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O tempo não para...

Eu vejo futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades...Cazuza

Ceará 2002 eleição presidencial, PT, PSDB...

Minas 2010 eleição presidencial, PT, PSDB...

Que tem a ver uma coisa com a outra?...

- Em 2002 no Ceará o PT fez um acordo com o PSDB - Tasso/Ciro - para que estes fizessem corpo mole na campanha presidencial - Serra -  enquanto isso Lula não dava o apoio que faltava para José Airton vencer Lúcio Alcântara - governo estadual -.

- Agora 2010 em Minas Gerais o PT negocia com o PSDB - Aécio Neves - para este fazer corpo mole na campanha presidencial - Serra - enquanto isso Dilma/PT saem da disputa do governo estadual - Pimentel - apoia Hélio Costa - que é mais fácil do Anastacia vencer.

Captou?...

E Dirceu cantarola: Dias sim, dias não eu vou vivendo sem um arranhão  da caridade de quem me detestaaa...

Alvíssaras! Um vice para Serra

Não pode ser verdade! Só pode ser coisa do ex-governador tucano de Minas, Aécio Neves, esse serrista desde criancinha...

"Tasso (Jereissati) é hoje o melhor vice para o Serra, é o nome mais sólido, não só por ser do Ceará, no Nordeste, uma região onde o PT tem forte aliados, mas por falar o que pensa sem rodeios. É uma questão de personalidade. Nós precisamos, no PSDB, de um vice que tenha, como o Tasso, grande capacidade de comunicação. Ele complementa o Serra, os dois são muito diferentes."

É isso aí mesmo que vocês leram. A conclusão é de Aécio, em entrevista à Época. Exatamente às 13h41 da histórica primeira 3ª feira de junho, o site da revista publicou o anúncio do nome do vice de Serra, feito por esse serrista de quatro costados, Aécio Neves. Agora o anúncio já está reproduzido por muitos sites e jornais do Brasil.

Engajado na campanha presidencial do paulista ele fez o anúncio na primeira semana de sua volta ao Brasil após um tour de férias de um mês pela Europa. Na certa o fez cheio de esperança de que cesse a pressão do PSDB para que fosse "patriota" e aceitasse ser vice da chapa puro-sangue para dar um pouco mais de sangue à candidatura de José Serra (PSDB-DEM-PPS), empatado nas pesquisas com Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) e em várias ultrapassado por ela. Continua>>>

Kátia Abreu vai à fila dos que não querem ser vice de Serra

 Fábio Pozzebom/ABrNão se sabe, por ora, quem será o vice de José Serra. Cresce, porém, a lista dos que não desejam ser.

Na fila dos não-vices estão dois grão-duques do tucanato: Aécio Neves e Tasso Jereissati. Antes deles, já havia tomado posição o líder ‘demo’ Agripino Maia.

Na madrugada desta terça (1º), Kátia Abreu (DEM-TO), senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, avisou no twitter:

“A imprensa menciona meu nome pra vice do Serra. Não tenho intenção. Estou muito bem na CNA. Meu projeto só começou. Voto no Serra”.

Mantido esse ritmo, a coisa ainda vai bater, por exclusão, no porteiro do PSDB.

Ciro e Dilma se aproximam

Interlocutores de Ciro e Dilma têm conversado nas últimas semanas com o objetivo de articular um acordo. 
Um encontro chegou a ser agendado mas foi desmarcado a pedido de Ciro, que precisou se ausentar de Brasília.
Foto: AEAmpliar
Ciro e Dilma juntos, em abril deste ano
Os dois podem se encontrar na sexta-feira, em Fortaleza. Dilma foi convidada pela senadora Patrícia Saboya (PSB-CE) para o casamento de Lívia, filha de Ciro e da senadora. 
Dilma, no entanto, ainda não confirmou presença no casamento que terá como padrinhos o governador do Ceará (e tio da noiva), Cid Gomes (PSB), e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), aliado histórico de Ciro.
O deputado foi procurado em seu gabinete em Brasília, mas até 19h não respondeu às ligações. O presidente do PSB de São Paulo, deputado Márcio França, acredita em um entendimento, mas disse que a iniciativa tem que partir de Dilma. “É como em uma partida de tênis. Quem ganha pede desculpas e quem perde diz obrigado”, disse França.
Segundo fontes na campanha de Dilma, a candidata deve telefonar para Ciro quando tiver segurança de que o deputado aceitará o convite para um encontro.

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90% dos eleitores de Ciro Gomes votarão na Muié

Lendo a afirmação de Tasso que: "70% dos eleitores de Ciro votarão em Serra", não pude deixar de rir kkkkk.

É triste ver um político perder de vez o senso da opinião pública, deixar de sentir, perceber o que os eleitores pensam e como votarão.

Afirmo sem medo de errar (como eleitor de Ciro que já fui e posso muito bem votar nele outra vez), que 90% dos eleitores dele (Ciro) votarão na Dilma.

Tenho dito!

Ciro, sem partido

Com seu espírito de luta, Ciro Gomes moveu guerra ao PMDB, aliado de seu irmão, ao governo Lula que integrou, a Deus e ao diabo. 


No fim, revelou que seu projeto político se restringia a ajudar a reeleição de Cid Gomes, do senador Tasso Jereissati e da ex-mulher, senadora Patrícia Saboya.

Sinceridade em política não faz mal nenhum

Enquanto a candidatura nacional do PSDB é lançada - a de José Serra à Presidência da República, no fim de semana (sábado) em Brasília - a situação do PSDB e dos partidos de oposição no Ceará está mais indefinida do que nunca.

Em uma curiosa convergência que consegue apontar entre o seu PSDB e o PT, o presidente da legenda tucana no Ceará, Marco Penaforte, afirma que está descartada a possibilidade de o partido apoiar a reeleição do governador Cid Gomes (PSB) caso os petistas também estejam na aliança.

"Nesse ponto, nós e o PT concordamos. Ambos queremos ver o outro do outro lado", afirmou Penaforte ao jornal O Povo de Fortaleza. "A presença do PT na coligação inviabiliza nossa presença". Penaforte, na verdade, retruca a declaração do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) de que faltaria apenas "alguns arranjos" para fechar a aliança PSB-PSDB pró-Cid.

A coerência do PT cearense

Para ser bem objetivo, Cid Gomes não depende dessa coligação para se reeleger. Mas os deputados estaduais e federais tucanos cearenses, sim, além do fato de a coligação ajudar, também, a reeleição esse ano do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Ora, não critiquem nosso partido pelo acerto de sua decisão e não ponham a culpa nem invoquem o PT como pretexto da não adesão dos tucanos cearenses a Cid Gomes! O PT está na aliança de apoio à reeleição de Cid porque apoiou seu governo. Simplesmente, uma questão de coerência..

Um pouco de sinceridade em politica não faz mal nenhum. Pelo contrário, faz até muito bem.



SENADOR TASSO JEREISSATI: ISSO NÃO É FUNÇÃO DA BOLSA FAMÍLIA! E É UM EQUÍVOCO CONCEITUAL!

Até o Cesar Maia não concordou com a politicagem que seus colegas de oposição no senado aprontaram com o Bolsa Família, leiam abaixo o que ele escreveu:


1. O Bolsa Família é um programa de renda mínima com vinculações a obrigações sociais em relação ao filho estar na escola, ser vacinado, etc. Dirige-se a famílias abaixo da linha de pobreza e em especial a nível de indigência. São famílias, em geral, dirigidas pela mulher, com vários filhos. A vinculação à escola é um elemento que ajuda a reduzir a evasão, permite que dentro da escola, a criança identificada no cadastro tenha uma atenção focalizada da direção da escola e sua professora.
          
2. Vincular valores de Bolsa Família ao aproveitamento do aluno na escola, suas notas e avaliações, é um grave equívoco conceitual. Essa é tarefa da escola que em programas dos estados e municípios e com apoio federal, podem criar estímulos que reconheçam o desempenho do aluno. Incluir isso no Bolsa Família é confundir assistência social com educação. E ainda criar insegurança em relação ao programa. Não ajuda seu candidato a presidente.
         
3.  (agência Senado - Globo-on, 02) Senado aprova projeto que vincula Bolsa Família ao desempenho escolar do aluno. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei, apresentado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que acrescenta ao Bolsa Família um adicional de acordo com o desempenho escolar das crianças. A proposta foi relatada pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que apresentou parecer pela aprovação da matéria.   

Cesar Maia

Eleição 2010 no Ceará - pesquisa


A pesquisa Datafolha divulgada ontem, pelo Diário do Nordeste, mostrou que em cinco cenários diferentes para a disputa ao Governo do Estado, na eleição do próximo ano, o governador Cid Gomes sai na frente. De imediato, aliados do governador fizeram questão de ressaltar a aceitação por parte da sociedade, do trabalho do Executivo.

Para o deputado Sérgio Aguiar (PSB), este resultado é a prova de que a população está aprovando a forma com a qual o atual governador está administrando o Estado. Para ele, as obras e os projetos de Cid Gomes estão recebendo o aval da população cearense.

"Essa aceitação já era esperada pela grande quantidade de obras e realizações que o governo vem fazendo no Estado inteiro", argumenta o líder do governo, deputado Nelson Martins.

Três cenários apresentados pela pesquisa, na visão de Nelson, são pouco prováveis, pois trazem como candidatos a petista Luizianne Lins e o tucano Tasso Jereissati, que não devem estar na disputa.

Como aliado, Nelson garante que a prefeita de Fortaleza não disputará a vaga para o Governo estadual e que os votos direcionados à petista podem ser transferidos para Cid Gomes. "Nem Tasso nem Luizianne são candidatos. Os votos direcionados à eles tendem a ir para o governador", acredita.

O deputado Artur bruno (PT) avalia que a pesquisa reflete a popularidade que o governador possue. Ele pondera, no entanto, que esse percentual não é o teto para Cid Gomes.

Para Bruno, em 2010, quando muitas obras do seu governo estarão sendo entregues, a popularidade de Cid Gomes tende a aumentar.

Tasso

O deputado Fernando Hugo (PSDB) diz, sobre à participação do senador Tasso na pesquisa, que o ex-governador foi citado na pesquisa porque o povo lembra das administrações dele. "Continuo dizendo que se o PSDB tivesse candidato seria o Tasso".

Já o líder dos tucanos na Assembleia, deputado João Jaime, deixa claro que o partido definirá, na hora certa, o rumo que irá tomar nas eleições do próximo ano e que ainda não está descartado nem o apoio a Cid Gomes.

Sobre a pesquisa Jaime diz que o governador está bem e que seu resultado está em cima das obras que o Governo vem realizando, ressaltando que esse crescimento dependerá das alianças que formará.

Siderúrgica do Ceará


A partir desta quarta-feira (16/12), um dos grandes sonhos do Ceará   começou a ser concretizado. Em São Gonçalo do Amarante, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), o governador Cid Gomes, acompanhado do presidente da Vale, Roger Agnelli; do presidente da Dongkuk, Young Chul Kim, deu início às obras para a instalação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). O empreendimento entra em operação em 2013, com produção estimada em 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano  sendo ampliada para 6 milhões de toneladas/ano em uma segunda fase. “Esse é sem dúvida um momento histórico para todos os cearenses. O Ceará hoje dá um passo decisivo para incorporar sua economia ao setor industrial”, afirmou.
Durante à solenidade, Cid Gomes ressaltou que a vinda da siderúrgica mudará perfil socioeconômico do Estado, pois tonará possível a vinda de novas indústrias para o Ceará, como a automotiva. “O desenvolvimento ficou concentrado no Sudeste do país, porque nos anos 50, um presidente decidiu implantar uma companhia siderúrgica em Volta Redonda, que está localizada entre Rio de Janeiro e São Paulo. Isso foi fundamental para atrair empresas para aquela região”, explicou. “A partir de hoje o Ceará será avaliado em antes e depois da implantação da CSP”, completou o Governador.
Cid enfatizou que o início das obras é resultado de um esforço de vários governadores. “Desde Virgílio Távora, passando por Tasso Jereissati, Ciro Gomes e Lúcio Alcântara. Esse é um grande dia para todos nós cearenses”, disse Cid, ressaltando em seguida, o empenho do presidente Lula para a CSP. O governador citou ainda os investimentos que estão instalados no CIPP. “Temos, no Porto do Pecém, recursos destinados à construção de dois grandes berços e o aprofundamento de seu calado. A instalação da esteira para o transporte de granéis sólidos e o descarregador contínuo de carvão mineral”, lembrou. Ele também destacou a preocupação com o meio ambiente, ressaltando que os equipamentos utilizados no Porto são completamente lacrados não oferecendo riscos ao meio ambiente.
O Chefe do Executivo lembrou também os números do Produto Interno Bruto (PIB) obtidos pelo Ceará nos últimos tempos, tendo ultrapassado a média nacional. Até o último trimestre deste ano, o Brasil decresceu 1,2%, enquanto que o do Estadocresceu 2,81%. Mesmo assim, segundo ele, o PIB do Ceará não representa 2% do PIB nacional, mas que isso vai mudar com a siderúrgica. “O Ceará tem 4,4% da população brasileira e o PIB não chega a 2% do Brasil. Com a CSP vamos ultrapassar essa barreira dos 2%”, disse.
Sobre a geração de empregos, Cid enumerou as vagas gerados no mercado de trabalho, ultrapassando em números absolutos e relativos, os demais estados da Região Nordeste. E ressaltou que um dos mais importantes investimentos realizados por sua administração é no setor da educação, especialmente na modalidade profissionalizante, com 52 escolas em operação e mais 51 em construção. “Além disso, estamos implantando o Centro de Treinamento Técnico do Pecém, local que irá qualificar, de forma intensiva, os trabalhadores, tanto da CSP, quanto das empresas que já existem e que irão se instalar no futuro”, relatou.
O presidente da Vale, Roger Agnelli, se considerou feliz por estar em um Estado onde os políticos são comprometidos com o desenvolvimento social. Agnelli confirmou que, após implantada, a CSP será com certeza, uma das maiores mais modernas fornecedoras de placas de aço do mundo. Ele explicou que o projeto se inicia com a Dongkuk e a Vale. Já o Governo do Estado é responsável por oferecer as condições de infraestrutura necessária para a implantação da CSP. “O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), poderá ser, se optar, um parceiro do empreendimento”, reforçou.
Para o presidente da Dongkuk, Young Chul Kim, o Ceará, com a implantação da siderúrgica, o Ceará possui um papel importante no mundo globalizado e vai contribuir para o desenvolvimento cultural entre os dois países. Ele agradeceu o empenho do presidente Lula e do governador Cid Gomes citando um provérbio coreano que diz: “não existe vento que derrube uma árvore com raízes fortes, e essas raízes são a CSP”. Mister Kim finalizou confirmando a siderúrgica do Pecém como “o grande empreendimento do século 21 para a Dongkuk”.
A CSP conta com um investimento total estimado de US$ 4 bilhões, cerca de R$ 7 bilhões. Além de placas de aço, a CSP também produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional. Cid Gomes confirmou que, somente em sua construção serão gerados cerca de 15 mil novos empregos e seis mil quando estiver em operação. 
A solenidade contou com as presenças do diretor executivo de ferrosos da Vale, José Carlos Martins; do vice-presidente da Dongkuk, Younyoung Nam; do diretor de siderurgia da Vale, Aristides Corbellini; do diretor geral da Dongkuk, Youngil Mun; do diretor presidente da CSP, Maurício Chu; do diretor vice-presidente da CSP, Luciano Ferreira, e do embaixador da Coréia no Brasil, Kyonglim Choi; presidente da Adece, Antônio Balhmann; do Conselho Econômico do Desenvolvimento, Ivan Bezerra; do presidente da Transpetro, Sérgio Machado; dos deputados federais José Airton Cirilo e Raimundo Gomes de Matos; e do presidente da Assembleia Legislativa, Domingos Filho.
Ordens de Serviço
Na solenidade ocorrida no Pecém, o governador Cid Gomes também assinou três ordens de serviço. A primeira, destinada a construção do trecho V do Eixão das Águas compreende cerca de 56 quilômetros. Conforme Cid o trecho se origina no açude Gavião e vai até o reservatório de água bruta no CIPP, localizado no Canal Sítio Novos-Pecém.“Essa é uma das obras que vão dar suporte à Companhia Siderúrgica do Pecém. Nela foram investidos um total de R$ 247 milhões em recursos”, disse.
O novo trecho a ser construído vai interligar o sistema de reservatórios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) com o Complexo Portuário. Serão três trechos de tubulações por quatro estações de bombeamento, com uma vazão final do sistema adutor de 9 metros cúbicos por segundo, dos quais cinco metros cúbicos por segundo se destinam a futura Estação de Tratamento de Água (ETA) Oeste da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Esse equipamento irá abastecer Caucaia e parte oeste de Fortaleza. O prazo para a conclusão da obra é de 15 meses.
O Pacajus faz parte dos quatro reservatórios que compõem o sistema de suprimento de água da RMF – Pacajus, Riachão, Pacoti e Gavião, além do apoio do açude Aracoiaba que é mais uma alternativa de suprimento d'água de Fortaleza. Até 2010 estarão concluídos os dois últimos trechos (4 e 5), o primeiro (trecho 4) já em obras, aumentando para 255 km todo o seu comprimento de água canalizada, até chegar ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Na sequência Cid Gomes também a ordem de serviço autorizando a montagem de um Descarregador de navios para carvão mineral do tipo contínuo, com capacidade para 2,4 mil toneladas por hora. O equipamento será instalado no berço do Pier 1 do Porto do Pecém e contou com recurso total de R$ 22,9 milhões.
O evento também contou com a autorização para o início das obras de drenagem do Setor I, do Complexo Portuário do Pecém. O aporte financeiro foi de R$ 10,2 milhões, com prazo de execução de 8 meses. A obra compreende a construção de 5.333 metros de canais de drenagem revestindo-se de especial importância, por dotar a área contemplada com os serviços de macrodrenagem, adequadas para a instalação da CSP.

Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado

Lula mira Tasso, Perillo e Virgílio


Christiane Samarco
agenda eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não trata só da articulação de palanques regionais fortes para a candidata oficial, Dilma Rousseff. O planejamento estratégico também cuida de uma espécie de "lista negra" com alvos a abater nas urnas. A lista tem três senadores tucanos - Marconi Perillo (GO), Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM). 

Todos os acordos eleitorais patrocinados pelo Planalto nas regiões desses candidatos miram a derrota dos inimigos políticos. O jogo do Planalto fica visível sobretudo no Ceará, onde o presidente não esconde nem dos velhos aliados de Tasso a disposição de tirar-lhe a cadeira de senador. 

Como são duas vagas em cada Estado, além de apoiar a eleição do peemedebista Eunício Oliveira, o presidente decidiu lançar a candidatura de seu ministro da Previdência Social, deputado José Pimentel (PT). Não satisfeito, ainda procurou os irmãos Gomes - o governador cearense, Cid Gomes (PSB), e o pré-candidato do PSB a presidente, deputado Ciro Gomes - pedindo apoio para Pimentel.

Fechados com Eunício, os irmãos acusaram a pressão, argumentando que gostariam de manter apenas um compromisso, para poder compor informalmente com o parceiro de sempre, Tasso. "Mas é este mesmo que eu quero derrotar", teria dito Lula, segundo relato da conversa levado ao senador tucano. "O Lula está articulando com o fígado, contra os que lhe fazem oposição", protesta Tasso, que na eleição passada rompeu com o candidato tucano ao governo, Lúcio Alcântara, e conservou a parceria com Cid e Ciro. "Não sei se o presidente se move por puro rancor ou se a estratégia dele é para diminuir a oposição e o Brasil ficar cada vez mais parecido com a Venezuela de Chávez."

Não por acaso, quem encabeça a lista negra há quase quatro anos é Perillo. Lula não perdoa o fato de o ex-governador de Goiás ter "jogado" para derrubá-lo da Presidência nos tempos difíceis da crise do mensalão, quando chegou-se a falar em impeachment.

Na campanha de 2006, quando Lula jurava não ter conhecimento do pagamento de uma espécie de mesada para comprar votos de aliados na Câmara, Perillo engrossou o coro do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e revelou que alertara o presidente sobre o mensalão.

O troco está sendo dado agora, com o apoio do Planalto aos principais adversários de Perillo no Estado. Além da parceria com o PMDB do prefeito de Goiânia, Iris Resende, Lula também está empenhado em lançar o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao governo de Goiás, só para dificultar ainda mais a volta do tucano ao governo estadual.

Virgílio é outro que Lula faz gosto em despejar do Senado. Ele foi para a lista negra quando, em meio a uma explosão de indignação com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o dossiê da Casa Civil contra tucanos, subiu à tribuna e ameaçou "bater na cara" do presidente. 

MAIS ALVOS

Há outros nomes que o presidente pretende abater nas urnas, como o líder do DEM, José Agripino (RN), e o ex-petista Cristovam Buarque (PDT-DF). 

Os petistas dizem que o presidente "acumula" raiva contra Agripino. Lula já subiu nos palanques de Natal determinado a derrotar a candidata de Agripino, Micarla de Souza, mas ela se elegeu prefeita em 2008.

A motivação maior do rancor contra Agripino foi o caixa, já que o presidente responsabiliza o líder do DEM pela derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - o imposto do cheque, que daria ao governo mais R$ 40 bilhões anuais. Lula disse à época que o parlamentar virou os votos de alguns indecisos, como o senador Romeu Tuma (PTB-SP).

Ex-ministro e ex-petista, Cristovam também se queixa da intervenção de Lula na política do Distrito Federal. Em Brasília, petistas falam até em aliança com o PMDB do ex-governador Joaquim Roriz, justamente aquele que derrotou Cristovam no projeto do próprio PT de reeleição para o governo do DF. 

"De fato, Lula está usando um certo ódio pessoal que pode atrapalhar os arranjos locais", acusa o senador pedetista. Ele diz que a sua ideia era disputar uma vaga de senador com o apoio do PT local, mas o cenário mudou. "Hoje, essa aliança está praticamente descartada."

O duelo

por Laerte Braga

Tasso Jereissati e Renan Calheiros são dois pilantras sem qualquer respeito por coisa alguma que não seja “negócio.” O grande problema dessa história toda envolvendo outro pilantra, José Sarney, é que os pilantras do tucanato não achavam que o presidente da “Câmara Alta” – putz! – fosse morrer atirando. E de quebra com pistoleiro do porte de Renan, bem mais rápido no gatilho que o pistoleiro tucano Arthur Virgílio.

Clube de amigos e inimigos cordiais. O filme era bem melhor, Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis. E de quebra Marilyn ainda cantava. Se sabia ou não sabia isso é detalhe. Mas Tasso Jereissati falando em honra? Em dignidade? Onde CORRUPtasso ouviu isso? Não sabe nem pra que lado fica.

Os caras estão no desespero para eleger outro pilantra para o lugar de Lula, José Serra, em último caso Aécio, loucos para por a mão chave do cofre. Não contavam com a reação de Sarney e muito menos com Renan Calheiros em doublé de Doc Holliday.

Eles se merecem. O Brasil e os brasileiros não.

O problema do tucanato brasileiro (é uma praga mundial, pior que gripe suína, existe nos mais variados nomes e denominações) é que se inspirou no udenismo mais sem vergonha e cretino que existiu. O de Carlos Lacerda, mas lhes falta algo que Lacerda tinha. Um talento para desfechar golpes precisos, mortais, até que tomasse um pelas costas, exatamente de seus aliados.

É costume entre eles. Yeda Crusius, bandida de plantão no governo do Rio Grande do Sul já foi avisada pelo chefão da máfia, FHC, que tem que sair de cena, pois está atrapalhando o capo paulista José Serra.

O xis da questão é que Renan todo mundo sabe e conhece e Tasso ainda consegue passar para alguns a imagem de bom moço, empresário bem sucedido, essas coisas todas que a GLOBO vende, ao mesmo tempo que é comprada.

Caiu. Caiu a máscara. O “coronel de merda” como retrucou Renan não agüentou.

Tira uns quatro lá, embrulha o Senado e joga no lixo. É o melhor negócio. Aproveita e de quebra passa no STF pega Gilmar Mendes mete no mesmo embrulho e pronto, mais uns deputados aí a coisa começa a cheira melhor.

Imagino o desespero de Temer que finge que é aliado do PT enquanto dorme com o PSDB. Deve estar no desespero, a briga só atrapalha seus planos de levar seu partido, o PMDB, para o ninho tucano e de quebra eleger Orestes Quércia senador em São Paulo. É, ou melhor, são aliados de Serra.

Credo em cruz três vezes, um exorcista dos bons, pai de santo de respeito e milagreira/benzedeira um mês no Senado para limpar a sujeira toda.

A fúria do “coronel” CORRUPtasso não foi porque Renan chamou-o pela patente apropriada e adjetivada de forma correta, foi decorrência da manobra falha. Sarney sair ou não sair não muda nada. O bandido que assume no lugar do bandido que sai, Marconi Perillo, tucano, tem um monte de processos na Justiça e um monte de fraudes para todos os lados.

O xis é outro. É “pissilone”.

Não sei se a tevê Senado tem classificação por faixa etária a guisa de sugestão para os telespectadores. Mas sugiro, cada vez que CORRUPtasso ou Arthur Virgílio, ou Sarney, ou Renan, ou Marconi Perillo e um punhado deles aparecer, sugiro tarja de impropriedade para cidadãos e cidadãs probos.

Ah! Se for mesmo para jogar no lixo levem também o senador Eduardo Azeredo. É só procurar um poste apagado no Senado que é o próprio. Nem tuge e nem muge. Mas embolsa. E como faz. E a tal de Kátia não sei das quantas, do grupo que se diz DEMOcrata. A senhora em questão sonha em ver a Amazônia transformada em pasto.

E como se trata de lixo altamente tóxico, por favor, não entreguem a essas empresas tipo Queiroz Galvão, especialistas em comprar políticos, do contrário contaminam toda a bacia hidrográfica como estão fazendo em minha cidade, onde o prefeito é outro tucano bandido. Se bem que não existe tucano que não o seja.

As máfias originais eram bem mais divertidas. Tinha orquestra, cantavam parabéns para os chefões, faziam convenções em hotéis cinco estrelas e no final um bolo imenso. Tanto podia sair uma go go girl, como um cara com uma metralhadora e eliminar a turma toda no molho de macarrão da mama.

O suspense da surpresa é que segurava o telespectador. Agora o Senado? CORRUPtasso? Renan Calheiros?

Cabaré daqueles antigos – e bons – de furar cartão a cada dança é lugar de respeito.

Tenha paciência! Deve ter sobrado um pouco do DNA de Al Capone. Pelo menos para dar uma certa compostura no ofício a esses pilantras travestidos de udeno/tucanos, ou “coronel desse prédio, síndico das forças armadas”, ao exigir de pijamas e aos brados que o samba parasse que madrugada já era.

Pera lá cara! Deixa entrar pelo menos um resto de madrugada.

Olha, como está, o melhor seria chamar um dos patrões de Gilmar Mendes, o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi. Ele daria umas receitas, umas idéias assim mais divertidas, pô meu! Está faltando marqueteiro no Senado. O sabão em pó está desandando e ao invés de lavar, limpar e tirar manchas, está escorrendo pelas portas, os ralos entupiram e haja nariz para agüentar.

CORRUPtasso? Renan? Liberem a gripe suína.

Dedos e mãos sujas

Tasso Jereissati:
- "Não aponte esse dedo sujo pra cima de mim"
Renan Calheiros:
- Dedos sujos são os de vossa excelência. São os dedos sujos do jatinho que o Senado pagou.
- Pelo menos o jato é meu, do meu dinheiro, não é dos seus empreiteiros.
....V. Excia é um coronel cangaceiro de terceira categoria.
- E você é um coronel de merda!

No bate-boca de baixo nível o retrato sem retoque de um Senado oneroso, desnecessário, redundante e nocivo.
Clique na foto e veja o bate boca.

PSDB entoa oração de São Francisco

Fábio Campos

No O POVO de ontem, a cobertura de um encontro de deputados estaduais do PSDB com o senador Tasso Jereissati, o líder da sigla. O texto teve a seguinte abertura: “Cinco meses. Esse é o prazo que o governador Cid Gomes (PSB) tem para melhorar o tratamento que o Executivo tem dado aos prefeitos e deputados do PSDB. Caso contrário, o ninho tucano poderá rebelar-se e lançar candidatura própria em 2010, em oposição ao Governo. Pelo menos foi o que ficou decidido ontem, em reunião entre o senador Tasso Jereissati e os deputados do partido”. Trocando em miúdos, os tucanos estão dizendo que se o Governo do Ceará contemplar com mais recursos e obras as prefeituras comandadas por filiados do partido o apoio à reeleição do governador será efetivado. O partido propõe que, no fim das contas, a conta fique com o generoso contribuinte. Numa tradução livre, significa que a “geração das mudanças” está institucionalizando o toma lá, dá cá. De mãos dadas, os tucanos entoaram, sem disfarçar e em voz alta, o “é dando que se recebe”, um clássico da política nacional. Que bonito.

UMA MERCADORIA POSTA SOBRE O BALCÃO
Notem que o PSDB, nas declarações públicas do “porta-voz” João Jaime Marinho, o deputado estadual da confiança de Tasso Jereissati, não falou de outra coisa que não fosse a relação da bancada e dos prefeitos tucanos com o Governo. Uma relação que se resolve da forma que se tornou tradicional no Brasil. O comportamento tucano estabelece o balcão e elimina a possibilidade de um debate, digamos, mais nobre. A mercadoria posta sobre o balcão é o apoio do PSDB à reeleição de Cid Gomes. A julgar pelas circunstâncias, um apoio que talvez nem seja determinante. É provável que o mais importante para Cid não seja o apoio tucano nas eleições, mas sim a manutenção do apoio a seu Governo da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa. Afinal, bastaria uma rebelião tucana no Legislativo para fazer um respeitável estrago político. Mas, alguém no mercado aposta no rompimento dessa bancada com o Governo? Talvez seja mais fácil a maioria dos deputados do PSDB deixar a sigla do que deixar de apoiar o atual governador.

É DA NATUREZA DOS TUCANOS
A situação dos tucanos não é nada confortável. Possuem um candidato a senador, mas não têm um nome à altura para disputar o Governo do Ceará. Ou seja, no âmbito estadual não possuem o que a crônica política se acostumou a chamar de “expectativa de poder”. Está claro que, se depender das eleições de 2010, não há perspectivas para os tucanos voltarem a se apoderar da caneta do Poder Executivo, essa varinha de condão que faz água do semi-árido se transformar em espumante. Porém, as coisas podem ser menos ruins se o PSDB fizer o sucessor de Lula. Não fazendo, o quadro será ainda mais complicado para os honoráveis tucanos. Sem um presidente da República do partido e sem o governador da sigla, a tendência será diminuir ainda mais de tamanho. Uma aposta: a bancada que o partido eleger em 2010, mesmo que mantenha o tamanho de hoje, será governista e passará bem longe da ideia de ser oposição. Ser governista, como a realidade já comprovou, é um componente da natureza da bancada tucana na Assembleia.

A ARTE DE ENGROSSAR O PESCOÇO
Não custa lembrar. O PSDB não compôs oficialmente a aliança em torno de Cid Gomes nas eleições de 2006. O partido apoiou a reeleição de Lúcio Alcântara mesmo que seu maior líder, Tasso Jereissati, não tenha feito campanha para o então governador. Eleito no primeiro turno, Cid tratou de atrair o PSDB para a sua base. Não foi difícil. Pelo contrário. Para os tucanos, juntou a fome com a vontade de comer. Os deputados estaduais do PSDB concretizaram o desejo de se manter bem perto da caneta. Para Cid, foi uma ótima solução para manter sua tranquilidade política na Assembleia. Tudo muito pragmático. No fim das contas, agregar-se ao Governo permitiu ao PSDB manter, além de sua bancada estadual, a base de prefeitos. Portanto, Cid foi um bom patrono para os tucanos. Agora, o partido faz de conta que pretende engrossar o pescoço. Vamos ver.