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Vamos democratizar a campanha

Monopolizamos a campanha da Dilma, reconhece o presidente do PT.


Eu acabei de sair de uma reunião da Executiva do PT, onde há reclamações por parte de companheiros do PT de uma excessiva centralização.

Nesse segundo turno, tem que haver uma participação efetiva de todos os partidos na campanha, disse Eduardo Dutra.

Será divulgado nos próximos dias um manifesto de conclamação da militância.

O documento visa repelir a guerra suja dos tucademos.

A peça trará, a assinatura de representantes de todos os partidos que integram a megacoligação de Dilma.

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Combatendo os boatos na web

Presidente Dilma - Para o Brasil Seguir Mudando

Notícias
Dilma atrai milhares de pessoas em carreata
Na Baixada Fluminense, Dilma assumiu compromisso de investir mais em tratamento de água e esgoto 


Católicos condenam perseguição contra PT e Dilma

Igreja condena atitude de padres que pregam voto contra o PT

Rádio
Dilma Rousseff visita Minas Gerais nesta quinta-feira

Investimentos do governo federal resultaram no desenvolvimento de Minas Gerais


Vídeo
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Marina, Churchil e o demotucano

A noite abafada prometia um domingo quente na fronteira oriental da Polônia. Mas o próprio inferno escancarou-se às 3h15 da madrugada de 22 de junho de 1941, quando nove exércitos, 225 divisões, 10 mil tanques, 4 mil caças e bombardeiros, 750 mil cavalos e 4,5 milhões de homens — a maior operação militar da história — começaram a invasão nazista da União Soviética sob uma barragem de artilharia que clareou a escuridão com fogo e pólvora.

Horas antes, no sábado, alarmado pelas informações da inteligência britânica sobre a concentração de tropas alemãs na fronteira, o primeiro-ministro Winston Churchill comentou em Londres com seu secretário particular: “Se Hitler invadisse o inferno, eu faria ao menos uma referência favorável ao demônio no Parlamento”.
O comunista Stálin era o maior inimigo ideológico do líder conservador da Inglaterra. Mas Churchill sabia que, acima de suas fundas diferenças políticas, estava o diabólico inimigo do III Reich. Naquele grave momento, não cabia equidistância ou neutralidade.
A historiadora e pedagoga ambientalista Maria Osmarina Silva Vaz de Lima, 52 anos, discorda de Churchill e ficaria neutro entre o comunista e o nazista. Sob o codinome político de Marina Silva do PV, ela arrebatou mais de 19 milhões surpreendentes votos, 19% da votação válida no país, e provocou o impasse do segundo turno nas eleições brasileira, disputadas entre a esquerda de Dilma Rousseff (PT) e a direita de José Serra (PSDB).
Faltaram menos de quatro pontos percentuais, cinco vezes menos do que a votação de Marina, para que a eleição presidencial brasileira fosse liquidada ainda no primeiro turno. Agora, a líder do PV, que pode definir de vez a eleição com a autoridade de sua palavra, insinua: “Para manter a coerência, só me resta a opção pelo voto nulo”. Os principais conselheiros de Marina explicam que, após 90 dias de campanha condenando um lado e outro, seria ‘hipocrisia’ fazer uma opção por qualquer facção.
Se Churchill tivesse a mesma e ingênua visão do processo político e histórico, lavaria as mãos na esperança de que Stálin e Hitler se destruíssem mutuamente. Mas o estadista inglês que Marina deveria conhecer e reconhecer tinha a clara noção de que havia dramáticas nuances entre um e outro sistema ideológico. O nazi-fascismo, por todas as razões, era o perigo maior que justificava até elogios ao satanás.
José Serra e sua trupe tucademo, que preenche o vazio do não candidato-FHC com a sua cômica ausência de idéias, curiosamente reduzem o eleitorado brasileiro ao conflito do bem contra o mal, do azul contra o vermelho, das forças cristãs contra as hordas do demônio. “Candidata Dilma, a senhora é comunista e não acredita em Deus. A senhora é favorável ao aborto?” Espalhou nas igrejas e redes sociais José Serra, o candidato-esposo de FHC, com a inocência e a candura do santo que revela aos fiéis os graves pecados dos adversários.
Neste ideário balofo que mistura populismo, indigência vernacular, reacionarismo, ignorância, atraso e fundamentismo religioso, o folclórico ‘Casal 20’ do clã tucademo tenta retornar seu mando eleitoral no Brasil. 
Dizendo-se coerente, num quadro desses, Marina do PV insinua que votará nulo, como se fosse possível ficar neutro ou equidistante diante de um regressista projeto político que deixaria o próprio Lúcifer com cara de vítima.
Diante do risco iminente de uma nova invasão das hordas tucademos, pelas fronteiras da farsa eleitoral, do fanatismo da fé e do clientelismo político, a candidata do PV alega imparcialidade. No primeiro turno, esta inaceitável ‘contradição em termos’ da política foi desfraldada, no sul do país, pelo candidato a governador José Fogaça.
Abertas as urnas, contou-se a mais fragorosa derrota da história do vigoroso PMDB do Rio Grande do Sul, que conquistou apenas um de cada quatro eleitores gaúchos (24%). Diante da “imparcialidade ativa” de Fogaça, o petista Tarso Genro liquidou a fatura ainda no primeiro turno, com 54% dos votos, um fato inédito no Estado que se orgulha das posições claras que sempre adotou na história, na politica, até no futebol. Na pátria do clássico Gre-Nal, ninguém é imparcial.
A eleição, como sabe agora Fogaça e saberá Marina, é o momento da decisão, da escolha, da opção clara e objetiva entre uma proposta e outra — para ganhar ou até para perder. Um líder político que prega o voto nulo ou a imparcialidade é a própria negação da política e de sua principal função: a definição de caminhos que evitam o atraso ou permitem o avanço.
Se o exemplo do conservador Churchill não serve a progressista Marina Silva, pode servir a lição do comunista Luiz Carlos Prestes.
Preso e torturado pela polícia de Filinto Muller no Estado Novo getulista, no final da década de 1930, o líder histórico do Partido Comunista viu sua mulher grávida de sete meses, a alemã e judia Olga Benário, ser entregue à Gestapo de Hitler. Ela morreu na câmara de gás do campo de concentração de Bernburg, na Alemanha, em fevereiro de 1942 — oito meses após a invasão da União Soviética, cinco anos após o nascimento na prisão de Anita Leocádia.
Apesar disso tudo, em novembro de 1947, quando o nazismo já estava derrotado e o Brasil redemocratizado, Prestes dividiu o palanque com seu ex-algoz Getúlio Vargas num comício no vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.
Prestes certamente tinha então razões bem mais sérias, feridas bem mais fundas, do que Maria teria hoje para se declarar nula, imparcial e equidistante.
A Marina Silva do PV tem a chance, agora, de crescer e se mostrar merecedora dos votos que recebeu.
Ou, como ensinou Churchill, chegou a hora de fazer uma referência favorável ao demônio. Ou, dito de outra forma, contra ele.
 "Brigulino é o autor desta paródia, inspirada num texto de Luiz Cláudio Cunha ('Toninho, Churchill e o demônio'), publicado no Blog do Noblat". 
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Padilha - Vamos priorizar o que nos diferencia

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, deu o rumo que a campanha da Dilma deve seguir no segundo turno:

 ...“Tem vários temas que são colocados que não existe diferença entre os dois. Os dois candidatos defendem a liberdade religiosa, os dois defendem a idéia de paz, da boa convivência, da tolerância religiosa. Os dois têm a mesma posição sobre o aborto: são contra o aborto”, ressaltou.
"Ontem Serra defendeu fortemente as privatizações. Ta ficando explicito quais são as diferenças. Esse é o debate do segundo turno. Anteontem ficou claro a posição do adversário da Dilma de defesa de mudança da proposta do marco regulatório do pré-sal. Eles são contra a ideia de fortalecer a Petrobras, o Estado no processo de exploração do pré-sal”.
“A nossa candidata já apresentou tanto no lançamento dela na convenção do PT. Ela apresentou os eixos do nosso programa de governo, apresentou o programa de governo no Tribunal Superior Eleitoral.  Apresentou ao longo do seu programa de TV e certamente vai ter oportunidade nesse segundo turno de apontar os pontos do programa”.
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O círculo da direita se fecha: teocracia, censura nas redações, ideologia do medo

A grande marcha conservadora

O eleitor médio aceitará ser torturado pelo discurso de fanáticos religiosos a serviço de Serra?
Com a generosa ajuda da velha mídia brasileira, e uma mãozinha da candidatura de Marina Silva, Serra conseguiu pautar a reta final do primeiro turno e o inicio do segundo turno com uma temática religiosa.
É um atraso gigantesco para o Brasil.

Parte dos apoiadores de Dilma acha que a campanha do PT deve fugir desse debate, recolher apoios de evangélicos e católicos, e rapidamente mudar de assunto.
Penso um pouco diferente.
É evidente que essa temática religiosa não é o que interessa para o Brasil. Mas se Serra escolheu o obscurantismo, é preciso mostrar isso à população. A esquerda, tantas e tantas vezes, foge dos enfrentamentos. Acho que desse enfrentamento não deveria fugir.
Por que ninguém do PT é capaz de dar uma resposta a Serra, deixando a  Ciro Gomes a tarefa de pendurar o guiso no gato? Ciro disse -de forma muito apropriada - que o discurso de Serra é o caminho para um regime teocrático. Vejam:

(Ciro Gomes) “Por que o PSDB, que nasceu para ajudar a modernidade do País, resolveu agora advogar o Estado teocrático? O Serra tem de dizer que, na República que ele advoga, primeiro falam os aiatolás, e aí os políticos resolvem o que os aiatolás querem que seja feito.”

O Brasil, agora digo eu, precisa que se faça esse debate.

O Brasil precisa, também, comparar os resultados econômicos e sociais de FHC e Lula. Mas precisa de politização, precisa que se enfrente o pensamento conservador.
Essa é uma hora boa para desmascarar a intolerância religiosa.

Aliás, é preciso tomar cuidado ao associar “evangélicos”, apenas, a esse discurso intolerante. Não. Os ataques mais coordenados e mais perigosos partem da Igreja Católica.
É preciso – com muito cuidado e respeito pelos milhares de católicos e evangélicos que praticam a religião apenas para confortar suas almas, e para difundir o amor ao próximo – lembrar que já houve um tempo em que a religião mandava na política. 

No Brasil Colonial, tivemos a Inquisição católica a prender, torturar e executar. A intolerância religiosa já matou muito – no mundo inteiro. Aprendemos isso na escola, ou deveríamos aprender (quem não se lembra da “Noite de São Bartolomeu” ,na França, pode ler algo aqui).

Já que Serra quer travar esse debate, devemos pendurar o guiso no gato, e perguntar se o que ele quer é um Estado teocrático. É isso?

Do lado de Serra, certamente ficará muita gente. Mas tenho certeza que do outro lado ficará o que há de civilizado nesse nosso país.

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Desculpem amigos, vou votar no Serra.



Sabem porque?

Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou e qualquer um agora se mete a comprar carne, queijo, presunto, hambúrguer, iogurte, etc.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa tranqueiragem.

Nos aeroportos, no tempo do PSDB era uma tranquilidade. Pouca gente pra encher o saco. Pouca fila. Agora, um mundaréu de gente viajando, nao tem aviao que chega, uma gentalha da classe media viajando pro exterior, deslumbradas com a viagem, com o aviao, com as aeromoças. Argh ! Nao aguento isso. Ai que saudades daquele sossego bom para nós, gente seleta... fina... nós os verdadeiros brasileiros. Imagine esses babacas chegando na Europa, a imagem ruim que vão deixar por lá. Estamos preocupados com a imagem do Brasil no exterior. Transformaram os aeroportos brasileiros numa verdadeira RODOVIARIA !!! Mas que merda !

Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares.

O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode isso ? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navegam... Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de venda a juro baixo e longo prazo, todo mundo tem carro; até a minha empregada tem !!! ' É uma vergonha! ', como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão acabar, porque como em São Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro. Isso coloca um freio nessa classe media e nos pobres ainda mais.

Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no Braz. Vergonha, vergonha, vergonha...

Cansei de ir em banco e ver aquela fila de idosos no Caixa Preferencial, todos trabalhando de office-boys.

Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou 'empreendedor' no Nordeste. Pode? Cansei dessa coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo,SBT,Band, RedeTV, CNT, Fôlha SP, Estadão, etc.). A coitada da 'Veja' passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim da picada.

Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.

Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil? Diga aí, seu Lula...

Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de aluguéis? O que será deles?

Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar. Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior. É o fim...

Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC.

Chega dessa baboseria politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida é a disputa, o risco... Quem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho culpa eu, se meu pai era mais esperto que os outros para ganhar dinheiro comprando ações de Estatais quase de graça? Eles que vão trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais competência. É o único jeito de organizar a sociedade, de mostrar quem é superior e quem é inferior.

Eu ia anular o voto, mas cansei. Basta! Vou votar no Serra. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido. Quero minha felicidade de volta. Os pobres e a classe media que se fodam !
Elke di Barros - Empresário /Goiás & Tocantins

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Ciro Gomes - tucanos trazem o ódio religioso para a política

Ciro afirma que Dilma precisa se aproximar ainda mais do povo


De volta à cena política nacional na coordenação da campanha da presidenciável Dilma Rousseff, Ciro Gomes enfileirou críticas em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade. Da "falsa polarização" partidária em São Paulo às polêmicas religiosas, o deputado federal pelo PSB-CE manteve sua fama de político com opiniões radicais. Sobre a questão do aborto, Ciro afirmou que "os tucanos estão trazendo o ódio religioso para a política". 

— Temos que denunciar isso com toda a força, ninguém tem o direito de violentar uma tradição brasileira — disse, em referência ao que ele define como "tolerância religiosa" no país. — O aborto é uma questão que aflige milhares de pessoas, mas o que está em debate é a tentativa de manipular o sentimento religioso. 

A questão do aborto movimentou os momentos finais da corrida presidencial no primeiro turno. Declarações da candidata do PT, Dilma Rousseff, teriam dado conta de que ela seria a favor da legalização da prática, o que teria enfurecido entidades religiosas.

Faltam "nuances" para Dilma
Ciro também repercutiu o crescimento de Marina Silva (PV), no fenômeno que pode ter endossado a realização do segundo turno. 

— O voto na Marina mostra um compromisso claro com valores. É um voto de quem está cansado de escândalos, tanto do PSDB como do PT. É um voto que mostra o cansaço com essa mesquinharia, essa atitude destrutiva da política. E que vai contra essa falsa polarização em São Paulo que PT e PSDB querem impor ao Brasil — criticou. 

Como um dos coordenadores da campanha de Dilma, Ciro entende que, neste segundo turno, a candidata precisa ajustar detalhes. Para o deputado, a petista foi "brilhante". 

— Para quem se tornou conhecida há seis meses, ela teve uma votação expressiva. Dilma é uma grande vitoriosa. Agora, ela precisa se aproximar mais do povo, olhar mais no olho — aconselhou. 

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Goldman de olho na abstenção

enviado por Stanley Burburinho

Alberto Goldman acaba de dar sua contribuição para que a eleição do dia 31 tenha uma abstenção menor: mudou a data do Dia do Funcionário Público. Originalmente, cairia no dia 28, uma quinta-feira. 
Num decreto publicado hoje no Diário Oficial, Goldman transferiu “as comemorações do Dia do Funcionário Público” para segunda-feira, dia
11.

Na verdade, Goldman evita, assim, o superferiadão que ameaçava atrapalhar a vida de José Serra em São Paulo: afinal, a eleição já cai no meio do feriado de Finados. Se juntasse o tal Dia do Funionário Público com Finados daria quase uma semana de dolce far niente para os 650 000 funcionários públicos e seus familiares.

Oficialmente, Goldman justifica a transferência como “conveniente para o servidor público e para a Administração Estadual”.

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/eleicoes-2010/decreto-de-goldman-evita-superferiadao-em-sp-no-meio-da-eleicao/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+radar-on-line+(Lauro+Jardim)
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Itamar Franco e Aécio não caem na do José Serra não

Itamar aconselhou:
Serra seja mais Serra, e menos marketeiro. 

Aécio aconselhou:  
Serra defenda as privatizações [privatarias] que você e FHC patrocinaram. 
Tudo a ver com a charge
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Urariano Motta - Carta para o jovem eleitor brasileiro



Eu estava sem saber o que escrever nesta quarta-feira, ainda de ressaca das eleições do último domingo. Estava  como na canção de Zeca Baleiro
“Mais sem graça/
Que a top model magrela/
Na passarela/
Eu tava só/
Sozinho!/

Mais solitário/
Que um paulistano/
Que um canastrão/
Na hora que cai o pano/
Tava mais bobo/
Que banda de rock/
Que um palhaço/
Do circo Vostok...”


O sentimento interno era de quarta-feira cinzenta, embora o sol no jardim, no céu azul,  fizesse e faça um absurdo contraste entre a paisagem física e o que vem dentro do peito.  Com tanto canto de pássaro, com tantos sininhos que passam a anunciar sorvete, pra quê sofrer, ou como lembrava Vinícius, “pra quê sofrer / Se há sempre um novo amor / Em cada novo amanhecer”? Nem precisava dizer, mas sou obrigado, porque ao escrever tenho que ser claro, mais límpido e vivo que o sol agora na rua: estava triste, sem explicação ou norte para o comportamento eleitoral de parte dos jovens no último domingo. Chateado, para dizer o mínimo, porque esperava uma votação majoritária, eloquente, expressiva, para a candidata Dilma

Para quem já foi professor de jovens, e de muitos deles ou quase todos de área de risco, porque todo jovem sempre está em área de risco, material ou de angústia... Se me entendem,  para quem tem filhos na idade dos 20, ou que acompanha os conflitos a ponto de explosão dos filhos de  amigos que não adotaram a tática da conformação... Se me entendem, foi como uma traição dentro de casa, dentro do coração, para um bem muito precioso, tão ou mais importante que a vida. O dado objetivo, exterior, de cumprimento de dever eleitoral, cheio de pesquisas e números não nos atinge. Mas as pessoas em quem mais acreditamos, os que vêm depois de nós neste barco e jornada, sim.      
Eu não quero ver você cuspindo ódio / 
Eu não quero ver você fumando ópio, pra sarar a dor /
Eu não quero ver você chorar veneno...”


Zeca Baleiro nos vem porque no domingo o ouvimos muito, quase como uma premonição do que viria. “O melhor futuro este hoje escuro”, ouvíamos, apesar da onda do mar a bater no arrecife, no sol da tardinha. Já na jovem caixa do supermercado, já nas notícias dos filhos nas salas de aula, vinham notícias de que Dilma não era majoritária. Por quê? Quando chegaram os resultados finais, para nosso espanto descobrimos que jovens classe média, jovens evangélicos, outros jovens, pegaram outro rumo. Por quê? Onde foi que erramos?

Então me chega um telegrama, na forma de email, do professor Otaciel Oliveira: “É preciso ter morado em Água Fria, saber o que foi o golpe de 64 e quem o patrocinou, e ler coisas que puxam pelo raciocínio. A juventude atual  tem a leitura como um passatempo". Isso mudou o meu dia, assunto e texto, porque exatamente ontem recebi a notícia de que Ivan, um grande amigo de infância, havia falecido, louco,   gordo e sem memória. O espaço não dá para contar a sua tragédia, mas uma breve informação sobre ele podem ver aqui Clique aqui
Recebi a notícia e fiquei sem espaço, calado até há pouco, até este minuto, porque não havia ambiente entre os jovens meus filhos, entre os jovens filhos dos meus amigos, para esta breve tragédia, de um jovem como eles destruído pelo golpe militar, no primeiro de abril de  1964. “Naqueles anos, um rapaz de futuro era um rapaz que gostava de ler, de perguntar, de argumentar. De futuro também era Ivanovitch. Dos seis filhos de seu Joaquim ele era o mais brilhante: gostava de matemática, de química, de física, de política, de filosofia, de romance, lia como um animal que tem fome de letras. E sempre a sorrir...”. Agora, com a mensagem do professor Otaciel, fiz o link, entre o que fomos e o que vemos, e por isso me reconcilio com Ivan e com o presente.

Eu não sabia até antes destas linhas o que dizer, o que queria dizer, o que ia dizer. Mas agora já não estou mais bobo que palhaço do circo Vostok. Porque digo enfim: não permitam, jovens, a volta daqueles tempos de  ódio, de destruição, tão bem representados na candidatura Serra. Não permitam, não permitiremos.
Agora posso me levantar em paz, porque, como canta Zeca  Baleiro, fazendo uma citação de Dolores Duran e Jobim:


Me dê a mão vamos sair/
Pra ver o sol!”



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Marina ataca e ironiza José Serra e PV

Em reunião fechada com aliados, a candidata derrotada do PV à Presidência, Marina Silva, atacou ontem a gula de dirigentes do partido por cargos e afirmou que não vai "se apequenar´´ nas negociações do segundo turno.

Ela se mostrou irritada com a intenção do núcleo da campanha de José Serra (PSDB) de oferecer quatro ministérios em troca do apoio do PV.

Em tom de ironia, Marina criticou o fisiologismo de parte da cúpula verde, sugerindo que a oferta seria alta demais para alguns dirigentes de seu partido. "Quatro ministérios pro PV... Caramba! Do jeito que tem gente aí, basta pensar num conselho de estatal, já estaria muito bom. Certo? disse ela. 

A senadora reclamou do assédio a aliados e prometeu não curvar à "velha política", referindo-se à oferta de espaço no futuro governo. "Quem estiver oferecendo cargo não entendeu nada do que as urnas disseram. As pessoas que votaram na gente têm uma coisa de postura, de valores que foi identificada. Isso deve ser mantido como referencial", disse.

Ela afirmou que os 19,5 milhões de votos no primeiro turno aumentaram sua responsabilidade e insistiu que ela e seus apoiadores não podem "se apequenar". Continua>>>

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O ato falho de José Serra, o Restadão e Freud

Aborto: bem vindo ao século XVI



Freud, mais que Marx, ajuda a entender o obscurantismo que vem à tona no Brasil

Como sabem aqueles que conhecem um pouquinho de Freud, os atos falhos são – por definição – reveladores daquilo que anda em nosso inconsciente, e que muitas vezes tentamos esconder.

Quando alguém vai ao psicanalista, às vezes passa horas e horas tentando explicar o que pensa e o que sente. Discurso controlado, consciente – e que no mais das vezes encobre a verdade.

Um ato falho, que o paciente deixe escapar em meio a dezenas de sessões, às vezes dá uma pista mais importante para o psicanalista do que horas e horas de blá-blá-blá. O ato falho revela o que está reprimido, e pode apontar o longo caminho da cura (ainda que – quase sempre – a cura não seja a felicidade absoluta, mas a infelicidade suportável).

Vejam se não é um ato falho maravilhoso esse cometido por Serra hoje, ao falar do aborto: “Estão querendo tirar o aborto da pauta. Eu nunca disse que sou contra o aborto, porque sou a favor o aborto”, disse primeiro Serra, para surpresa da plateia. “Ou melhor, sou contra o aborto”, corrigiu em seguida.” A notícia eu li aqui.
Não é sensacional?

A campanha de Serra foi a beneficiária do terrorismo religioso envolvendo o aborto na reta final da eleição. Ou vocês acreditam que essa história tenha sido um debate que surgiu “naturalmente” na sociedade? O Paulo Moreira Leite – jornalista que trabalha na revista “Época”, mas que tem a qualidade de não brigar com os fatos  – acha que não. Confiram aqui o que diz o Moreira Leite sobre isso.
Mas, de volta ao ato falho…

Serra, como sabemos, não é um homem formado nas tradições da direita. Isso é que é mais triste. Se fosse o Alckmin, que milita na Opus Dei, a gente entenderia. E até respeitaria mais – porque a Opus Dei é visceralmente contra o aborto.

Mas o Serra não vem dessa tradição conservadora. Está apenas usando esse discurso – de forma hipócrita, desavergonhada, sem nenhuma convicção.

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Duas imagens valem mais que dois mil discursos

Ilustrando melhor a genial ideia do Brizola Neto de comparar, mostrar no primeiro programa eleitoral do segundo turno de Dilma o desgoverno FHC/Serra/Tucademos e o governo Lula/Dilma/PT e Aliados. 

Esta é a P-57 construída e inaugurada hoje pelo presidente Lula.
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Esta é a p-36 afundada pelo desgoverno FHC/Serra
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