O tempo não para...
Ceará 2002 eleição presidencial, PT, PSDB...
Minas 2010 eleição presidencial, PT, PSDB...
Que tem a ver uma coisa com a outra?...
- Em 2002 no Ceará o PT fez um acordo com o PSDB - Tasso/Ciro - para que estes fizessem corpo mole na campanha presidencial - Serra - enquanto isso Lula não dava o apoio que faltava para José Airton vencer Lúcio Alcântara - governo estadual -.
- Agora 2010 em Minas Gerais o PT negocia com o PSDB - Aécio Neves - para este fazer corpo mole na campanha presidencial - Serra - enquanto isso Dilma/PT saem da disputa do governo estadual - Pimentel - apoia Hélio Costa - que é mais fácil do Anastacia vencer.
Captou?...
E Dirceu cantarola: Dias sim, dias não eu vou vivendo sem um arranhão da caridade de quem me detestaaa...
Alvíssaras! Um vice para Serra
"Tasso (Jereissati) é hoje o melhor vice para o Serra, é o nome mais sólido, não só por ser do Ceará, no Nordeste, uma região onde o PT tem forte aliados, mas por falar o que pensa sem rodeios. É uma questão de personalidade. Nós precisamos, no PSDB, de um vice que tenha, como o Tasso, grande capacidade de comunicação. Ele complementa o Serra, os dois são muito diferentes."
É isso aí mesmo que vocês leram. A conclusão é de Aécio, em entrevista à Época. Exatamente às 13h41 da histórica primeira 3ª feira de junho, o site da revista publicou o anúncio do nome do vice de Serra, feito por esse serrista de quatro costados, Aécio Neves. Agora o anúncio já está reproduzido por muitos sites e jornais do Brasil.
Engajado na campanha presidencial do paulista ele fez o anúncio na primeira semana de sua volta ao Brasil após um tour de férias de um mês pela Europa. Na certa o fez cheio de esperança de que cesse a pressão do PSDB para que fosse "patriota" e aceitasse ser vice da chapa puro-sangue para dar um pouco mais de sangue à candidatura de José Serra (PSDB-DEM-PPS), empatado nas pesquisas com Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) e em várias ultrapassado por ela. Continua>>>
Kátia Abreu vai à fila dos que não querem ser vice de Serra
Ciro e Dilma se aproximam
90% dos eleitores de Ciro Gomes votarão na Muié
É triste ver um político perder de vez o senso da opinião pública, deixar de sentir, perceber o que os eleitores pensam e como votarão.
Afirmo sem medo de errar (como eleitor de Ciro que já fui e posso muito bem votar nele outra vez), que 90% dos eleitores dele (Ciro) votarão na Dilma.
Tenho dito!
Ciro, sem partido
No fim, revelou que seu projeto político se restringia a ajudar a reeleição de Cid Gomes, do senador Tasso Jereissati e da ex-mulher, senadora Patrícia Saboya.
Sinceridade em política não faz mal nenhum
Em uma curiosa convergência que consegue apontar entre o seu PSDB e o PT, o presidente da legenda tucana no Ceará, Marco Penaforte, afirma que está descartada a possibilidade de o partido apoiar a reeleição do governador Cid Gomes (PSB) caso os petistas também estejam na aliança.
"Nesse ponto, nós e o PT concordamos. Ambos queremos ver o outro do outro lado", afirmou Penaforte ao jornal O Povo de Fortaleza. "A presença do PT na coligação inviabiliza nossa presença". Penaforte, na verdade, retruca a declaração do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) de que faltaria apenas "alguns arranjos" para fechar a aliança PSB-PSDB pró-Cid.
A coerência do PT cearense
Para ser bem objetivo, Cid Gomes não depende dessa coligação para se reeleger. Mas os deputados estaduais e federais tucanos cearenses, sim, além do fato de a coligação ajudar, também, a reeleição esse ano do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Ora, não critiquem nosso partido pelo acerto de sua decisão e não ponham a culpa nem invoquem o PT como pretexto da não adesão dos tucanos cearenses a Cid Gomes! O PT está na aliança de apoio à reeleição de Cid porque apoiou seu governo. Simplesmente, uma questão de coerência..
Um pouco de sinceridade em politica não faz mal nenhum. Pelo contrário, faz até muito bem.
SENADOR TASSO JEREISSATI: ISSO NÃO É FUNÇÃO DA BOLSA FAMÍLIA! E É UM EQUÍVOCO CONCEITUAL!
1. O Bolsa Família é um programa de renda mínima com vinculações a obrigações sociais em relação ao filho estar na escola, ser vacinado, etc. Dirige-se a famílias abaixo da linha de pobreza e em especial a nível de indigência. São famílias, em geral, dirigidas pela mulher, com vários filhos. A vinculação à escola é um elemento que ajuda a reduzir a evasão, permite que dentro da escola, a criança identificada no cadastro tenha uma atenção focalizada da direção da escola e sua professora.
2. Vincular valores de Bolsa Família ao aproveitamento do aluno na escola, suas notas e avaliações, é um grave equívoco conceitual. Essa é tarefa da escola que em programas dos estados e municípios e com apoio federal, podem criar estímulos que reconheçam o desempenho do aluno. Incluir isso no Bolsa Família é confundir assistência social com educação. E ainda criar insegurança em relação ao programa. Não ajuda seu candidato a presidente.
3. (agência Senado - Globo-on, 02) Senado aprova projeto que vincula Bolsa Família ao desempenho escolar do aluno. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei, apresentado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que acrescenta ao Bolsa Família um adicional de acordo com o desempenho escolar das crianças. A proposta foi relatada pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que apresentou parecer pela aprovação da matéria.
Eleição 2010 no Ceará - pesquisa
Para o deputado Sérgio Aguiar (PSB), este resultado é a prova de que a população está aprovando a forma com a qual o atual governador está administrando o Estado. Para ele, as obras e os projetos de Cid Gomes estão recebendo o aval da população cearense.
"Essa aceitação já era esperada pela grande quantidade de obras e realizações que o governo vem fazendo no Estado inteiro", argumenta o líder do governo, deputado Nelson Martins.
Três cenários apresentados pela pesquisa, na visão de Nelson, são pouco prováveis, pois trazem como candidatos a petista Luizianne Lins e o tucano Tasso Jereissati, que não devem estar na disputa.
Como aliado, Nelson garante que a prefeita de Fortaleza não disputará a vaga para o Governo estadual e que os votos direcionados à petista podem ser transferidos para Cid Gomes. "Nem Tasso nem Luizianne são candidatos. Os votos direcionados à eles tendem a ir para o governador", acredita.
O deputado Artur bruno (PT) avalia que a pesquisa reflete a popularidade que o governador possue. Ele pondera, no entanto, que esse percentual não é o teto para Cid Gomes.
Para Bruno, em 2010, quando muitas obras do seu governo estarão sendo entregues, a popularidade de Cid Gomes tende a aumentar.
Tasso
O deputado Fernando Hugo (PSDB) diz, sobre à participação do senador Tasso na pesquisa, que o ex-governador foi citado na pesquisa porque o povo lembra das administrações dele. "Continuo dizendo que se o PSDB tivesse candidato seria o Tasso".
Já o líder dos tucanos na Assembleia, deputado João Jaime, deixa claro que o partido definirá, na hora certa, o rumo que irá tomar nas eleições do próximo ano e que ainda não está descartado nem o apoio a Cid Gomes.
Sobre a pesquisa Jaime diz que o governador está bem e que seu resultado está em cima das obras que o Governo vem realizando, ressaltando que esse crescimento dependerá das alianças que formará.
Siderúrgica do Ceará
Lula mira Tasso, Perillo e Virgílio
Todos os acordos eleitorais patrocinados pelo Planalto nas regiões desses candidatos miram a derrota dos inimigos políticos. O jogo do Planalto fica visível sobretudo no Ceará, onde o presidente não esconde nem dos velhos aliados de Tasso a disposição de tirar-lhe a cadeira de senador.
Como são duas vagas em cada Estado, além de apoiar a eleição do peemedebista Eunício Oliveira, o presidente decidiu lançar a candidatura de seu ministro da Previdência Social, deputado José Pimentel (PT). Não satisfeito, ainda procurou os irmãos Gomes - o governador cearense, Cid Gomes (PSB), e o pré-candidato do PSB a presidente, deputado Ciro Gomes - pedindo apoio para Pimentel.
Fechados com Eunício, os irmãos acusaram a pressão, argumentando que gostariam de manter apenas um compromisso, para poder compor informalmente com o parceiro de sempre, Tasso. "Mas é este mesmo que eu quero derrotar", teria dito Lula, segundo relato da conversa levado ao senador tucano. "O Lula está articulando com o fígado, contra os que lhe fazem oposição", protesta Tasso, que na eleição passada rompeu com o candidato tucano ao governo, Lúcio Alcântara, e conservou a parceria com Cid e Ciro. "Não sei se o presidente se move por puro rancor ou se a estratégia dele é para diminuir a oposição e o Brasil ficar cada vez mais parecido com a Venezuela de Chávez."
Não por acaso, quem encabeça a lista negra há quase quatro anos é Perillo. Lula não perdoa o fato de o ex-governador de Goiás ter "jogado" para derrubá-lo da Presidência nos tempos difíceis da crise do mensalão, quando chegou-se a falar em impeachment.
Na campanha de 2006, quando Lula jurava não ter conhecimento do pagamento de uma espécie de mesada para comprar votos de aliados na Câmara, Perillo engrossou o coro do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e revelou que alertara o presidente sobre o mensalão.
O troco está sendo dado agora, com o apoio do Planalto aos principais adversários de Perillo no Estado. Além da parceria com o PMDB do prefeito de Goiânia, Iris Resende, Lula também está empenhado em lançar o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao governo de Goiás, só para dificultar ainda mais a volta do tucano ao governo estadual.
Virgílio é outro que Lula faz gosto em despejar do Senado. Ele foi para a lista negra quando, em meio a uma explosão de indignação com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o dossiê da Casa Civil contra tucanos, subiu à tribuna e ameaçou "bater na cara" do presidente.
MAIS ALVOS
Há outros nomes que o presidente pretende abater nas urnas, como o líder do DEM, José Agripino (RN), e o ex-petista Cristovam Buarque (PDT-DF).
Os petistas dizem que o presidente "acumula" raiva contra Agripino. Lula já subiu nos palanques de Natal determinado a derrotar a candidata de Agripino, Micarla de Souza, mas ela se elegeu prefeita em 2008.
A motivação maior do rancor contra Agripino foi o caixa, já que o presidente responsabiliza o líder do DEM pela derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - o imposto do cheque, que daria ao governo mais R$ 40 bilhões anuais. Lula disse à época que o parlamentar virou os votos de alguns indecisos, como o senador Romeu Tuma (PTB-SP).
Ex-ministro e ex-petista, Cristovam também se queixa da intervenção de Lula na política do Distrito Federal. Em Brasília, petistas falam até em aliança com o PMDB do ex-governador Joaquim Roriz, justamente aquele que derrotou Cristovam no projeto do próprio PT de reeleição para o governo do DF.
"De fato, Lula está usando um certo ódio pessoal que pode atrapalhar os arranjos locais", acusa o senador pedetista. Ele diz que a sua ideia era disputar uma vaga de senador com o apoio do PT local, mas o cenário mudou. "Hoje, essa aliança está praticamente descartada."
O duelo
por Laerte Braga
Tasso Jereissati e Renan Calheiros são dois pilantras sem qualquer respeito por coisa alguma que não seja “negócio.” O grande problema dessa história toda envolvendo outro pilantra, José Sarney, é que os pilantras do tucanato não achavam que o presidente da “Câmara Alta” – putz! – fosse morrer atirando. E de quebra com pistoleiro do porte de Renan, bem mais rápido no gatilho que o pistoleiro tucano Arthur Virgílio.
Clube de amigos e inimigos cordiais. O filme era bem melhor, Marilyn Monroe, Jack Lemmon e Tony Curtis. E de quebra Marilyn ainda cantava. Se sabia ou não sabia isso é detalhe. Mas Tasso Jereissati falando em honra? Em dignidade? Onde CORRUPtasso ouviu isso? Não sabe nem pra que lado fica.
Os caras estão no desespero para eleger outro pilantra para o lugar de Lula, José Serra, em último caso Aécio, loucos para por a mão chave do cofre. Não contavam com a reação de Sarney e muito menos com Renan Calheiros em doublé de Doc Holliday.
Eles se merecem. O Brasil e os brasileiros não.
O problema do tucanato brasileiro (é uma praga mundial, pior que gripe suína, existe nos mais variados nomes e denominações) é que se inspirou no udenismo mais sem vergonha e cretino que existiu. O de Carlos Lacerda, mas lhes falta algo que Lacerda tinha. Um talento para desfechar golpes precisos, mortais, até que tomasse um pelas costas, exatamente de seus aliados.
É costume entre eles. Yeda Crusius, bandida de plantão no governo do Rio Grande do Sul já foi avisada pelo chefão da máfia, FHC, que tem que sair de cena, pois está atrapalhando o capo paulista José Serra.
O xis da questão é que Renan todo mundo sabe e conhece e Tasso ainda consegue passar para alguns a imagem de bom moço, empresário bem sucedido, essas coisas todas que a GLOBO vende, ao mesmo tempo que é comprada.
Caiu. Caiu a máscara. O “coronel de merda” como retrucou Renan não agüentou.
Tira uns quatro lá, embrulha o Senado e joga no lixo. É o melhor negócio. Aproveita e de quebra passa no STF pega Gilmar Mendes mete no mesmo embrulho e pronto, mais uns deputados aí a coisa começa a cheira melhor.
Imagino o desespero de Temer que finge que é aliado do PT enquanto dorme com o PSDB. Deve estar no desespero, a briga só atrapalha seus planos de levar seu partido, o PMDB, para o ninho tucano e de quebra eleger Orestes Quércia senador em São Paulo. É, ou melhor, são aliados de Serra.
Credo em cruz três vezes, um exorcista dos bons, pai de santo de respeito e milagreira/benzedeira um mês no Senado para limpar a sujeira toda.
A fúria do “coronel” CORRUPtasso não foi porque Renan chamou-o pela patente apropriada e adjetivada de forma correta, foi decorrência da manobra falha. Sarney sair ou não sair não muda nada. O bandido que assume no lugar do bandido que sai, Marconi Perillo, tucano, tem um monte de processos na Justiça e um monte de fraudes para todos os lados.
O xis é outro. É “pissilone”.
Não sei se a tevê Senado tem classificação por faixa etária a guisa de sugestão para os telespectadores. Mas sugiro, cada vez que CORRUPtasso ou Arthur Virgílio, ou Sarney, ou Renan, ou Marconi Perillo e um punhado deles aparecer, sugiro tarja de impropriedade para cidadãos e cidadãs probos.
Ah! Se for mesmo para jogar no lixo levem também o senador Eduardo Azeredo. É só procurar um poste apagado no Senado que é o próprio. Nem tuge e nem muge. Mas embolsa. E como faz. E a tal de Kátia não sei das quantas, do grupo que se diz DEMOcrata. A senhora em questão sonha em ver a Amazônia transformada em pasto.
E como se trata de lixo altamente tóxico, por favor, não entreguem a essas empresas tipo Queiroz Galvão, especialistas em comprar políticos, do contrário contaminam toda a bacia hidrográfica como estão fazendo em minha cidade, onde o prefeito é outro tucano bandido. Se bem que não existe tucano que não o seja.
As máfias originais eram bem mais divertidas. Tinha orquestra, cantavam parabéns para os chefões, faziam convenções em hotéis cinco estrelas e no final um bolo imenso. Tanto podia sair uma go go girl, como um cara com uma metralhadora e eliminar a turma toda no molho de macarrão da mama.
O suspense da surpresa é que segurava o telespectador. Agora o Senado? CORRUPtasso? Renan Calheiros?
Cabaré daqueles antigos – e bons – de furar cartão a cada dança é lugar de respeito.
Tenha paciência! Deve ter sobrado um pouco do DNA de Al Capone. Pelo menos para dar uma certa compostura no ofício a esses pilantras travestidos de udeno/tucanos, ou “coronel desse prédio, síndico das forças armadas”, ao exigir de pijamas e aos brados que o samba parasse que madrugada já era.
Pera lá cara! Deixa entrar pelo menos um resto de madrugada.
Olha, como está, o melhor seria chamar um dos patrões de Gilmar Mendes, o primeiro-ministro Sílvio Berlusconi. Ele daria umas receitas, umas idéias assim mais divertidas, pô meu! Está faltando marqueteiro no Senado. O sabão em pó está desandando e ao invés de lavar, limpar e tirar manchas, está escorrendo pelas portas, os ralos entupiram e haja nariz para agüentar.
CORRUPtasso? Renan? Liberem a gripe suína.
Dedos e mãos sujas
Tasso Jereissati:
- "Não aponte esse dedo sujo pra cima de mim"
Renan Calheiros:
- Dedos sujos são os de vossa excelência. São os dedos sujos do jatinho que o Senado pagou.
- Pelo menos o jato é meu, do meu dinheiro, não é dos seus empreiteiros.
....V. Excia é um coronel cangaceiro de terceira categoria.
- E você é um coronel de merda!
PSDB entoa oração de São Francisco
Fábio Campos
UMA MERCADORIA POSTA SOBRE O BALCÃO
Notem que o PSDB, nas declarações públicas do “porta-voz” João Jaime Marinho, o deputado estadual da confiança de Tasso Jereissati, não falou de outra coisa que não fosse a relação da bancada e dos prefeitos tucanos com o Governo. Uma relação que se resolve da forma que se tornou tradicional no Brasil. O comportamento tucano estabelece o balcão e elimina a possibilidade de um debate, digamos, mais nobre. A mercadoria posta sobre o balcão é o apoio do PSDB à reeleição de Cid Gomes. A julgar pelas circunstâncias, um apoio que talvez nem seja determinante. É provável que o mais importante para Cid não seja o apoio tucano nas eleições, mas sim a manutenção do apoio a seu Governo da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa. Afinal, bastaria uma rebelião tucana no Legislativo para fazer um respeitável estrago político. Mas, alguém no mercado aposta no rompimento dessa bancada com o Governo? Talvez seja mais fácil a maioria dos deputados do PSDB deixar a sigla do que deixar de apoiar o atual governador.
É DA NATUREZA DOS TUCANOS
A situação dos tucanos não é nada confortável. Possuem um candidato a senador, mas não têm um nome à altura para disputar o Governo do Ceará. Ou seja, no âmbito estadual não possuem o que a crônica política se acostumou a chamar de “expectativa de poder”. Está claro que, se depender das eleições de 2010, não há perspectivas para os tucanos voltarem a se apoderar da caneta do Poder Executivo, essa varinha de condão que faz água do semi-árido se transformar em espumante. Porém, as coisas podem ser menos ruins se o PSDB fizer o sucessor de Lula. Não fazendo, o quadro será ainda mais complicado para os honoráveis tucanos. Sem um presidente da República do partido e sem o governador da sigla, a tendência será diminuir ainda mais de tamanho. Uma aposta: a bancada que o partido eleger em 2010, mesmo que mantenha o tamanho de hoje, será governista e passará bem longe da ideia de ser oposição. Ser governista, como a realidade já comprovou, é um componente da natureza da bancada tucana na Assembleia.
A ARTE DE ENGROSSAR O PESCOÇO
Não custa lembrar. O PSDB não compôs oficialmente a aliança em torno de Cid Gomes nas eleições de 2006. O partido apoiou a reeleição de Lúcio Alcântara mesmo que seu maior líder, Tasso Jereissati, não tenha feito campanha para o então governador. Eleito no primeiro turno, Cid tratou de atrair o PSDB para a sua base. Não foi difícil. Pelo contrário. Para os tucanos, juntou a fome com a vontade de comer. Os deputados estaduais do PSDB concretizaram o desejo de se manter bem perto da caneta. Para Cid, foi uma ótima solução para manter sua tranquilidade política na Assembleia. Tudo muito pragmático. No fim das contas, agregar-se ao Governo permitiu ao PSDB manter, além de sua bancada estadual, a base de prefeitos. Portanto, Cid foi um bom patrono para os tucanos. Agora, o partido faz de conta que pretende engrossar o pescoço. Vamos ver.