Expansão do emprego no CE é a maior do Brasil

O emprego industrial no Ceará avança pelo terceiro mês consecutivo e fecha março com elevação de 8,66% frente à igual período do ano passado. O resultado coloca o Estado na primeira posição no País. No trimestre, o indicador acumula alta de 7,68% e nos últimos 12 meses, varia 2,15%. Os dados são da Pesquisa Industrial de Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Para Pedro Jorge Ramos, coordenador de Economia e Estatística do Indi (Instituto de Desenvolvimento Industrial), da Fiec, "todos os indicadores (vendas, emprego, exportação, entre outros) da indústria são positivos em março. O nosso parque fabril, especialmente o da transformação, é muito empregador". "A pesquisa do IBGE não trouxe surpresas, até porque a base de comparação é muito pequena, por conta da crise mundial", avalia.

Por ramo de atividade, a contribuição mais expressiva na ampliação das contratações veio da indústria de transformação, que apresentou elevação de 8,60%, seguida de calçados e couro, que cresceu 6,49%. Influenciaram também de forma positiva na formação do indicador, alimentos e bebidas (1,03%); produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos (0,54%); têxtil (0,46%); e produtos químicos (0,29%).

Apresentaram recuo no número de empregos gerados na indústria: vestuário (-0,15%), borracha e plástico (-0,08%) e madeira (-0,04%). Leia mais Aqui

Iraque - vítima dos latrocidas

O Iraque, apesar de ainda subjugado por forças armadas americanas e pelos mercenários a seu serviço, resiste a entregar, de mão beijada, seu petróleo às companhias norte-americanas. 


Os ianques continuam saudados ali a foguetes que os levam aos céus para prestação de conta de seus atos de genocídio a Deus. 


É uma tradição do país ser vítima dos latrocidas. 


Lembro Winston Churchill, imperialista escancarado, que, de olho no ouro negro daquele país, colonizado pela Inglaterra, chamava-o vulcão ingrato. Só por não querer entregar, de graça, sua maior riqueza.

Centrais sindicais aceitam redução da jornada para 42 horas


12/05/2010
Centrais sindicais põem fim ao impasse e aceitam o meio termo na redução da jornada de trabalho
Centrais sindicais põem fim ao impasse e aceitam o meio termo na redução da jornada de trabalho
    As centrais sindicais decidiram ontem aceitar a proposta do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-RS), de reduzir suas exigências para conquistar alguma redução da jornada semanal de trabalho. 
As centrais insistiam na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional apresentada pelo deputado Vicentinho (PT-SP) que prevê redução de 44 para 40 horas na jornada semanal e aumento no valor da hora extra. Concordaram, no entanto, em que a jornada seja reduzida para 42 horas e que o valor da hora extra não seja alterado.
     Hoje os dirigentes sindicais tentarão convencer os líderes partidários a incluir a nova proposta entre as três emendas à Constituição que serão votadas em plenário ainda neste semestre.
    O empresariado se opõe à votação de qualquer projeto sobre redução da jornada, pelo menos neste ano eleitoral.

Dilma, PSDB "detonou" indústria naval


Sérgio Bueno, de Rio Grande – VALOR

Rio Grande - RS por dilmarousseff.Principal palestrante de um seminário sobre a implantação do polo da indústria naval em Rio Grande, patrocinado pelas empresas Engevix Engenharia e Toniolo Busnello e pela prefeitura da cidade, administrada pelo PMDB, a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, aproveitou o evento para apresentar credenciais como gestora de grandes projetos e disparar críticas ao PSDB. 
Ela também voltou a defender a autonomia operacional do Banco Central e chegou a dizer que, “como onze entre dez brasileiros”, gostaria de ver os jogadores Neymar e Ganso, do Santos, convocados para a seleção brasileira, o que acabou não acontecendo.
Segundo Dilma, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu uma “verdadeira Cruzada” para reativar a indústria naval brasileira, que chegou a empregar 40 mil pessoas em 1979, mas foi “detonada” e caiu para menos de 2 mil empregos em 1998, durante a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso. 
Hoje, o setor ocupa 45 mil empregados no país graças aos estímulos federais para a construção de navios e plataformas de exploração de petróleo e gás e para a qualificação profissional.
Dilma também afirmou que não vê necessidade de modificar o modelo que garante autonomia operacional do Banco Central. 
Na véspera, o pré-candidato do PSDB, José Serra, criticou o BC por não baixar os juros durante a crise econômica global, mas para a petista o sistema atual funciona bem. 
Questionada sobre o que o governo deveria fazer diante das denúncias de envolvimento do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, com a máfia chinesa no país, ela afirmou que se ele deveria ser afastado do cargo se as acusações tiverem “fundamento”.
O restabelecimento da indústria naval brasileira começou a ser gestado no início do mandato de Dilma, então ministra das Minas e Energia, como presidente do conselho de administração da Petrobras. 
Na cidade gaúcha, a iniciativa do governo já resultou na construção de plataformas de exploração de petróleo e gás e na construção de um estaleiro e um dique seco que deverão ser inaugurados no fim deste mês pelo presidente Lula.
De acordo com a pré-candidata, na campanha eleitoral de 2002 o PSDB provocou uma polêmica “ácida” quando afirmou que o programa do PT era “irresponsável” por propor a reativação da indústria naval. 
“Diziam que o Brasil faria navios inadequados, não competitivos, e acabaria prejudicando a Petrobras”. Mas agora, segundo ela, o setor corre o risco de sofrer um “acidente de percurso”. 
“Depende de quem estiver à frente disso”, afirmou, numa alusão a uma eventual vitória do PSDB em outubro.
Segundo Dilma, a aposta do governo no setor, que incluiu o estímulo à descentralização dos novos estaleiros e ao aumento gradual do conteúdo local dos navios e plataformas, significou também a retomada da política de desenvolvimento industrial para o país.
“Essa história de que o Brasil não pode ter uma política industrial é uma visão ultrapassada”, disse. Para ela, um eventual novo governo do PT tem condições de fazer “muito mais” porque foi o partido que criou a “base” para o crescimento atual.
Para a ex-ministra, o Brasil “dificilmente” seria respeitado apenas por ter estabilizado a economia (a partir da implantação do Plano Real, em 1994, quando FHC era ministro da Fazenda). “Somos respeitados por isso, mas também porque deixamos de ser devedores do Fundo Monetário Internacional e porque mostramos que o Brasil podia, com estabilidade, crescer, distribuir renda e melhorar a vida das pessoas”, afirmou.
A pré-candidata admitiu que não tem experiência eleitoral, mas afirmou que essa condição poderá aparecer ao eleitor como uma “lufada de ar novo numa situação mais tradicional de fazer política”. 
Em contrapartida, lembrou a experiência acumulada como secretária da Fazenda em Porto Alegre, como secretária de Minas e Energia em dois governos do Rio Grande do Sul e como ministra das Minas e Energia e chefe da Casa Civil do governo federal.
 “O carisma do presidente Lula não é passível de comparação, mas participei com ele da gestão dos principais projetos do governo”.

A Ford agora vai usar mais engenheiros brasileiros

Na atual fase de contenção de custos, a Ford vai passar a usar mais as equipes de engenharia dos países de baixo custo, preferencialmente as que atingiram competência suficiente para desenvolver produtos mundiais. 


O time de engenheiros da fábrica da Bahia já começou a trabalhar sob esse conceito: fazer a empresa crescer sem aumentar custos, diz Jim Farley, no comando da operação na América do Sul há sete meses.

O Brasil é terceira operação para a Ford fora dos EUA. 



Mas, em breve, tende a ultrapassar o Reino Unido em volume de vendas. 


A projeção baseia-se em dois pilares. 


O primeiro está no surgimento de novos clientes: 


"O governo Lula colocou o mercado em posição de decolagem, abrindo espaço para uma nova geração de classe média que está comprando carro zero quilômetro pela primeira vez na vida"

Governo Lula estimulará crédito privado para investimentos

O governo federal repara medidas para estimular a oferta de crédito de longo prazo na economia e, dessa forma, diminuir a pressão sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 


A ideia é incentivar o setor privado a atender parte da demanda que hoje é suprida quase que exclusivamente pelo banco oficial.

Estão sendo avaliadas várias iniciativas. 



Uma delas é reduzir ou até isentar do pagamento de Imposto de Renda os investimentos em debêntures de prazo superior a cinco anos emitidas pelas empresas. 


O benefício interessa a grandes companhias, que hoje recorrem aos empréstimos do BNDES e a captações no exterior.

Promessa desmentida pela violência das ruas

Lamentável - e não há outro termo que defina o sentimento de medo, revolta e frustração da população - a onda de violência que assola São Paulo nas últimas semanas. Aumenta o número de assaltos, ocorreram duas chacinas com o assassinato de dez pessoas só na madrugada de hoje (em São Bernardo e na Zona Leste paulistana) e dois jovens mortos após serem detidos por PMs.

Essa violência e a barbárie cometida pelos policiais ocupam grande espaço na imprensa e não há nada mais a ser descoberto para a conclusão óbvia: a situação calamitosa só evidencia o fracasso de 16 anos de administração tucana no Estado com relação à segurança pública e a PM. Até onde vai o poder de vida e morte que a PM tem sobre aqueles que legal ou ilegalmente prende? Quem deu esse poder aos seus soldados e oficiais?

Aquele que foi recentemente a um programa de TV de audiência popular e, em termos chulos e típicos da direita, falou de segurança como se fosse uma questão pura e simples de mais repressão e mais prisões. Quando o próprio Estado que ele governou por três anos e meio, mal tem autoridade sobre os presídios, a maioria dominada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

A PM tem como comandante-chefe o governador do Estado. O mais recente desincompatibilizou-se. Agora, candidato da oposição pelo PSDB-DEM-PPS a Presidência da República fez da criação de um ministério da Segurança Pública, sua primeira promessa de campanha. Uma pergunta: quem governou São Paulo por três anos e meio e deixa essa situação tem autoridade para fazer esse compromisso?