O Brasil não está em recessão

Para começo de conversa, a economia brasileira não está em recessão. Já não está mais e, na verdade, ela sequer entrou - "em recessão técnica". O crescimento em diversos setores já recomeçou desde abril, o início do segundo trimestre do ano.

No primeiro trimestre de 2009, com as quedas de 0,8% comparado com o último trimestre do ano passado e de 1,8% comparado com o primeiro trimestre de 2008, o sinal é de que nem entraremos na chamada "recessão técnica", e de que vamos, sim, crescer já no segundo semestre desse ano.

Parte da explicação para essa melhora está na ampliação dos serviços, setor responsável por 60% da economia e que cresceu 0,4% no primeiro trimestre contra uma queda de 0,4% no último trimestre de 2008.

Ao lado disso, está o consumo que se sustenta no crescimento do emprego e da massa salarial, com um aumento de 5,2% comparado com o mesmo trimestre de 2008. Também, para reforçar essa tendência (de retomada do desenvolvimento), o consumo das famílias subiu 0,7% em comparação a 2008, depois de ter caído 1,8% no último trimestre do ano passado.


Logo, nossa economia pode crescer esse ano e retomar no próximo sua rota de crescimento acima de 4%, com a criação de 2 milhões de empregos por ano. Isso significa que, realmente, o Brasil estava preparado para enfrentar uma crise das proporções internacionais - financeira e econômica - dessa que derrubou o crescimento e o comércio em nível mundial.

3º mandato e otimismo

Terceiro mandato

Por mais que Lula desminta intenção de disputar terceiro mandato, a imprensa, todo o dia, o combate por isso. Ela cria o factóide e se aproveita de sua invenção para malhar as intenções presidenciais. É porque sabe que se ele entrasse no páreo, com os 81% de popularidade de que desfruta, deixaria todos, Serra e Aécio no chinelo. Odiado da mídia, é o querido das multidões.

Otimismo

Lembram-se de FHC e colunistas amestrados cobrando de Lula quando se delineou a crise internacional que ele combateu, não só com medidas certas, como também com o otimismo necessário? Ela vinha destruir o Brasil e arruinar a popularidade de seu presidente, segundo o desejo dos tucanos. Até agora isto não aconteceu.
Lustosa da Costa

Selic - Por que não 9%?

Com a inflação andando de lado, com o câmbio em ponto morto, com o óleo diesel mais barato e com a economia voltando a engatar a primeira marcha, todos os holofotes voltam-se, nesta quarta-feira, 10 de junho, para a tesoura do Banco Central.

De quanto será o novo corte na taxa básica de juros? De meio ponto percentual? De 0,75 pp? Por que não de 1 pp? Há quem defenda um corte de 1,25 ponto, rebaixando a crista da Selic de 10,25% para 9% ao ano.

Pela primeira vez na história da Selic, taxa nominal de um dígito. Mas ainda taxa real de 5%, das mais elevadas no planeta capinanceiro.

Nos 30 maiores emergentes, a taxa real média é hoje de 2,76% ao ano. Nos 30 países mais desenvolvidos, ela está negativa em 1.,4%. Assim sendo, rebaixando a Selic para 9% na noite deste dia 10, o Banco Central nada mais estará fazendo que sua obrigação técnica. O que lhe daria munição política para cobrar redução mais ousada também dos juros bancários para produção, giro e consumo.

Ainda é do Brasil o crédito bancário mais curto e mais caro do mundo - antes da crise, durante a crise e neste pós-crise.

Freud explica? Nem Friedman!

O resto é sinistrose

São as águas de março fechando a recessão. Saiu o PIB do primeiro trimestre; havia quem apostasse em retração de até 3% e não deu nem 1%. O recuo ficou em 0,8%, por obra e desgraça do setor industrial, com encolhimento de 3,1%. No quarto trimestre de 2008, quando a marolinha quase virou maremoto, recuo de 3,6%.

Ocorre que já estamos fechando o primeiro terço de junho, virada do semestre, com pinta de PIB no azul, desde abril. Ou seja: nosso fundo do poço foi mesmo lá em março.

Agora, chega de retrovisor. Vamos ligar nossos faróis de neblina na cerração do segundo semestre, para vislumbrar até dezembro um PIB gregoriano em expansão.

Quem sabe, algo em torno de 2%, contra apostas recentes de crescimento zero ou mesmo recessão de quase 1%.

Ou seja: mais uma vez a comprovação daquilo que estamnos dizendo desde janeiro - a crise dura nove meses. No Brasil e no mundo.

Todas as crises, desde os anos 80, não passaram disso. A biruta já virou. O Brasil já melhorou e o mundo todo - ou quase - já parou de piorar.

O resto é sinistrose - cenários alarmistas produzidos por analistas alarmados. Comigo não, violão.

Selic de hum dígito

Confirmado o recuo de 0,8 do PIB, qual a aposta do mercado financeiro sobre o corte da taxa de juros - selic - ?

"Banco Central deve reduzir corte da taxa de juros"

Como sempre os porta-voz dos rentistas e agiotas nacionais e internacionais cumprem com maestria o papel de defensores da agiotagem.

Se o Banco Central pensar no Brasil a queda anunciada hoje deve ser de no mínimo 1,5%. Menos que isso é pouco, muito pouco, é mais um erro na postura ultra-conservadora do BC.

Porém se a queda for de apenas 0,75%, pela 1ª vez na historia do Brasil, a selic será de hum dígito. É algo que podemos comemorar.

Mas, desejamos e devemos cobrar, exigir que o investimento, a economia real, o trabalho seja mais importante valorizado que a especulação financeira, o rentismo, a agiotagem.

Tenho dito!

PSDB quer Reestatizar?

- O PSDB quer privatizar a Petrobras?

- Não. É o contrário disso. Queremos reestatizar a empresa, responde Arthur Virgílio.


Realmente estes tucademos são mesmos uns FHCs - Farsantes, Hipócritas, Canalhas - e continuam pensando que somos bobos, idiotas.


Depois de vender(?) mais de um terço da empresa ( se tivesse sido possível teriam vendido toda), vem agora dizer que desejam reestatizar a Petrobras.


Seria de bom tom o entrevistador ter perguntado se eles também pretendem reestatizar a Vale do Rio doce, por que não perguntou Josias?


O que essa gentalha bicuda deseja mesmo é entregar as reservas do pré-sal a iniciativa privada...aquela que na hora de investir, arriscar perfurando poços sem a certeza que existe petróleo tiram o rabinho fora.


Porém, depois que o Estado faz o investimento e tem a certeza que existe petróleo eles correm para reenvidicar direitos de exploração.


Corja!!!

Nem tudo é

Marco Antônio Leite 

Nem toda GUERRA é justa.
Nem toda TERRA é de JUDEU.
Nem toda compra é a vista.
Nem todo cheque tem fundo.
Nem todo beijo é de paixão.
Nem toda calça tem bolso.
Nem toda carteira tem dinheiro.
Nem toda água é doce.
Nem toda moça é virgem.
Nem toda mulher é casada.
Nem todo sapato é novo.
Nem toda caneta tem tinta.
Nem toda rua é mão dupla.
Nem toda lâmpada é acesa.
Nem todo rio tem peixe.
Nem todo pincel é para pintar parede.
Nem todos têm casa.
Nem todo doente tem remédio.
Nem toda criança tem acesso há escola.
Nem todo agricultor tem terra para plantar.
Nem todo espelho retrata a realidade.
Nem toda saia é curta.
Nem todo cachimbo leva fumo.
Nem todos têm emprego.
Nem toda cesta é básica.
Nem todo fumo é de corda.
Nem todo corrupto é político.
Nem todo político é honesto.
Nem toda cerveja é gelada.
Nem todo alfabetizado sabe interpretar.
Nem toda criança é amada.
Nem todo cachorro tem dono.
Nem todo carro tem freio.
Nem todo bispo é católico.
Nem todo chefe é competente.
Nem todo criminoso é condenado.
Nem todo dinheiro é limpo.
Nem todo ovo é frito.
Nem toda caixa é de madeira.
Nem toda criança toma leite.
Nem todo violão tem corda.
Nem toda corrente é de metal.
Nem toda laranja é madura.
Nem todo tanque é para roupa suja.
Nem todo ovo é de galinha.
Nem todo caminho leva ao destino.
Nem toda vela é de velório.
Nem todo esmalte é pra unha.
Nem todo disco é de música.
Nem todo pinto é de galinha.