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Mensagem de fim de ano da presidenta Dilma Rousseff

Que 2018 seja o ano em que estaremos unidos pela recuperação do Brasil.
Que 2018 seja o ano da reconquista da democracia, da força do voto para garantir os nossos direitos.
Que em 2018 tenhamos uma eleição realmente livre. Livre de exclusões, livre de manobras políticas e judiciais com o objetivo de interditar candidatos.
Que em 2018 o presidente Lula possa concorrer. Que tenhamos força e unidade para construir um país melhor, ampliando de novo as oportunidades para todos, em uma sociedade sem intolerância, sem misoginia e sem homofobia.
Um país mais civilizado, com valores éticos e morais baseados na valorização da cooperação e não da concorrência; um país realmente democrático.
Um 2018 de conquistas e vitórias para todas as brasileiras e todos os brasileiros.
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dilmafuturo1
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Dilma: podem me virar de cabeça para baixo


(...) Olha meu querido, Não tenho conta no exterior, não tenho grandes recursos, moro num apartamento modesto, não sou rica. Sou classe média. E mais, neste caso, é algo interessante. Acho que fui vítima. Vi blogs e a própria CPMI levantando a questão do mercado de delação premiada. E posso falar com muita clareza e tranquilidade, porque ninguém vai dizer que sou contra isso, contra investigação. O senador (Romero) Jucá foi gravado dizendo que tinham que me tirar para estancar uma sangria. Depois, fui eu que assinei (a lei) que instituiu o crime do corruptor, como também a delação premiada. Mas há uma distorção da lei que assinei para o que ocorre hoje. Porque sempre vão buscar uma coisa principal, que é a liberdade. E uma segunda coisa também, dinheiro. Ficou claro que há negociações, como o senhor Tacla Duran, que depôs na CPMI e disse claramente que várias contas secretas do casal (João Santana e Mônica Moura) ainda não foram descobertas.

Leia a íntegra da entrevista da presidenta Dilma Rousseff Aqui


Dilma: se vou ser candidata ou não, é uma discussão para 2018


O secretário de Governo de Minas, Odair Cunha, descartou sua candidatura pelo Estado a algum cargo. Isso já é certo? A senhora vai deixar de concorrer para dar espaço a outras figuras do partido?
Não estamos discutindo isso ainda. Essa questão, se vou ser candidata ou não, não é uma discussão presente. Não a abrimos ainda. Vai ser aberta no futuro. Vamos avaliar. Vamos abrir o ano de 2018 e vamos fazer essa discussão, essa negociação.
A senhora tem viajado pelo país falando sobre o atual governo federal, acusando-o de levar retrocessos ao país. Quais seriam eles?
Acho que vivemos um golpe, não um golpe em um ato, é um processo. Ele tem vários atos. O primeiro ato, o inaugural, é o impeachment sem crime de responsabilidade. Pra que foi dado esse golpe? Para um segundo ato, que é o que está ocorrendo, o processo que fundamenta o golpe, o enquadramento do Brasil, no sentido político, econômico e geopolítico, no modelo neoliberal. E esse golpe tem o objetivo de reduzir a presença da população pobre no Orçamento. Tirar os pobres do Orçamento. E depois tem o objetivo de precarizar os direitos trabalhistas. Tivemos uma faculdade do Rio de Janeiro que demitiu todos os trabalhadores para depois recontratá-los em regime de pessoa jurídica. Um absurdo. Tirando todos os direitos.
Governo e especialistas argumentam que uma modernização na legislação trabalhista é necessária. A senhora discorda disso?
Veja bem, no mundo inteiro você teve propostas deste tipo. Qual a constatação? Ninguém vai dizer que o FMI, o Banco Mundial, ou o BIS, o banco dos bancos centrais, são radicais de esquerda. Eles chegaram à seguinte conclusão: não há indicadores de que a desregulamentação do mercado de trabalho aumente a demanda, a produtividade ou algo do tipo. Então, me desculpa, mas estamos fazendo aqui no Brasil algo que começaram a descartar no mundo desenvolvido.
E quanto à reforma da Previdência? É necessária?
Outro absurdo, e duvido que os deputados irão aprovar um suicídio eleitoral como este. Aliás, até por isso, o governo golpista precisa deste processo de golpe, de tempo, porque isso será ligado a garantir que executem um programa que permita a eles vender a Petrobras, a Eletrobras e outras reformas tirando direitos. Eles precisam de tempo, não possuem legitimidade para tomar medidas assim, como vender a Petrobras.
Em seu governo já vinham ocorrendo concessões na Petrobras. Um novo governo petista não promoveria esse mesmo modelo?
Aí que está, o terceiro fator do golpe que falhou é que eles queriam destruir o PT, queriam inviabilizar o Lula e queriam também mudar inteiramente as condições para que um governo deles assumisse depois do Temer. Para eles poderem executar essa política. O que os frustrou é que eles não têm candidato, o nível de desgaste é imenso, é estratosférico, é um governo que passa o tempo inteiro ou tendo os principais componentes sendo presos, ou comprando votos de deputado para impedir que o presidente seja investigado. Há, por parte deles, uma grande preocupação com o golpe. O Lula tem de 36% a 42% dos votos. Depois tem apenas a extrema direita, com o (deputado federal Jair) Bolsonaro.
E os candidatos deles, seja o tradicional, que é (o governador de São Paulo Geraldo) Alckmin, seja aqueles que achavam que era uma experiência, como o João Doria. Não houve sustentação para ele. A Marina perdeu completamente fôlego pelos equívocos de suas posições políticas. E a variante Trump do outsider brasileiro não deu certo, e tampouco por Luciano Huck, que aí teríamos a política social de auditório, patrocinada pela Globo. Aí teríamos uma política social para 100 milhões, como era a nossa, ou de projeto piloto, como a do PSDB, uma política quando a necessidade é de milhões, eles faziam algo pra 10 mil.
Em sua opinião ainda tentam deter uma candidatura de Lula?
Sim, é uma situação de “lawfare”. A utilização de todos os princípios da guerra para liquidar um adversário político. No “warfare”, a arquitetura da guerra, vamos colocar assim, você destrói fisicamente o seu inimigo. No “warfare”, com armas, com bombardeio, destruição de seu adversário, de sua população.
E essa seria a estratégia utilizada para atacar Lula?
Sim, trata-se de acabar com Lula. Por algo fantástico, absurdo. Julgam por corrupção passiva, mas para haver corrupção passiva, é necessário ter duas coisas: o ato, que geralmente chama-se de “ato de ofício”, uma lei ou um decreto, um contrato, alguma ação assim. Algo que caracterize um benefício indevido para alguém. A contrapartida indevida para quem for é uma vantagem, seria essa a vantagem. No caso do Lula, não tem esse ato. O próprio juiz Sergio Moro reconhece que ele não participou de um contrato que permita dizer que ele teve um ato de ofício.
Mas, e o suposto recebimento de um apartamento triplex como forma de propina de empreiteiras?
É a segunda coisa necessária para haver corrupção passiva, que seria a vantagem. Mas o tal do triplex, que não é de propriedade do Lula, não tem a posse dele e integra as garantias dadas pela empresa dona do apartamento direto à Caixa Econômica Federal. Portanto, é algo que não subsiste, é fantasmagórico. Esse processo parece quando se condenou Mandela. O Mandela também foi condenado por processos fantasmagóricos. Esse processo tende a criar maior instabilidade ao país.
Uma possível condenação do Lula no TRF-4 para, depois, ele conseguir uma liminar que o permita ser candidato. Isso não geraria ainda mais instabilidade? Ter um presidente eleito, talvez, mas à base de uma simples liminar. Essa seria a melhor escolha para o PT? Lançá-lo mesmo sendo condenado?
Eu acho que a pior coisa que pode acontecer no país, que de fato cria instabilidade, que cria desconfiança, que não vai levar o Brasil a se reencontrar, é a perseguição e a injustiça. O que não podemos aceitar é que se pratique uma injustiça e que se instaure um regime persecutório. E outra coisa, isso (lançar candidatura ao Planalto) é mais certo porque mostra a importância do Lula no cenário nacional, por conta do fato de eles não terem conseguido destruí-lo. Uma campanha midiática monstruosa que ninguém sofreu igual. Cada vez que ele é perseguido, atacado, mais a popularidade dele cresce. As pessoas perceberam que se trata de uma injustiça.
Isso aconteceu com a senhora? A delação de Mônica Moura atingiu em cheio a senhora, por conta do e-mail que teria sido criado para comunicação entre vocês. A sua popularidade também cresceu após isso?
Olha, meu querido, podem me virar de cabeça para baixo. Não tenho conta no exterior, não tenho grandes recursos, moro num apartamento modesto, não sou rica. Sou classe média. E mais, neste caso, é algo interessante. Acho que fui vítima. Vi blogs e a própria CPMI levantando a questão do mercado de delação premiada. E posso falar com muita clareza e tranquilidade, porque ninguém vai dizer que sou contra isso, contra investigação. O senador (Romero) Jucá foi gravado dizendo que tinham que me tirar para estancar uma sangria. Depois, fui eu que assinei (a lei) que instituiu o crime do corruptor, como também a delação premiada. Mas há uma distorção da lei que assinei para o que ocorre hoje. Porque sempre vão buscar uma coisa principal, que é a liberdade. E uma segunda coisa também, dinheiro. Ficou claro que há negociações, como o senhor Tacla Duran, que depôs na CPMI e disse claramente que várias contas secretas do casal (João Santana e Mônica Moura) ainda não foram descobertas.
Mas, e o e-mail de Mônica Moura? A senhora nega que tenha feito?
Aquilo é falso, fantasma. O e-mail foi registrado em um cartório em Curitiba. Quem é que registrou? Um estagiário do escritório Castor. Quem é esse? Um advogado, irmão de um procurador. Acredito, então, meu querido, que se discuta essa questão das delações. Não para impedir a investigação, não a punição dos corruptos, mas para impedir que se transforme em um mercado. E que se impeça que isso seja usado como arma política. Me diga: você tem visto alguém preso que não seja do PT?
O ex-ministro Geddel.
É o único. Mas aí, né, meu querido, um apartamento com R$ 51 milhões é algo exagerado, né?
A senhora se arrepende de ter nomeado Rodrigo Janot como procurador geral da República? Ele teve uma atuação envolta da Lava Jato na promoção das delações.
Sabe o que aprendi na minha vida? Aprendi que não há arrependimento retroativo. Não tem como resolver o “e se”. “E se eu não tivesse feito”. Nunca na minha vida pude fazer isso. Até porque teve um dia que fui presa, pela ditadura. Já imaginou se eu passasse a minha vida pensando “ah, se eu não tivesse ido naquela hora, naquele dia, 16 de janeiro de 1970, ali”, eu não teria sido torturada, visto gente morrendo. Na vida não podemos pensar em arrependimento. Mas é fundamental que eu perceba que não há garantia quando se nomeia quando há essa situação da corporação. Tenho que olhar o sistema que permite que certas distorções ocorram.
Muitos membros deste atual governo participaram de sua administração. É necessário que se façam alianças assim para que tenha força no Congresso? Para ganhar eleição?
Eu acho que não devia ser necessário. Acho que há uma explicação para isso. Na verdade, não acredito que esse grupo do PMDB da Câmara, como Temer, Geddel, Padilha e Moreira Franco, sejam eles os dirigentes. Acho que o dirigente está preso em Curitiba e dirige esse grupo de lá. O Renan uma vez disse isso, que estava rompendo com o governo porque não é possível mais que ele seja dirigido de Curitiba por Cunha. Por que digo isso? Porque o PMDB no Brasil foi um centro democrático importante. E veja que há setores que se comportam como sendo progressistas e democráticos. Mas na história do PMDB há pessoas como Ulysses Guimarães. Esse centro democrático foi crucial para a governabilidade do país.
E a senhora considera que há uma parte “boa” no PMDB? Uma parte que a senhora toparia se coligar?
Eu coligaria com o senador (Roberto) Requião, de olhos fechados. Sei a trajetória dele.
E o que aconteceu com o PMDB?
Ele foi homogeneizado pela direita, por figuras como Eduardo Cunha. Infelizmente aqueles que apoiavam meu governo se transformaram em golpistas. Então, digo isso: se tem algo que foi um erro, que tenho que ver como erro, foi não ter percebido que a direção do PMDB havia sido homogeneizada pela direita. A direita mais conservadora, mais golpista, mais sem critério. E que ela levou à frente o impeachment. Ele sai não por conta desse pessoal que hoje está no Palácio, mas por conta da liderança nefasta, criminosa, que comprou votos para o impeachment. O Brasil precisa de relações sérias entre os partidos, que não passem pela compra de emendas. Não ter partidos que são sanguessugas, que não têm projetos de governo. Isso é grave e não é fruto da maldade dos homens, mas a cláusula de barreira que possibilitou, com sua queda, uma proliferação de partidos que é um absurdo. São 35 partidos com 35 programas distintos.
A solução seria uma mudança de sistema? Há quem defenda o semipresidencialismo ou o parlamentarismo.
Esse seria o quarto passo do golpe. Parlamentarismo e semipresidencialismo é simplesmente tentar tirar a possibilidade de eleições presidenciais nas quais se dão os maiores processos de transformação e submeter o governo a um Parlamento que sempre foi conservador. Muito mais conservador do que o Executivo, sempre.
Em Minas, ocorre algo parecido, um vice do PMDB que está rompido com o governador e que apoia o governo Temer. A senhora daria alguma dica ou sugestão a Fernando Pimentel para lidar com essa situação? Há uma parte do PMDB mineiro que defende a continuidade da aliança.
Não tenho a pretensão de dar dicas a governador. Não é correto. Mas, como eu disse, há PMDBs e PMDBs. Essa parte que você citou do PMDB mineiro é uma parte em que há uma aliança legítima a se realizada. Ela é importante e é preciso ter uma liderança progressista do PMDB. No Brasil, ou em qualquer Estado, não há como governar sem coalização. E se tem gente de qualidade, como é o caso do PMDB mineiro, que você citou, então é necessariamente uma grande oportunidade para uma boa coligação.
Publicado originalmente no Tempo

Dilma mostra seu valor, por Paulo Moreira Leite

Brasil 247

A entrevista de Dilma Rousseff a TV 247 é a mais clara demonstração de que, como diz uma parte significativa do eleitorado de Minas Gerais em pesquisas de opinião, em 2018 ela deveria retornar à vida pública e disputar um cargo eleitoral, de preferência para o Senado.
Ao longo de um depoimento de 1 hora e 29 minutos, que merece ser visto na íntegra, Dilma mostra a estatura de um quadro político que o país não têm o direito de desperdiçar.
A entrevista não só oferece bom material de reflexão sobre a tragédia do golpe de Estado de 2016 e as perspectivas terríveis que o governo Temer-Meirelles apontam para  um país de 208 milhões de habitantes, endereço de uma das dez maiores economias do planeta. Também confirma que o golpe representou uma absurda injustiça contra a própria Dilma, uma cidadã brasileira que, ao longo de meio de século de atividade política em várias frentes -- da luta armada à presidência da República -- foi capaz de acumular conhecimento e experiência indispensáveis ao esforço coletivo de um país que necessita reconstruir a democracia plena e retomar seu desenvolvimento.
Qualquer pessoa com um mínimo de convívio com a política e os políticos brasileiros -- minha área profissional prioritária desde 1986 -- tem condições de reconhecer no depoimento de Dilma uma visão política de valor diferenciado, com raros equivalentes no país em que vivemos. Pode-se concordar e discordar de alguns -- ou mesmo de todos -- os pontos de vista de Dilma, curtidos e amadurecidos pela experiência de vida e pela reflexão própria.
Muitos brasileiros guardam -- e tem motivos -- motivos de descontentamento com seu governo, em particular com a política de ajuste econômico promovida no segundo mandato. Mas é difícil negar, em qualquer caso, que a postura de Dilma hoje traduz um esforço honesto de crítica e autocrítica sobre nossa experiência política recente, em particular de 2003 para cá. Não há ressentimento em sua conversa. Seus comentários sobre a falta de compromisso de uma parcela do grande empresariado brasileiro com os destinos do país têm toda atualidade. Ela também demonstra coragem para enfrentar assuntos difíceis, como a Constituinte, a democratização dos meios de comunicação e, urgência maior, a defesa do direito de Lula disputar a presidência, prioridade da resistência que reafirma em vários momentos da entrevista, inclusive no minuto final.
Nunca é demais recordar que a pedalada inconstitucional que produziu o vergonhoso impeachment sem crime de responsabilidade era tão evidente que não pode ser completa. Permitiu um acordo de ultima hora no Senado: o país perdeu uma presidente legítima mas Dilma conservou os direitos políticos. Esta decisão lhe assegura o direito de concorrer a um cargo eletivo em 2018. Dilma lembrou, fez na entrevista, que, militante na adolescência, nunca precisou de mandato eleitoral para fazer política. Está correta e bom lembrar isso no momento atual do país e do Partido dos Trabalhadores. Seu caso particular é um pouco diferente, porém. A injustiça absoluta do golpe preservou uma brecha para sua atuação e tanto Dilma como os brasileiros tem o direito de aproveitá-la -- a partir da noção política maior de que é preciso ocupar todo e qualquer espaço ainda preservado da democracia.

Pergunta e resposta da semana

A revista Carta Capital publica esta semana entrevista com a presidenta  legítima Dilma Rousseff. Para mim a pergunta que teve a melhor  resposta foi esta:

Pergunta: "Seus advogados fizeram um novo pedido de anulação do impeachment com base na delação do Funaro. O que a senhora espera sinceramente desse processo?"

Resposta: "Espero que anulem o meu impedimento (risos)..."

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Dilma está certa, os canalhas do STF não merecem mais que risos
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Frase do dia


"Perseguição a filho de Lula é mais um ovo da serpente do fascismo."
Dilma Rousseff

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Democracy in Brazil is a farce

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A scavenger hunt "with Supremo and everything" stole more than 54 million votes.
Curse!
P.S: The sentence in the photo is written by Joel Neto

Armando Coelho - A caravana de Lula segue e a “Bridge Project Band” desafina


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As páginas do roteiro são incertas. Mas, a usina do golpe está fora de nossas fronteiras e isso é fato consumado. Além da metodologia manjada, consta na WikiLeaks que em 2009, já havia menção ao juiz Sérgio Moro, como participante do “Bridge Project” (Projeto Pontes). Qualquer semelhança com o projeto “Ponte para o Futuro” do impostor Fora Temer pode ser mera coincidência. Também por coincidência, datam daquela data as urdiduras que resultaram em projetos que mais tarde foram convertidos em leis sancionadas pela Presidenta Dilma Rousseff, que, aliás, acabaram se voltando contra o Partido dos Trabalhadores, conforme conveniência.
Não indicadores isolados. Logo os brasileiros tomaram conhecimento das espionagens contra a legítima Presidenta Dilma Rousseff, praticadas pelos bisbilhoteiros americanos, que desde cedo buscavam os caminhos para a tacada final. Ainda que burramente, dentro e fora da PF fosse alardeado que o PT havia aparelhado a instituição, o partido não conseguiu emplacar sequer um carcereiro e não se tem notícia de que na Receita, Justiça e Ministério Público o partido tenha conseguido encaixar um chefe de protocolo. Como o problema não era gestão nem de roubalheira, coisa e tal, os meios de comunicação assumiram o lado promíscuo da sabotagem. Moralismo uma ova!

Dilma - fazer acordo com Cunha seria descer à criminalidade


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Dilma - segunda fase do golpe é tirar Lula das eleições


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Brasil 247 -Em entrevista ao site Brasil de Fato, a presidente legítima Dilma Rousseff reafirmou que o golpe parlamentar que a retirou da Presidência ainda não terminou e sua segunda etapa será a inabilitação do ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas de intenções de voto, da disputa; "Faz parte dessa segunda etapa tirar o Lula da eleição de 2018, criando factoides judiciários para ele", afirmou; para Dilma, enquanto tentam retirar Lula do páreo, as forças golpistas investem sobre a proposta de parlamentarismo; "O objetivo é tirar a representação progressista, popular, de esquerda, de centro-esquerda, do mapa. O grande objetivo do golpe estratégico é esse. O tático imediato é impedir que a Lava Jato chegue a eles. Agora, o grande objetivo era, como perderam quatro eleições seguidas, quatro eleições presidenciais, chegaram à conclusão que a democracia não lhes convinha. Eles não são democratas".

*Capanga do ladrão Michel Temer engavetou recurso para anular o golpe

Abaixo nota publicada no site da presidenta Dilma Rousseff

No próximo dia 29 de setembro comemora-se o primeiro aniversário do ingresso do mandado de segurança da presidenta eleita Dilma Rousseff sobre a legalidade do processo de impeachment. Na peça, assinada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, Dilma pede a anulação de sua condenação, determinada pelo Senado Federal em 31 de agosto. O caso está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes e aguarda manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A defesa alega que não há motivos jurídicos plausíveis ou de justa causa que amparem a condenação da presidente eleita por crime de responsabilidade. Cardozo quer a imediata reintegração de Dilma em seu mandato presidencial, apontando que o processo de impeachment nasceu do desvio de poder do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso por corrupção em decisão da Justiça Federal do Paraná.
“Em um Estado Democrático de Direito não pode ser admitida a invocação de falsos motivos jurídicos para a destituição de um Presidente da República”, sustenta José Eduardo Cardozo, no mandado de segurança. “Nele também não se admite um impeachment, sem que exista a ofensa formal. Uma cassação de mandato presidencial legitimamente outorgada pela maioria da população, com desatendimento ao disposto na lei maior do país, é uma ofensa profunda aos seus alicerces. É uma ruptura institucional. É uma violência profunda e uma histórica injustiça perpetrada contra o eleito e contra a sociedade que o elegeu”.
* O título é meu: Joel Leonidas Teixeira Neto



Dilma responde sobre suposta "aposentadoria irregular"


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A propósito da matéria “Investigação confirma aposentadoria irregular de Dilma”, veiculada por Veja a partir de sexta-feira, 18, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
Veja volta a executar o velho Jornalismo de Guerra ao dar ares de escândalo à aposentadoria da presidenta eleita Dilma Rousseff. O escândalo está na perseguição que a revista promove e não na aposentadoria em si.
Depois de 36 anos, 10 meses e 21 dias de serviços prestados – comprovados documentalmente – aos 68 anos de idade, Dilma Rousseff se aposentou com vencimentos pouco acima de R$ 5 mil — o teto do INSS. Ela nada recebe como ex-presidenta da República ou anistiada política. O benefício segue os rigores da lei. Tampouco se valeu de subterfúgios para o recebimento de valores indevidos ou excessivos, como ocorre com Michel Temer e ministros do governo golpista.
Afastada da Presidência pelo golpe construído a partir do impeachment fraudulento, Dilma Rousseff recebeu em agosto de 2016 seu primeiro benefício como aposentada.
Inicialmente, o governo golpista se recusara a reconhecer o tempo de serviço dela, com base nos efeitos da anistia. É que, além de ter sido encarcerada pela ditadura no início de 1970, Dilma Rousseff foi obrigada, a partir de 1977, a se afastar de seu trabalho, na Fundação de Economia e Estatística, por integrar a chamada lista do General Frota.  Só no final dos anos 1980, foi anistiada.
Por isso, Dilma Rousseff pleiteou para a sua aposentadoria o reconhecimento pelo INSS do período de anistia de aproximadamente dez anos. O governo golpista negou-lhe os efeitos da anistia com o evidente objetivo de prejudicá-la. Alegou que tentava fraudar a previdência, procurando se aposentar antes da hora. A ação foi frustrada porque Dilma Rousseff havia trabalhado por todo esse período e podia facilmente comprová-lo. Como o fez.
Na sequência, o INSS apontou que uma anotação equivocada por parte de uma funcionária — sem interferência da presidenta eleita —, ensejou a concessão do benefício em agosto e não em setembro, como seria o correto. A própria autarquia avaliou, no entanto, que não houve má-fé por parte da servidora.
A defesa da presidenta eleita — a cargo dos advogados Bruno Espiñera Lemos e Victor Minervino Quintiere — deixou claro que não era possível exigir de Dilma Rousseff que soubesse tratar-se de equívoco por parte do sistema do INSS. Isso porque o procedimento passou pelos devidos trâmites regimentais.
Dilma Rousseff está recorrendo da devolução. A jurisprudência dos tribunais superiores considera incabível a cobrança pelo erário dos valores recebidos de boa-fé. Ela vê na atitude do governo golpista uma clara tentativa de prejudicar funcionários de carreira criando uma “falsa denúncia” para punição abusiva.
A sindicância mencionada por Veja reforça a tese da defesa da ex-presidente de que não houve “intenção clara dos investigados em beneficiar Dilma Rousseff”.
Veja dá cores de denúncia ao que é sanha de um governo usurpador, tomado pelo objetivo de perseguição política e de diversionismo dos escândalos de corrupção do grupo no poder. Devia era explicar as aposentadorias precoces do presidente ilegítimo e de seus associados.
A revista também não cumpre a exigência fundamental do jornalismo isento, ao deixar de procurar a defesa da ex-presidente ou sua assessoria de imprensa. Não há desculpas ou explicações que justifiquem a parcialidade e o proselitismo político da revista.
Esse é o retrato dos nossos tempos, em que a democracia se mantém sufocada pelos interesses inconfessáveis de uma elite insensível ao bem-estar da população e ao respeito dos direitos democráticos, como a liberdade de imprensa.
Dilma Rousseff




Dilma Rousseff - a perda de um companheiro, bravo e lutador

"O mundo é mágico. As não morrem, ficam encantadas", Guimarães Rosas
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Perdi um parceiro de uma vida.
Carlos Araújo foi um bravo lutador.
Foi um bravo lutador no enfrentamento da ditadura militar, que não conseguiu destruir nem sua força vital, nem seu caráter, nem sua coragem. 
Foi um bravo lutador no esforço pela reconstrução do trabalhismo no Brasil, missão à qual ele e muitos companheiros se dedicaram.
Carlos Araújo amou a vida, e lutou por ela, tanto quanto lutou por uma vida melhor para todos.
Morreu ontem, mas viverá para sempre: em sua família, em sua companheira Ana, em seus filhos Leandro e Rodrigo, em nossa filha, Paula, em nossos netos, Gabriel e Guilherme, nos muitos amigos que fez e nos muitos admiradores que conquistou.
Viverá nas nossas fortes lembranças do esforço comum pela sobrevivência, das lutas que travamos lado a lado, dos sacrifícios e das dificuldades pelas quais passamos, e também das conquistas que alcançamos juntos.
Aprendi com ele. E agradeço a oportunidade de tê-lo conhecido e de ter convivido tantos anos com um ser humano tão generoso, afetuoso e correto.
O mundo nos impôs desafios que tivemos de vencer. Enfrentamos percalços que poderiam ter nos destruído. Mas vencemos muitas dessas dificuldades, uma a uma.
Em qualquer circunstância, sempre pude contar com ele, com sua inteligência, com sua capacidade e com sua força.

Vai fazer falta aos nossos netos, fará falta à nossa filha, fará falta a todos que o amam e que o amaram, e fará muita falta a mim. 
E é para honrá-lo e prestar-lhe tributo que continuarei lutando por um mundo melhor, por um Brasil mais justo e pela emancipação do povo do meu país. Exaltarei sempre a sua coragem, enaltecerei sempre a sua bravura e a grandeza com que lutou sempre por seus ideais. Não cedeu, não se deixou vergar. Partiu, ontem, como viveu toda uma vida: digno, altivo, sereno, amoroso, amigo e parceiro.
Carlos Araújo viveu visceralmente e brilhou intensamente.
Agradeço por sua existência e por ter feito parte da minha vida. Carlos encantou a todos os que tiveram o privilégio de conhece-lo.
DILMA ROUSSEFF


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Só queriam derrubar Dilma, não o fim da corrupção




O procurador Carlos Fernando Lima, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, constatou que a motivação de muitas pessoas que apoiavam a operação era apenas derrubar a presidente Dilma Rousseff, e não o fim da corrupção; "Infelizmente muitas pessoas que apoiavam a investigação só queriam o fim do governo Dilma e não o fim da corrupção. Agora que Temer conseguiu com liberação de verbas, cargos e perdão de dívidas ganhar apoio do Congresso, o seu partido deseja acabar com as suas investigações. Mas, mesmo com todas as articulações do governo e de seus aliados, as investigações vão continuar por todo país", escreveu; curiosamente, o Brasil trocou uma presidente reconhecidamente honesta pelo primeiro ocupante da presidência acusado de corrupção em toda a história do Brasil.
Verdade.
Mas, ele e seus comparsas da quadrilha de Curitiba foram cúmplices e agora querem tirar o fiofó da reta. 
Hipócrita!


Recordar é viver

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Dilma também avisou: Não ficará pedra sobre pedra. A quadrilha de Curitiba e os procuradores estaduais e federais continuam protegendo os colegas emplumados, mas até muitos coxinhas já perceberam a cumplicidade. Corja!

Lula mente demais

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Lula tem um impressionante histórico de mentiras. Acabou prometendo o que não cumpriu, como gerar 10 milhões de empregos: gerou 23 milhões; reduzir juros de 27% para 12%: reduziu para 7%. Baixar o dólar de R$ 4 para R$ 2,30: baixou para R$ 1,70. Desemprego de 14% para 8%: reduziu para 4,5%; aumentar o valor do salário mínimo de 75 para 100 dólares: elevou para 300 dólares. Quando perguntavam pela transposição, ele dizia que se fosse possível, faria. E fez, bem como três super-usinas hidrelétricas, acabando com o risco de apagões, muito comuns até 2002; interligou as redes, para evitar falta de luz em todas as regiões; elevou 30 milhões de brasileiros à essa classe (média) abjeta que hoje o abomina e tirou 40 milhões da pobreza extrema. Falou que ia investir em Educação e Saúde e criou 18 Universidades Públicas e 282 Escolas técnicas, junto com Dilma. Na Saúde criaram o SAMU, Mais Médicos, Farmácia Popular, 121 novos Cursos de medicina nas Universidades Federais, passou a distribuir gratuitamente a vacina contra o HPV que custa R$1,5 mil /dose e sancionaram a lei do Câncer (prazo máximo de até 60 dias p/ início do tratamento no SUS).


 


Resistência

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(...) 
Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não

Fotos e fatos

Antes
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E depois que Lula/Dilma (PT) governaram para os pobres
Foto
Presta atenção nos detalhes. A diferença é abissal 
***

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