu a sucessora e conquistou o título de presidente da República mais popular de nossa história, a mídia o ridiculariza e trata sua atividade como criminosa. É por isso que ninguém acredita nos jornalões. 
Lustosa da Costa

A quem interessa fritar Guido Mantega?

Esta pergunta - ou perguntas - precisa ser respondida com urgência. Qual o interesse de uma parte da mídia em tentar fritar o Ministro da Fazenda?


Por que os jornalões e certos articulistas seus querem Mantega fora do Ministerio da Fazenda? O que mais lhes incomoda no trabalho do ministro, a política por ele implementada, ou o fato desta ser uma sequência da que ele já tocava no governo Lula, do qual foi ministro nos últimos 4 anos?

Qual herança do governo Lula esses veículos e sua gente querem enterrar? A desenvolvimentista, a heterodoxa, a disposição do ministro de inovar, ou sua coragem de enfrentar, sem medo, as crises que se lhe apresentam e as "cascas de banana" que tentam jogar em seu caminho?

Acenderam a fogueira da fritura e não desistem

Porque o relacionado acima, na forma de perguntas, na verdade são qualidades que o ministro Mantega já provou que tem. Aliás, ele, o governo que integra, a presidenta Dilma Rousseff, e também as tinha o governo do ex-presidente Lula.

Mas, acenderam a caldeira com óleo de sua fritura na semana passada e não apagaram até agora. Virou moda uma ou mais notas diárias, quando não matérias ou comentários contra o ministro.

Ora é um pseudo descontentamento da presidenta Dilma com seu desempenho, ora é sua inclusão na lista de ministros a serem substituídos - na especulação da mídia - numa 1ª leva, ora é um artigo "informando" que a chefe do governo estaria insatisfeita com a forma como Mantega explica o combate à inflação...
Zé Dirceu

Japão

Terremoto
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Tragédia
Radiação
Desastre Nuclear
Charge

Senado aprova doação de produtos falsificados a instituições de caridade


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Bahia Notícias

SEN. EDUARDO SUPLICY
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado, aprovou ontem, um projeto que prevê a doação  de produtos falsificados apreendidos por autoridades públicas à instituições carentes. 
O relator do texto, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), informa que o objetivo da ação é preservar “prejuízos de imagem” aos donos das marcas falsificadas. 
O projeto será votado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa em caráter terminativo, sem a necessidade de passar pelo plenário.