Boa arrecadação em Abril resultado garante superávit primário


Fábio Graner

O resultado recorde da arrecadação em abril divulgado ontem confirma o cenário já comentado nos bastidores do Ministério da Fazenda: o superávit primário (a economia que o governo faz para pagamento de juros da dívida) de abril será muito forte, garante o cumprimento da meta quadrimestral do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) e vai ajudar a equipe econômica no discurso de que o governo não abandonou a austeridade fiscal.
Em abril, a arrecadação cresceu 16,8% acima da inflação, somando R$ 70,9 bilhões. O volume superou, e muito, o resultado de abril de 2008, recorde anterior que garantiu um superávit primário do Governo Central naquele mês de R$ 16,86 bilhões. Ou seja, com uma arrecadação maior este ano, o resultado em abril vai superar com relativa tranquilidade a necessidade de R$ 10 bilhões para cumprir a meta quadrimestral.
Os números da Receita são evidências adicionais do forte ritmo de atividade econômica desse início de ano. O Banco Central, por exemplo, estima, com base em seu novo indicador (IBC-Br) que o País cresceu quase 10% no primeiro trimestre.
Se a notícia de que a arrecadação deixou para trás o amargo ano de 2009 é positiva para o País, por outro ela pode ser utilizada pelo governo como pretexto para não ser duro como deveria na contenção das despesas. Apesar do anúncio de corte de R$ 10 bilhões em gastos, o histórico da última década torna a dúvida razoável. Afinal, os ajustes realizados pelo governo desde o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1999 ocorreram nas receitas e não nos gastos.
Ao aumentar despesas rígidas e contar com a alta das receitas para garantir a saúde das contas públicas, o governo não faz só uma aposta de risco. Diminui também a margem de manobra para, em momentos de crise, atuar com mais intensidade, já que as contas públicas se deterioram mais fortemente com a queda das receitas e o espaço para elevar gastos e desonerar é menor.

A SINTONIA ENTRE FALCÕES E TUCANOS


A atabalhoada reação norte-americana ao acordo com o Irã, negando uma proposta que há seis meses vocalizava como imperativo da paz, demonstra que a prioridade da Casa Branca não é, nunca foi, conter a proliferação nuclear no Oriente Médio. O objetivo agora explícito dos EUA, ao preconizar uma escalada de sanções que incluem a interceptação de navios iranianos em alto mar e a devassa no Banco Central do país,  é a rendição incondicional de Teerã à hegemonia  dos EUA e a de seus aliados  na região. A paz é secundária nesse jogo de xadrez em que Washington só aceita o xeque-mate a seu favor. O termo 'rendição incondicional' foi apropriadamente utilizado pela arguta analista da Folha, Claudia Antunes, para descrever a estratégia de guerra embutida no vocabulário da paz expressa nos movimentos públicos e reservados de Obama e da secretaria Hillary Clinton nos últimos dias. Obama ligou para Medvedev e tentou catequizá-lo por uma hora e 30 minutos para sabotar a iniciativa brasileira pouco antes do desembarque de Lula em Moscou. Fez o mesmo com o principado do Qatar, horas antes da chegada da comitiva brasileira. Desnuda-se à opinião pública mundial que o Departamento de Estado norte-americano opera para derrubar governo iraniano, sendo o Tratado de Não Proliferação Nuclear mero adereço de mão desse desfile bélico. As  'armas de destruição em massa' cumpriram o mesmo papel na pavimentação do ataque desastrado ao Iraque que jogou os EUA em um novo atoleiro no Oriente Médio. O desenlace desta vez  --se 'bem sucedido', o que é a cada dia mais controverso-- seria  possivelmente instalar em Teerã um regime da estrita confiança de Washington, a exemplo das notáveis 'democracias' reinantes na 'liberal' Arábia Saudita ou no Qatar, por exemplo. É a sintonia sabuja com essa lógica de isolamento e golpe que o candidato da coalizão demotucana, José Serra, expressou recentemente em entrevista à RBS, ao dizer: " 'Eu não receberia, nem visitaria Ahmadinejad'. A subserviência soa como música aos ouvidos dos falcões de Washington. Fica claro, porém, em mais esse aspecto, que o Brasil de hoje não é o de ontem; e Serra não é, nunca foi, nem poderia ser um continuador da política de Lula, internamente, ou no cenário internacional.
Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país e de soberania

Muitos prefeitos da oposição apóiam Dilma


No contexto da Marcha dos Prefeitos, a candidata do PT participou de um encontro significativo com centenas de prefeitos de todo o país, vários do PSDB, DEM, PPS e que manifestaram seu voto em Dilma.
No Estadão, a matéria retrata essa participação e vários trechos do discurso de Dilma. O Globo deu destaque as declarações de apoio de alguns desses prefeitos da oposição.
“(…) Na plateia, 1.177 prefeitos, entre eles uma dezena de representantes de partidos de oposição, como PSDB, DEM, PPS e PV. A eles, a pré-candidata petista prometeu um governo “municipalista” e uma reforma tributária que permita o repasse de mais recursos para as prefeituras.
“O governo Lula foi o melhor que o País já teve”, afirmou a pré-candidata petista. “Tenho certeza que daqui vai sair um terceiro governo popular e democrático. Preciso de vocês para fazer um governo municipalista.”
Em um longo discurso recheado de números e dados, Dilma se associou o tempo todo a conquistas do governo Lula, como o programa Bolsa-Família e o aumento da taxa de emprego.
Disse que o Brasil será a quinta economia do mundo – atrás apenas dos Estados Unidos, China, Índia e Japão – e repetiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tirou 24 milhões da miséria”.
Prefeitos de oposição participaram do encontro. “Não sei qual será o meu futuro partidário, mas seguirei aquela que é a indicada pelo presidente Lula”, disse o prefeito de Jaguariúna (SP), Gustavo Reis, do PPS.
No mesmo diapasão, o prefeito de Itamonte (MG), Marcos de Carvalho, do PSDB, disse: “Infelizmente não falo pelo meu partido, mas pela primeira vez prefeitos de cidades pequenas estão sendo tratados com respeito.”
Eugênia Lopes

É LOUCURA

Odiar todas as rosas porque uma espetou o seu dedo...

Perder a fé em todas as orações porque numa você não foi atendido...

Desistir de todos os esforços, porque um deles fracassou...

Condenar todas as amizades porque uma te traiu...

Descrer de todo o amor porque um deles foi infiel...

Jogar fora todas as tentativas de ser feliz, porque uma tentativa não deu certo!

Espero que na sua caminhada não cometa essas loucuras...

Lembrando que sempre:

Há uma outra chance,

Uma outra amizade,

Um outro amor,

Uma nova força,

É só ser perseverante e procurar ser mais feliz a cada dia

A glória não significa "nunca" cair, mas em erguer-se toda vez que for necessário!

OS MALES DA INVEJA


Desmoralizante,  mesmo, para o ex-presidente Fernando Henrique, foi a sua piadinha referente ao sucesso do presidente Lula no plano internacional. Ao ouvir que o sucessor havia marcado um gol, o sociólogo indagou se não teria sido um gol feito em impedimento.


Há quem defina a inveja como o mais letal dos pecados  capitais. O ex-presidente não se conforma em ter sido superado em todos os planos, até na política externa, por um monoglota sem diploma universitário, ainda mais torneiro-mecânico. 


Por essas e outras é que o candidato José Serra não quer a presença de Fernando Henrique em sua campanha. Qualquer comparação de governos ser-lhe-á desfavorável.

New York Times diz que o Irã engabelou o Lula. Ele não conhece o Lula


Navalha
Esse pessoal não conhece o Lula.
Esse pessoal não conhece o Brasil.
Esse pessoal pensa que o Brasil ainda é “pequenininho”, como diz a Dilma: o Brasil do Governo FHC/Serra.
Essa história de que o mundo gira em torno do umbigo dos Estados Unidos e do New York Times acabou.
O Brasil não precisa mais do FMI.
O FMI precisa do Brasil.
Essa história de ser “pequenininho” também acabou.
O Brasil está no jogo para ficar.
Ainda mais esse jogo, o jogo nuclear.
Só três países do mundo tem urânio e beneficiam o urânio: os Estados Unidos, a Rússia e o Brasil.
E o Irã engabelou o Lula.
Tá legal.

Ficha limpa é projeto demagógico, autoritário e flerta com o fascismo


Além de violar princípio da presunção da inocência, idéia retoma projeto da ditadura que estabeleceu a cassação dos direitos políticos pela "vida pregressa". Se pessoas com "ficha suja" não podem se candidatar, por que mesmo poderiam votar? Agora mesmo, sindicalistas do RS e de SP sofrem condenações por protestos contra seus governos. Estão com a "ficha suja"?