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Fernando Haddad está certo quando taxa de torpe o uso do aborto e kit homofobia

O preconceito é um desserviço a democracia

Temos que destacar e apoiar a posição do pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, quando denuncia o uso político dado à polêmica sobre o aborto, na eleição de 2010, e, recentemente, ao kit anti-homofobia, do Ministério da Educação, quando foi ministro da pasta.

Ele está certo quando taxou de “torpe” a forma como essas discussões foram encaminhadas e aproveitadas politicamente. De acordo com Haddad, o uso destes temas incentiva o preconceito e promove a violência.

"Isso não faz bem para o Brasil", frisou ele. Haddad ressaltou que o kit anti-homofobia surgiu de uma demanda de emenda parlamentar. Ainda assim, devido às críticas da bancada evangélica contra a distribuição do material nas escolas, a iniciativa foi suspensa. Segundo o ex-ministro, no entanto, o kit foi usado em cursos de formação de professores.

Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país e patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e do homossexualidade. 

Esses grupos buscam impor ao Estado brasileiro uma visão preconceituosa e repressiva. 

Os que dão guarida a esse comportamento violento que introduz em nossa sociedade o ovo da serpente do preconceito e do racismo prestam um desserviço à democracia e à convivência social.

Deputado evangélico apresenta projeto para "curar" gays


Líder da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO) apresenta proposta para permitir que a homossexualidade seja tratada como transtorno; deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) publica artigo detonando projeto.

247 - A proposta é do deputado federal João Campos (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara, e pretende permitir que a homossexualidade seja tratada como um transtorno passível de cura. Para tanto, o projeto de decreto legislativo prevê a abolição de dois artigos instituídos em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia que proíbem a emissão de opiniões públicas ou o tratamento da homossexualidade como um transtorno.
Na opinião de Campos, o conselho extrapolou seu poder ao "restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional". A notícia da proposta gerou resposta contundente do deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ), que publicou em seu site um artigo criticando as pretensões de João Campos. "O argumento de que a homossexualidade pode ser 'curada' é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser 'curada' e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices", escreveu Wyllys.
Leia a íntegra do artigo do deputado Jean Wyllys abaixo:
A intolerância dos fundamentalistas da bancada evangélica se mostra cada vez mais ameaçadora e passível de qualquer manobra para desviar a atenção da sociedade, com novas cortinas de fumaças, dos escândalos que envolvem alguns dos seus integrantes. Desta vez é o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que busca sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. A resolução do CFP que o deputado Campos quer derrubar por lei proíbe as mal chamadas "terapias" que prometem mudar a orientação sexual das pessoas, transformando magicamente gays em heterossexuais, como se isso fosse possível — aliás, como se isso fosse necessário.
Não bastasse a inconstitucionalidade do projeto, que contraria os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (art. 1º, proteção da dignidade da pessoa humana; art. 3º promoção do bem de todos sem discriminação ou preconceito; art. 196º, direito à saúde, entre outros), a proposta vai contra todos os tratados internacionais de Direitos Humanos, que também têm como objetivo fundamental o direito à saúde, a não discriminação e a dignidade da pessoa humana, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outros.
Com essa proposta, o deputado, por convicções puramente religiosas, se considera no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade, e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. Nenhuma é melhor ou pior ou mais ou menos saudável do que as outras. São simplesmente diferentes e não há nenhuma dissidência quanto à isso. O argumento de que a homossexualidade pode ser "curada" é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser "curada" e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices.
O PDL do deputado – o mesmo da PEC n° 99 de 2011, ou a "PEC da Teocracia" que pretende que as "associações religiosas" possam "propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal" – é, no mínimo, criminoso, e vai também contra os direitos à saúde da população, pois sabemos que essas supostas terapias de "cura gay" nada mais são do que mecanismos de tortura que produzem efeitos psíquicos e físicos altamente danosos, que vão da destruição da auto-estima de um ser humano, até o suicídio de muitos jovens – como ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde mais um adolescente gay, de 14 anos, tirou sua própria vida apos ter sofrido assedio homofóbico na escola.
A tragédia ocorreu no Tennessee, estado dos EUA cujo Senado votava, há um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula e logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida. Alguns dias antes, mais dois jovens norte-americanos também se suicidaram, depois de anos de sofrimento: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo).
Essas supostas terapias, repudiadas unanimemente pela comunidade científica internacional, constituem um grave perigo para a saúde pública. Adolescentes e jovens são obrigados, muitas vezes pela própria família, a tentar mudar o que não pode ser mudado, são pressionados para isso por estes grupos que promoven as mal chamadas "terapias de reversão da homossexualidade" e acabam com graves trastornos psíquicos ou se suicidam. Os responsáveis desses crimes deveriam ser punidos, mas o deputado Campos propõe um amparo legal para que, além de fugir da responsabilidade penal pelos seus atos, possam dizer que a lei os protege e que suas atividades criminosas são lícitas.
Nos EUA, um dos mais conhecidos grupos que dizem "curar" a homossexualidade é Exodus. Mas os "ex gays" de Exodus, mais tarde ou mais cedo, acabam sendo "ex ex gays", porque a orientação sexual não pode ser mudada ou escolhida a vontade (sobre isso também há absoluto consenso na comunidade científica). Varios ex líderes do grupo pediram públicamente perdão por seus crimes alguns anos atrás: "Peço desculpas a aqueles que acreditaram na minha mensagem. Tenho ouvido nos últimos tempos numerosas histórias de abuso e suicídio de homens e mulheres que não puderam mudar sua orientação sexual, apesar do que Exodus e outros ministérios lhes dizeram. Uma participante que conheci caiu numa profunda depressão e preferiu saltar de uma ponte. Naquele momento, disseram-me que não era minha culpa, mas meu coração não acreditou", declarou numa coletiva de imprensa Darlene Bogle, ex liderança da seita, junto a outros colegas que se arrependeram com ela.
Há uma preocupante confusão na sociedade, incitada por esse fundamentalismo religioso, que precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada: ao contrario da religião, a orientação sexual de um indivíduo não é uma opção. Se o Estado é laico – como o é o brasileiro desde 1980 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle. Valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população.
Jean Wyllys
Deputado Federal

Casamento gay

Frases irônicas e divertidas sobre o assunto.
Pinçadas do Tumblr de thetragicgreek 

  • Ser gay não é natural. Os verdadeiros americanos sempre rejeitam as coisas artificiais, como óculos, poliéster e ar condicionado.
  • O casamento gay vai incentivar as pessoas a serem gays, da mesma forma que o enforcamento em torno de pessoas altas vai fazer você ser alto.
  • Legalizar o casamento gay vai abrir a porta para todos os tipos de comportamento louco. As pessoas podem até querer casar com seus animais de estimação porque um cão tem legitimidade processual e pode assinar um contrato de casamento.
  • Direto casamento tem sido em torno de um longo tempo e não mudou em tudo, as mulheres ainda são propriedade, os negros ainda não pode se casar com brancos e o divórcio ainda é ilegal.
  • Direto casamento será menos significativa se o casamento gay fosse permitido, a santidade do casamento Britany Spears '55 horas por dia apenas por diversão iria ser destruído.
  • Casamentos heterossexuais são válidos porque produzem crianças. Os casais homossexuais, casais inférteis e pessoas velhas não devem ser autorizados a casar porque nossos orfanatos não estão cheios ainda, e o mundo precisa de mais crianças.
  • Obviamente pais homossexuais vão criar filhos homossexuais, uma vez que pais heterossexuais só criam filhos heterossexuais.
  • O casamento gay não é suportado pela religião. Em uma teocracia como a nossa, os valores de uma religião são impostos sobre todo o país. É por isso que temos apenas uma religião nos Estados Unidos.
  • As crianças nunca pode ter êxito sem um macho e um modelo feminino em casa. É por isso que nós, como sociedade, proibimos expressamente únicos pais para educar os filhos.
  • O casamento gay vai mudar a base da sociedade, nós jamais poderemos se adaptar às novas normas sociais. Assim como nós não se adaptamos aos carros, a economia do setor de serviços, ou maior expectativa de vida.

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Visitas íntimas para presidiários homossexuais


Acesso é a um só parceiro

Demétrio Weber, O Globo
Presos homossexuais poderão ter direito a visitas íntimas, assim como já ocorre com detentos heterossexuais. Recomendação nesse sentido, válida para homens e mulheres, foi publicada ontem, no Diário Oficial, pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária — órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
A juíza Christine Kampmann Bittencourt, que foi relatora da resolução, disse que caberá aos governos estaduais implementar a nova medida. Ainda que a decisão não tenha caráter impositivo, ela disse acreditar que todos os estados adotarão a visita íntima para presos homossexuais. A periodicidade mínima é de uma vez por mês.
— As diferenças precisam ser respeitadas. Temos que deixar os preconceitos de lado. Estamos no século XXI — disse Christine.
A juíza lembra que o acesso dos visitantes às penitenciárias obedecerá às mesmas regras de antes. Ou seja, o preso ou presa deve cadastrar seu marido ou mulher, parceiro ou parceira. Cada detento só pode cadastrar uma pessoa para receber em visita íntima.
— Não se vai abrir espaço para que pessoas fiquem entrando nos presídios sem controle. As relações terão que ser comprovadas— diz a juíza.
O direito a visita íntima já era regulado por resolução de 1999. O texto, porém, não fazia menção a detentos homossexuais. A nova redação diz que as visitas íntimas devem ser asseguradas às "relações heteroafetivas e homoafetivas".

Direito

[...] homofobia, Igreja e Estado


Equilíbrio cuidadoso

Em boa hora a senadora Marta Suplicy (PT-SP) desarquivou o projeto de lei que procura defender os homossexuais de todo tipo de violência. E a senadora parece seguir por uma trilha cuidadosa, busca formas de evitar que a lei escorregue e atinja os direitos dos grupos religiosos cujas convicções condenam a homossexualidade.


A tarefa da senadora e ex-prefeita do PT em São Paulo é complexa porque a liberdade de culto supõe a liberdade de cada igreja estabelecer sua própria fronteira entre o certo e o errado.



Assim, se é verdade que a separação entre o Estado e as igrejas impede, por exemplo, que alguém seja preso por transgredir determinada regra religiosa, é também verdade que o Estado não tem o direito de suprimir manifestações de fé.



A não ser que estas transbordem contra direitos e garantias constitucionais.



Fácil de falar, difícil de executar, de colocar no papel com clareza. Mas suas excelências que fazem as leis, no Congresso, e que executam o controle de constitucionalidade, no Judiciário, recebem também para resolver os problemas difíceis.  Então, mãos à obra.



Como em toda ruptura, é provável que haja vetores de exagero. A defesa dos direitos dos homossexuais corre o risco de escorregar para a demonização da heterossexualidade, ou para a tentação de o Estado, na contracorrente, promover ativamente certas práticas sexuais como “boas”, em oposição às “más”.



Mas é realista acreditar na possibilidade de um equilíbrio. Pois a base desse equilíbrio está colocada, foi cristalinamente posta na sessão em que o Supremo Tribunal Federal decidiu pela legalidade da união civil entre pessoas nascidas com o mesmo sexo.



A preferência sexual é assunto de cada um, o Estado não pode restringir direitos de ninguém por causa disso.



Em oposição a isso, mas complementando, ninguém pode ser impedido de opinar sobre o que considera mais adequado, mesmo que não haja esse “mais adequado”.

por Alon Feuerwerker

Casamento

[...] Ceará realiza primeira união entre homossexuais


O casal Leonardo de Carvalho Praxedes e José Irapuã Mendes Brandão são pioneiros no Estado. Selaram a união ontem
Uma simples assinatura fez de Leonardo de Carvalho, 36, e José Irapuã Brandão, 34, o primeiro casal cearense a oficializar união estável homoafetiva após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na última quinta-feira, 5. Em menos de uma semana, cerca de 15 casais do mesmo sexo procuraram o Cartório Pergentino Maia, em Fortaleza, para tentar realizar o sonho do reconhecimentos dos direitos civis e comprovação da formação de família nos tramites da lei.

"Eles foram os primeiros e muitos outros ainda virão usufruir deste benefício tão merecido pela categoria", comenta a tabeliã substituta que realizou a cerimônia dos dois na tarde de ontem, Janaina Carvalho.

Entre os planos dos "recém-casados" está a adoção de dois filhos. Sem pompas, mas com muito afeto e emoção, os auxiliares administrativos, Leonardo e Irapuã, puderam transformar em realidade um desejo que vinha desde o começo da relação amorosa há seis anos. "Nós queremos celebrar o que sentimos um pelo outro. Até já casamos no religioso, no dia 8 de janeiro, em uma Igreja inclusiva chamada Igreja da Comunidade Metropolitana. Foi lindo demais, muito emocionante", comenta feliz, Leonardo Carvalho.

Entre os direitos que o novo casal adquire não há diferença alguma com qualquer outra união heterossexual. Todas as prerrogativas, tais como a sucessão de bens, pensão, plano de saúde e previdência estão garantidas com a decisão unânime do STF. O que Leonardo e Irapuã não estão tendo, entretanto, é o direito de mudar de registro. Continuarão, nos documentos de identificação, como solteiros. "Um dia o Brasil vai aprovar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, será o próximo passo. Estamos entrando em uma nova era", comenta Irapuã.

Compromisso
Por serem agora formalmente uma família, ambos assumem compromissos formais. Têm, conforme minuta assinada por eles no Cartório Pergentino Maia, responsabilidades de terem uma vida em comum e respeitosa, de darem apoio mútuo, cultuar valores como compreensão e afeto. Sempre garantido a individualidade. Eles até admitiram, formalmente, a obrigação de conjuntamente administrarem o lar. Tudo sem "forçar a barra", reconhecendo, assim, não estarem assumindo a união por coerção ou obrigação. Observando os dois, parecia que queriam isto à muito tempo. "Torcemos que os homossexuais façam o mesmo. Mostrem o quanto se amam e como querem os seus direitos", afirma Leonardo. Sem titubear, disseram querer ampliar a família. Irão entrar na fila para adoção.

Para comemorar a vitória, prometeram festejar muito a decisão e até sair em lua-de-mel na primeira folga que conseguirem nos empregos. Amiga e madrinha do casal, a psiquiatra, Célia Costa, foi ao Cartório presenciar o que chamou de "momento histórico". Para ela, a sociedade, apesar dos avanços, ainda é muito homofóbica e conservadora. "Temos que lutar pela inclusiva, respeitando as escolhas de cada um. Incentivo que todos possam buscar seu próprio caminho e sejam feliz como quiserem ser", comenta a fundadora da Associação de Gays e Lésbicas de Limoeiro do Norte.

Anteriormente
Antes da decisão do STF, as uniões de pessoas de mesmo sexo eram tratadas como uma sociedade de fato, como se fosse um negócio. Assim, em caso de separação, não havia direito a pensão, por exemplo. Depois do dia 5 de maio, as relações homoafetivas passam a ser colocadas ao lado dos três tipos de famílias já reconhecidos pela Constituição: a família convencional formada com o casamento, a família decorrente da união estável e a família formada, por exemplo, pela mãe solteira e seus filhos.

IVNA GIRÃO

Casamento Civil entre homossexuais

STF garante direitos iguais ao dos heteros

Os ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil aprovaram nesta quinta-feira (5) uma histórica decisão que dá direitos civis iguais a casais homoafetivos e heterossexuais. A decisão favorável à união estável garante, a partir de agora, 111 direitos aos casais de mesmo sexo que, até então, lhes eram negados. Entre eles, estão a possibilidade de adotar crianças e de receber a herança do parceiro. O único dos 112 direitos que continua restrito aos heterossexuais é o direito ao casamento civil


A votação teve 10 votos favoráveis, nenhum contrário à união civil e a abstenção de José Antônio Dias Toffoli. Participaram os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso, bem como as ministras Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie. Todos acompanharam o entendimento do ministro Ayres Britto para excluir qualquer significado do artigo 1.723, do Código Civil, que impeça o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

“Esse momento é um momento de uma travessia. Uma travessia que o legislador talvez não queria fazer, mas que esta suprema corte acenou, através do belíssimo voto do (ministro) Ayres Britto, que está disposta a fazer. É hora de fazer a travessia, e se nós não ousarmos fazê-la, teremos ficado para a eternidade à margem de nós mesmos”, afirmou, em seu discurso, o ministro Luiz Fux. 

A seção havia sido iniciada na quarta, mas foi interrompida por causa do longo e elogiado discurso do ministro Ayres Britto, relator das duas ações que consideraram inconstitucional o não direito à união estável entre casais homoafetivos. “Nada incomoda mais as pessoas do que a preferência sexual alheia, quando tal preferência já não corresponde ao padrão social da heterossexualidade”, afirmou Britto, o primeiro a votar a favor da medida. 

A ministra Cármen Lúcia usou Guimarães Rosa para construir sua arguição, e afirmou que “todas as formas de preconceito merecem repúdio”. “A vida é do outro e a forma escolhida para se viver não esbarra nos limites do direito. O direito existe para a vida; não é a vida que existe para o direito”, afirmou. 

Dois votos foram feitos com ressalvas, os dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Ambos aprovaram a união estável entre homossexuais, mas atentaram para consequências sociais que, segundo eles, a medida pode trazer. “Reconhecida a união homoafetiva como unidade familiar, aplica-se a ela as regras da união heterossexual”, afirmou Lewandowski. 

Já o ministro Joaquim Barbosa disse que “o reconhecimento dos direitos das relações homoafetivas está entre os direitos fundamentais”, e afirmou também que o Brasil vive um descompasso entre a realidade do mundo moderno e o pensamento conservador de uma parcela da sociedade. Para ele, deve ser sempre lembrado “o principio de igualdade humana” para se julgar casos como o da união homoafetiva.

Casamento Civil

[...] STF retoma julgamento

Os ministros do Supremo Tribunal Federal retomaram o julgamento das ações que reconhecem os direitos da união estável aos casais homossexuais.
As ações foram propostas pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo do Estado do Rio de Janeiro.
Já existem decisões dadas por tribunais e juízes nos estados a favor ou contra à extensão dos direitos dados à união de casal hetero aos casais homos.
A decisão do STF unificará o entendimento do tema.
O julgamento teve inicio ontem (4) com a leitura do relatório feita pelo ministro Ayres Britto. Depois de mais de 4 horas de sessão, o presidente do Supremo, Cezar Peluso, suspendeu o debate e convocou a continuação do julgamento para hoje.
Ayres, até o momento, foi o primeiro a votar favorável aos casais homossexuais.
“O sexo das pessoas não se presta como fator de desigualação jurídica”, ressaltou Britto na ocasião.
Caso prevaleça a análise de Britto, na prática o Supremo reconhece os mesmos direitos e deveres de uniões estáveis heterossexuais às uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Parte das garantias está relacionada aos direitos previdenciários, de divórcio, de pensão, da herança, de declaração compartilhada de Imposto de Renda, entre outros.
Hoje o primeiro a votar será o ministro Luiz Fux.
Na sequência votam Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso.
O ministro Dias Toffoli se declarou “impedido” de votar porque já tinha opinado sobre a questão quando foi Advogado Geral da União.

Ricky Martin

[...]é fotografado em passeio com filhos e namorado


Em um momento raro para as lentes dos fotógrafos, o cantor porto-riquenho Ricky Martin foi clicado passeando por um parque, em Miami, na Flórida, ao lado dos filhos gêmeos, Matteo e Valentino, de dois anos, e de seu companheiro, apontado pela imprensa internacional como sendo o modelo italiano Valerio Pino. Desde que revelou sua homossexualidade, em maio deste ano, Ricky tem falado abertamente sobre seu relacionamento e sua intenção de casar, mas sem revelar o nome do namorado. Em recente entrevista ao apresentador americano Larry King, ele afirmou que irá se casar em breve, e que se sente chateado em ter que sair de seu país para oficializar a união. 

"Por que temos que ir para outro lugar? Por que não posso fazer isso no meu país?", disse.  
http://aeislalvaro.blogspot.com/2010/12/balbinos-sp-na-cidade-dos-homens.html

Lei Maria da Penha

[...] é aplicada a casal homossexual 



''A proteção destinada à mulher pode e dever ser estendida ao homem. A relação homoafetiva entre o réu e o ofendido, entre dois homens, também requer a imposição de medidas protetivas'', afirmou o juiz que aplicou a Lei.

Lei Maria da Penha

[...] é aplicada a casal homossexual 



''A proteção destinada à mulher pode e dever ser estendida ao homem. A relação homoafetiva entre o réu e o ofendido, entre dois homens, também requer a imposição de medidas protetivas'', afirmou o juiz que aplicou a Lei.

Os 50 gays mais gays do mundo

TIM COOK
ELLEN DEGENERES
ANDERSON COOPER
RACHEL MADDOW
BARNEY FRANK
SHEPARD SMITH
PETER THIEL
BARRY DILLER
JOE SOLMONESE
RICH ROSS
TAMMY BALDWIN
DAVID CICCILLINE
JARED POLIS
MARC JACOBS
SCOTT RUDIN
RYAN MURPHY
TOM FORD
NEIL PATRICK HARRIS
JANN WENNER
ANTHONY ROMERO
DAVID GEFFEN
PEREZ HILTON
ANDREW SULLIVAN
TIM GILL
CHRISTINE QUINN
ANDY COHEN
SUZE ORMAN
ANNISE PARKER
BRYAN LOURD & KEVIN HUVANE
CHAD GRIFFIN
MARTHA NELSON
GREG BERLANTI
RICHARD BERKE
JEREMY BERNARD
CHUCK WOLFE
NICK DENTON
ROBERT HANSON
MARY KAY HENRY
KEN MEHLMAN
NATE BERKUS
MATT DRUDGE
DAN SAVAGE
ADAM MOSS
CHRISTINE VACHON
ADAM LAMBERT
JOHN COOPER
DUSTIN LANCE BLACK
JODIE FOSTER
JIM NELSON
EVAN WOLFSON
LISA CHOLODENKO
ARIEL FOXMAN

Homosexualismo

[...] Jair Bolsonaro: Homossexual não é Santo

O deputado entregou, na Corregedoria da Câmara, ontem, sua defesa contra as 4 representações que o acusam de comportamento racista e homofóbico.
A polêmica se deu em razão de declarações dadas por Bolsonaro no programa CQC , da TV Bandeirantes no final de março, em reposta a uma pergunta feita pela cantora Preta Gil.
A cantora perguntou como o deputado reagiria se um filho dele namorasse uma negra e ele respondeu que os filhos não corriam esse risco, porque não tinham sido criados em um ambiente de promiscuidade como ela.
Bolsonaro deixou para apresentar a defesa no último dia do prazo regimental da Corregedoria e não entregou cópia do texto à imprensa, alegando que está impedido pelas regras da Casa.
O deputado disse que na defesa reafirmou não ser racista e que entendeu mal a pergunta feita por Preta Gil. E acrescentou que os integrantes do programa poderiam ter ligado para ele, questionando sobre a resposta, porque o programa foi gravado em 13 de fevereiro e só foi ao ar no dia 28 de março.
Na defesa, acrescentou o parlamentar, citou outros casos que considerou similares ao seu, como o fato do ex-ministro José Dirceu, quando era deputado, em 1993, ter assinado um projeto que trazia de volta à escravidão ao país.
Em relação à homofobia, Bolsonaro continua não medindo as palavras: voltou a repetir que não teria orgulho em ter um filho gay e avisou que continuará lutando contra programas do atual governo voltados para a comunidade LGBT, na área de educação.

Gay

[...] Eu sou!

És?...

Então envia fotos tuas para joel.leonidas@gmail.com serão publicadas numa pagina especial do blog.

E convida as colegas e colegas para fazerem o mesmo.

Aguardo.

Pré-História

Encontrado por cientistas tchecos esqueleto de 4.500 a 5.000 anos at´ras. O curioso é que eles acreditam serem os restos mortais de um homossexual ou de um transexual. 

A arqueóloga Katerina Semradova disse que o enterro “atípico” indica que o indivíduo encontrado fazia parte do “terceiro sexo”.


Kamila Remisova Vesinova, coordenadora da pesquisa disse: "É mais provável que ele tenha tido uma orientação sexual diferente, provavelmente homossexual ou transexual."
Sem comentários. Mas, indago: 
Existe 3º sexo?...
E, quem orientou o pré-histórico a ser gay?...
Imagino se eu morrer dormindo [durmo na mesma posição que se encontra o esqueleto]   e  encontrarem meus restos mortais 5.000 depois, dirão que fui gay.
kkkkk 

Bolsonaro

[...] e o fuzilamento da direita 

No Brasil de hoje, como se sabe, ninguém é de direita. Ou melhor: a direita existe, mas é uma espécie de sujeito oculto, que só aparece para justificar os heroicos discursos da esquerda – eterna vítima dela.
Lula governou oito anos, promoveu seus companheiros aos mais altos cargos e salários estatais, fez sua sucessora, e a esquerda continua oprimida pela elite burguesa. É de dar pena. Nessa doce ditadura dos coitados, é preciso cuidado com o que se fala. Os coitados são muito suscetíveis. Foi assim que o deputado federal Jair Bolsonaro foi parar no paredão.
Capitão do Exército, Bolsonaro é filiado ao Partido Progressista, mas é uma espécie de reacionário assumido. Defende abertamente as bandeiras da direita – que, como dito acima, não existem mais. Portanto, Bolsonaro não existe. Mas fala – e esse é seu grande crime.
Depois da polêmica entrevista do deputado ao CQC, da TV Bandeirantes, o líder do programa, Marcelo Tas, recebeu e-mails de telespectadores revoltados. Parte deles protestava contra o próprio Tas, por ter dado voz a Jair Bolsonaro. Na Constituição dos politicamente corretos – assim como nas militares –, liberdade de expressão tem limite.
A grande barbaridade dita por Bolsonaro no CQC, em resposta à cantora Preta Gil, foi que um filho seu não se casaria com uma negra, por não ser promíscuo. Uma declaração tão absurda que o próprio Marcelo Tas cogitou, em seguida, que o deputado não tivesse entendido a pergunta.
Foi exatamente o que Bolsonaro afirmou no dia seguinte. Estava falando sobre homossexualismo, e não percebeu que a questão era sobre racismo: “A resposta não bate com a pergunta”, disse o deputado.
Se Jair Bolsonaro é ou não é racista, não é essa polêmica que vai esclarecer. No CQC, pelo menos, ele não disparou deliberadamente contra os negros. Estava falando de promiscuidade, porque seu alvo era o homossexualismo.
O conceito do deputado sobre os gays é, como a maioria de seus conceitos, reacionário. A pergunta é: por que ele não tem o direito de expressá-lo?
Bolsonaro nem sequer pregou a intolerância aos gays. Disse inclusive que eles são respeitados nas Forças Armadas. O que fez foi relacionar o homossexualismo aos “maus costumes”, dizendo que filhos com “boa educação” não se tornam gays.
É um ponto de vista preconceituoso, além de tacanho, mas é o que ele pensa. Seria saudável que os gays, com seu humor crítico e habitualmente ferino, fossem proibidos de fustigar a truculência dos militares? 
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