Como sempre - G-8 PROMETE, MAS NÃO CUMPRE!

Trechos do artigo de Jeffrey Sachs, diretor do Instituto Terra, Universidade de Columbia 
        
1. De todas as promessas feitas pelo G-8, a mais importante foi aquela feita aos países mais pobres do mundo na Cimeira de Gleneagles, na Escócia, em 2005. Prometeram que este ano aumentariam em US$ 50 bilhões a ajuda anual ao desenvolvimento, em comparação com 2004. Metade desse aumento, US$ 25 bilhões anuais, seria dedicado à África. O G-8 está muito longe dessa meta. A ajuda total foi aumentada em US$ 40 bilhões, em vez de 50 bilhões, e a ajuda à África cresceu entre 10 e 15 bilhões ao ano, no lugar de 25 bilhões. Se medido corretamente a diferença é ainda maior, porque as promessas deveriam ter sido ajustadas a inflação.
            
2. Se estes compromissos fossem atualizados em termos reais, a ajuda total deveria ter aumentado para US$ 60 bilhões, e a parcela destinada a África ao redor de 30 bilhões. Na verdade, o G-8 cumpriu somente metade de sua promessa para a África. A maior parte do aumento global da ajuda do G-8 foi destinada para o Iraque e para o Afeganistão, e não para África.
            
3. Prometeu no ano passado combater a fome através do aporte de US$ 22 bilhões, mas não fez a contribuição. Comprometeram-se a combater a mudança climática com US$ 30 bilhões, mas nada foi entregue até agora.

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Não havera segundo turno

Apesar de  as pesquisas  estarem servindo mais para confundir do que para esclarecer, uma previsão  pode ser tirada: não haverá segundo turno nas eleições presidenciais. 

É claro que mudanças e reviravoltas acontecem, faltando três meses para o pronunciamento popular, mas, por enquanto, José Serra está condenado a enfrentar-se uma única vez. 

A decisão final do eleitorado, apenas entre os dois, exige desde já esforços suplementares por parte de tucademos, pig e companheiros, bem como de seus afins.

Necessita o comando de campanha dos tucademos de muita munição extra para provocar o segundo turno.

Nas três   vezes em que se disputou o segundo turno nas eleições presidenciais, só a primeira despertou dúvidas quanto ao vencedor. Em 1989, em cima da hora  o eleitorado precisou optar entre Fernando Collor e Luiz Inácio da Silva,  sem um favorito ostensivo. Ganhou Collor. 

Depois, Fernando Henrique venceu no primeiro turno as duas vezes que disputou, em 1994 e 1998.  

Já o Lula precisou enfrentar a segunda votação, uma contra José Serra, em 2002 e outra contra Geraldo Alckmin, em 2006. Mas era previamente considerado  vencedor, nas duas. Apenas, faltaram-lhe pequenos  percentuais para vencer de pronto.

Agora, não será diferente. Pelas pesquisas atuais - IBOP - , Dilma vence no primeiro turno mais fácil que alguns imaginam. Sendo assim, a oposição necessitaria dispor de alternativas para a batalha final. Quais?...

Mudar a eleição plebiscitária que se avizinha para travar a batalha em torno da experiência e da capacidade administrativa, sonho de Serra. 

Mas, precisaria haver muito mais do que isso para Dilma não vencer no primeiro turno.

O debate entre programas e promessas, uma discussão aprofundada a respeito das  soluções de cada um para os grandes problemas nacionais. Pode ser que a campanha atinja seus pontos mais altos. Ou não?...
   
parodia política do artigo de Carlos Chagas: INEVITALIDADE DO SEGUNDO TURNO. E que fique bem claro, acho muito difícil que haja segundo turno. Acredito ser muito provável Dilma vencer no primeiro. 

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Presidente da Natura e candidato a vice presidente da república na chapa de Marina Silva (PV), é acusado pelo  Ibama de cometer crime ambiental em um luxuoso complexo residencial de mais de 80 mil hectares, de sua propriedade, localizado entre Serra Grande e Itacaré, sul da Bahia. 

A obra está em área de preservação ambiental, com dunas e restinga, sem autorização do Ibama.
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Bons preços do açúcar e álcool fazem usinas diminuirem dívida líquida

Com caixa forrado, usinas retomam investimentos.

Os preços recordes do açúcar no mercado internacional e a boa remuneração do álcool na entressafra revigoraram o caixa das usinas, das grandes às pequenas. 

Cosan, São Martinho e Açúcar Guarani, três dos maiores grupos de capital aberto do setor, tiveram uma geração de caixa de R$ 2,4 bilhões, o dobro do valor registrado na safra 2008/2009. 

Com a volta dos bons tempos, as usinas em geral melhoraram seu nível de endividamento e receberam um reforço que dá sustentação a seus planos de investimento.

Só a Cosan Açúcar e Álcool gerou R$ 1,7 bilhão e teve lucro líquido recorde de R$ 986 milhões. 

Mesmo com a aquisição da NovAmerica e da Esso, a relação entre dívida líquida e geração de caixa caiu de 3,3 vezes em dezembro de 2009 para 2,5 vezes no primeiro trimestre do ano. 

"Vamos continuar nossos investimentos, como o projeto de cogeração, além dos voltados para logística e para a área de alimentação", diz Marcos Lutz, presidente da Cosan.   
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Dilma promete desonerar investimentos e reduzir taxa de juros

 Além de prometer, sem maiores explicações, a desoneração total dos investimentos no Brasil, a presidenciável Dilma Rousseff apresentou novas metas econômicas para um eventual terceiro mandato do PT: igualar a taxa interna de juros a níveis internacionais e utilizar recursos do Tesouro para compensar a desoneração previdenciária da folha de pagamentos. Apesar de resvalar no tema, a petista não abordou a necessidade de uma reforma previdenciária - o rombo deste ano está previsto em R$ 50 bilhões.
- Temos de afastar a soberba e temos de perceber que ainda tem muita coisa para fazer. Temos de qualificar as conquistas macroeconômicas e manter esse esforço fiscal nesse período, o que reduz o endividamento público - disse Dilma, em um discurso de apresentação das linhas gerais de seu programa de governo. - Nós temos de atingir um patamar de dívida líquida de 30% do PIB. E taxas nacionais de juros que convirgam para as taxas internacionais. E elevar o investimento público e privado.
A taxa de juros brasileira, fixada pelo Banco Central e utilizada como instrumento de controle da inflação, está em 10,25% ao ano. Além de ser uma das mais altas do mundo, sofreu duas altas consecutivas neste ano e a expectativa do mercado é de que volte subir, devido à leitura de superaquecimento da economia. A dívida líquida do setor público deve chegar a 39,6% do PIB até o final de 2010, segundo projeção mais recente do Banco Central.
Dilma, que participou de um almoço e sabatina com 460 convidados do Grupo de Líderes Empresariais, não explicou de que forma as taxas de juros poderão ser reduzidas. E, questionada por jornalistas sobre como ela pretende "zerar" a tributação sobre investimentos, afirmou que a questão era muito complexa. A petista porém apresentou sua proposta de reforma tributária de forma estruturada. E afirmou pela primeira vez que a desoneração da folha de pagamentos, como estímulo para a criação e formalização de empregos, se dará com subsídio público.
- Nós tributamos quem emprega mais, o que é uma perversidade. Não se estimula o emprego. A desoneração não pode ser a zero porque, se for, quebra a Previdência. Quando se desonerar a folha de salário, vamos reconhecer que o Tesouro vai ter que entrar com medidas compensatórias. Mas é uma entrada de curto prazo - disse Dilma, argumentando que a médio prazo a arrecadação irá aumentar, devido à ampliação da base. Ela não tocou no assunto da reforma da Previdência. O rombo previsto para este ano é de R$ 50 bilhões.
A petista também defendeu desonerações pontuais em medicamentos e no setor energético, no qual os estados teriam de ser compensados pela perda de arrecadação. Dilma afirmou também que o Estado brasileiro já tem capacidade de realizar a "devolução automática" de créditos tributários, isto é, impostos pagos a mais, que hoje são devolvidos em até 12 meses, no caso federal. Por último, defendeu a unificação da alíquota do ICMS por produto.

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Petrobras no topo do ranking mundial

A Petrobras deve liderar investimento mundial.

O projeto de exploração do pré-sal e a construção de três refinarias levarão a Petrobras, pelo terceiro ano seguido, à liderança em investimentos entre as maiores petroleiras do mundo. 


O topo do ranking, porém, depende de a estatal conseguir se capitalizar até setembro. 

A Petrobras prevê investir em 2010 US$ 44 bilhões, 57% mais que a Exxon e a Shell (US$ 28 bilhões cada uma). 


A estatal, que é a 15ª do mundo em termos de produção, reservas e resultados financeiros, espera levantar US$ 50 bilhões com a sua capitalização. 
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O valioso tempo dos maduros

Contei meus anos e  descobri que terei menos tempo para viver  daqui para a frente do que já vivi  até agora. 

Tenho muito mais passado  do que futuro.

Sinto-me como aquele menino  que ganhou uma bacia de jabuticabas. 

As primeiras, ele chupou  displicente, mas percebendo que faltam poucas,  rói o caroço.


Já não tenho tempo  para lidar com mediocridades. 
 
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. 


Inquieto-me com invejosos  tentando destruir quem eles admiram, cobiçando  seus lugares, talentos e 
sorte.


Já não tenho tempo  para conversas intermináveis, para discutir  assuntos inúteis sobre vidas alheias que  nem fazem parte da minha. 
 
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação  de desafetos que brigaram pelo majestoso  cargo de secretário geral do coral.
 
As pessoas não debatem  conteúdos, apenas os rótulos.

Meu tempo tornou-se escasso  para debater rótulos, quero a essência,  minha alma tem pressa... 
 
Sem muitas jabuticabas  na bacia, quero viver ao lado de  gente humana, muito humana, que sabe rir  de seus tropeços, não se encanta com  triunfos, não se considera eleita antes  da hora, não foge de sua mortalidade...

Só há que caminhar  perto de coisas e pessoas de verdade.
 

O essencial faz a  vida valer a pena. 
 
E para mim, basta o essencial! 

Mário  de Andrade
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