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Maconha

Tá ficando ‘legal’

A maconha é uma dos milhares de plantas que chegaram ao Havaí pela ação humana. Isso não seria nada de extraordinário, mas como a maconha não é uma planta comum...

Aqui a maconha é ilegal, mas vem sendo descriminalizada. Leis favoráveis ao seu uso vêm sendo aprovadas nos últimos 20 anos, de maneira que o hiato entre a lei do Estado e a prática da sociedade está diminuindo.
O Havaí se tornou o primeiro Estado no mundo moderno a produzir maconha industrialmente. Isso mesmo: aqui há projetos econômicos com a Cannabis Sativa. Mas atenção! Especialistas salientam que a variedade industrial da maconha contém apenas 1% de THC, e a variedade usada para ‘lazer’ contém de 3% a 20%.
Não sei se 1% é insuficiente para o ‘lazer’, mas o que separa o veneno do remédio é a dosagem, certo?
A maconha tem inúmeras aplicações na indústria e sua autorização se deve também à necessidade de melhorar a economia do Havaí.
Dizem que por volta de 1820, o rei havaiano também já recolhia impostos sobre a maconha, antes de o arquipélago vir a fazer parte dos EUA, quando ela se tornou ilegal.
Como em outros lugares, a maconha aqui também é usada medicinalmente, e um paciente pode conseguir autorização para, inclusive, plantar maconha da mesma forma que se pode plantar ervas e folhas para chás medicinais.
Outra é a visão do Ministério Religioso do THC, que a usa como sacramento, um sinal da graça divina, que aproxima criatura e criador.
Sim, o Ministério do THC aqui é algo tão sério quanto as religiões hebraica, mulçumana, rastafári e cristãs, que também fazem, ou já fizeram, uso do THC como sacramento, segundo diz o Reverendo Roger Christie, líder do Ministério e que está preso por distribuir maconha para os fiéis e recolher o dízimo.
Há um ano à espera de seu julgamento, Roger, um homem muito respeitado em sua comunidade, é uma pedra no sapato da legislação federal americana. Os juízes estão hesitantes em julgar seu caso, que envolve questões como a liberdade do culto religioso versus distribuição de uma substância (ainda) ilícita.
Em defesa do honesto Reverendo Roger, não seria correto pensar que se a maconha serve como remédio para o corpo também poderia servir como remédio para a alma?
De material para a indústria, a remédio e agora à substância santa, a maconha está ganhando espaço na sociedade, aumentando o debate sobre sua legalização.
Alguns pensam que isso vem para corrigir o erro de quando a maconha foi criminalizada no século passado.
Outros, no entanto, preferem acreditar que as únicas coisas que deveriam fazer fumaça no Havaí seriam os milhares de carros e a cratera fumegante do vulcão Kilauea.
 Thiago Chacon

Drogas

Maconha: FHC defende descriminalização


Odeio drogas, nunca usei e nem pretendo usar jamais, com fé em Deus,tomo umas cervejinhas aos sábados, e só, mas se não me engano o ex-presidente Fernado Henrique Cardoso do PSDB segundo o que a revista Veja publicou há algum tempo também seria a favor da descriminalização da maconha e das chamadas "drogas leves" mas nenhum bronqueiro até agora citou este episódio.Sou até a favor de um plebiscito como acontece em vários paíse para a população decidir,claro que eu votaria contra,só assim varia questões polemicas que são decedidas por uma minoria teria o aval da maioria do povo brasileiro,Democracia é isto.

Joaquim Amancio de Carvalho Filho 
Senhor do Bonfim - BA 

Do crack ao oxi

[...] Em São Luís, a droga que tomou conta dos estados da Região Norte faz vítimas entre os menores da capital do Maranhão. Não é difícil encontrar na periferia crianças com 12 anos consumindo o produto, intercalado com crack, merla e cocaína.
Quando não há oxi, os dependentes recorrem a chás feitos com pilha alcalina e chapas de raio-x cortadas em pedaços pequenos, consumidos para conter crises de abstinência. Os usuários ainda inalam gás de cozinha e cheiram gasolina.
Há seis anos estudando a evolução das drogas entre crianças e jovens de São Luís, a pesquisadora Selma Marques, da Universidade Federal do Maranhão, faz um alerta:
— Antes, o consumo era de maconha e cocaína. Éramos felizes e não sabíamos. Por serem de fácil acesso e baratos, crack e oxi ganharam espaço. São consumidores de famílias vulneráveis e alguns com pais dependentes.
Pesquisa feita por Selma com 125 jovens relata que o consumo está relacionado a roubos ou furtos. E, segundo Selma, em São Luís não há unidades públicas que reúnam tratamento psicológico e acompanhamento médico.

Oxi

A nova droga que se espalha pelo país.

Droga, mais letal do que o crack, um subproduto da cocaína. 
Oxi, abreviação de oxidado, é uma mistura de base livre de cocaína, - querosene ou gasolina, diesel e até solução de bateria -, cal e permanganato de potássio. 
Como o crack, o oxi é uma pedra, só que branca. 
A diferença é que é mais barato e mata mais rápidamente.

Drogas

[...] O maior muro do mundo

Com toda razão preocupado com a fragilidade de nossas fronteiras, lembrou o senador Marcelo Crivela recente visita feita aos Estados Unidos. Lá, apesar de todos os  meios de vigilância na fronteira com o México, os americanos ainda erigiram um muro. Aqui, seria impossível repetir a experiência, dada a extensão de uma fronteira terrestre que começa no Amapá e termina no Rio Grande do Sul. Para evitar a entrada de drogas e de contrabando, a solução seria multiplicar os postos militares de fronteira. Ampliar a presença do poder público nas faixas de limite com nossos vizinhos. Sem isso a droga e as armas continuarão entrando com toda liberdade em nosso território.
Carlos Chagas

Drogas



Cientistas identificaram um gene que parece ter papel na regulação de quanto álcool uma pessoa bebe. Eles dizem que a descoberta poderia ajudar na busca por tratamentos mais eficazes contra o alcoolismo e as bebedeiras.
Em um estudo com mais de 47 mil voluntários, uma equipe internacional de cientistas descobriu que pessoas que possuem uma rara variante de gene chamado de AUTS2 bebem em média 5 por cento menos álcool do que as com a variante mais comum.
O gene AUTS2, também conhecido como "candidato 2 de suscetibilidade ao autismo", havia sido previamente relacionado ao autismo e à desordem de hiperatividade do déficit de atenção (ADHD), mas sua função real não está clara, disseram os pesquisadores.
"Claro que há uma porção de fatores que afetam o quanto de álcool uma pessoa bebe, mas nós sabemos que os genes desempenham um papel importante", disse Paul Elliott, do Imperial College de Londres, que integrou a equipe do estudo.
"A diferença que este gene particular produz é somente pequena, mas ao encontrá-la abrimos uma nova era de pesquisa."
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso prejudicial do álcool resulta em 2,5 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Esse é o terceiro maior fator de risco no mundo para doenças como desordens neuropsiquiátricas, como é o caso do alcoolismo e epilepsia, bem como doença cardiovascular, cirrose do fígado e várias formas de câncer.
Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres, disse que a combinação de estudos genéticos e dados comportamentais deve ajudar os cientistas a compreender melhor as bases biológicas dos motivos pelos quais as pessoas bebem, algumas delas em excesso.
"Este é um primeiro passo importante em direção ao desenvolvimento da prevenção e tratamentos de abuso e dependência de álcool", disse ele.
No estudo, publicado na revista da "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS, na sigla em inglês), a equipe analisou amostras de DNA de 26 mil voluntários em busca de genes que parecem afetar o consumo de álcool e depois checou suas descobertas em outras 21 mil pessoas.
Em uma parte da pesquisa, depois de identificar o AUTS2, os cientistas analisaram o quanto o gene era ativo em amostras de tecidos do cérebro. Eles descobriram, então, que as pessoas com a variante do gene relacionada ao menor consumo de álcool tinham uma atividade maior no gene.

Tráfico

Brasil e Bolívia firmam acordo para combater

Em visita à Bolívia, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) renovou com o governo de Evo Morales acordos de cooperação.
Visam combater o tráfico de cocaína e outros crimes comuns à zona de fronteira –tráfico de armas, de pessoas e de animais silvestres, por exemplo.
Destacam-se na parceria dois pontos: 
1) a PF treinará policiais bolivianos. 
2) o Brasil dará dinheiro à Bolívia, para compra de equipamentos.
Cardozo anunciou a liberação de US$ 100 mil. Verba a ser repassada por meio do órgão da ONU que combate drogras e crimes (UNODC, na sigla em inglês).
Na terça (29), acompanhado do ministro boliviano do Interior, Sacha Llorenti, Cardozo sobrevoou a região de Chapare.
Trata-se de área produtora de coca –uma das maiores da Bolívia. Llorenti quis mostrar ao colega brasileiro que o governo Evo está destruindo plantações ilegais.
Nesta quarta (30), os dois ministros estiveram na cidade fronteiriça de Puerto Suárez. Foram acompanhar os desdobramentos de ação deflagrada no domingo (27).
Chama-se “Operação Brabo” (Brasil-Bolívia). Desenrola-se na fronteira. Não tem data para acabar.
Do lado brasileiro, a ação se concentra em Corumbá (MS). Do lado boliviano, em Puerto Quijaro e Puerto Suárez.
Pelo Brasil, participam a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança. Exército e Marinha dão apoio logístico.
A Bolívia mobilizou efetivos de sua FELCN (Força Especial da Luta Contra o Narcotráfico).
A PF já realizava há um ano, desde março de 2010, a Operação Sentinela. O objetivo era o mesmo. A diferença é que agora há cooperação da Bolívia.
O superintendente da PF no Mato Grosso do Sul, José Rita Martins Lara, acompanhou o ministro da Justiça na passagem dele por Puerto Suárez.
José Lara explicou a natureza da parceria da PF com os agentes da Bolívia:
“O que nós queremos fazer com a Bolívia nesse convênio é passar essa experiência da polícia brasileira com o apoio das Forças Armadas e de outros órgãos como a Receita Federal...”
Nos primeiros três dias, a Operação Brabo resultou na prisão de cerca de três dezenas de suspeitos.
Isabelino Gómez, promotor boliviano, diz que houve também apreensão de drogas, armas, explosivos e veículos usados por traficantes.
O tráfico de cocaína boliviana para o Brasil foi um dos temas debatidos na campanha presidencial do ano passado.
José Serra, o candidato derrotado do PSDB, acusou o governo Evo Morales de ser “cúmplice” do tráfico e a administração Lula de ser negligente na cobrança.
Em resposta, Dilma Rousseff disse na ocasião que Serra “demoniza” injustamente a Bolívia. O diabo é que documentos oficiais produzidos sob Lula davam razão ao tucano.
Relatórios reservados da Divisão de Controle de Produtos Químicos da PF contabilizavam: 80% da cocaína distribuída no país vem da Bolívia.
A maior parte chega na forma de "pasta". O refino é feito no Brasil. A PF também atribuía a encrenca à "leniência" do país vizinho.
Uma inação que tem raízes culturais. O cultivo da folha de coca é legal na Bolívia. O produto tem várias serventias –de rituais indígenas à produção de remédios.
O problema é que o excedente abastece o tráfico. Afora os papéis da PF, documento endereçado pelo Itamaraty à Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 2007, anotou:
"Entre 2005 e 2006, a área de produção de folha de coca na Bolívia cresceu de 24.400 para 27.500 hectares".
O mesmo texto informou que, sob Evo, adotou-se na Bolívia uma política dicotômica: combate ao narcotráfico e "valorização" da folha de coca.
Segundo o Itamaraty, uma delegação de brasileiros e chilenos fora à Bolívia, em junho de 2007, para reunião com autoridades locais. "Sem resultado".
Realizou-se um esforço para reativar, também sem sucesso, as comissões mistas antidrogas Brasil-Bolívia.
Em setembro de 2008, o Itamaraty enviou à Câmara um segundo relatório. Informou:
A ONU contabiliza "aumento na produção de coca na Bolívia pelo quinto ano consecutivo".
Em outubro de 2008, Morales expulsou da Bolívia 20 agentes do departamento antidrogas dos EUA. O pretexto foi a acusação de que faziam espionagem.
Dois meses depois, a Bolívia firmaria um acordo com o Brasil. Previa coisa parecida com a parceria celebrada agora por José Eduardo Cardozo.
A PF passaria a atuar na Bolívia no combate ao tráfico de cocaína e armas. A implementação do acerto esbarrou no cofre. Ontem como hoje, La Paz queria que Brasília pagasse as contas.
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Droga

...o inimigo mortal

Alarmado com o devastador crescimento do número de usuários do crack no País, o governo federal vem de anunciar a adoção de uma tripla estratégia para conter tão indesejável expansão dessa droga de poder letal, capaz de acelerar um fulminante processo de dependência em curtíssimo tempo.

A reação contra o insidioso avanço do crack se dará sob três aspectos, de acordo com as medidas de combate a serem adotadas: na prevenção, a ser simultaneamente realizada nas escolas e em meio às famílias; no tratamento do dependente, reforçado pelo treinamento de profissionais de saúde e com a implantação de centros de referência; e de maneira mais contundente, na repressão ao tráfico. O tema preocupa todas as esferas da sociedade e consta das pautas de debates nas Casas do Poder Legislativo.

Segundo pesquisa do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (Nida, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, muitos usuários só percebem que o crack virou parte indissociável de suas vidas depois de se terem convertido quase irremediavelmente dependentes. Torna-se, portando, de vital importância, o estabelecimento de um diagnóstico precoce, que ataque o problema ainda no início. Entraves como a falta de informação e a ausência de diálogo no meio familiar, além dos próprios preconceitos vigentes em relação ao assunto, têm sido cúmplices no retardamento das imprescindíveis avaliações, chegando mesmo a haver, até nas camadas sociais mais esclarecidas, a ilusão de que a dependência seja algo fácil de reverter. O fato é tratado muitas vezes apenas como uma questão circunstancial, sobretudo em relação aos jovens. O que constitui grave erro. A dependência química é uma doença reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, que igualmente admite serem bastante difíceis as possibilidades de cura e praticamente inexistentes quaisquer remédios específicos para evitar as recaídas. No caso do crack, pela facilidade de aquisição da droga e por sua rápida disseminação em todos os segmentos da sociedade, o problema assume características ainda mais avassaladoras, porque são várias as frentes nas quais ele deve ser enfrentado. Os comprovadamente viciados necessitam de acompanhamento constante de psiquiatras, psicólogos, e, sobretudo, do apoio decisivo e consciente das famílias envolvidas. Constata-se, com justificável espanto, que o crack já é responsável pela internação de quase 100% dos viciados em drogas no País, quando há apenas três anos havia predominância dos usuários de cocaína, álcool ou maconha.

Em recente estimativa do Ministério da Saúde, existem no Brasil em torno de 600 mil dependentes, embora alguns estudiosos do problema calculem que há muito tenha sido superada a marca de mais de um milhão de usuários constantes.

A celeridade com que a praga se expande está a exigir, em paralelo às pretendidas ações governamentais, um firme envolvimento de toda a sociedade, porque o caso não é apenas de natureza policial. O assunto não pode ser postergado, porque o mal atinge adolescentes e as perspectivas de se levar a melhor nessa luta podem se tornar inviáveis, desde a prevenção até a recuperação de suas vítimas.

Faz-se apologia à cocaína e todo mundo vai no embalo

O que importa é o ritmo! 

Quando ouvi sobre o que significava DALILA eu fiquei de queixo caído... COCAÍNA??? 

Como alguém que se preza e se diz mãe de família, cheia de não me toques, vem com uma música dessas???...

 No ano passado , essa mesma cantora incitava à pedofilia com a música “LOBO MAU”. 

A letra da polêmica diz, em determinado trecho: 

"Sou o lobo mau, sou o lobo mau, au, au. Vou te comer, vou te comer, vou te comer". 

E em outra parte, cita Chapeuzinho Vermelho, "menina danada, merenda boa, feita pela vovozinha". 

Alheia à discussão, Ivete Sangalo cantou a música , e por sinal, foi a responsável maior pela popularização de Lobo Mau.

Alheios às letras que incitam atitudes que somos contra, vamos no no oba-oba dos embalos dos blocos carnavalescos, cantando juntos, rebolando ao som de músicas maliciosas , e com isso, afirmando aquilo que não concordamos.


Veja abaixo a letra da música “DALILA” - Ivete Sangalo



Vai buscar Dalila… vai buscar Dalila ligeiro
Vai buscar Dalila… vai buscar Dalila ligeiro
ligeiro, ligeiro, ligeiro….
Hem hem hem hem oooooo
Hem hem hem hem oooooo
Eu vi (vai levando)
Esse povo é VIP (vai levando)
O futuro existe (vai levando)
Ninguem é triste (vai levando)
Eu vi (vai levando)
O trio não pára Dodô (vai levando)
Batuqueiro não pára (vai levando)
O amor não pára
Hem hem hem hem oooooo
Hem hem hem hem oooooo
Eu vi (vai levando)
Tá tudo preparado (vai levando)
Pra chegar lá em cima (vai levando)
Quem quiser vem comigo (vai levando)
Eu vi (vai levando)
Motorista não pára (vai levando)
Operário não pára (vai levando)
A cidade não pára
Hem hem hem hem oooooo
Hem hem hem hem oooooo
Lá vai lá vai lá vai
Lá vai o trio e o povo
Levanta coração, sujeito carinhoso (2x)
Vai buscar Dalila… vai buscar Dalila ligeiro
Vai buscar Dalila… vai buscar Dalila ligeiro

O que você vai pedir para o Papai Noel?

 Papai Noel não quero brinquedos nem festa de Natal, pode me...

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A verdade é uma só

Quando Leonel Brizola governou o Rio de Janeiro pela primeira vez, a partir de março de 1983, nomeou um oficial negro para o comando da Polícia Militar, o coronel Cerqueira, conhecido como o Cerqueira bom, porque tinha um outro nominado que era bandido e torturador, totalmente do mal. O coronel reuniu a tropa e, de forma simples, direta e objetiva, deu o primeiro recado.

Disse o Cerqueira do bem: 
"Vocês vão subir o morro, todavia vão revistar os moradores com o mesmo respeito que tratam os abastados da Zona Sul."

ArrematePor isso não posso aceitar que um comentarista sem moral, cineasta frustrado, que odeia Lula porque o presidente se recusa a dar dinheiro público para ele produzir pornochanchadas, e que tem sérios problemas com as ações sociais do governo, venha agora dizer que Brizola proibiu a polícia de subir os morros. Olha, até mesmo a cretinice precisa ter um limite.

Violência - Entrevista com Beltrame

Vamos investigar " dentro de casa", afirma secretário de segurança do Rio de Janeiro

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, 53, anuncia em entrevista à Folha que fará com que as corregedorias de polícia deixem de ser "reativas" e passem a "proativas". "Vamos investigar dentro de casa", declara.
Ele coordenou na semana passada a mais incisiva ação policial contra o tráfico em décadas, com a retomada do Complexo de Alemão, na zona norte. Foram mais de cem prisões e mais de 300 armas e 35 toneladas de drogas apreendidas, mas também denúncias de roubos, agressões e corrupção de policiais.

O secretário disse que o governador Sérgio Cabral (PMDB) finaliza decreto para que policiais sejam obrigados a apresentar declaração de Imposto de Renda.

Drogas - Os verdadeiros [i]responsaveis estão à solta

Até o momento de escrever esta crônica, quinta-feira, 1º de dezembro, não recordo de nenhuma abordagem séria e profunda que tenha comentado sobre a responsabilidade dos idiotas que se aventuraram no mundo das drogas. Os dedos oportunamente acusadores estão todos voltados para os traficantes, que são inteligentes e eximem-se de culpa, de forma compulsória, os burros que vão comer nas mãos deles, nas bocas-de-fumo dos morros, ou nos becos e vielas das favelas das periferias do Brasil, onde encontram a sua maconha, o seu crack, a sua cocaína.

Não lembro de nenhum registro nas crônicas policiais dando conta de um traficante que tenha apontado uma arma para obrigar a quem quer que seja a fazer uso de qualquer tipo de droga. Eles simplesmente vendem, disponibilizam para o farto e crescente mercado consumidor o seu "bagulho". Não tenho lembrança de traficante que se preze assaltando nos semáforos ou apelando para saidinhas em porta de banco, assaltando turistas nas calçadas da Avenida Nossa Senhora de Copacabana ou roubando cordões de ouro na Beira Mar.

Esses idiotas viciados, sim. A sociedade de bem viu, entre estarrecida e atônita, a megaoperação desencadeada pelas autoridades do Rio de Janeiro, com o apoio do aparato militar para reconquistar a "republiqueta" do Alemão, tomada há décadas pelo tráfico, e ali fincar a bandeira do Brasil, como a mesma pose fotográfica com que os soldados americanos fincaram a sua na conquista da ilha de Iwo Jima, na Segunda Guerra Mundial. O governo gastou uma fortuna para retomar aquela "ilha" brasileira sob o controle dos traficantes do morro. Ali foi só uma batalha parcialmente vencida, mas alardeada como se fora a conquista de toda uma guerra.

O traficante é um comerciante inteligente, ousado, sabe ganhar dinheiro. Quem é burro, mas sabe ser violento quando empunha uma arma covarde nos semáforos e ruas país afora, são os cachorros doidos que babam de raiva quando lhes falta o dinheiro para fumar uma pedra de crack, cheirar uma fileira branca de pó ou comprar uma trouxa de maconha. Esses, sim, são burros, mas ao mesmo tempo violentos, e ainda são chamados de vítimas ao serem qualificados de dependentes químicos. Pobres dependentes, uma ova!

Menos dinheiro o governo desviaria das verdadeiras necessidades e mazelas nacionais se no lugar de todo esse aparato bélico investisse numa política rígida que permitisse prender esses imbecis e os obrigassem a fazer um tratamento para curá-los dos vícios que acabamos pagando por eles com os nossos medos e os estresses de cada dia. Traficante existe porque quem, mesmo morrendo aos poucos, encontre forças para maltratar suas famílias, venda tudo o que possuem para comprar suas porcarias.

Os verdadeiros culpados pela existência dos traficantes, aqueles que podem luxar com a burrice alheia, são os usuários, mas nesses ninguém quer se atrever a lhes jogar a pedra do tamanho da culpa que lhes cabe. Os verdadeiros culpados pela existência desses vendedores de veneno não estão escondidos nos morros do Rio, no morro de Santa Terezinha, nas outras bocas-de-fumo espalhadas Brasil afora.

Eles transitam livremente, sem ser incomodados, pelas ruas, avenidas, clubes, barzinhos, raves, festinhas, dando suas cafungadas, seus tragos malcheirosos , maltratando uma sociedade inteira, aumentando, a cada dia a violência impune das cidades...
A. CAPIBARIBE NETO
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Sustentando a afirmação

Choveram e-mails, telefonemas e mensagens endereçadas a este velho escriba, protestando por conta da afirmação de que o narcotráfico está longe de ser debelado pela  simples razão de existirem usuários e viciados aos montes. Enquanto eles estiverem dispostos a se drogar, não  haverá como impedir a ação dos que vendem drogas.

Verdadeiros  tratados de sociologia, psicologia e ciência política povoaram nosso computador, uns indignados na defesa dos drogados, outros alegando que os viciados e usuários sempre existiram na Humanidade, devendo ser desconsiderados  como agentes motores dos confrontos. São coitadinhos, fatores  desimportantes  no entrevero entre a autoridade pública e  o crime organizado.


Com todo o respeito e humildade, vale sustentar o raciocínio,   sem  conclusão nem fórmulas mágicas para mudar o  mundo: as drogas não desaparecerão enquanto  existirem drogados, sem que isso represente a estultice de concluirmos pela solução de interná-los  no hospital ou na cadeia...
Carlos Chagas

Os paraísos artificiais e os infernos reais

Bastam uns dias experimentando a sensação de terror frente à guerra ao vivo na TV para que a classe média e sua “opinião pública” mostrem suas presas afiadas ávidas por sangue. Diante da urgência de restabelecer a paz aparente, soa forte a demanda por atacar, cobrar-lhes aos pobres o preço de sua condição, lavar com sangue a ameaça à tranqüilidade da paisagem.

A urgência em responder aos ataques do que se presume ser o “crime organizado” é inimiga da inevitável constatação de que não há solução imediata para a questão da segurança pública no Rio e nas demais capitais brasileiras. “Apressado come cru”, diria minha sábia avó Isabel, uma brasileira mestiçada de africanos e índios, que aprendeu a ler praticamente sozinha, e que recebeu este nome em homenagem àquela que assinou-nos a Lei Áurea. Lei essa que ainda não clareou os porões do navio. 

A realidade da sensação de guerra, a instabilidade emocional da ameaça, o sangue nas feridas abertas em tantos inocentes e o terror da insegurança é o prato feito diário das comunidades pobres do Rio e da periferia de praticamente todas as cidades brasileiras. Os paraísos artificiais se constroem na distância e no descaso com o que acontece aos brasileiros que não moram nas ruas da classe média, foi sempre assim, esse é nosso fosso histórico. Essa é nossa miopia como povo que ainda não nasceu, porque ainda é incapaz de se irmanar. 

Perguntas óbvias escapam das análises alarmadas frente aos incêndios de veículos em vias públicas: O que faz da fabricação, venda e circulação de armas e munição uma atividade tolerada e do comércio dos entorpecentes o cavalo de batalha? De um lado a atividade mortífera e lucrativa das armas e munições é tolerada lícita e ilicitamente nas barbas do poder público. Do outro lado o consumo e venda de drogas é bucha de canhão para legitimar extorsões realizadas pelas polícias seja na forma do “arrego” junto ao tráfico, seja fazendo “rodar” os usuários de classe média que pagam pedágio pelo porte. 

Nos fronts da guerra ao vivo vê-se de um lado "criminosos, bandidos, traficantes" e do outro policias representantes do Estado e da violência legitimada pelo exercício do poder das instituições do Direito. Em ambos os lados da guerra os filhos do povo pobre derramando seu sangue... No meio da guerra, do fogo cruzado, está lá o povo pobre que usa os péssimos serviços públicos de transporte e não pode se esconder nos seus condomínios de luxo protegidos pela segurança privada. Os pobres aqui pagaram sempre o preço! Até quando?

Para a classe média e a hipocrisia de sua opinião pública veiculada na velha mídia o confronto é sempre o horizonte do alívio. A sanha de vingança, o desejo de silenciar o mal mostra a pior face do desprezo pelo povo: as vozes clamando ataque e o clamor pelo extermínio dos “bandidos” ganha eco à céu aberto, sob a complacência dos que querem de volta seus paraísos artificiais e sua paisagem de cartão postal. Esse é o maior horror! Há um erro cruel em tudo isso: não ataca com sua solução aparente a causa da violência nem considera a inexorável “teoria da mosca”. Teoria da mosca? Não sabe o que é? Toca Raul! “Eu sou a mosca que perturba o seu sono, eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar...E não adianta vir me detetizar, pois nem o DDT pode assim me exterminar, porque você mata uma e vem outra em meu lugar...”

As estruturas de corrupção e violência que secularmente se reproduzem no tecido social brasileiro são mais que conjunturais. São cicatrizes. 

Pertencem à rede das relações e não serão eliminadas por via de soluções imediatas. São característica da sociabilidade e é como tal que devem ser tratadas pelo conjunto da sociedade. Não apenas pelo poder público, as polícias, os governos. O Brasil nunca esteve tão pronto para encarar de frente a dura realidade da ferida da miséria, do abandono dos pobres à sua própria sorte. 

O que é preciso que se afirme é que não há solução imediata e que o maior gesto de coragem vem justamente de assumir esta realidade! 

Precisamos formular uma AGENDA PARA O RIO, uma plataforma cidadã com poder de implementação de políticas públicas integradas que atue junto ao Palácio da Guanabara e demais instâncias de governo. O Rio exige a mais ampla colaboração dos distintos setores e iniciativas da sociedade civil e pode ser exemplo cidadão para a segurança pública brasileira como um todo. Podemos agendar um futuro a partir do drama do presente! O lugar que ocuparemos no mundo exige!

Como forma de ação imediata frente à crise atual é preciso que esta AGENDA afirme: controle urgente sobre a fabricação e a comercialização de armas e sobretudo a circulação da munição, lícita e ilícita; ocupação cívil das comunidades carentes com políticas públicas de cultura, educação e inclusão digital e cidadã; respeito incondicional com a vida e a dignidade das populações pobres e valorização da participação democrática das comunidades nas decisões locais; garantia de tratamento justo e reinserção social para as vítimas da incompetência histórica das elites em assegurar para o povo direitos básicos de cidadania; Nenhuma confiança nas explicações fáceis, nas soluções paliativas, nem no terror bombardeado ao vivo pela velha mídia. Ocupar as ruas com o amor é a maior arma contra a guerra! O Rio é nosso!

Nunca é demais lembrar que transferir para governos e instituições a responsabilidade para questões complexas e tão amplas é no mínimo “lavar as mãos”. Só a parceria entre a sociedade e o poder público pode ser capaz de empreender ações estratégicas e reais que repercutam a largo e curto prazo. Afinal a lógica de manter uma "paz" aparente, é em si um ato de violência contra comunidades inteiras cuja "ordem" representa dia a dia chorar e enterrar seus filhos que nunca se sabe se voltarão para casa ao fim do dia. 

A lógica do confronto só alimenta a indústria da morte e violência gera violência como gentileza deveria gerar gentileza. A "paz" que nos oferecem dia é dia é uma mentira, não resiste a um passeio noturno pela cidade maravilha e é paga à custa de carne humana, triturada, na violência e na miséria. Nem mais armas nem mais mortes! O alívio da classe média e da opinião pública não vale uma vida humana sequer! 

Se este país que agora encontra o caminho para se libertar das correntes da miséria e com elas vencer a violência diária vier a se tornar realmente um país de classe média será um lugar lindo de viver. Porque a miséria será vencida. Porque a violência diária pertencerá ao passado de exclusão. Porque a moral da classe média será contaminada pelo espírito festivo e alegre do povo pobre, que é nobre, generoso, fraterno e um dia vencerá o passado que lhe aprisiona nas favelas, nos morros e nos subúrbios sem lei. Havemos de amanhecer!

Ricardo Targino cineasta, seu último filme ENSOLARADO compôs as seleções oficiais de prestigiados eventos como o Festival de Locarno, Festival do Rio, Festival de Mar del Plata, Festival de Paulínia, dentre outros.


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Traficantes estão encurralados

O Coronel Lima Castro, porta-voz da Polícia Militar, afirmou que o cerco formado por 1.500 homens do Exército, Marinha e das policiais Militar, Civil e Federal ao Complexo do Alemão foi finalizado e que os traficantes já estão encurralados. As forças de segurança estão de prontidão em 44 saídas do conjunto, mas o porta-voz disse que não há pressa para entrar nas favelas.
“Estamos no coração da facção”, afirmou Lima Castro, referindo-se ao Comando Vermelho. 
“O tempo é favorável a nós. Uma das táticas utilizadas quando se tem que tirar alguém de um território é a inquietação”, disse. 
A estimativa da polícia é que cerca de 500 traficantes estejam no conjunto.
Segundo Lima Castro, essa concentração de bandidos já era esperada e faz parte da estratégia de pacificação das favelas cariocas. O PM disse que o governo resolveu começar a ocupar comunidades menores para depois com mais inteligência e maior efetivo, entrar nas grandes. 
“Numa guerra urbana, o avanço é mais lento, temos que separar o joio do trigo. Já numa guerra convencional, a missão é tomar todo o território que há pela frente."
O cerco ao Complexo do Alemão foi motivado pela fuga de aproximadamente 200 criminosos da favela Vila Cruzeiro, na tarde de ontem. A polícia e as Forças Armadas pretendem impedir, inclusive, o acesso dos criminosos a mantimentos com o objetivo de sufocá-los. Em resposta à operação, os traficantes fizeram vários disparos em direção às forças de segurança.
Segundo Lima Castro, a operação de hoje não permite brecha para que os bandidos rompam o cerco formado. O PM disse que a operação é um sacrifício para os moradores e toda a cidade e não descarta que inocentes podem acabar sendo atingidos. 
“A operação ocorre visando não pôr inocentes em risco, o que não significa que algumas pessoas não sejam feridas”.

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Polícia e Política

Quem será o Capitão Nascimento em Brasília?...

Eles também queriam "limpar" o Brasil da corrupção: fecharam o Congresso e criaram o programa BOPE para todos
Logo depois da eleição, a “Veja” estampou na capa o Capitão Nascimento de “Trope de Elite 2″ (ainda não vi ofilme – que me dizem ser muito bem feito; mas a questão não é o filme). A “Veja” destacava Nascimento comoo “primeiro super-herói brasileiro, e afirmava: “ele é incorruptível, implacável com bandidos e espanca políticos corruptos”. Trata-se de um ótimo programa de direita, resumido em 3 frases! É a UDN atualizada.

A recente campanha de Serra mexeu com os piores instintos da sociedade brasileira: moralismo, conservadorismo, religião no centro da disputa. Foi derrotada. Mas teve mais de 40% dos votos. Mostrou que há um caldo de cultura para o avanço da direita (como indicam as recentes demonstrações de preconceito contra nordestinos, contra esses “miseráveis” que compram carros, contra gays e negros). A capa de “Veja” é a continuidade desse processo.

Nos últimos dias, os brasileiros acompanham com preocupação o que ocorre no Rio. A ação policial tem um lado positivo: parece indicar que os bandidos estão encurralados pela política de UPPs do governo fluminense, e por isso teriam partido para o confronto aberto. O que pode indicar que as UPPs seguem na direção correta. Mas deixo isso pra quem entende mais de segurança pública.

O que me preocupa é outra coisa: o tom da cobertura jornalística. É um “prende e arrebenta” sem fim. Ninguém para pra pensar em nada. A cobertura é de uma “guerra”. E na guerra você escolhe um lado e pronto. Sobre isso, Luiz Eduardo Soares escreveu um artigo magistral em seu blog. Vale ler.

O discurso da ordem a qualquer custo parece avançar. A direita que baba mostrou as garras na campanha eleitoral. E segue a exibi-las agora, cada vez mais afiadas. Não contesto a ação da polícia, nem caio na besteira de pedir moderação diante de traficantes armados até os dentes. Não é isso. Mas será que tudo se resolve assim, no estilo Capitão Nascimento escolhido pela “Veja”? 

Parece que há amplos setores da sociedade interessados em vender a idéia de que o Brasil só tem jeito com “porrada e ordem”. É a direita que avança – vem aí o programa  “BOPE para todos”, ou “Meu BOPE, Minha Vida”.

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A responsabilidade dos consumidores de drogas ilegais


Quando eclodem as guerras, os países envolvidos dedicam-se a analisar suas causas, justificando-se pelo envolvimento nos confrontos. Ainda em 1939 as democracias européias acusavam a Alemanha de invadir outras nações, ao tempo em que Adolf  Hitler alegava o esbulho do Tratado de Versailles contra o povo germânico.

Sucedem-se as explicações sobre a conflagração no Rio, com a polícia e as autoridades denunciando a extensão do crime organizado no controle das favelas e os narcotraficantes sustentando que a miséria e o desemprego não lhes deixaram outra opção de sobrevivência.

Só que ambos os lados em choque, com raras exceções, omitem o fator principal de responsabilidade pela conflagração: os usuários de droga. Não tivessem os viciados se multiplicado em progressão geométrica e não estaríamos assistindo essa novela de horror.

Os números não deixam mentir: só da Vila Cruzeiro escaparam perto de 600   narcotraficantes, refugiando-se no Complexo do Alemão. Multiplique-se pelas outras mil favelas fluminenses o número de bandidos empenhados em adquirir, vender e distribuir cocaína, maconha e outras drogas, e se terá o número aproximado de dezenas de milhares de criminosos assolando a antiga capital e adjacências.

Isso significa número muito maior de viciados, daqueles que recebem a droga a domicílio ou freqüentam as bocas de fumo. Duzentos mil, quinhentos mil, no Rio? São eles os responsáveis pela guerra. Carregam a culpa pela intranqüilidade da população inteira, mais os assassinatos, os roubos e  as depredações.  No entanto, são tratados como vítimas, coitadinhos, pobres doentes contaminados pela angustia...

Aqui para nós, é preciso criminalizá-los. Identificá-los. Expô-los à sociedade. Torná-los responsáveis perante a Justiça, aplicando-lhes penas que, mesmo não sendo de prisão,  precisam ser conhecidas dos vizinhos, parentes, patrões e empregados. Em especial os melhor favorecidos, os ricos e os integrantes das elites. Vale repetir, são eles os culpados pelo que vai acontecendo, porque se não existissem, não existiria o narcotráfico. Nem a guerra.

Carlos Chagas

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