Quebra de sigilo pode ter sido obra de tucanos


A investigação sobre a violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato José Serra, atribuída a “aloprados” do PT, pode revelar a surpresa de ter sido obra dos próprios tucanos. Na época, setembro de 2009, havia uma guerra interna pela indicação do PSDB para a disputa presidencial. Aliados de Aécio Neves atribuíam à turma de Serra a produção de dossiês contra o então governador de Minas. E vice-versa.

Sem retorno

As sequelas da “guerra” Serra x Aécio impediram a aliança entre eles. Veio a vingança: o mineiro deixou o paulista pendurado na brocha.

Poço de mágoas

Após abandonar a disputa interna, Aécio não escondia sua mágoa com o estilo Serra de atropelar adversários. Roseana Sarney que o diga.
Claudio Humberto

Pessoal da Petrobrax vai ao Supremo para controlar pré-sal

Para explorar o pré-sal a Petrobras lançou a maior operação de vendas de ações da historia do capitalismo - a oferta de R$ 128 bi -.
O pre-sal é 10 vezes o que o Brasil, em toda sua história, já produziu até hoje de petróleo.
O pré-sal é igual a 10 vezes o PIB brasileiro.
O pré-sal é a maior descoberta de uma reserva de petróleo feita no mundo nos últimos 30 anos.
O Brasil terá uma reserva igual à da Arábia Saudita.
A mega oferta da Petrobras significa o seguinte: 
A União usou o petróleo do fundo do mar para comprar ações da Petrobras.
O pessoal da Petrobrax preferia que o Governo Lula fizesse duas coisas.
Primeiro, usar dinheiro do Orçamento para capitalizar a Petrobras. 
Ou seja, tirar dinheiro do Bolsa Família para comprar ações da Petrobras.
O pessoal da Petrobrax gostaria que aumentasse a participação dos acionistas privados.
Ou seja, aumentar a participação de investidores como o Daniel Dantas no capital da Petrobras e diminuir a da União.
A mega oferta da Petrobras fará com que a participação na União ultrapasse os atuais 32%.
E a Petrobras se torne cada vez mais estatal.
O jenio não viu que tinha acabado de levar uma bola nas costas.
Não viu que os trabalhadores da Petrobras vão ter um bônus de 15% para comprar ações da Petrobras.
O trabalhador compra 10 ações e recebe 11,5. 
Mas a urubóloga Miriam Leitão entendeu tudo.
Ela é muito mais esperta do que o jenio, que, como se sabe, é um blefe.
Hoje, no Bom Dia Brasil, a urubóloga cantou a pedra. 
Isso vai acabar na Justiça.
Quer dizer, todo o sistema de capitalização da Petrobras e o regime de partilha, hoje empregado em 80% das reservas mundiais – tudo isso pode ir para o vinagre se cair nas mãos, por exemplo, de Gilmar Dantas (*).
A urubóloga sabe das coisas.
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Dilma - Tendência é de votação superior à de Lula em 2002 e 2006




A disparada de Dilma Rousseff nas pesquisas divulgadas no fim de semana, além de desenhar uma vitória governista no 1º turno, revela um fenômeno pouco previsível até o início da campanha. A candidata desconhecida da maioria da população, que nunca concorreu a um cargo eletivo, mas foi escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo, já teria hoje uma votação maior do que a de seu padrinho político. 


Mais: 


a candidatura Dilma retomou todos os Estados perdidos para a oposição na eleição de 2006, numa repetição da chamada “onda vermelha” de 2002, só que ainda mais forte. De acordo com levantamento feito pelo Valor, na maioria dos Estados nordestinos, por exemplo, o PT está aumentando largamente a vantagem sobre o PSDB obtida nas eleições de 2002 e 2006, num desempenho mais semelhante a uma bola de neve do que ao de uma onda.


Com os 59% de preferência dos votos válidos, verificados na última pesquisa Ibope, Dilma Rousseff – projetados os índices estáveis de comparecimento e votos válidos das últimas eleições – já teria pelo menos 60 milhões de votos. No segundo turno de 2006, Lula amealhou 58.295.042 de votos, marca histórica em disputas presidenciais no país.
Se a eleição fosse hoje – considerando um total de 101.853.325 de votos válidos (equivalente à taxa verificada nos últimos pleitos, de 75% do total de aptos a votar, que serão 135.804.433) – Dilma ultrapassaria o recorde, com 60.093.462 de votos. Seria um feito, mesmo considerando que houve crescimento do eleitorado, pois a petista obteria a marca já no primeiro turno, quando há mais concorrentes na disputa.
A façanha pode ser ainda maior em termos percentuais. Neste caso, o apoio a Lula no segundo turno, em 2006, foi de 60,8% e, em 2002, ainda maior, de 61,3%. Dilma Rousseff está com 59%, mas, segundo o Ibope, 12% do eleitorado ainda não sabe que a candidata é apoiada pelo presidente. Ou seja, há uma margem de crescimento que poria Dilma à frente de seu fiador.
Isso mostra que a ex-ministra-chefe da Casa Civil, apesar da inexperiência política e da falta de recall eleitoral, não atrapalhou a transferência de apoio de Lula para a sua candidatura. Pelo contrário. A tão debatida capacidade de o presidente transferir votos para sua apadrinhada ocorre numa escala que supera qualquer prognóstico feito no ano passado.
É o que se verifica quando são analisados os dados referentes às intenções de voto para a candidata do governo e para seu adversário da oposição, José Serra (PSDB), em relação aos resultados das disputas entre petistas e tucanos, em cada unidade da federação, nas últimas eleições.
Lula, Dilma, PT e a aliança reforçada agora pelo PMDB estão retomando regiões inteiras perdidas no pleito pós-mensalão de 2006. É o caso dos Estados do Sul e do Centro-Oeste, e de São Paulo. Nestas regiões, grandes desvantagens de votos de Lula para o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin – algumas de até 23 pontos percentuais, como em Santa Catarina – podem se converter, de acordo com as últimas pesquisas do Ibope nos estados, em dianteira de 13 pontos percentuais, em Goiás, e de até 25, como no Distrito Federal.
Em São Paulo, a desvantagem de 17 pontos percentuais entre Lula e Alckmin, em 2006 – que representou uma diferença de quase 4 milhões de votos – agora gira em torno de 8 pontos a favor de Dilma em relação a Serra.
Nestes Estados, há uma virada do jogo em territórios tradicionalmente mais férteis ao PSDB. Já no Nordeste, a candidatura Dilma está ampliando fortemente o apoio já obtido nas eleições de 2002 e 2006. Alagoas é um caso exemplar. Única unidade da federação vencida pelos tucanos em 2002, por uma pequena margem de diferença, de menos de um ponto percentual, o Estado, quatro anos depois, deu uma vantagem de 8,8% para Lula. Agora, a candidatura Dilma já abre uma diferença de 42 pontos em relação a Serra. Em outros Estados, como Bahia, Pernambuco e Piauí, a petista tem a perspectiva de ampliar em mais de 10 pontos o apoio recebido por Lula em 2006.
No Rio de Janeiro, a vantagem para os tucanos aumentou de 20 para 50 pontos. Em Minas Gerais, a diferença subiu de 10 para 31.

Cristian Klein, de São Paulo

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Blog do Charles Bakalarczyk: Graxains na Estância de São Pedro: depois do DETRA...

Blog do Charles Bakalarczyk: Graxains na Estância de São Pedro: depois do DETRA...: "O graxaim ou sorro é um mamífero carnívoro encontrado na pampa do sul do Brasil, no Paraguai, norte da Argentina e Uruguai. Aqui no Rio Gran..."

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Tiro nágua

Foi um tiro n'água o programa de TV em que o candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) tentou explorar o episódio da quebra de sigilos fiscais. Mesmo com a máxima dramaticidade que ele tentou imprimir à sua apresentação, a propaganda não funcionou pela simples razão que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já rejeitou o pedido deles da cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). Continua>>>
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Pernil assado

Ingredientes

  • 2 Colher(es) de sopa óleo
  • 1 Unidade(s) cebola média picada
  • 1 Colher(es) de sopa açúcar mascavo
  • 1 Quilo(s) pernil sem osso (em peça)
  • 1 Unidade(s) tomate grande, sem pele e sem semente, picado
  • 1 Colher(es) de chá sal
  • 1 1/2 Xícara(s) água quente
  • 1/2 Xícara(s) conhaque
  • 1 Xícara(s) maionese HELLMANN’S
  • 1 Colher(es) de sopa cheiro-verde

Modo de preparo

  1. Em uma panela de pressão, aqueça o óleo em fogo médio e doure a cebola, o açúcar mascavo e a carne. Junte o tomate, o sal, a água e o conhaque. Tampe a panela e cozinhe em fogo médio por 45 minutos. Retire a panela do fogo e reserve até sair todo o vapor. Abra a panela e verifique o cozimento. Se necessário termine de cozinhar com a panela destampada.
  2. Coloque a carne em uma travessa, fatie e reserve.
  3. Junte ao molho do cozimento da carne a maionese HELLMANN’S, misture e aqueça em fogo médio mexendo sempre até obter um molho homogêneo. Despeje sobre a carne reservada, polvilhe o cheiro-verde e sirva em seguida.
VARIAÇÃOSe preferir misture meio pimentão vermelho cortado em fatias finas. 
DICA: Prefira o pernil traseiro.
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A lógica de Merval

Merval Pereira, jornalista e articulista da Globo afirma que a campanha tucana cometeu um erro estratégico ao solicitar ao TSE a cassação da candidatura de Dilma Rousseff, permitindo assim que a campanha petista possa afirmar que a gritaria sobre o sigilo esconde uma vontade de “tapetão”.
Não é estranho?
Serra faz uma demonstração pública clara que seu objetivo com suas acusações é provocar a impugnação de sua rival, favorita nas pesquisas, e o jornalista Merval o acusa de não ter sabido ocultar suas intenções.
O Tribunal Superior Eleitoral arquivou o pedido do PSDB, por que não há evidências de que o episódio tenha provocado danos à disputa eleitoral e não há provas de que a petista está envolvida nas violações de sigilo.
Ou seja, na opinião do tribunal as acusações de José Serra são sem fundamento. A justiça dá razão às exigências feitas pela campanha petista que rejeitou as acusações do tucano e o desafiou a apresentar as provas.
O delito cometido por Serra é o de injúria e visa a provocar danos à disputa eleitoral, tumultuando o processo democrático e visando um ganho eleitoral na exploração de um fato criminoso.
Qual é a reação de Merval sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral?
A de levantar suspeitas sobre a lisura do tribunal e afirmar que sendo previsível, o PSDB cometeu um erro ao se remeter a ele para o julgamento.
O próprio jornal que emprega Merval Pereira, O Globo, publica hoje na sua coluna Panorama Político que “O PSDB decidiu apostar no escândalo da quebra de sigilo na Receita Federal para tentar alterar o rumo da eleição presidencial. O alvo são os 33% de indecisos, apontados na pesquisa espontânea Datafolha do dia 26. Os tucanos trabalham com três objetivos: 1. Vincular o caso ao cotidiano da maioria dos eleitores; 2. Apresentar José Serra como vítima de forças escusas; 3. Colocar as digitais do PT no caso, a exemplo dos aloprados de 2006″.
Corroborando indiretamente esta “tentativa de alterar o rumo da eleição presidencial”, Serra diz que em janeiro alertou Lula sobre os ataques e sobre a hipótese de violação de sigilo de sua filha. Mas aguardou até fim de agosto para denunciar o caso. Apesar da gravidade do que veio a definir como a manifestação de um processo de destruição das instituições democráticas, Serra aguardou 8 meses para reagir e fazer do assunto o principal objeto de sua campanha eleitoral. Não solicitou providências da PF, nem sequer do MP e da polícia estadual, apesar de ser ainda governador do Estado. Nenhuma demanda de abertura de inquérito, nenhum processo na justiça. Nada!
Estranho caso de omissão, não?
Em 2009, Serra não tinha sido ainda escolhido como o candidato do PSDB e disputava com Aécio a designação. O clima entre eles não era nada amigável, mas isso não autoriza ninguém a afirmar que seu rival mineiro seja o mandante da violação do sigilo. Várias informações publicadas dão conta do fato que as copias dos documentos circularam pelas mãos de vários jornalistas em aquele período.
Qual é a reflexão de Merval sobre isso tudo?
“A não aceitação da denúncia, no entanto, não transforma o malfeito — na definição de Dilma Rousseff — em bem-feito, nem reduz a gravidade da situação”, afirma imperturbável. Ela desnuda, porém, a acusação sem fundamento, nem prova. A existência de um delito não é o objeto da gritaria tucana, que conviveu e convive muito bem rodeada deles. A algazarra dos tucanos visa acusar Dilma e o PT do delito. O TSE não achou indício algum disso.
Assim sendo, só resta então a palavra de José Serra. Se ele afirma que o sigilo fiscal de sua filha foi violado por ordem de Dilma e de sua campanha, para prejudicá-lo eleitoralmente, a acusação prescinde de qualquer prova.
Ela é sentença e não cabe recurso.
Merval Pereira empresta sua pena para essa mascarada que visa a toler o resultado das urnas. O maior perigo para qualquer democracia é de desrespeitar a soberania do povo.
Desde o começo da campanha eleitoral, e de diversas formas e maneiras, essa foi a obsessão de José Serra.
Como manipular, desviar e impedir que o desejo de continuidade do povo brasileiro se expresse na eleição democrática da candidata de Lula e do PT.
No desespero e após ter fracassado na tentativa do estelionato eleitoral, o recurso ao “tapetão”.
O TSE rejeitou a tentativa.
O “erro estratégico” consiste em menosprezar as instituições democráticas do Brasil e também em pensar que o povo é bobo.

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